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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Entendi. Bravito é uma opção boa, terá uma moagem de qualidade. Pode ser meio cansativo pra espresso, mas sem pressa vai bem. Vou colocar uma sequência nas suas demandas que podem impactar muito: Robustez e durabilidade Expresso bom (interpretei o "interessante"), vaporização pouco relevante (até opcional?) Disponibilidade de assistência ou peças, facilidade de manutenção Controle (estático ou dinâmico) de variáveis, como pressão e temperatura, filtros distintos etc O primeiro item - durabilidade - me leva a indicar principalmente máquinas com caldeira e cobre, latão, inox. Eu curtia muito minha Gaggia Classic, mas o alumínio pode dar problemas, depende muito da água, e a Gaggia ainda usa alumínio na caldeira que faz contato com outros metais (grupo é latão niquelado/cromado). A Breville utiliza caldeira de inox (ou termobloco com tubulação interna de inox) mas tem relatos de mais problemas com solenóide etc. Ao mesmo tempo, pelo que vi, pessoal consegue arrumar. Depois disso vai para as italianas usadas ou novas, a Pasquali tá trazendo a Rocket Appartamento, por exemplo, que custa 15 mil, ou um pouco menos com alguma negociação. Mas pode encontrar usadas. O segundo item é meio questionável. Na teoria qualquer máquina com filtro sem pressurizador e uma caldeira e bomba podem gerar expresso bom. Questão é consistência. Quão fácil é repetir o resultado. Aí que entra controle (estático) da temperatura da caldeira (PID etc) e da pressão (OPV). A Gaggia vem com OPV, que limita a pressão máxima, mas a temperatura requer um aprendizado pra "surfar" - o termostato tem uma histerese grande e ainda a água que entra na caldeira tem uma capacidade térmica alta e condutividade baixa versus a condutividade alta e capacidade baixa do alumínio. Mesmo PID vai ter dar resultado consistente se esperar sempre um certo tempo depois de estabilizada a temperatura pra extrair - ou se medir a temperatura da água, o que requer furar a caldeira. A Breville já é mais afinada, italianas com grupo E61 também, são mais estáveis, requerem expurgo só depois do grupo muito tempo ligado e sem extrair, entre outras máquinas por aí. Quanto a peças e assistência, óbvio, Classic nessa importação da Imeltron, Tramontina by Breville, importação da Pasquali, todas te darão garantia ou ao menos assistência disponível. A Breville é mais apertada e parece ser mais chata de mexer, as máquinas italianas, como Gaggia Classic e as de grupo E61, entre outras que tem por aqui, como Nuova Simonelli Musica ou Spaziale S1, são mais tranquilas. As peças são sempre parecidas, e também é relativamente fácil importar. Por último, controle... Controle estático é definir a temperatura da caldeira e a pressão máxima da bomba, e no caso da temperatura tem controles mais precisos como eletrônica utilizando PID ou algo semelhante, comparado com termostatos. As máquinas como Oscar, Musica, grupos E61, usam trocador de calor e podem ser estáveis mas não se beneficiam muito de PID na caldeira. Se a máquina não tem OPV, normalmente é fácil colocar, exceto se for muito apertado, vi que o pessoal colocou na BES840 com alguma dificuldade. Já controles dinâmicos são mais avançados, dá pra controlar a pressão pra fazer pré-infusão por mais tempo, ou pra variar a pressão máxima ou fazer uma curva maluca, e controlar a temperatura durante a extração já é algo bem mais difícil, pois requer um sistema de resposta muito rápida ou misturar água quente e fria. Com seu orçamento, a Gaggia Classic é uma boa plataforma pra evoluir, se quiser programar algo pra controlar resistência da caldeira e bomba (eu não aconselho controlar a vibratória mas pessoal faz, e é uma peça relativamente barata). O grupo é 58mm, terá opções de filtros, só me incomoda o alumínio. Seria ótimo fazer aquela peça de latão ou substituir a peça toda por uma de latão com resistência submersa - mas aí começa a mudar demais. A Breville BES840 ainda tá na faixa de 4K nova, talvez seja limitada nas modificações e ficará preso no filtro de 54mm deles. Acho que é um pacote afinado pra fazer bons cafés e leite e estudar os grãos, não variáveis infinitas da extração. E se gastar mais, talvez ache usada uma de grupo E61, ou Oscar, Musica, S1. Se não te derem o controle de variáveis que quer, pode ser possível modificar, mas os gastos podem crescer dependendo do que quer. Por último, como citou Aram, de repente as máquinas manuais como La Pavoni e Elektra (que estou vendendo! ) tragam tudo isso com as idiossincrasias das manuais - não tem controles precisos, mas são máquinas mais dinâmicas. Eu sou meio suspeito que sempre fiz modificações e fiquei tentando brincar com pressão e temperatura, mas hoje recomento primeiro focar no básico ou clássico mesmo. Márcio.
  2. Aqui no fórum não tem um tópico compilado mas tem muita informação de tudo que falou. Vou escrever algo no computador aqui. Mas pra adiantar, 8 mil pra tudo que sugeriu não sei se dá, moinho bacana e máquina prosumer ou razoável e modificar.
  3. Voltando à sua dúvida, vi um vídeo de alguém comentando que depois de muito tempo ligada e sem usar, 30-40 min, o grupo sobre aquece e o cara achou que precisa de uns 200ml de expurgo pra normalizar - acho que corrobora meu chute de 200ml de volume do trocador. O cara também comenta que deixava pouco tempo ligada antes de tirar o primeiro café e tinha sub extrações, verificou isso com o termômetro no nariz do grupo. O E61 é fantástico pela estabilidade entre extrações, num ritmo bom ele mantém a temperatura consistente. E 200ml de expurgo se deixar a máquina ligada não é um pecado. Se procurar informações de outras máquinas em montagem tradicional do E61 verá tudo parecido, requer um tempo mínimo pro grupo chegar lá (ou dá expurgos pra aquecer depois que a caldeira chegar na pressão configurada), sobreaquece depois de muito tempo ligada e parada, tem opção do termômetro no nariz do grupo, extrações são conhecidas por serem balanceadas e o grupo ser "tolerante", não exige super preparo do bolo (claro que quanto mais consistente, mais consistente será...). E por aí vai. O que pode agradar na Rocket e que é muito comentado é a qualidade das peças e da montagem. Eu já troquei a placa de uma que o cara ligou no 220V (e era 110V), e nada quebrou, só a placa eletrônica. Era um R58 das primeiras, gostei bastante da máquina por dentro. Uma coisa que não sei dessa linha nova deles é se todas as caldeiras são de inox - acho que não, talvez só das mais caras.
  4. Sim, pior é o transporte, ainda assim o risco é pequeno de destruir a máquina! hehe. Ainda assim, se alguém tem interesse, liga na Pasquali, bem provável conseguir negociar desconto ou parcelamento. Márcio.
  5. Nisso que entra o vendedor no Brasil. Ele paga os impostos, oferece 1 ano de garantia, peças e serviço, e, claro, coloca o lucro no preço final.
  6. Ah, tentou entrar em contato com eles aqui? https://fiamma.com.br/contato/ Talvez tenham documentação antiga.
  7. Booa grana não sei... Não deve ser fácil achar informações. Mas quase tudo por ali vai ser meio "padrão", se postar fotos durante o processo de desmontar etc podemos ajudar. Márcio.
  8. As bombas vibratórias tem uma curva de pressão x fluxo meio lenta e dependendo do tempo que leva pra encher o espaço entre bolo e tela, além de quanto o bolo absorve nesse tempo, vai dar por aí, uns 3-6 segundos. Mas quando o bolo tá muito próximo da tela e não absorve muita água a pressão sobe mais rápido.
  9. Tem que caçar alguém que tenha já safra nova, volume maior da colheita em geral é mais pra fim de maio, junho e assim por diante. Em geral o café vai perdendo complexidade, corpo, e se pegou o mesmo café mais amargo de repente o torrefador não soube adaptar a torra às mudanças da matéria prima. Ou só foi coincidência na torra diferente mesmo. Acho que são diversos fatores na produção do café, incluindo processamento pós colheita, que vão influenciar na qualidade no tempo do grão verde. O que notei de mais nítido quando eu torrava era secagens mais lentas x secagem rápida, além da humidade final. Mas parei de estudar torra então sei mais nada.
  10. Imagino que só terá peças em comum às que a Tramontina importa...
  11. Carneiro

    Moka: como eu faço

    Que eu saiba não tem. Não acho que seja um problema. A genialidade da moka é sua simplicidade...
  12. Eu uso Arduino na minha máquina que fica no trabalho (uma BZ09 com bomba MGFR) e controlo temperatura da caldeira e grupo, bomba, coloquei um transdutor, mas no fim não implementei perfis etc. Usamos manual e basicamente pré infusão e alguma redução se o fluxo da extração aumentar demais. Ficou pendente instalar um medidor de.fluxo, arranjei um de 1 ml/s da Digimesa, mas ficou pendente. Alem do controle básico pra funcionar tudo, mais "diferente" e útil mesmo é ligar e desligar a máquina nos horários programados...
  13. Sim, se dá pra juntar útil a agradável, vale.
  14. Mas tem a passagem, o hotel, ou vai bater e voltar só pra isso? E trará 110V, a da Pasquali é 220V. Pode ser vantagem ou desvantagem. Claro que alguém em viagem pode trazer equipamentos pra aproveitar a oportunidade, mas não é o pensamento padrão de quem quer adquirir máquina e moinho - nem deveria ser alternativa sugerida. Eu que tive anos de "febre" pelo café e afins sempre que viajei aproveitei pra comprar algo que não tinha aqui e nunca tive ânimo de despachar coisa grande. Márcio.
  15. A Appartamento é trocador de calor (1,8L de caldeira, trocador imagino que tenha uns 200ml, algo assim). Pra mim é o projeto mais correto pro E61. Não tem um controle visual, mas tem a rotina de expurgo que pode te dar faixas de temperatura. A máquina que usamos no trabalho eu modifiquei e controlo a temperatura (não é perfil) e pressão (perfil). Falar a verdade, deixei 92C e não mudo há anos. E pressão a gente usa mais pra pré-infusão e derrubar fluxo do meio pro fim SE o bolo ceder muito.
  16. A princípio pode usar. Se tiver quadro com fases 127V e neutro, daria pra instalar uma tomada 127V. Ou é fase 220V?
  17. Pessoal, acho que temos que usar com responsabilidade a liberdade de expressão. Não dá pra saber se o lote da Imeltron terá os mesmos problemas de alguns relatos lá fora. Uma coisa é comentar que há tais detalhes relatados da Gaggia Pro lá fora, outra coisa é dizer "esse produto que Imeltron trará é ruim". A empresa que seja clara quanto às características do produto e honre com a garantia. Eu comecei minha empreitada no espresso sério com uma Gaggia Classic em 2009. Deu problema na bomba, que o vendedor arrumou, a válvula de vapor não vedava mais 100% depois de um tempo, depois deu aquele velho estresse na caldeira - alumínio é um saco dependendo da água que se usa, e ainda a base da caldeira é latão (niquelado mas o níquel sai). Enfim, problemas na Classic já existem e alguns são idiossincrasias dela. Se topar, saia sem guardachuva e se molhe. Ainda sobre a caldeira, teve uma Evolution que tava com aquela corrosão esbranquiçada da caldeira, e consegui fazer níquel químico no alumínio, que pega por dentro. Não adiantou - talvez devesse fazer na base da.caldeira também, ou ainda conseguir uma camada mais grossa, pois o alumínio fundido, ainda já corroído, fica muito irregular. Mas é uma máquina muito legal mesmo, aprender a surfar a temperatura e tirar excelentes expressos.
  18. Eu não me preocuparia com isso e não esfregaria. Se incomodar muito, uma de inox resolve o problema. Mas não tem a transferência térmica tão rápida quanto a de alumínio, dinâmica muda um pouco.
  19. Vale sim, uma Elektra Microcasa a Leva, vou vender a minha, quer?
  20. Não necessariamente passo menor na rosca (16 X 25 micra) significa conseguir moer melhor pra espresso. Pra mós idênticas sim, vai ter mais controle na regulagem. Para mós distintas, aí depende mais do resultado delas, alinhamento etc.
  21. Depende do café e principalmente da torra. E se a torrefação não fez a sacanagem de deixar aberto por uns dias antes de embalar... pode ser na melhor das intenções mas não curto. Eu costumo provar a partir do 5o dia mas a maioria melhora depois.
  22. Eu armazeno no saco mesmo, tiro do congelador e boto de volta. Mas a solução do Bjorn é melhor ainda.
  23. Só provando e vendo se gosta. Já tomei muito café que realmente pontuou verde mas bem ruim por ter passado muito tempo ou ainda com torra ruim.
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