Ir para conteúdo

Carneiro

Senior Members
  • Total de itens

    4.126
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    92

Tudo que Carneiro postou

  1. Acho que algum ponto no grupo pode ser bom. A resposta será um pouco lenta para o PID, quase sempre passará do ponto e depois estabilizará, mas aí vai ter grupo e água em situações semelhantes. Como são 200ml de água nessa caldeira, talvez não tenha uma queda grande como na de alumínio pode haver. Não são os 360ml da Silvia, nem 450ml da Dalla Corte, mas é a vida. O parafuso que prende a caldeira no grupo (são 4) deve ser um M6. Fácil fazer um furo nele de 4mm de diâmetro e tem PT100 de 4mm (um tubinho de inox) no eBay ou DealExtreme. Comprei um também que já vem num parafuso M6. Chegaram outro dia mas não testei. Márcio.
  2. Que balela... "Coffee sommelier". Fala sério! Mas, em tempos de ser regra dourar a pílula, não é surpresa.
  3. Carneiro

    Café starbucks

    No começo da minha obsessão eu provei Starbucks coado e na prensa. Não havia diferença entre as regiões de tão torrado que era... Agora, com a torra clara deles, de repente há alguma vida remanescente nos grãos.
  4. O termostato das Gaggias de alumíno é 107C. Normalmente eles ligam em 85C e desligam em 110C, e a resistência ainda tem uma inércia. Certamente a histerese da temperatura da água é menor. Mas com a máquina parada, a água passa dos 100C. Aí que fica difícil extrair um café sem ter problema. Comparar com o chuveiro é difícil, você acerta a vazão para os 4400W ou 7500W num bom chuveiro dar conta de deixar a água morna etc. E o período é longo. Na máquina de café há 30s, volume pequeno, fluxo muda de acordo com o bolo... A idéia do Andy de ligar a resistência para adicionar calor ao alumínio é por aí, previamente tentar compensar a queda de temperatura que a água fresca trará. Márcio.
  5. Melhor usar um Arduino pra isso, tem aquele TC4 do Jim Galt que uso pro torrador. Aí programa para atuar de maneira diferente, teria que ler o botão de café ou mesmo receber e atuar na bomba etc. Os controladores normalmente tem uma configuração e os mais casos programações de rampa e patamar. Márcio.
  6. Depende de onde o sensor se encontra e de como você acerta os parâmetros. O D, derivativo, é o vai deixar a atuação mais ou menos sensível ao erro. Se o sensor é rápido e perto da entrada de água, onde vai esfriar mais rápido, e o parâmetro D é atuante, a reposta pode ser rápida. Entretanto ele pode deixar o sistema instável entre as extrações. Márcio.
  7. Acho que fica pronta rápida sim, pois é termobloco e grupo etc tudo de plástico. Nas mais simples o termobloco é controlado por um termostato, provavelmente de 95C. Fácil substituir por um de 100C por exemplo e melhorar a temperatura. Mas, para cafés mais torrados, pode piorar o sabor. Márcio.
  8. Como essas máquinas são projetadas para extrações de fluxo mais rápido, normalmente não usam água muito quente mesmo. Imagino que fiquem na faixa dos 88C... Não sei se dá para melhorar, teria que estudar o diagrama.
  9. Ou também pode não se preocupar demais... :-) Se não me engano são 100ml ou mínimo a mais. O alumínio é bem grosso. Acho que a ideia dos italianos era simular to trocador de calor, por isso a técnica do Andy é boa. Márcio.
  10. Mas tem alguma comparação por aí de medições do perfil de temperatura com e sem? Poderia até começar sempre com a estabilidade e desligar o controlador para uma medição. Considerando a posição do sensor, inércia da resistência etc, não sei se muda muito. A Silvia já varia pouco em extrações normais.
  11. Sim, o controlador de temperatura, quer seja PID quer seja outra tecnologia, em geral, tem o objetivo de manter um sistema estável. Mas durante as extrações é difícil ele atuar. Assim, é bem útil para máquinas com caldeira dedicada ao café, para garantir o início. Em trocadores de calor serviria para manter a caldeira estável, mas o sistema de flush e gerenciamento de temperatura não muda - e é um gerenciamento grosseiro, não preciso como pode ser uma caldeira ou termobloco dedicado. O método do Andy que o Rodrigo cita é para trazer mais estabilidade na extração, e poderia ser usado independentemente de controle eletrônico ou termostato simples. Se isso melhora a xícara, só testando! Mais legal é que com pouca instrumentação e algum método na Gaggia, dá para testar logo em seguida! Abraços!
  12. Muito legal, ficou bom! Quantos gramas fez? Não há como deixar temperatura mais alta pelo controle dele? Teria que fazer um novo controle com PID e um termopar...
  13. Para quem tem um porta-filtro aberto (e vale a pena ter um), basta sacrificar o filtro. Márcio.
  14. Eu posso testar ao voltar. Mas veja como o isopor engana, mesmo só na teoria. Se uma máquina tem água muito quente e o grupo também, pode ser a Gaggia mesmo, ao extrair 40-50ml, no isopor a média vai ser menor que 96-97C, considerando que é pressão atmosférica e uma altitude como 800m. Apesar do isopor ter capacidade térmica mínima, aposto que a temperatura cai mais ainda, talvez fique a medição final em 93-94C. Se você faz esse teste num termofiltro, não será em 5 segundos, mas em ao menos uns 20s, e a pressão será mais alta, chegará em 9 bar, como acontece com o café sendo o restritor. Provavelmente a temperatura passará 97C! Poderá ser uma extração de, por exemplo, 99C!!! De repente de 99C a 90C, em 20s, mas ao extrair essa água no copo de isopor e ter média de 95C, você está se enganando que a máquina, nessa situação, está OK, enquanto há um problema grave. Numa máquna de trocador de calor, como diversas comerciais, também pode haver um aumento de temperatura durante a extração, pelo fluxo mais lento. Um teste do copo de isopor não mostrará isso. Na Gaggia especificamente, pelo pequeno volume da caldeira, a média final ser baixa, como 90C, não diz que o começo da extração não é quente demais. Com o café e o fluxo lento, pode ser que comece em 97C e caia bastante até o fim da extração. Talvez as medições do Ricardo possam concluir que a máquina fica pronta rapidamente, mas não dá para concluir que não há necessidade de gerenciamento da temperatura etc. Como eu disse, o teste só ajuda a verificar se não tá muito fria a máquina. Ainda assim, não diz NADA sobre o perfil de temperatura e dificilmente te mostrará como gerenciar a temperatura das suas extrações... Detalhe importante na discussão: se o termômetro só mede o fluxo de água que passa muito rapidamente em 5 segundos, pior ainda, não dá para dizar quase nada. O próprio Greg Scace orienta a ignorar os primeiros 5s das medições pois existe inércia no termômetro e espaço a ser preenchido. Márcio.
  15. Medir a temperatura com um copo de isopor e termômetro só dá uma noção se a água não está saindo muito fria...
  16. Mas qual modelo exatamente? Tem a 800 e a 830, por exemplo. A 830 custa 400 dólares (preço de lista), portanto 999 até é bom preço sim: http://www.bedbathandbeyond.com/product.asp?SKU=17363913
  17. Tive a oportunidade de passar hoje cedo na casa do Bernardo! O Klause também foi. Excelente anfitrião, eu e Klause pudemos provar os cafés feitos na Strega (Bernardo todo orgulhoso e primoroso entusiasta) com direito a excelente bolo e biscoito. Os dois são pessoas excepcionais, bom papo e camaradagem, acho que isso é o mais legal do café - ele clama pela reunião das pessoas. É uma bebida muito social. Espero encontrá-los novamente, ainda temos as possibilidades de visitar as boas cafeterias. Infelizmente estou bebendo o mínimo mesmo de café, tá me fazendo mal com outros problemas psico-gastro-intestinais. Márcio.
  18. Voltando ao assunto máquina... Pelas fotos do Diego, chuto que o grupo e caldeira são de alumínio. O alumínio costuma ter esse problema de corrosão, até mesmo sem acúmulo de café. Pode acontecer algo como corrosão galvânica também, principalmente se há outros metais na jogada. O disco do dispersor das Gaggias é clássico, corrói mesmo. Ao mesmo tempo, não conheço máquina com grupo de cobre, a grande maioria é latão (caldeira sim, maioria de cobre). O latão resiste a vida toda. O cromado ou niquelado vai embora na parte de dentro, ainda mais se não se limpa etc, mas também não é problema. O ruim é que o latão oxida e fica preto, o que dá um aspecto de "sujo". Márcio.
  19. Não... Vou procurar a conversão de mesh para micrômetro. Aí tem que ver qual as partículas menores desejadas, não lembro qual a faixa dos particulados.
  20. O kit de discos da Agtron/SCAA, pelo que sei, é beeeem caro também. O ruim desse aí é que pode ser barrado por conter café verde...
  21. Lojas de material para laboratório costumam ter peneiras por tamanho do furo, normalmente especificado em Mesh.
  22. Dá para fazer licitação com um termo de referência decente. Exigir ser só Arábica, tipo 4 pra cima, apenas mole etc... Mas normalmente quem faz não entende de café, tem que ir alguém lá orientar.
  23. Relativamente fácil resolver isso... Só resistência e lâmpada! Márcio.
  24. Sim, normalmente, de ristretto para longo, a temperatura aumenta. Nas extrações mais lentas há mais troca de calor e o café não sai tão quente. Nas mais rápida a água passa trocando menos calor e o café pode sair mais quente. Já me queimei várias vezes nessa - o café saiu mais rápido e eu esqueci de resfriar um pouco antes de beber...
  25. Ainda assim, nada tem a ver com a pressão. De qualquer maneira, 600W é bastante para caldeirinhas pequenas. Pode demorar um pouco mais para aquecer tudo, ser minimamente mais lento na recuperação entre as extrações, mas para o café, não faz diferença. Talvez o problema seja um termostato numa faixa de temperatura mais baixa...
×
×
  • Criar Novo...