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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Talvez nos torradores de tambor sólido haja mais gradiente de temperatura do fundo para a frente, pois normalmente o ar é puxado pela frente. Nos de tambor perfurado deve haver menos gradiente, pois é do fundo para a parte de cima, e o diâmetro costuma ser bem menor que o comprimento do cilindro. Eu tenho curiosidade para saber se tenho algum gradiente grande no Quest M3, mas nunca medi no fundo. O ar entra por baixo e por trás, e até pensei em fazer uma modificação simples que seria um tubo injetor para o ar entrar no meio do forno, entre as resistência, e dali voltar para o fundo e entrar no tambor. Torras mas rápidas normalmente ficam com o exterior mais escuro que o interior do grão. Torras lentas pode ser o contrário, o interior mais escuro. Claro que é possível chegar numa transferência de calor ideal e ter o grão uniformemente torrado. Não acho que seja pior ou melhor nenhuma das três, contanto que não apareçam defeitos de sabor na parte clara (cru, sub-torrado) e na escura (queimado, cinzas). Márcio.
  2. Muito bom o texto, Rodrigo. Eu colocaria a torra de café como um forno de convecção, parece com assar, mas é mais rápido pelo fluxo de ar no tambor. Torras de leito fluido (pipoqueira e comerciais semelhantes) são mais rápidas ainda. Como classificar uma torra com fluxo de ar alto mas baixa temperatura? Realmente parece a transferência de calor do "cozido", mas é convecção, não condução. Talvez a taxa de transferência de calor seja semelhante ao forno quente mas sem convecção, mas teria que fazer essas torras e comparar o sabor para ver no que dá. Márcio.
  3. Não acho que a torra "assada" (cozido não consigo imaginar...) dá um cheiro específico. Veja depois, ao provar o café, se ele não ficou "sem graça". Fica um café meio sem corpo, sem acidez, "apagado". Márcio.
  4. Sugestão é o Virtuoso mesmo. Ele não tem a segunda escala de regulagem do Preciso, mas não é essencial, dá para trabalhar bem com os pontos de regulagem (são 40 pontos para uma faixa de espresso a prensa, provavelmente usara uns 4-6 pontos para espresso). O Breville tem realmente mais visual, detalhes bacanas de projeto, e a regulagem é sem passos (apesar de na tela ser discreta a medição). Mas quanto a qualidade na xícara, só comparando os dois... A Baratza investiu na fabricação das mós do Preciso, com bons resultados, e colocou no Virtuoso também há algum tempo, por isso é um moinho tão interessante. Márcio.
  5. Vez ou outra eu fico impressionado com os bons resultados dos outros com o Hario no espresso. Eu nunca tive bons resultados, nem com a Gaggia, nem com Mypressi que testei e deixei de lado. Mesmo para coado, é um moinho legal, mas poderia ser melhor. Moinho bom vale cada centavo... Márcio.
  6. Grato pelo mestre, mas quem dera... Eu comecei o mestrado em computação e não terminei O filtro também pode usar outros comerciais de 58mm, a grande maioria deve servir bem. Márcio.
  7. Gaste o máximo que puder no moedor. Se tiver como juntar mais um tanto, gaste. Se tiver como emprestar, empreste. Aproveite a bagagem de NY... Márcio.
  8. Moer bem é difícil. Apesar de motor e carcaça não ser um absurdo, as mós e alinhamento exigem precisão e isso custa caro. Ter opções de moinho no mesmo custo da máquina é uma maravilha. Márcio.
  9. Provavelmente são manchas por causa do ácido cítrico, não? Curioso é que o ácido é fraco, não deveria manchar tão facilmente. É inox escovado? Não tem nenhuma camada de verniz ou proteção (a capa e base da Gaggia Achille tem)? Fotos?
  10. Essa peça na frente da máquina é fogo... Esses dias liguei a Elektra Semiauto, e apesar de acender a luz, o botão da bomba não dava sinal de vida nem a solenóide da válvula de 3-vias fazia o estalo. Pensei ter desconectado algo, olhei, fucei, até que percebi que eu havia ligado em 110V...
  11. As válvulas agulhas custam caro, essa que usei não é das melhores e lembro de ter pago menos com uma empresa de conexões. Mas até mesmo uma válvula esfera deve dar para quebrar um galho, ao menos para testes simples. Márcio.
  12. Na verdade, não é essencial modificar a pipoqueira. Comece pelo básico, experimente volumes diferentes, inclinar etc. Já o soprador requer mais traquitanas para funcionar. Mas já te dá mais flexibilidade (e complexidade no processo). Se pular para soluções prontas, como Behmor, Gene, Hottop, Quest M3 etc gastará mais, mas não deverá se preocupar com melhorias.
  13. Deu certo. Mas não dá para esticar a torra demais, pois o fluxo de ar é alto. Lembro de tentar algo com mais de 6 minutos e ficou ruim, "assado". Teria que controlar o fluxo de ar depois do 2° minuto pois os grãos estão mais leves. Márcio.
  14. Uai, mas escrevi mais de uma vez... Eu usei o controlador direto na resistência mais potente, e deixei a resistência menor em série com o motor intactos.
  15. Incluir um profissional seria meio caro... Treinamento os caras até dão, ou então quem vende o café dá. Mas é isso mesmo, ensinam da maneira mais simples, não ensinam regulagem do moinho, bem como ensinam coisas erradas... Márcio.
  16. Não muda a vazão sem porta-filtro, com pressão baixa a OPV não abre. Você pode usar a técnica de fechar a saída do grupo com um filtro cego. Aí a pressão subirá e será limitada pela OPV. A princípio, até dá para estimar qual é a pressão de abertura com o fluxo de saída da OPV. Se olhar o gráfico de pressão e fluxo da sua bomba, que deve ser a Ulka mais comum (ou Invensys meio cópia da Ulka) provavelmente o fluxo em 9 bar é aproximadamente 200 ml/min. Pode medir 15 segundos e ver se da 50ml ou 30 s para dar 100ml. Mas sua máquina tem a válvula de retenção no grupo também, não? Tem que ver como isso vai influenciar a pressão na saída. Melhor coisa mesmo é medir com um manômetro no porta-filtro... Márcio.
  17. Na verdade, também pode haver problema de pontos mais torrados com muita calor adicionado na parte final da primeira fase (antes do 1º estalo) até o fim da torra. Talvez na pipoqueira seja mais difícil isso ocorrer pela alta convecção, aí fica mais o problema da finalização. Os cafés que torrei da Tomazina tavam com esse problema e eu extrai com temperatura mais baixa. Acho que não deve ser difícil na Gaggia, se vira aí!
  18. Na verdade, depende do produto... Se ele foi projetado para ter a mesma potência em 127V e 220V, quando a rede for mais próxima de 110V (aqui em casa é 113-115, pois acho que não recebemos trifásico no prédio), aí a potência é menor... Se só dividem a resistência por 4, aí em 110V a potência é a mesma em 220V, mas em 127V é maior... Exemplo, Gaggias com a caldeira em alumínio, pois só mudam a configuração da resistência de série (220V) para paralelo (110V). Márcio.
  19. Uai, lá fora é comum usarem o "dog bowl" . Tem que ser daquelas que parece uma forma de pudim... Aliás, uma forma de pudim deve resolver, mas tem que fixar pois não é pesada. Márcio.
  20. Acho que o fator mais preponderante aí é volume. Se você acha que torrar pequenos lotes (60-100g) na pipoqueira já é bom, é um método muito barato e simples de começar. Veja as dicas do Rodrigo sobre inclinar a pipoqueira para maior controle antes mesmo de adicionar controlador de potência etc. Se você acha que vale a pena torrar um volume maior, o método do soprador é bom. Dá para iniciar com algum recipiente como a tigela de cachorro e mexer com a mão mesmo, só conte com muita película voando. Aí você ganha o fator fluxo de ar menor e torras um pouco mais longas. Márcio.
  21. Pediu para trocar? Uma coisa que temos que fazer, sempre que possível, é pedir outro, claro que com educação e simpatia...
  22. Pagou barato... Nespresso costuma ser meros 6 reais ou mais! Mas quase sempre mais consistente que as extrações toscas...
  23. Na verdade tem uma muito hi-tech e de baixo custo que você têm - seu paladar... Veja se acha um ponto legal de moagem, dose e fluxo que te agrade. Se estava tendo problemas antes, pode ser a pressão. Diminua um pouco (soltando a mola) e volte a fazer café. Veja o que mudou...
  24. Sério? Você tem que colocar uma máquina comercial... Mesmo que seu movimento seja baixíssimo, alguma máquina que possa ficar ligada o dia todo e que dê conta do processo. E precisa do moinho... Não seria mais fácil começar com um aluguel? Tem empresas como Italian Coffee (máquinas VFA, Cimbali e Faema), Cafemaq (Spaziale), Astoria. Uma máquina legal para esses espaços pequenos é a Spaziale S1 Mini Vivaldi. Márcio.
  25. A intenção é comprar cafés especiais, então seriam já de peneira 15 ou até 16 acima, limpo etc. Márcio.
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