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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. A Mini Gaggia dava uns 4,5, mas o pistão era grande pois é filtro de 58mm. Condizia com as medidas da mola. Nao requer muita força não para chegar nos 8 bar, por exemplo, uma ajudinha leve já muda tudo, verá. Uma opção é adicionar uma mola, mas no caso da Arin talvez não haja espaço. Sempre tem que levar em conta a robustez dos parafusos, pino etc, de repente nessa aí não vale mexer.
  2. Lembra bem o conceito da Mini Gaggia, né? Qual diâmetro do filtro?
  3. Mais ciência sim, por favor. Não precisamos de teses de doutorado e artigos complexos aqui entre nós, mas já que temos uma comunidade engajada, por que não propor comparações que serviriam como revisão de pares? Por exemplo, Rodrigo, você disse que conseguiu ter do péssimo ao ótimo em 10 extrações com mesmo resultado final de Ext%. Mas, considerando todas as outras variáveis bem controladas, um café de boa qualidade e homogêneo, pode ter sido uma exceção. Consegue reproduzir o resultado repetidamente? Consegue trocar o café e repetir novamente? Ou algum passo da extração explicaria as diferenças? De repente conseguimos replicar com outras pessoas experientes aqui? Poxa, aí sim, temos um padrão e podemos até questionar *duramente* o método de análise e quem sabe investigar os motivos disso ocorrer. O que seria fantástico! Isso, pra mim, é compartilhar conhecimento e fomentar o desenvolvimento de mais conhecimento. Pois aqui praticamente todo mundo concordou com seu questionamento inicial, que não podemos ignorar o paladar, não podemos nos basear somente em um número. Mas, continuamente devemos no perguntar "será?" e "por que?", para assim realmente desenvolvermos verdades sólidas baseadas em fatos comprovados. Se não há interesse em compartilhar números, testes, comparar resultados, se tudo é baseado em experiência pessoal e num desenvolvimento de uma verdade própria, então sua premissa na crônica inicial está meio falha, pois não há porque questionar a decisão do profissional que decidiu padronizar seu serviço com 19% de extração e assim por diante. E por último, veja, não estou questionando de maneira alguma a habilidade e percepção quase que inexplicável de uma pessoa experiente. Com o tempo e quantidade de experiências, desenvolve-se um "feeling" que temos mania de achar que é arte ou paranormalidade, em diversas áreas, ainda mais que nesses momentos excepcionais é que quebramos a regra, média ou os 95% da normal Uma proposição para se pensar: por que seu tópico causou tanto alvoroço em tantas pessoas (além do primeiro, que foi semelhante)?
  4. Mas tá tão de boa esse tópico, sério mesmo! Continuemos a discutir! Ninguém atacou ninguém, só questionamentos de idéias e argumentos.
  5. Veja só, acho que ninguém aqui discorda do ponto principal, que é a crítica a seguir cegamente os números ou o exagero da instrumentalização em detrimento ao nosso paladar. Acho que o maior ponto é polarizar, fazer afirmações fortes e radicais ou excludentes, até pra questionar um radicalismo dos profissionais e amadores. Não tá certo nem errado, mas estejamos preparados para a avalanche - o que é ótimo! Pior seria de todos falassem amém pra tudo aqui. Insisto no nunca ou impossível. Um equipamento que qualifique e quantifique os compostos de uma extração é bem viável, e claro que ainda nos restará a interpretação e associação daqueles resultados. Testes desses provariam ou não a tese do Rodrigo que é possível ter do ruim ao excelente em poucas extrações de tds idênticos. Aliás, possível, deve ser, provável, muito pouco, pelas razões que o Cal escreveu. Se café fosse tão aleatório, os instrumentos não serviriam de nada, mas concordamos que ajuda e orienta. Enfim, também me incomoda algumas modas que a cena do café especial cria e persegue ansiosamente. Mas sempre há trabalhos mais exaustivos e comparativos, minimamente científicos, que trazem luz. Mas, infelizmente, o uso indevido, distorcido e muitas vezes meramente pra marketing de algumas soluções ou ferramentas excelentes, é inevitável. Também é ruim termos uma idéia formada e perseguirmos a comprovação dela sem método - só gera achismo e confusão. No final das contas é questionar, testar, mostrar e revisar. Ao longo do tempo esse nosso mundo do café será melhor ainda!
  6. Nunca é muito tempo... Mas concordo, as papilas gustativas e o olfato são excepcionais e muito avançados. Mas formam um conjunto complexo com nossas memórias, experiências, emoções e humor. Ou seja, cada um, tanto profissionais quanto clientes, tem sua própria complexidade, e o mais importante de tudo para quem trabalha na área é a humildade de compreender os ferramentais e parâmetros objetivos e subjetivos que temos disponíveis para, no final das contas, proporcionar uma boa experiência para a maior parte dos clientes sem quebrar a banca. E agradar a todos, felizmente, é meio que impossível.
  7. Não sei como é essa cafeteira, mas uso a Bialetti comum e tenho moído o pó muito perto da regulagem pra expresso mesmo. Acomodo o pó e aperto muito levemente. Tem que fechar bem para garantir que a vedação funcione. Começa a sair café (devagar) na faixa dos 2 minutos, que já medi e é quando a água ferveria com a parte de baixo aberta, portanto estimo que a água molhe o bolo antes de ferver, mas no final passa bem quente um pouco de vapor se deixar até o fim. Tem ficado bom, ainda mais com cafés menos torrados. Bom, essa resposta deveria ir para um tópico de Bialetti e afins... Digo isso pois me parece, pela foto, que a moagem é bem grossa e só consigo imaginar um café bem sub extraído.
  8. Sobre expresso, considerando minha pequena experiência, a minha humilde opinião é: cada máquina é de um jeito, e adicionar uma rampa inicial de pressão diferente pode ou não ajudar (também atrapalhar) os resultados em diversos aspectos. Claro que considerando as outras variáveis fixas, inclusive a dose no filtro, excluindo a moagem que certamente será ajustada para cada café (e será alterada se usado ou não uma rampa de pressão diferente). Por isso, discutir perfil de pressão, pra mim, deveria ser para cada máquina. Eu arrisco a dizer que, muito provavelmente, o padrão de dispersão é um fator forte que distingue as marcas/modelos, e por isso o perfil de pressão (principalmente no início da extração) também vai dar resultados diferentes entre as máquinas. Agora, se a idéia é ter uma máquina que permita experimentação, mudança de temperatura, doses doidas no filtro, perfil de pressão, temperatura etc, tudo é bem vindo, e trabalhoso mesmo é comparar! Mas o que vale em casa é a diversão.
  9. To meio defasado, não sabia que se falava tanto de pré infusão em coados e aeropress. Eu nunca fiz muito mais que tentar molhar uniformemente e tal, também curtia molhar, mexer e continuar. Até na elétrica fiz isso algumas vezes, mas é mais difícil, tem que desligar a resistência, mexer, ligar de novo... Aeropress nunca me cativou, sei que sou um herege
  10. Sério que tão fazendo isso? Já tô ficando um velho rabugento no mundo dos cafés especiais...
  11. A S1 Vivaldi tem duas caldeiras, eles usam o grupo da comercial com uma caldeirinha acoplada. A de bomba vibratória e tanque tem caldeira de vapor menor, acho que 1,2L, a de bomba rotativa, como não tem o tanque, tem caldeira de vapor de uns 2,5L. Acho que o volume de água da caldeira/grupo é na faixa de 400-500ml. As comerciais são trocador de calor, num esquema meio diferente do tradicional termossifão.
  12. A reforma foi cancelada... Acho que a Libermac usa o grupo para explicar para os clientes, mostrar aberto etc. Uma Linea Mini ou GS/3 AV (ou mesmo a MP sem pressão de linha para aproveitar a pré-infusão) são semelhantes na questão controle. O diferente mesmo é o diâmetro do filtro, e aí que entra, pra mim, a possibilidade de haver alguma diferença. Pode ser também que com alguma alteração no difusor algo mude, não curti muito o esquema da Dalla Corte, e pretendia modificar de alguma maneira. A Marzocco tem um esquema bem interessante no deles, que pode ser o grande diferencial inclusive quando comparada a outras de 58mm que tenham estabilidade e repetibilidade térmica.
  13. Caramba, vai fazer 3 anos que fui... Queria ir todo ano pra lá, mas tem tanto lugar para conhecer ainda...
  14. Handle é a manopla ou cabo do portafiltro. Handless seria "sem manopla". Dá para comprar o portafiltro (aberto ou não) sem manopla se quiser botar uma bacanuda de madeira ou algo assim.
  15. Maquina tradicional com trocador de calor e os grupos parecem ter revestimento níquel químico, bacana. Se não tiver nada específico de restritores para controle do fluxo, pela minha pequena esperiencia com Cimbali, e essa parece ser quase o mesmo grupo, há bastante sobre aquecimento entre as extrações, mesmo com pouco tempo. Basta aprender a expurgar a água antes de fazer o café, mas só testando e provando pra ver qual volume adequado. Dica inicial é expurgar até a água barulhenta, borbulhante, sair mais calma. Ideal seria estudar a maquina com um termo filtro.
  16. Opa, tô indo pra lá amanhã, temos um casório sábado!
  17. Droga, Porto Alegre é longe. Bom desafio de preparo e também aos degustadores. Acho que três cafés, pra comparar no espresso, é um bom limite.
  18. Pois é, Scaa e BSCA dizem acima de 80 mas no COE tem uma etapa que se qualquer juiz da menos de 84 o café cai fora. Com classificações bem feitas sempre preferi os de 85 acima. De 80 a 85 não é ruim, mas seria aquela faixa de custo menor mas que não tá tão redondo, nem tem algo a mais. Mas é tudo muito sutil também... Mas temos que treinar e aperfeiçoar a prova de café para ao menos descartarmos o limítrofe na base (que querem ser especiais mas estão malema nos 80), e também para sabermos diferenciar o que é excepcional e entender o que realmente faz passar 87 ou mesmo 90...
  19. Quanto ao tamanho do pacote, que eu saiba aqui no Brasil há regra para vender fracionado abaixo de 1kg: somente 250g e 500g.
  20. É caro pra dedéu, o Pro mais ainda (e imagino que a diferença maior será no software, mas que pode ser interessante pra um profissional). Mas tem mercado sim, pois o grande pulo do gato é automação e repetibilidade. Acho que até seria legal, fazer 5-6 torras rápidas, num final de semana, sem ter que ficar pajeando o bicho. Mas é caro! Um profissional da área me perguntou, quanto eu pagaria no Pro, se eu trabalhasse com isso. E se eu comprasse café e viajasse provando, acho que eu pagaria até 20 mil reais por uma ferramenta que tornasse minhas torras confiáveis. Se eu sou um torrefador pequeno e que recebo amostras, poucas, e já tenho uma relação de confiança com os produtores, não faz tanto sentido.
  21. Sai um café expresso mas com pressão bem baixinha. O filtro metálico não segura tanta coisa como o de papel, certamente. A vedação tem que ser boa, para que o ar dentro da câmara faça com que a pressão aumente e passe a atmosférica antes mesmo da água ferver. Cafeteiras ruins, que não vedam, provavelmente extraem com a água em ebulição, e aí fica ruim mesmo.
  22. Pensei nisso agora. Seria mero luxo mesmo, que não daria para torrar o quanto eu gostaria. Talvez quando eu me aposentar?
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