ivoesazevedo

Se quiseres gastar pouco e tens uma mesa ou bancada para fixar o moedor (e deixar ali - é pesado), podes pensar em um Mimoso número 2. Tenho um. É rápido e quase indestrutível. Faz um pouco de sujeira em volta, hehehe - desistiram de reclamar, aqui em casa. Tem tópico dele aqui no fórum. Não é o máximo, mas é um bom degrau para progredir. Outros Provavelmente dirão que um moedor elétrico que custe até 600 reais (novo) moerá pior que o Mimoso. Para expresso, pelo menos. Não experimentei. O meu elétrico era de lâminas; aposentei-o.

Para café passado e prensa francesa, costumo usar no mínimo 1 para 10. Vou até 1,5 para 10, conforme o café. Meu moedor é o Mimoso, e uso prensas francesas emprestadas. Ainda não comprei uma.

@George, eu tenho uma Delonghi de outro modelo, mas posso te responder que uso todos os cafés interessantes que puder obter. Vivo comprando grãos para experimentar. Não pretendo escolher nenhum para usar sempre; prefiro a surpresa ao comodismo. Já devo ter experimentado algumas centenas de cafés diferentes: talvez uns 10 a 20 horríveis ou ruins, alguns outros que não gostei do estilo. O saldo é, para mim, imensamente positivo.

Questão de ordem. Ordem do "r" e do "i".

Estou acostumado a ver pacotes de 250g custando de 35 a 50 reais, e até mais, aqui em Porto Alegre, nos locais que torram café. Nas lojas online onde olhei é a mesma coisa. Eu não acompanho o preço das sacas de café. Quando viajei em 2018, trouxe cafés de vários países da América, custando de 10 a 15 dólares o pacote, se não me engano. Variavam de 250g a 340g, conforme a procedência. Nenhum, que me lembre, botava no chinelo os melhores brasileiros que provei. Eram todos da rede Britt. Algo comum, acho.

Hoje chegou o meu. Quando conseguir brincar com ele, comentarei. Tentarei primeiro sem mexer na regulagem do Mimoso. Vamos ver se a moagem que uso para os falsos expressos com filtro pressurizado serve para esse coador/filtro.

Agora que baixou o preço, comprei. E nem faço café passado em casa!

Sou funcionário público e vedaram o uso do endereço de trabalho para receber correspondência particular. Devolverão ao remetente.

Ainda não olhei o esquema da máquina (tenho uma), mas se o nível da água no reservatório baixa, deve estar sendo bombeada, não? Vaza água na mesa?

Trinta a quarenta voltas de manivela para moer um expresso duplo no Mimoso n° 2. Para um moedor manual, considero rápido - principalmente porque ele é indestrutível. Dependendo da construção do prédio, o som talvez não se alastre muito. Mas seria chato ficar alternando a regulagem entre fino e grosso. É um parafuso simples com borboleta para travar na posição. Sistema bem "raiz". Atualmente uso apenas para expressos com filtro pressurizado em uma De Longhi. Pois não faço outras preparações, ora. Até minha filha de 14 anos diz que só gosta de expresso, não de "café aguado". Fazer o quê, hein?

Moedores mais ou menos baratos com mós de cerâmica não devem durar um mês. Não recomendo. Ganhei de presente um, que custou 150 reais. Consegui substituição na garantia, mas aposentei como enfeite. Uso um Mimoso número 2, que é de metal fundido. Custou mais de 100 reais, menos de 200, mas deve durar até eu morrer e mais um bocado, se o pessoal que sobrar quiser continuar usando. Por menos de cem pilas, só esses chineses genéricos de metal mole com corpo de madeira ou plástico. Não tive coragem de experimentar. Duvido que sejam precisos. Precisas saber que moedor de manivela é lento e só presta para moer poucas doses de cada vez, pois a gente enche o saco. No meu caso, são cinco doses de cada vez (dois expressos duplos e um simples) e enjoa. Pelo menos posso dizer que o Mimoso mói mais rápido que o outro. E não estraga.

Linda assim e ainda presta para fazer café? Covardia!

@RCPR, eu já citei isso do filtro ficar preso. Mas ainda não consegui melhorar o expresso, e até parei de tentar, por um tempo. Na verdade, tentei muito pouco.

Estou fugindo um pouco do tópico, mas, Henrique, quase todo mundo que torra café envia para tua casa. Inclusive alguns participantes do fórum. Não estás limitado a "grandes marcas conhecidas". Sei de uma cafeteria em Balneário Camboriú que enviaria café, se eu pedisse. Aqui de Porto Alegre, recomendo William & Sons, Baden Cafés Especiais... Para obter cafés com boas torras recentes, basta sair dessas marcas cujo foco é quantidade e presença em vários pontos de distribuição, como supermercados e armazéns. Outra possibilidade, boa até para cafés internacionais, é ter uma rede de amigos e conhecidos que viajam e trazem cafés para compartilhar. Isso é uma das formas que tenho para conhecer e provar cafés. Distribuo parte do que compro, e ganho amostras do que os outros trazem.

Nem procurei. Ainda não estou muito animado pela ideia de modificar a máquina. Temo danificar e ficar sem ela para meu uso diário.

Eu penso que a transição de café de cápsulas para café moído em casa e expresso não é o caso de aprender tudo de repente. Uma mudança de comportamento radical. No mínimo, pelo tempo e trabalho envolvidos na extração da xícara. Eu sei que nunca fiz um expresso de verdade. Mas meus cafés são melhores que antigamente. Quando eu puder investir em equipamento sério poderei me exibir. Enquanto isso, tento não afugentar quem eu posso atrair.

Seis fotos, e não mostram a válvula.

@maciel, não desanima. Aqui muitos temos momentos inspirados, caridosos, arrogantes, e outras sutilezas de comportamento humano. O importante é o bem estar. Antes de estar muito bem preparado, ninguém deve investir demasiado na "corrida armamentista". É certo que certos equipamentos são piores que outros - mas também são melhores que nada. A gente vai aprendendo, gostando, e seguindo em frente. Decidindo quanto tempo ficar em cada etapa, e quando é o momento para tentar outra coisa, para trocar ou aumentar o repertório. Eu usei moedor de lâminas por alguns anos. Experimentei por um mês um moedor manual de mós cerâmicas, porém achei-o muito lento e frágil (estragou em menos de 30 dias de uso). Há seis meses uso um Mimoso, pois preferi comprar um manual relativamente rápido, de desempenho razoável, antes de partir para um elétrico que realmente me agradasse. Foi indicação de um dono de cafeteria, e também baseei-me em comentários aqui no fórum. Deixei de gastar mais de mil reais, em um momento da minha vida no qual tenho várias outras necessidades para lidar. Foi uma escolha estratégica, digamos assim. Solidarizo-me com as pessoas que, iniciando uma busca por melhores experiências com cafés especiais, no início desejam algo simples e pouco trabalhoso. O estilo de vida de quem trabalha parece levar a pretender ter os momentos de prazer facilitados. Entretanto, como gaúcho, estou bem acostumado com o ritual do chimarrão. Esquentar a água sem deixar ferver, enquanto isso preparar a cuia com a erva, inchar a erva com água aquecida porém ainda não no ponto, colocar corretamente a bomba, verter a água sem desmanchar o "morro"... E manter essa experiência em andamento, compartilhando ou não o mate. Sair de casa com a térmica debaixo do braço e cuia pronta na mão, ou de mateira e tomando o mate no caminho. Acaba ficando natural ligar a máquina de expresso para aquecer, dosar, pesando ou não, a quantidade de grãos para moer na hora, moer, ajeitar no filtro, compactar o pó, acompanhar a extração, etc. antes de desfrutar de uma xícara deliciosa. A busca pela xícara perfeita dá trabalho, mas traz satisfação e uma sensação de realização.

Comprei um porta-filtro novo da Melitta, tamanho 100, para deixar no trabalho. Às vezes faço um café nele. Uso meus grãos moídos, e evito o café Melitta da garrafa térmica e as cápsulas da Nespresso.

Boa ideia, @Mesquita. Isso pode ajudar caso não modifiquem o questionário.

@Camilla MottaEu usava um moedor Cadence até desistir dele. Dica de uso: fica sacudindo o moedor ligado, que melhora a moagem. Se deixares parado, terás "talco" de café no fundo, e café moído misturado a pedaços maiores no resto. Isso é um problema comum a moedores de lâminas. Aqui no fórum são frequentes as indicações da Mondial C80. Eu possuo uma DeLonghi EC220. Estou acostumado com ela, e só trocarei quando puder subir um degrau consideravelmente alto - uma máquina boa com filtros não pressurizados. Como, paralelamente, quererei investir em um moedor muito bom, é um plano para o futuro. Meu moedor atual é o Mimoso n. 2.

Eu não reclamei, pois em casa faço somente expressos, há anos. Ainda não me equipei para outros métodos. Minha filha de 13 anos declarou que prefere expresso a café passado. Há!

Recomendo fortemente completar o perfil e prestar mais atenção na forma de comunicação, ao fazer uma solicitação como essa.

Enviei resposta.

Vi agora esse artigo na BBC: http://www.bbc.com/capital/story/20190619-why-this-coffee-costs-75 Acho que ainda não tive a chance de provar cafés do Panamá.