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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Mil variáveis? A Breville Dual Boiler oferece mais em relação ao custo, mas existe a dúvida da famosa robustez. De qualquer maneira, é uma máquina que tem vendido bem, e imagino que não será difícil mantê-la, apesar de que terá que importar qualquer peça que precisar. Essa idéia de que as máquinas mais simples e com mais metal são super resistentes é relativa. Em qualquer máquina pode-se ter uma peça mal projetada, que depois de um ano quebra um pedaço, e a fábrica não vende só o pedaço, vende a peça inteira. As laterais de inox são lindas para muitos, mas se você riscar ou amassar, chore, pois é muito difícil ficar como novo e as peças não são baratas. A título de comparação, os moinhos Baratza podem até quebrar uma peça outra que não sai caro. O Toninho queimou o seu e a peça custa 25 dólares, talvez um pouco mais direto com o Alexandre. Nem vou falar a estimativa de custo de arrumar a Rocket do Alexandre Freire... E não é incomum essas plaquinhas dos cubos de inox italianos darem pau. Márcio.
  2. Não vi quase nada de equipamento de café por lá em Lisboa... Além, claro, dos cafés horríveis na rua! Talvez a melhor opção seja comprar pela www.espressocoffeeshop.com. Não se paga mais imposto além do IVA já incluso. Aliás, é possível recuperar esse valor se carimbar a nota no aeroporto antes de sair, mostrando o produto, e depois enviando essa nota para o vendedor. E voltagem é tudo 220 lá.
  3. Sim, Fogo, tentar manter o foco, mas não faz muito sentido fechar pois a discussão coleção de moedores continua...
  4. O Rodrigo questionou a visão estanque de não precisar evoluir. Comparar com o lápis ou com o mercado de carros é injusto. São bastante diferentes, principalmente o público alvo. Talvez, se falarmos só de café espresso na tradição italiana, como o Alexandre considera o espresso, talvez não precisaríamos de evolução (e talvez esse seja o motivo de só recentemente o mercado ter se mexido). No sul da Itália o uso de máquinas de alavanca é muito comum ainda. Ainda assim, as empresas italianas gigantes, como La Cimbali e CMA, têm investido em caldeiras separadas, até mesmo grupo separado (Astoria, modelo Plus4You), e logicamente eletrônica melhorada, revestimento nos metais, ou seja, inovações e evolução, mesmo que não sejam radicais. Citando menores, e certamente de domínio em mercados além da Itália, a Dalla Corte modificou o moinho da Ditting/Mahlkonig para se comunicar com a máquina e ajustar moagem, bem como usa um módulo de gerenciamento por GSM. A Nuova Simonelli batalhou para trazer estabilidade entre as extrações sem expurgo na Aurelia (termo-sifão), e com isso conseguiu patrocinar o WBC. Depois evoluiu para caldeiras separadas na Aurelia II. A Marzocco há muito tempo seguiu o caminho de caldeiras e grupo em inox, vapor separado, controle com PID. Recentemente a onda é perfil de pressão, bem como perfil de temperatura (Rancilio tem a XCelsius). Mesmo nos moinhos, a evolução para os moedores sem dosador pode interessar em algum momento aos italianos. Li um pouco de um fórum italiano pequeno, e um site de uma dupla que faz avaliações de cafeterias e cafés, e já se tem reclamado da queda na qualidade tanto do café (outro problema) quanto da mão de obra. A evolução das máquinas e moinhos pode cair bem mesmo nos casos de cafés espresso tradicionais e de volume. No mundo comercial, essa necessidade aconteceu com a Starbucks, e a Thermoplan cresceu por isso. Claro que a máquina não é barata, mas o custo adicional de aquisição e manutenção deve valer a pena frente aos outros custos que a Starbucks tinha. Pena que o café é sempre ruim. Ainda acho que há pouca evolução recente, mas também é um mercado que absorve lentamente, afinal as cafeterias não querem trocar de máquina toda hora nem os torrefadores que fornecem equipamento. Mesmo considerando que a qualidade da bebida seja satisfatória, as máquinas de expresso ainda usam uma quantidade de metal e água estúpida, tecnologia da época em que mais massa térmica oferecia estabilidade e disponibilidade. Mas hoje já não poderíamos ter máquinas de mesma eficiência, mas usando menos material, materiais mais baratos e adequados e mais eletrônica para garantir o serviço? Por isso citei a Breville como exemplo das domésticas de alto nível, a Dual Boiler foi umas das que foram além da tradição, e aí sim conseguiu reduzir custos. E, novamente, não estou criticando uso de boa e velha tecnologia. Só falei que existe um vácuo no mercado, tanto comercial, quanto doméstico/pro. Márcio.
  5. Claro que alguém pode gostar delas, mas não são obras de arte, nem embarcam alta tecnologia, foi mal... Sou meio radical em banalizar a palavra, difícil pensar em design como arte (tem sua parcela, claro, nos expoentes máximos, mas...). E alta tecnologia nas máquinas de café, estamos para ver, né? Todas as máquinas que citou usam grupo E61, projeto de 50 anos. A eletrônica sempre simples, a R58 que é novíssima ainda usa um controle remoto com cabo paralelo... PID não é alta tecnologia... Nada contra a boa, consistente e robusta tecnologia antiga, como o grupo E61, os de alavanca e por aí vai. Mas das máquinas prosumer atuais, uma que usa um pouco mais de tecnologia é a Breville, para ter um custo baixo com resultados interessantes.
  6. Mas pó já moído para expresso é horrível! Acho que você tem que mudar uma coisa de cada vez... Comece com uns 16g (sim, pese) e talvez regulagem 9 no Preciso e leia: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/718-espresso-101-como-ajustar-dose-e-moagem-pelo-sabor/ Considere sabor para mudanças quando tiver seus 25-30 segundos num fluxo adequado. Temperatura da Gaggia tem muita informação por aqui, a dica principal é depois da resistência ligar e desligar (o ciclo é rápido), aguardar alguns segundos e extrair. Se assim estiver quente demais (trouxer amargor), dar um expurgo pequeno antes da extração. A caldeira mais o grupo da Gaggia comportam uns 100-120ml, então se trocar 40ml de água já é 1/3 do volume! Ao usar o Orfeu, por exemplo, aconselho a ter uns 12-15 dias de torra. Uma semana é pouco, há muito CO2 e a chance de canalização é maior, pois o bolo expande muito. Márcio.
  7. Eu tô no lado de quem não acha passado, pelo contrário, é aquele bom projeto que se mantém vivo pela qualidade e resultado. De qualquer maneira, eu sempre tenho saudade dela. É uma máquina muito prática para fazer de 2 a 4 cafés, incluindo leite. Eu fazia sempre o cappuccino da Roberta e um ou dois cafés pra mim. Agora quem tá sofrendo é a Gaggia Achille, ou eu sofrendo já que não tem mola. Márcio.
  8. Não conheço... Pela rotação, deve usar mós planas.
  9. Deve ter... Não sei o custo! Dá para latonar ou cobrear, mas isso requer uma camada de verniz pra não escurecer. O custo costuma ser o mesmo de cromar. Para uma carcaça da Ascaso Dream, eu chutaria uns 200. Pintar a pó deve ser 80 reais ou menos.
  10. O café é CD. Mas o Canato seca lentamente, talvez isso faça alguma diferença.
  11. As resistências de caldeira são assim, feitas para trocar calor em líquido. Se a caldeira ficar sem água, elas queimam. Por isso as caldeiras têm um termostato de segurança, normalmente menor que 200°C. Imagino que essas resistências utilizem determinado material internamente cujo limite de temperatura é baixo. As de forno chegam a mais de 500°C, até 800° quando estão vermelhas, devem usar outro tipo de material. Márcio.
  12. Carneiro

    Baratza vario 885

    Hehe. Plugue diferente não ajuda, aí não tem como usar. Uma idéia, que tive a agora talvez eu execute, é comprar o protetor para a tomada. Assim não se liga como eu fiz, que foi meio automático, pois o de cima, que é 110V, estava ocupado.
  13. Agora que vi o link, Alexandre. Ali diz que a resistência é para líquidos, se ligar fora não vai queimar?
  14. Nos EUA só encontra 110V... Máquinas de café expresso, ainda mais as mais caras, não tem vantagem ser 110V. Se, e somente se, for impossível puxar um ponto 220V... Márcio.
  15. Por isso o "apenas". Para mim isso é um bom ristretto duplo! Tente no quarto para aumentar um pouco o volume.
  16. Sim, essas bombas tem uma válvula de retorno na própria saída, que permite limitar a pressão/fluxo. Em inglês costuma se chamar bypass: Aliás, esse artigo dele é bom: http://coffeetime.wikidot.com/rotary-pump-pressure-adjustment Ele explica que muitas máquinas (na verdade todas deveriam ter) tem uma OPV ajustável (poderia ser fixa) entre a bomba rotativa e a caldeira. Essa OPV é para segurança, normalmente em 12 bar. Tanto para se a válvula de retorno da bomba falhar quanto para a pressão na caldeira de café ou trocador que normalmente aumenta bastante quando a máquina esquenta, considerando a expansão da água e possível não formação de vapor.
  17. Carneiro

    Baratza vario 885

    Eu enchi a cozinha de 220 com a tomada vermelha. Até agora só queimei a seladora Fun Kitchen!
  18. Relativamente fácil, se não quiser trocar a tomada, basta trocar a resistência. Eu tenho uma 110V de uma máquina 95 que ainda preciso ver se funciona, e não tenho certeza se serve na sua...
  19. Tem uma dessa Victoria Arduino com a Libermac (eles representavam a Nuova Simonelli que é dona da Victoria Arduino).
  20. Não é denso... Nada muito diferente do que temos na maior parte do Brasil.
  21. Carneiro

    Baratza vario 885

    Talvez tenha que pedir por e-mail e pagar com Paypal. Tenta escrever aqui: support@baratza.com
  22. Hehe... Na verdade estou caçando as peças. A sorte é que quando o Alexandre voltou a máquina já tinha queimado, então ele não acionou 220V nas solenóides nem no motor da bomba. Só não consegui testar ainda, mas boto fé.
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