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Tudo que paulohvs postou
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Nunca tive uma Chef Crema da versão antiga para comparar, então não há muito o que eu possa comentar dela. Também quero deixar bem claro que não tenho nenhuma intenção de ficar defendendo a Crema Silver só por que possuo uma, apenas quero ponderar algumas coisas. 1) Até hoje não tive nenhum problema de vazamento na minha Crema Silver. Pode ser que o encaixe tenha ficado pior, mas não concordo que esteja de uma forma que facilite vazamentos, pois estes nunca ocorreram comigo. A mudança para 58mm foi exatamente o que me motivou a escolher essa máquina e, neste sentido, sem arrependimentos, pois pude facilmente utilizar o filtro despressurizado da Rancilio; 2) Não tenho o que comentar sobre a válvula, até por que não sei quais são os seus benefícios; 3) Este é o ponto mais controverso, na minha opinião. Digo isso por que de fato há muita diferença de técnica e requisitos quando se muda de máquina. Já vi vários comentários de pessoas que migraram para uma Rancilio Silvia e tiveram diversos problemas com suas primeiras extrações, mas obviamente o problema não era a máquina. Em várias experiências já pude experimentar extrações bem diferentes de um mesmo café na minha máquina, mas após achar o "ponto certo" o resultado tem boa constância. 4) Isso já foi discutido antes e o que a Crema antiga possui não pode ser chamado de pré-infusão. Como já explicado, pré-infusão em espresso seria uma passagem constante de água em baixa pressão por um determinado período. Volto a me repetir, não estou querendo ficar defendendo a Crema Silver apenas por que possuo uma, apenas achei as conclusões precipitadas conforme o que comentei acima. Abraços.
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Sem dúvidas, no próprio PDF que o Alexandre disponibilizou há as "margens toleráveis". Para o tempo é algo em torno de +-2,5s, para o volume cerca de +-5ml, e assim por diante. No entanto, em minhas experiências até o momento sempre obtive os melhores resultados casando o máximo possível esses "indicadores". 55ml só com o chuveirinho me parece pouco mesmo. Quanto ao barulho diferente, acho que você confundiu mesmo com a Cheff Crema antiga. Por fim, tem certeza que a bomba da Crema Silver é a Ulka? Até hoje não tive essa confirmação, então sem ter essa certeza não se pode afirmar nada ainda. Tenho muito essa curiosidade, mas não tive vontade de desmontar minha máquina Abraços.
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Até hoje não fiz nenhum teste removendo o chuveirinho, parafuso e mola, mas 55ml com a máquina "montada" me parece muito pouco. Já teve caso aqui de pessoas relatando 100ml, mas ainda assim a máquina aparentemente estava normal. Precisamos de mais relatos dos usuários desta máquina, mas me parece que ela não chega aos 300ml mesmo, então acho que não deve se preocupar com esse valor. Agora estranhei "ser possível" utilizar a máquina sem a mola. Não fica "vazando" água o tempo todo enquanto a máquina está aquecendo e aumentando a pressão? Edson, só para esclarecer, os 150ml que comentei é sem café, ou seja, sem fazer extração alguma. Ao fazer uma extração de café regulo a moagem, dosagem e compactação para ficar 50ml-60ml em 25s. Anita, tem certeza que o tempo para um single é maior? Várias literaturas que fiz diziam que o tempo de um single e de um duplo é igual. Além disso, naquele PDF disponibilizado pelo Alexandre (não me lembro mais a fonte dele aqui no CDC) tem a descrição que "o verdadeiro espresso italiano" preconiza 7g, 25s, 25ml dentre outras características. Abraços.
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Como a semana foi muito corrida acabei demorando para retornar ao tópico. Edson, realmente parece que a sua máquina está com problema. Poderia ser o filtro entupido, mas como você já limpou, então não deve ser. Também acho muito difícil de ter entupido os dois filtros. Aliás, o teste que fez sem café foi com os dois filtros? Outra coisa, já mediu o volume de água em 30s sem PF no grupo? No caso da minha Crema Silver dá em torno de 150ml, mas como já vimos aqui, pode variar. É só para ver como está. Quanto a moagem, sem dúvidas é fundamentar ter um moedor em casa, pois cada café pede um "ajuste" diferente. Até a idade do café pode determinar ajustes diferentes. Então não dá para passar um diagnóstico preciso do problema com o uso de um café já moído. Mas, acho que o teste com PF sem café foi bastante revelador. Abraços.
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Alexandre, definitivamente, para o meu gosto, é um café que dispensa o uso de açúcar. Sem dúvidas foi uma agradável surpresa descobrir que este blend casa muito bem com outros métodos, principalmente a prença, que é meu favorito depois do espresso. De fato o equilíbrio me parece ser o ponto forte deste café e talvez por isso case tão bem com vários métodos. O Sweet Collection, que também provei, me parece tender mais ao sabor frutado e, dependendo do método, perde mais o equilíbrio. Este café na prença mostrou um aroma fenomenal, mas o sabor não ficou tão rico quanto o esperado (mas novamente destaco que não o fiz com tanto rigor quanto posso fazer hoje, então cabe um tira-teima). Já em uma extração com filtro pressurizado o café fica com gosto muito rico e ainda mais adocicado, porem faltando corpo (não fiz extração do Expresso Brasil dessa forma). No filtro despressurizado ele mostrou "a que veio", porem minha técnica ainda deixou a desejar e tenho a nítida impressão de que ainda há um bom potêncial latente a ser explorado. Por características tão distintas considero cafés para tipos de "humor" diferente. Certamente comprarei mais dos dois futuramente, mas por hora pretendo continuar experimentando outras variedades, como o café do mês e o Bourbon. O mais interessante depois que se aprende sobre toda essa arte e se melhora técnicas e métodos é que começam a aparecer muitas diferenças entre os cafés e se percebe o quanto são distintos. Lembro de quando bebo dos cafés feitos com pó de supermercado que, ao meu paladar, apenas parecem mais ou menos queimados, mais ou menos "açucarados" e mais ou menos aguádos. Realmente está difícil de encarar (na verdade sempre foi). Até o Dolce Gusto, que me impulsionou nesse hobby, já não está me animando muito. Acho que devo experimentar da cápsula de expresso intenso e, se não agradar, provavelmente deixo de tomar café no trabalho. Mudando de assunto, estou impressionado com a quantidade diária de café que você consome Abraços
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Voltando ao assunto de café, neste final de semana preparei na french o café da Expresso Brasil. Rapaz, não sei por que antes eu tinha a impressão de que esse café seria melhor para o espresso, mas, curioso, fiz na french e não me arrependo, sem dúvidas o melhor café que já preparei neste método. Não me entendam mal, adorei esse café para espresso, apenas imaginava que esta seria a vocação principal e que não renderia tanto na french, mas felizmente estava muito enganado. Curioso que foi o oposto do que aconteceu com o Sweet Collection, pois este não achei assim tão bom na french. Porém, tenho que dar um desconto, pois antes eu não estava com todos os "controles" que possuo hoje (balança, termômetro, etc). Sem sombra de dúvidas são dois cafés que comprarei periodicamente. Abraços
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De fato vale muito a pena, pois a máquina é muito boa e essa facilidade de intercambio de peças está sendo uma maravilha para mim. Abraços.
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De fato o tempo de extração é uma das coisas que tenho considerado mais importantes na extração de um café. Em um teste "bobo" resolvi fazer hoje a extração no "tempo certo" em uma Dolce Gusto com a cápsula do Lungo. Quem conhece estas máquinas sabe que cada uma possui um volume alvo de bebida e que o do café Lungo é 120ml, portanto o "preparo" de bebidas acaba sendo baseado no volume, não no tempo. Mas, voltando ao teste, usei esta capsula e extrai em 25s algo em torno de 60ml. Não é que o café ficou muito melhor? Fiquei curioso de experimentar o Espresso Intenso, mas tenho medo de que na verdade a Nestle tenha colocado uma bela de uma torra escura ali. Antes que me perguntem, no trabalho um colega comprou uma máquina dessas Piccolo, então é lá que bebo desses cafés. Quanto ao copo, não dá para dizer que é baratinho e nem que é caro, mas também tem na loja do Alexandre. Já que está interessado e pretende comprar o filtro despressurizado com ele, pode aproveitar para comprar o copo também e outros "brinquedos" para aproveitar o frete. Voltando agora à brincadeira com o filtro despressurizado, conforme suspeitava o nível médio do Krups se mostrou adequado para extrair entre 50ml e 60ml em 25s com um fluxo bem constante do líquido saíndo pelo porta filtro. Talvez seja até possível reduzir mais um nível na moagem, depois devo testar. O fato é que o filtro despressurizado é muito revelador para o café. O gosto que estou obtendo aqui está excelente, muito mais encorpado e rico do que os que preparava no filtro pressurizado. Quer queira ou não, a crema está sim aparecendo , mas de uma forma que gosto bem mais, nada de espuma aqui. Porém, essa revelação maior também trouxe a tona um leve amargor não presente anteriormente. No entanto, para mim está bem claro agora que isso é por conta de particulado, pois é possível perceber o "efeito" quando bebo o café, além de também ter percebido a presença dele no café na xícara. Aí está mais um relato que mostra a importancia enorme do moedor e do porquê vale a pena investir tanto em um. Felizmente antes de comprar o filtro despressurizado eu já estava consciente disso, inclusive estando preparado para eventualmente ter que deixá-lo guardado até que pudesse melhorar o equipamento. No entanto, estou longe de estar insatisfeito com o café e, de fato, o filtro pressurizado é que será aposentado. Comento tudo isso por que me impressiona todo o potêncial que o café ainda tem e também para servir de testemunho para quem ainda tem alguma dúvida disso. Infelizmente ainda vai levar um tempo para que eu possa adquirir um moedor melhor, então estou pensando no que fazer para melhorar ainda mais meus resultados. Se não me engano vi um tópico em que comentavam de peneirar o pó para remover os particulados, mas não consigo me lembrar qual era o tópico e, mais importante, onde achar uma peneira adequada para um pó destinado a espresso. Como bateu uma saudade, amanhã acho que vou fazer um café na prensa usando o café da Expresso Brasil. Acho que é bacana testar mais de um método de extração para ver todos os potenciais do café. Tendo o termômetro em mãos, agora sim terei um controle ideal para esse método. Abraços.
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Edson, apesar de já lhe ter respondido por MP, vou comentar um "detalhe" aqui para que as pessoas não fiquem em dúvida ao ler estes posts recentes. Essa despressurização de que estamos comentando é apenas a do filtro, pois o resto do sistema obviamente continuará tendo pressão. Assim sendo, para o que queres a única coisa de que precisa é trocar o filtro. Como diria o Faustão, "e nada mais" . Os outros "acessórios" são para outros propósitos. A Anita já deu uma palhinha aí, é só pesquisar um pouquinho mais que já tem tópico específico e detalhado para tudo isso. -------------------------- Descrevendo o próximo episódio da minha saga Em primeiro lugar, preciso concertar algumas confusões. 1º - O copo de medida que eu utilizava comporta 50ml, não 60ml como eu pensava. O copo me parecia idêntico ao da loja do clube, mas utilizando um medidor que encontrei aqui vi que na verdade eram 50ml. Utilizando a xícara do clube, que possui aquela marquinha no nível de 60ml, comprovei isso também. Portanto, as extrações que eu fazia antes com os filtros pressurizados era de 50ml em 25s. 2º - A medição improvisada com o relógio analógico estava muito imprecisa, como verão nas minhas descrições a seguir medindo com o app de cronômetro do celular (como eu fazia antes) eu estava muito mais próximo do que pensava. 3º - Realmente, se o espresso italiano preconiza 25ml para 7g, então minha meta deve ser entre 50ml e 55ml com 14g. Sei que podem haver variações, mas para o meu gosto percebi que este é meu caminho, pois funcionou muito bem nas extrações com os filtros pressurizados. Bem, depois destas correções, vamos às experiências de hoje. Antes de mais nada agradeço imensamente a ajuda de todos e confirmo que, até então, todas as minhas experiências estavam apenas com os níveis de moagem mesmo: 1 - Como não dava tempo de tirar um café, mas não aguentava esperar , hoje pela manha testei a questão do parafuso. Em uma hora ficou tão folgado que a telinha do chuveirinho baixou a um ponto em que a água saia pela lateral, não pelos furinhos. Mesmo deste jeito o volume de água em 30s não mudou. Assim sendo, o esquema desta máquina é diferente e logo discartei e desencanei de ficar mexendo com isso, então voltei tudo para o devido lugar. 2 - Depois de já ter lido as orientações aqui mais recentes, então hoje a noite continuei com os testes apenas brincando com a moagem. Assim sendo, resolvi engrossar mais e deixei um nível mais grosso que o nível médio do Krups. Creio que fiz isso devido a imprecisão da cronometragem anterior juntamente com a falsa impressão dos 60ml. Nesta extração o café chegou na marquinha da xícara nos 25s (60ml). Importante destacar que, por conta dos "chifres" do porta filtro, após desligar a bomba ainda pinga café por um tempinho razoável, mas não acredito que seja algo a me preocupar, apenas atrapalha na correta percepção do volume de café da extração. O sabor me agradou bastante e houve perda de amargor, porem também perdeu corpo. Amanhão vou testar novamente, mas no nível médio do Krups, pois cronometrando direito acho que esta é a medida ideal. De fato estou achando o filtro despressurizado muito mais revelador e, neste caso, realmente este amargor está parecendo ser originado por excesso de particulados. Contudo, friso, é um leve amargor, nada que me faça querer adoçar o café, apenas sei que esta não é uma característica do café que estou usando. Acho que atingi um nível muito grande de exigência depois que comecei com estas brincadeira em casa . Muito interessante o artigo sobre a crema, mas cabe destacar que, conforme ele mesmo descreve, há uma diferença de gosto entre o pessoal de lá e os brasileiros. A crema que tem se formado nos meus últimos cafés está parecendo muito boa, porém não está muito presistente ao se mexer o café. Contudo isso me parece normal para cafés com torras mais claras. Não estou me incomodando de fato. Isso é tudo por hoje. Amanhã posto os novos resultados que, acredito eu, já estarão no melhor que posso extrair do que tenho hoje. Estou bastante satisfeito e mais tranquilo com esses ajustes que tive que fazer. Apenas estava estranhando as moagens ficarem próximas entre pressurizado e despressurizado, mas vejo que não tem nada haver, especialmente se considerar a limitação do meu moedor que começa a se revelar Abraços.
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Continuando minha saga com o filtro despressurizado na Crema Silver, ontém comecei a utilizar o grão da Expresso Brasil e ainda estou tendo dificuldades em acertar o tempo correto de extração. Quando estava pesquisando por um moinho muito li de que o Krups GVX 2 não conseguiria moer fino o suficiente para espresso, mas até agora não consegui extrações de 60ml em menos de 30s, sendo que já usei moagem no nível médio do Krups. Pelo que entendo de tudo o que aprendi até agora, não seria normal usar uma moagem igual em filtro pressurizado e despressurizado, correto?. Não usei o café da Expresso Brasil no filtro pressurizado, mas o Sweet Collection foi utilizado nos dois e estava com tendência de acontecer o mesmo. Quanto aos outros aspectos do preparo, dentre outros cuidados, tenho colocado o filtro vazio na balança digital para configurar a tara, pesado 14g de café (praticamente enche o filtro) e aplicado pressão com o tamper que, como resultado final, deixa o bolo bem alinhado com aquela marquinha interna do filtro tendo pouca variação (as vezes bem "em cima" e as vezes um tico abaixo). Quanto a este último aspecto, acho que é bom destacar que o tamper novo tem facilitado muito a vida, pois como a lateral da base é grande (se não me enganho já na medida correta para o efeito que irei descrever), fica fácil de perceber quando o bolo já "desceu" o suficiente quado a parte de cima da base fica alinhada com o topo do filtro. Não posso afirmar, mas parece que meus procedimentos estão corretos ou próximo a isso . Contudo, há duas coisas que me deixam com a pulga atrás da orelha e que pretendo "investigar" para ver se consigo um tempo de extração mais correto: 1) Pressão da máquina - como a quantidade de pó está sendo medida com precisão e a pressão no tamper me parece adequada, então tenho a impressão de que a máquina pode estar com pouca pressão e, por isso, não extrai os 60ml em 25s como antes. Nas últimas extrações tenho parado o processo em 30s e o volume de bebida tem sido de 50ml para menos. Neste caso acho que cabe verificar aquela história do parafuso, mas ainda estou meio confuso com as "teorias" debatidas nos posts anteriores. Para isso cabe experimentação, mas tenho que ver um bom jeito para conseguir folgar o tal parafuso; 2) Quantidade de pó - apesar de estar pesando os 14g, conforme comentei o bolo tem insistido em ficar preso no grupo, algumas vezes junto com o filtro já que a mola do porta filtro não trava o filtro duplo da Rancilio. O Gilberto já havia comentado de que isso é comum, principalmente quando há sobredosagem. Por isso penso em fazer testes reduzindo a dosagem em passos de 1g para ver o que vai dar, já que assim diminuo a restrição. Contudo, o café que está saindo está com ótimo corpo e me parece equilibrado na maioria dos aspectos, mas apresentando amargor que estou atribuindo ao tempo excesivo de extração. Segundo "aquele" tópico, para controlar o amargor a solução seria manter a dosagem e engrossar a moagem, mas como meu tempo de extração não está correto estou achando que a solução para mim não é tão simples. Por hora, esses são os dois pontos principais que consigo pensar. Gostaria da ajuda do pessoal para saber o que atacar primeiro, pois estou querendo minimizar o desperdício de café bom. Falando em café bom, é impressionante a diferença que o filtro despressurizado fez. Acertanto o tempo e retirando o amargor o café vai ficar impressionante, muito melhor do que qualquer outro que já bebi, inclusive bem acima do que estava tirando no filtro pressurizado. Nessas minhas últimas extrações já tem aparecido, inclusive, uma crema boa. Está longe do ideal e daquele "volume chopp", mas tem me agradado muito mais e, mesmo que fina, tem preenchido toda a parte superior da xícara quando sai da máquina. Abraços.
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Comentei de estar com a idéia de que meu primeiro raciocínio estava incorreto por que fiquei com a impressão de que a pressão na entrada e na saída da restrição seria igual ou com diferença desprezível. De qualquer forma, minha impressão com os primeiros cafés no filtro despressurisazado e que minha maquina esta com pouca pressão efetiva, pois o nível de moagem está muito perto do que eu usava com o filtro pressurizado. Contudo ainda fiz poucas extrações assim, então ainda tenho outras coisas para melhorar antes de chegar a uma conclusão. Abraços
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Já vi o GVX2 a venda no Brasil por 118 reais. Honestamente, não acho que compense comprar fora. Abraços
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Agora entendi por que que quando uso o vapor pinga uma quantidade razoável de água pelo grupo durante o aquecimento da máquina . Quer dizer então que é tanta pressão que já é suficiente para abrir um pouco a válvula de retenção, então este deve ser o momento em que a temperatura chega ao máximo. Quanto ao "ajuste do parafuso" , imaginava algo nesse sentido, mas não conseguia me explicar. Quanto mais "apertado" o parafuso maior é a pressão sobre a mola e, por isso, maior será a pressão necessária para que a máquina consiga abrir a válvula. Folgando este parafuso então será necessário menos pressão para que a bomba abra a válvula. A partir de agora vem a confusão que se formou na minha cabeça, por favor me ajudem e perdoem as viajadas Sendo o ideal algo em torno de 9bar e estas máquinas especificadas como de 15bar, tenho receio de que seja d+. Por outro lado, este fluxo de 100ml sem porta filtro parece indicar que a bomba está precisando fazer muita força para abrir a válvula e, como consequência, a pressão efetiva sobre o bolo é menor. Apesar de ter sua lógica maluca , este raciocínio não me parece correto. Por algum motivo algo me diz que este "recurso" do parafuso contribui para que a pressão de todo o circuito aumente, ou seja, digamos que fossem necessários 10bar para abrir a válvula, então na verdade todo o circuito continuaria em 10bar até chegar no bolo (o restante da pressão "talvez" fosse obtido pelo filtro pressurizado). Obviamente que não faço idéia desses valores, são apenas "chutes". Caso não existisse "resistência" pela válvula, então a pressão no circuito apenas começaria a crescer após encontrar a resistência do bolo e, vencida essa resistência, a pressão seria mantida até o final da extração. Não sei se algum desses raciocínios está correto, mas me preocupo caso o segundo esteja. Digo isso por quê, sem um sistema de controle de pressão, então teria que achar o ponto "na mão", ou seja, ajustando com perfeição extra a moagem e a compactação. Conhecendo a bomba da máquina e a vazão correspondente ao nível de 9bar, então daria para ajustar com o parafuso. Rapaz, espero não ter viajado d+, mas acho que fórum serve para isso também Abraços.
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Bem, vamos as descrições das minhas aventuras matinais . 1º Shot - Como dizem que a moagem para filtro despressurizado tem que ser bem mais fina e também que o Krups GVX 2 não daria conta, então comecei testando uma moagem bem mais fina do que a que usava com o filtro pressurizado, o que foi o nível 4 do Krups (do mais fino para o mais grosso). Pesei os 14g de pó e utilizei uma boa pressão com o tamper, mas sem "subir" em cima dele . Contudo, talvez não tenha sido suficiente, pois nas "batidas laterais" o bolo chegou a "rachar" no meio e tive que fazer uma correção. Chegando aos finalmentes, levou cerca de 1min para extrair os 60ml de café (como esqueci de levar o celular com cronometro, então fiquei de olho no ponteiro de um relógio analógico mesmo). Neste shot saiu um pouco de crema, mas sem "preencher" toda superfície da xícara; 2º Shot - Devido a diferança enorme de tempo, ajustei a moagem para o nível 6 do Krups (quase certeza, mas talvez tenha sido o 7). O resto do processo foi o mesmo, inclusive com o bolo "rachando". Neste shot foram gastos pouco mais de 30s para extrair os 60ml de café , sendo que desta vez saiu uma crema melhor, quase preenchendo toda a superfície da xícara. Confesso que gostei bastante desta crema, pois agora sumiu o efeito espuma e chegou o efeito aveludado . Por fim, um fato muito engraçado aconteceu neste shot, ao retirar o porta filtro e filtro do grupo o bolo ficou grudado no grupo , pena que o tonto esqueceu de tirar uma foto. Foi a primeira vez que vi o bolo se comportando como um "comprimido" gigante após uma extração; 3º Shot - Gostaria de ter testado uma moagem um nível mais grossa, mas como sobrou uma quantidade considerável do pó moído para o shot anterior, moí um pouco mais (suficiente para completar a quantidade necessária) e resolvi experimentar uma pressão menor com o tamper. Infelizmente este shot não teve resultado, pois o processo foi abortado no meio do caminho quanto a pressão da máquina "expulsou" o porta filtro do grupo , foi uma lambança só . Isso aconteceu por que acabei não dando pressão suficiente quando fixei o porta filtro no grupo para compensar um pouco o que aconteceu no shot anterior, mas foi uma grande burrada, é pra nunca mais. Depois de pagar esse mico encerrei as atividades matinais. Agora algumas considerações: 1) Para todas as atividades resolvi remover aquela peça plástica que vem dentro do porta filtro, pois me parece que atrapalhará ou não trará nenhum benefício com o uso do filtro despressurizado. Isso acabou se mostrando mais higiênico também; 2) Estou com a nítida impressão de que agora estou utilizando bem mais pó de café do que antes para extrair um duplo, mas sem dúvidas que se coloca-se essa quantidade no filtro pressurizado teria que aplicar uma boa pressão para que o pó "descessse" no nível correto para encaixe no grupo; 3) Não fui a cobaia do primeiro café de hoje , mas provei após a mulher ter adoçado e o gosto estava razoável, porem com características muito diferentes das extrações com filtro pressurizado; 4) O gosto do 2º shot me deu uma boa base do que esperar e me animou bastante. Este tomei sem adoçar (afinal de contas era o meu shot) e, conforme suspeitava, o processo com o filtro pressurizado era o responsável por não ter conseguido um "corpo" bom com o Sweet Collection. Este shot produziu um café com corpo bem ao meu agrado, boa consistência e sabor forte, bem do jeito que gosto. O único detalhe é que apresentou um amargor que não é característica do Sweet Collection, mas sim devido ao tempo excessivo para chegar nos 60ml. Ainda assim não senti nenhuma necessidade de adoçar com açúcar. Meus grãos do Sweet Collection já estão no fim e logo logo irei experimentar os da Expresso Brasil e, acredito eu, já terei uma técnica melhor para não desperdiçar do café; 5) Devido a estar tendo que chegar em uma moagem até que próxima da que usava para o filtro pressurizado, estou ficando com a impressão de que realmente estou precisando fazer aquele ajuste para adequar a "vazão" de água da máquina. Abraços
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Na verdade até o momento todas as leituras que fiz sobre o assunto indicavam que essa medição era para se ter uma "regulada" de pressão da bomba, ou seja, passar 300ml em 30s corresponderiam a um valor X de pressão. Como bem sabe, a pressão correta para o verdadeiro espresso italiano é 9bar. Depois que aprendi isso desencanei dessas máquinas de "alta pressão", acima dos 15bar inclusive (e acredito que isso muito se deve ao filtro pressurizado). Portanto, até o momento eu entendi que essa "regulagem" não é para se conseguir um nível de vazão, mas sim de pressão. Contudo, não se trata de algo preciso e não há uma correspondência fixa entre todos os modelos de máquinas. Por hora tirei ótimos cafés regulando a moagem para conseguir extrações em 25s. Porem, com filtro despressurizado, acredito que terei que ter mais cuidado com todos os detalhes. Meu entrave é ainda não ter feito nenhum café com os brinquedos novos, mas pela manhã sem falta eu vou testar. Estou com tudo em mãos: moedor, filtro, tamper, balança, termômetro e café bom e novo (pacotinho novo do Espresso Brasil e ainda uma quantia razoável do Sweet Collection do Ateliê do Café). Abraços
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Fiz um teste agora a pouco e na realidade está bem longe dos 300ml em 30s, na verdade fica somente 150ml em 30s. Deixei a máquina aquecer um bom tempo enquanto jantava e tirei duas "amostras". Contudo, me pergunto se isso é relevante, pois o importante não é a pressão? Não posso afirmar, mas se a máquina possuir um sistema para controlar a pressão, então esse "baixo" fluxo pode ser normal. Abraços.
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leonardopm, qual seria o fluxo ideal sem porta filtro? Confeço que ainda não brinquei com estes ajustes finos (pelo que vi se faz mexendo no parafuso que fixa o "chuveirinho"), mas inicialmente fiz um teste com a máquina e, se não me engano, ficava algo próximo dos 300ml. Vou testar novamente. Com a chegada do filtro despressurizado agora não posso mais "relaxar" com os detalhes. Falando em chegada, depois posto fotos, mas esta semana chegaram várias coisas: Xícaras e Tamper do Clube, Termômetro da lojinha do clube, Filtro despressurizado da Rancilio, Balança Digital e Café Expresso Brasil comprados com o Alexandre. Ainda não tive tempo de brincar com quase nada, pois a semana foi corrida e hoje passei o dia inteiro fazendo provas, mas estou ansioso para começar a me aventurar nesse novo caminho. De início apenas removi aquele aparato preto que há dentro do porta filtro, pois acho que deve atrapalhar com o filtro despressurizado. Agora vou por à prova o meu Krups GVX. Por fim, foi interessante observar que na verdade os filtros da Crema Silver são maiores do que 58mm, pois nitidamente percebi que o tamper fica meio "folgado" nele. Já no filtro novo o "encaixe" é bem mais "justo". Abraços.
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febononi, na minha opinião você estará invertendo a ordem das coisas e pode acabar se decepcionando com a máquina, mas isso equivocadamente. Se acompanhar os meus posts, verá que tem pouco tempo que adquiri meus brinquedos, mas já foi tempo mais que suficiente para ratificar a importância do moedor em várias oportunidades. Importancia essa maior que a da máquina. Em primeiro lugar, o mais óbvio, aproveitar o café o máximo possível, coisa que somente é possível moendo na hora. Em segundo, o mais importante para a máquina de espresso, ter a possibilidade de regular a moagem correta. Pode até parecer brincadeira, mas não é, só o fato de mudar o café faz diferença na moagem. Isso quer dizer que, dependendo do café, será necessário ajuste mais fino ou mais grosso, ou seja, não há um ajuste fixo para cada tipo de extração. Isso, de quebra, torna problemática a compra de café já moído. Por fim, essas diferenças são suficientes para ir desde um xafé até um café com gosto de queimado. Em terceiro, o moedor te trará flexibilidade para usar qualquer tipo de extração com o mesmo tipo de café. Então, dependendo do "humor", pode fazer qualquer tipo de extração se tiver a parceria de um moedor. Hoje, tendo uma pitada de experiencia, lhe recomendo mais comprar um moedor Krups GVX2 e uma prensa do que apenas uma Máquina de espresso para usar com café já moído. Abraços
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Pois é Ana, só de mudar o café já foram necessárias algumas alterações, imagino então alterar o filtro. Isso só corrobora com o discurso da importância do moedor. Desde que comprei os brinquedos fiquei curioso de levá-los ao limite, então assim que tive a oportunidade peguei um filtro despressurizado, agora só aguardando os Correios entregarem o pedido. Contudo, posso dizer que o "set" estará fechado agora por um tempo, pois acredio que terei melhoras somente após trocar o moedor, mas isto vai esperar, ainda mais que o próximo vai ter que ser no mínimo do nível de um Preciso. Abraços.
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Alexandre, tudo acertado, agora só esperando chegar o filtro despressurizado (e demais brinquedos). Também já está a caminho o tamper do clube (dentre outras novidades). Aproveitando a oportunidade, há uma proporção do quanto mais fino terei que moer o café para o filtro despressurizado? Sei que há variação de níveis entre os moedores, então não dá para falar de regulagem sem considerar a escala específica de cada um. Mas, se hoje utilizo um determinado nível para um café no filtro pressurizado, ao utilizar um despressurizado com a mesma máquina teria que moer, digamos, duas vezes mais fino, por exemplo? É só um chute inicial, pois bem sei que terei que ajustar com base no tempo de extração, mas como a compactação agora entra de forma mais crítica na equação, é bom ter uma base inicial. Pelo menos no filtro pressurizado o nível da moagem se mostrou para mim o mais crítico para determinar o tempo correto de extração. Abraços.
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Depois de alguns shots desastrosos, hoje pela manhã consegui fazer uma boa extração com o Sweet Collection. Gostei bastante do café e, finalmente, posso confirmar que há cafés que dispensam o uso de açúcar e não deixam amargor na boca. Foi bem interessante provar o café e depois ver naquele catálogo que o pessoal do Ateliê do Café envia a comprovação das características mais acentuadas do café, ou seja, o excepcional nível de acidez e o corpo menos presente. Para o meu gosto, realmente só falta mais corpo para este café, porém acredito que com outro método de extração (como a prensa) ou com o uso de filtro despressurizado (por hora só fiz café no filtro pressurizado da Crema Silver) seja possível obter mais corpo deste café, pois tenho ciência que meus equipamentos possuem limitações. Este foi o único ponto fraco do café que consegui, todo o resto foi excelente, pois é um café que, ao mesmo tempo que é suave, é rico e complexo em sabores. Nem de longe senti amargor neste café e, pela primeira vez, foi ótimo tomar café sem adoçar. Está mais que recomendado, mal posso esperar a oportunidade para fazer uma extração na minha prensa. Abraços.
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Agora a pouco tirei dois shots bem melhores do Sweet Collection, sendo que se confirmou que o problema era o nível de moagem mesmo. Utilizando um nível mais grosso que o nível médio do Krups GVX consegui tirar os 60ml de café em 25s com o filtro duplo. No primeiro shot não utilizei pressão com o tamper, apenas nivelei o bolo. O café desse shot teve uma crema bacana, mas ainda rala e quase transbordando o copo de 60ml. No segundo shot resolvi aplicar uma leve pressão com o tamper, bem mais leve do que a que estava utilizando com o café anterior. Esse segundo shot me parece ter conseguido o máximo que minha máquina pode extrair desse café com filtro despressurizado, pois preencheu perfeitamente o copo de 60ml (sem riscos de transbordar) e se formou uma crema ideal a meu ver. Quando me sobrar um tempinho posto fotos. Com relação ao gosto, vou postar detalhes no tópico específico . Abraços
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Pois é, só para deixar o depoimento para quem ainda possa não acredita, trocar o café significa mudar muita coisa em todo o processo de extração, mesmo em máquina com filtro pressurizado com a Crema Silver. Agora a noite finalmente abri o pacote dos Grãos do Sweet Collection e as primeiras coisas que chamaram a atenção foi o aroma diferente e a torra bem mais clara. Procurando seguir as dicas moí no nível médio do Krups (um nível mais grosso do que usava com o outro grão) para extrair um espresso com filtro duplo. Esse primeiro shot levou mais que 25s para completar os 60ml, sendo que adotei os mesmos procedimentos de antes com leve compactação com o tamper. Gostei do gosto do café, que definitivamente, na minha opinião, dispensa açucar, porém fiquei com a impressão de que ficou menos encorpado que o que deveria. Podem me dar o sermão, pois acabei resolvendo mudar duas coisas de uma só vez, mesmo levando mais tempo resolvi moer mais fino e não usei pressão no tamper. O resultado foi o oposto do esperado, ou seja, café ainda menos encorpado e mais tempo para extração (esperava que fosse igual devido à não compactação). A textura também foi de um café mais "fino", como minha namorada mesmo comentou. Quanto à crema, nos dois shots se formou bem pouco, mas isso já era esperado devido a diferença de torra dos cafés (confirmo também aquela história de que com torra escura é bem fácil de conseguir crema). Contudo, por hora não vou dar bola para isso, quero mesmo é conseguir tirar o melhor shot desse café que meus brinquedos permitam, mas para facilitar acho que vou antes fazer uma extração com a prensa para perceber melhor onde esse café pode me levar. Para espresso vou primeiro descobrir qual nível me dá a extração em 20s e depois brinco com as dosagens e compactação. Acho que esse é o caminho, certo? Alexandre, me interesso d+ por esse filtro despressurizado, ainda mais sabendo que servirá na Silvia, máquina que pretendo adquirir depois do up do moedor. Este filtro é o mesmo que você havia testado com sucesso na Crema Silver ou é outro modelo? Abraços.
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Exatamente, usei o filtro para uma dose, mas o "problema" é que ele é de 58mm e o sachê parece ser feito para um de 50mm, então fica muito espaço nas laterais para a água passar livre. Cada sachê desses vem com exatamente 7g de café. Vou ver certinho onde fica a cafeteria e ver um dia para visitar o Klause lá. Pois é, ainda não tinha visto quem cuidava diretamente da loja, então o Juliano acabou bancando essa Como a questão do café ainda não ficou 100% resolvida e também sou do grupo que precisa comprar já torrado, então provavelmente devo experimentar primeiro o Café da Expresso Brasil que será encomendado em conjunto com a balança quando meu atual café estiver perto do fim. Abraços.
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No meu caso, usando essa referencia de números tenho adotado o nível 8 para espressos na Crema Silver com grãos do Café do Sítio. Já moí mais fino, mas isso fez o gosto amargar para este café em específico. Uso uma leve compactação, sendo que os resultados podem ser vistos no meu post no clube da máquina. Abraços.