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Mostrando conteúdo com maior reputação em 23-11-2024 em todas as áreas

  1. Eu diria que é alternativa d) Todas as alternativas acima estão corretas. Mesmo em concursos raramente há unanimidade quanto às notas apresentadas. Existem também os métodos de fermentação e infusão que deixam a detecção do que é natural mais difícil ainda e realçam demais algumas notas. E de forma alguma invalido nenhum método, nem a fermentação nem a infusão, desde que seja revelado pelo produtor. E principalmente para evitar o uso de química e aromatizantes artificiais em qualquer processo desses para realçar alguma nota de não sabemos se a longo prazo podem haver efeitos colateriais nocivos. A boa notícia é que quando há exageros, isso aparece no retrogosto. No final do dia eu tenho uma máxima que sempre digo, "A sua lingua nunca se engana. Se está ruim , está ruim mesmo. Se está gostoso, isso é o suficiente." Muitas vezes eu leio o rótulo com as notas apenas depois que provo o café. E a gente tem que voltar a se acostumar com aquele café verdadeiramente equilibrado, que você não consegue discernir uma nota em específico mas em 30 segundos você já tomou a xícara, facinho, facinho. E depois de meia hora vem aquele retrogosto te lembrando, "Aquele café tava gostoso, dá pra servir outro?"
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  2. A maioria das torrefações tentam descrever como o café tem gosto na esperança de que você o compre. Não são totalmente falsos, mentiras ou algo do tipo, mas também não são particularmente exatos e muitas vezes são exagerados em nome da venda. Ainda é café. Vai ter gosto de café primeiro, acima de tudo e sempre. Mas nem todas as xícaras de café têm o mesmo gosto, apesar de todas realmente terem gosto de café. Da mesma forma que todo vinho tem gosto de uvas fermentadas, mas ninguém menciona isso. Dizer "tem gosto de café" é meio sem sentido quando você está tentando diferenciar seu café dos concorrentes - que também com certeza terão gosto de café. Então, para nós, essas notas de degustação vêm com um prefácio tácito - "a maneira como esse café tem gosto diferente do nosso 'café médio' de referência nos lembra de" ... notas de groselha preta, raspas de limão, caramelo torrado, etc. E parte da razão pela qual os descrições escolhidas são tão ridículas às vezes é que ele não tem realmente gosto de nenhuma dessas coisas e todos estamos tentando encontrar palavras para descrever alguma diferença sutil no sabor para a qual simplesmente não temos palavras específicas - então pegamos a palavra mais apropriada de outro lugar. Açúcar mascavo, caramelo e rapadura todos têm um gosto ligeiramente diferente um do outro no mundo real, então se um café lembra mais um desses do que os outros, escolheremos o que parece melhor. Mas infelizmente (da minha perspectiva, pelo menos), isso nem sempre chega ao mercado muito bem. E muitas vezes, temos pessoas que estão se aproximando do café especial, animadas para participar, aprender, experimentar e descobrir por que somos tão obcecados por algo tão... normal, e essas pessoas pegam algo que parece incrivelmente especial, preparam de acordo com as instruções comicamente específicas dos nerds do café e... tem gosto de café. "Mas... mirtilo? Pêssego de verão?? Nozes torradas?!? WTF. Isso é literalmente só café. Essas pessoas estão mentindo." Não é viés de sugestão - ou os sacos sem notas teriam gosto normal, as folhas de degustação nunca concordariam e coisas como competições de degustação seriam impossíveis. Existem diferenças muito sutis entre esses cafés que são percebidas de maneiras bastante consistentes pelos consumidores... só que você precisa acertar o suficiente na sua bebida para que elas sejam acessíveis. ** Retirado do sub gringo do Reddit, achei interessante
    3 points
  3. Valeu Elder pelo endosso Pedro, estou torrando cafés há alguns meses e após um amplo processo de branding, curadoria de cafés e desenvolvimento de portfólio lançamos oficialmente a marca na SIC com um portfólio de 8 cafés especiais em 3 linhas para diferentes necessidades. Linha Start: cafés especiais de entrada com sensoriais clássicos Linha Big Bang: cafés especiais marcantes voltados para amantes do espresso, moka ou coados intensos, mas sem torra escura Linha Mística: cafés especiais exóticos e micro lotes para aqueles que já quebraram a barreira do básico e querem explorar o mundo dos sabores do café Estou ainda com 2 Etiópias no portfólio, o Explosão de Papaya de Yiergacheffe na linha Big Bang e o Flor da Etiópia na Mística Para ver mais acesse o site, estamos com kits promocionais incríveis https://astraltorrefacao.lojavirtualnuvem.com.br/ Nosso instagram https://www.instagram.com/astraltorrefacao/ Se quiser mais infos fico a disposição
    2 points
  4. Parei de adoçar café quando ainda bebia Melitta Extra Forte. Dito isso, suponho que minha rinite atrapalhe bastante a percepção de detalhes e notas. Entretanto certamente consigo dizer se um café é ou está bom ou ruim. Faz cerca de 30 anos que bebo café sem açúcar, e provei tantos diferentes (centenas? Mais de mil?) que passei há muito tempo do ponto de me decepcionar com descrição em rótulo. Só olho se não é café aromatizado com essências, porque, se for, eu não compro.
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  5. Olá. Minha modesta opinião de quem não tem paladar de Q-Grader: Desconfiado por natureza que sou, procuro não deixar me seduzir pelo canto marqueteiro das sereias. Como apontado no comentário acima, por vezes trata-se de uma diferenciação sutil que depende um preparo específico. Para, ao final, obter... café! Não sei dizer se a maioria é puro marketing, mas é inegável que este é um componente forte na descrição de qualquer produto. Isso vale tanto para as notas do café quanto para algumas outras questões que viraram modinha, como esse negócio de querer vender a história que está por trás daquele grão. "O Seu Zé, que produz o Café Kof-Kof, é um cara sempre de bem com a vida, mestre do carteado e exímio pé de valsa..." Que bom para ele! Mas isso não me interessa. Além disso, mesmo que o tal café tenha realmente as notas descritas no pacote, eu não vou ter como saber se elas estão presentes de modo natural no grão ou se algum processo tecnológico foi responsável pela característica, no melhor estilo Matrix. Escrevo isso tendo em vista a capacidade atual de modificação genética, utilização de insumos agrícolas e até de aditivos durante o beneficiamento. Quem pode afirmar com certeza que ninguém lança mão de artimanhas desse tipo ou similares para atingir determinado perfil sensorial?* Não duvido que haja, sim, bons cafés com perfis diferenciados e que sejam capazes de evocar determinadas sensações. Porém, de um lado, não existe um "notômetro" que possa, de modo objetivo, aferir as qualidades da bebida. De outro lado, a percepção humana não é igual para todos. Por fim, eu repetiria a obviedade que o importante mesmo é gostar do resultado na xícara, tenha isso gosto de "fã sustenido" ou de "entardecer tropical" ou sei lá o nome que se queira dar às notas únicas, incríveis e sensacionais daquele pacote. Saudações! *Nota: puxando de memória um exemplo de uma outra cultura, lembro-me de uma reportagem que vi, já faz muito tempo, sobre a produção de bananas geneticamente melhoradas para terem um determinado tamanho, de modo a ocuparem todo o espaco disponível do caixote. Caixote esse que, por sua vez, ocupava todo o espaço do container. Assim se otimizava o espaço nos navios que levavam a produção do Equador para os mercados consumidores. É assustadora a nossa capacidade de aprendizes de feiticeiro, "comandando" a natureza para que seja obtido o que queremos. E, se entrarmos na questão da psicologia do consumo, aí é que a porca torce o rabo mesmo.
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  6. Boa tarde, pessoal! Sou dono de uma torrefação de cafés especiais - @casadepedracafesespeciais -, localizada em Mineiros-GO, e vou me envolver nessa discussão, kkkk. A cor do grão é uma consequência final do que se procurou durante a torra, que é obter o máximo de potêncial que aquela matéria prima tem. Se quiséssemos torrar um café que teria como objetivo final chegar em determinado ponto da escala de Agtron ao invês de valorizar o seu sensorial como um todo, poderíamos deixar nesse café notas sensoriais um tanto quanto desagradáveis, como de grama, vegetais, ou até mesmo um desequilíbrio de acidez com o conjunto. A exemplo disso, esta semana estava fazendo uma torra de prova de um café de 88 pontos; notas de cidreira, erva doce, acidez cítrica brilhante, mas no final uma notinha de grama que precisa sair dali.. hehehe Outro ponto e ainda sobre este exemplo: este mesmo café, mesmo com notas cítricas e herbais marcantes e com uma torra que foi de um pouco mais do que 7 minutos (bem curta), não resultou em grãos que são considerados de torra clara, mas sim média-média. Ou seja, a cor do grão também vai depender das variáveis pré-torra: terroir, colheita, variedade, processo... A dica é: escolha seu café pela preferência que o seu sensorial busca, seja acidez marcante, doçura elevada, corpo alto ou alguma nitidez específica. @Thebit, as notas mais claras (acidez, floral, frutado...) são as que volatilizam mais rápido, então quanto mais recente for a torra, melhor. Abraços e bons cafés!
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  7. Olha, lendo o seu topico, acho que voce ja fez a lição de casa. Acho que a unica coisa que eu pontuaria é o moedor manual. Acho que num fluxo de espresso ele acaba sendo a parte mais demorada. Um moedor eletrico, especialmente na europa, teria um preço convidativo e nao seria muito dificil de trazer(eu trouxe meu eureka na mala tranquilamente) e melhoraria bastante o seu workflow. Uma chaleira tambem seria interessante, mas a flair ja tem o add on de esquentar a camara, entao tambem acho que nao seria o melhor investimento se o seu foco for espresso.
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  8. Olá. Poderiam os vendedores de café de boa qualidade incluir a indicação na escala Agtron. Assim seria eliminada essa surpresa. Saudações!
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  9. Não por ser o meu amigo, mas eu recomendo a Astral Torrefação (@astraltorrefacao, no Instagram), do @CafeComDanilo. Além de outros, ele tem alguns cafés da Etiópia que são excelentes.
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  10. Não tenho recomendação própria, mas esse tópico talvez ajude, pois a primeira coisa que me passou pela cabeça é que nem todo café fica bom com torra clara, e como todo café torrado em território nacional é obrigatoriamente nacional, isso limita um tanto as opções.
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  11. Eu tomo apenas um espresso por dia. Alguns dias eu até passo sem tomar café. Com máquina manual fica mais versátil pra salvar a extração. Mesmo assim, tem vezes que não sai legal. Em geral, se está bebível, eu tomo e faço o ajuste na moagem para o dia seguinte. Achei que ia acabar bebendo bem mais café depois do moedor elétrico, mas meu consumo não aumentou tanto. Tem vezes de eu pegar algum café muito bom e acabar tomando dois espressos no dia, mas é relativamente raro. O workflow da Robot não é muito convidativo para extrações seguidas. Guarda espaço na mala e no orçamento para aproveitar e trazer café torrado! É caro, mas só assim pra gente ter oportunidade de tomar cafés estrangeiros.
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  12. Vendo Moedor BRAVITO Usado mas está em excelente estado!! De 1.800,00 por 1.600,00 Essa é meu último preço e é pra vender logo! Estou precisando
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