ivoesazevedo

Em uma viagem para Orlando, em 2014, abriram, na ida e na volta, a mala da minha esposa. Suspeito que tenham encafifado com a "chapinha". Quando abrem a mala despachada, devolvem toda revirada, com um aviso dentro. Pensando nisso, eu não quis que abrissem a mala por causa do café, e preferi levar na mão.

Acho que vai mais pelo perfil sensorial... São diferentes. Eu me divirto até com a falsa crema produzida pela minha máquina com filtros pressurizados, pois o resultado na boca me satisfaz por enquanto. Até quando eu conseguir provar o mesmo grão em uma máquina melhor que eu possa comprar sem sofrer. Se te serve de parâmetro, conheci uma cafeteria em Natal, RN, que usava cafés do Mário. O dono preferia o Amendoado para expresso, Chocolate e Majestade para outros métodos. Eu comprei Amendoado, Chocolate, Melaço de Cana e Família Brioschi de uma vez. Fiz todos na máquina de expresso. Nas poucas vezes que fiz coado, não impressionaram tanto o pessoal de casa. A única máquina automática (com moedor e tudo) que conheci, custava mais de três vezes a minha, e eu achei o café muito "domesticado" para o meu gosto, quase sem graça. Eu tinha o mesmo grão que o meu amigo, e assim pude comparar.

Do Botini para o Bravo Mini. Beleza! Eu ainda estou hesitando antes de sair do Mimoso que comprei em dezembro. Pode não ser preciso, mas é eficiente e razoavelmente rápido. Mas um dia vai...

Bah, lendo essas aventuras de vocês eu fico louco. Tenho vontade de usar um método de extração de café que não dependa de energia elétrica - por enquanto sou dependente de expresso doméstico - mas não me animo com todo esse esforço. E filtro de papel até minha filha adolescente acha muito sem graça.

Well, estou acostumado a dar informes detalhados a quase todos os técnicos de todas as operadoras, empresas e marcas que preciso chamar. Isso significa que nada presta, ou que sou uma pessoa inteligente e diferenciada? Na boa, "rebimboca da parafuseta" não existe mais nesse mundo pós Yahoo (Google veio depois).

Voltando de Nova Iorque eu portava uma sacola de mão com vários pacotes de cafés em grão, comprados nas lojas da rede Britt nas escalas da ida. Passando pelo raio-x, a sacola foi separada e mandaram-me esperar. Um funcionário passou um paninho umedecido em algum produto químico na ponta da vareta em um equipamento que deduzi ser um "nariz eletrônico" e assim examinou a sacola. Felizmente fui liberado sem muita delonga e sem que fosse necessário abir os pacotes lacrados. Ainda arrisquei conversar com o funcionário, confirmando que ele suspeitava da presença de drogas.

Descobri em postagens de membros mais antigos e experientes do fórum o seguinte site, onde podes procurar as peças: https://nsshop.com.br/subcategoria/saeco/cafeteiras-saeco Não cita o modelo exato, mas talvez outro seja compatível. --- Isso é no site do fabricante: https://www.philips.com.br/c-m-ho/cafe/tudo#filters=BEANTOCUP_SU2%2CMANUALESPRESSO_SU2%2CSAECO_ACCESSORIES_SU3%2C2014%2C2013%2C2012%2C2011%2C2010%2C2009%2C2008&sliders=&support=&price=&priceBoxes=&page=&layout=12.subcategory.p-grid-icon Aparece listado aqui? http://www.saecoparts.com/Royal_Parts_s/1875.htm%3Fsearching%3DY%26sort%3D13%26cat%3D1875%26show%3D150%26page%3D1

Outro dia fui na dentista para regular a placa de bruxismo, que (diz ela) é de acrílico. Ela colocou a resina, ou sei lá o quê, e lembrei do cheiro da cola dos kits Revell. Só que socou aquela coisa na minha boca... Eu nunca tinha pensado em chupar um aviãozinho. Putz. Que coisa estranha.

Em dezembro comprei um obatã fermentado do @dessidepaula e gostei.

Costumo moer 5 doses para "expresso"* todos os dias às seis e meia da manhã, no Mimoso. Para não achar o processo muito chato, faço 1 dose, 1 duplo, outro duplo, acomodando nos filtros a cada moagem, já que adquiri mais filtros. Meu parâmetro é isso. Outro dia trouxe levei o Mimoso para o trabalho e moí para duas extrações na prensa francesa: 500ml na primeira, pela receita que está no fórum, e 600ml a 1:10, pois acharam a primeira fraca. Não é nada absurdo de fazer. Não sei como é o "trabalho" com a linha Bravo. Até agora, só sei que a linha Bravo é muito mais consistente, versátil e cara que o equipamento que possuo. Está na mira, mas conforme comentei em algum tópico, cada novo investimento dispara uma série de desejos. * Entre aspas porque uso uma máquina com filtros pressurizados. Sei que não extraio expressos legítimos. Por enquanto, com grãos de decentes a bons, me agradam.

Atualmente faço apenas expressos em casa. Interesso-me mais por moedor que sirva para isso. Ainda estou pensando em qual seria o método alternativo para mim. Algo que não dependa de energia elétrica, possa ser levado a passeio (o equipamento, não o café pronto), e não produza "chafé". Pelo que tenho lido por aqui, acho que alternar entre expresso e prensa francesa é um espectro muito amplo para um moedor. Mas é para isso que vale ter mais de um moedor também, não é mesmo? A única coisa que não quero aceitar é moinho muito lento. Pretendo, quase sempre, moer 28 a 40 gramas de cada vez.

Algo que deve ser levado em consideração: O trabalho do Mário, e de qualquer profissional que seleciona e torra cafés, inicia sempre com os grãos de café. Esses grãos de café dependem do terroir, das condições climáticas, dos cuidados no cultivo, colheita, secagem, armazenamento, transporte, etc. Safra, não é mesmo? Fico deveras surpreso que um café, mesmo tendo um "nome", precise ser sempre igual, ano após ano. Eu não entendo quase nada, quase nada mesmo, de café. Porém acho aceitável que, mesmo com procedimentos controlados e exames apurados, haja alguma variação no resultado com safras diferentes. O Mário poderia chegar, um dia, lá com os cafés dele, e pensar "puxa vida, esse Melaço de Cana não está do jeito que eu pretendia. Prefiro tirar do catálogo, vender com outro nome, ou passar adiante para que outra pessoa venda como quiser". Mas isso faz sentido para o Mário e os compradores, antigos que esperam um certo portfólio de produtos, ou os novos, que chegam por causa das recomendações e da boa reputação conquistada? Estou errado?

Comprei a primeira vez em janeiro: Amendoado, Chocolate, Melaço de Cana e Família Brioschi. Gostei de todos, e estou para repetir. Ia justamente encomendar, pelo menos, o Amendoado e o Melaço de Cana... Esposa prometeu a amigos que eu levaria cafés especiais para um encontro no feriado, hehehe.

Tenho um Macbook Air, mas esse parágrafo me deu vontade de tentar fazer o aplicativo rodar no Linux, que uso muito desde antes do início deste século: Tomara que não precise saber muita coisa de Python

Boa dúvida. Eu também gostaria de saber. Acho que quase todo iniciante acaba fazendo essa pergunta: qual moedor elétrico vale a pena comprar? Só estou na expectativa para ver quem fica mais barato: o Bravo Mini ou o moedor elétrico ;-) Tenho um Macbook Air, mas esse parágrafo me deu vontade de tentar fazer o aplicativo rodar no Linux, que uso muito desde antes do início deste século: Tomara que não precise saber muita coisa de Python

Cada vez mais pessoas que conheço estão tomando café sem açúcar. Não costumo perguntar a razão, mas às vezes comento que, sem açúcar, valoriza-se a qualidade do café. Eu não uso açúcar nem quando me fazem beber algum café péssimo, e não tenho como evitar a gentileza. Engulo rápido e mudo de assunto. Quanto ao leite, uso-o em forma de manteiga, queijos e creme; raramente como iogurte. Sanduíche preparado com manteiga, queijo e presunto, ou simplesmente pão com manteiga, combinam com bom café. Off-topic: Dia desses precisei acompanhar e esperar minha esposa e nossa filha em um salão de beleza. Havia uma máquina de café expresso, algo grande e com aparência profissional. Alguém havia comentado que o salão servia bom café. Resolvi experimentar, mas estava distraído e não acompanhei o processo do preparo. Confesso que nem sei de onde saiu o café. Para meu horror, foi o pior café que eu lembro de já ter bebido na minha vida (ou quase o pior). Pode ser preconceito, mas nunca mais deixarei alguma cabeleireira ou manicure preparar café para mim.

Ontem a BBC publicou um artigo sobre uma nova tendência: os cafés esnobes, que recusam-se a servir leite e açúcar. http://www.bbc.com/capital/story/20190402-these-coffee-snobs-ban-milk-and-sugar Sinto-me representado, hehehe.

Primeiramente, verificar se cabe no porta filtro. Tirar dois duplos de uma vez até que me interessaria um pouco, se saísse café decente. Como ainda não consegui tirar nem um expresso duplo com filtro não pressurizado, estou cético quanto a esse "aumento de produção". Acho isso me pouparia pouco tempo, com o risco de piorar consideravelmente a extração. Essa nossa DeLonghi não é uma super máquina. Se alguém já testou extração de expresso "quádruplo" e quiser comentar, agradeço.

Eu fui passando de um método para o outro: cafeteira elétrica de filtro de papel > moka > expresso (filtro pressurizado). Acho difícil voltar atrás. O que fez sucesso, aqui em casa, é o café mais intenso, mesmo. Prensa francesa eu experimentei no trabalho, quando colegas trouxeram o equipamento para variar do café passado em garrafa térmica (argh!). Talvez eu compre uma. Aeropress, V60, Kalita Wave, Chemex e outros andei experimentando em cafeterias. Não simpatizo com a ideia de depender de um pedaço de papel para poder tomar café, por isso esses métodos não me atraem para praticar em casa. Recém comecei a tentar fazer expresso com filtro não pressurizado - e fracassei em todas as poucas tentativas. Já tenho balança. Acho que falta um tamper. Minha filha adolescente declarou, depois de provar uns cafés de diferentes métodos, que prefere expresso. Então, por mim, menos ainda é mais, por enquanto.

Ainda é essa a estimativa de preço? Outra pergunta: quanto à velocidade para moer, como ele se comporta? Estou acostumado com o Mimoso, que é mais rápido de usar que outro moedor manual de mecânica chinesa que eu ganhei de presente. Costumo moer, de manhã cedo, pelo menos cinco doses, para o café da manhã da família, que não pode se atrasar para sair.

Não conheço. Olhei apenas o anúncio que enviaste. Lendo a descrição e as dosagens sugeridas, não me pareceu que seja uma máquina de café expresso. 7g para 2 a 4 cafés? Faz até 10 cafés... Além disso, usa uma jarra de vidro. "Jarra" é para grandes quantidades de líquidos. Pelo que vi nas fotos, o moedor deve ser de lâminas, e parece uma máquina de "café passado". Não fala em pressão. Também omite qualquer coisa sobre o descarte do bolo de café.

Entendi de alguns relatos que o Botini seria uma versão um pouco mais grosseira do Mimoso. Não sei se essa opinião ainda se sustenta. Parece que modelos mais antigos do Mimoso eram melhores. Já vi alguém dizer que as mós agora são mais rombudas, como se o molde (o moedor é de ferro fundido) tivesse desgastado. Eu não tive oportunidade de comparar. Esses relatos estão em tópicos no fórum. No número 2 cabe grãos suficientes para três doses de expresso. Ou mais, pois eu não encho até a borda. O moedor já é grande para ter em apartamento. Para uma família de três pessoas, acho que está bom. Atualmente estou moendo por dose. Comprei uma balança e pretendo experimentar moer por peso (isso é irrelevante nesta conversa). Eu comprei na loja do Mimoso no Mercado Livre.

Achei a diferença considerável. Nunca consegui, com o de lâminas, resultados próximos aos dos dois moedores manuais que conheço. Eu acho que o Mimoso faz menos barulho que o Cadence de lâminas, porém por mais tempo. O Cadence ficava ligado pouco mais de 20 segundos para moer café em excesso, pois para controlar o processo eu moía a capacidade do moedor (cobria a parte metálica com grãos). Já o Mimoso toma-me cerca de 1 ou 2 minutos, ou algo mais, pois faço algumas pausas curtas para ajeitar o pó e reabastecimento. Nesse tempo eu costumo moer exatamente a quantidade de café que usarei, geralmente 5 doses. Então, pouco mais de 30 voltas para um expresso duplo. Sem esforço considerável, sem medo de travar ou quebrar as mós. No curto período em que usei o Imaginarium de mós cerâmicas, era muito esforço, pela alavanca curta, e tensão, pois ele dava umas travadas e eu precisava voltar e tentar mais devagar, com medo de danificar. Em menos de 30 dias a mó afrouxou-se no eixo, e o moedor não prestou mais. Construção barata e vagabunda. A loja trocou (garantia) e usei poucas vezes, reservando-o para passeios. O Cadence está parado. Às vezes uso-o no trabalho, quando me animo a trazer um café especial para tomar com os colegas.

O moinho usado sugerido pelo Guilherme Torres custa R$ 250,00 em Porto Alegre. Não tenho ideia quanto custaria entregue no teu local. O relato do barulho me assustou. Moro em apartamento e costumo fazer café às 06h30min durante a semana. Nunca usei um Hario. Comparei o Mimoso com o Cadence de lâminas e um "Imaginarium" de mós cerâmicas (penso que é um genérico chinês com a marca da loja). O primeiro é aquilo, sai talco no fundo e pedra em cima. O segundo é lento e frágil (estragou em menos de 30 dias). O Mimoso é um modelo fixo, tem lá uma certa folguinha no mecanismo, não é um primor de precisão, porém foi um upgrade enquanto resolvo outros assuntos e me preparo para voar mais alto. Um dia vai passar o deslumbramento, e poderei avaliar de maneira mais isenta.

Trabalho ali perto. Talvez tente olhar o moinho.