Mortari

Só pra constar: torrando ontem

Postei um vídeo em outro tópico de uma torra que fiz ontem na pipoqueira, como tem a ver com o assunto aqui achei legal colocar o link: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1937-modificações-na-popfun/?p=111509

Até que enfim consegui filmar uma torra na pipoqueira com todas as modificações que eu fiz, acho que dá para terem uma ideia de como ficou: Link: Primeira torra do Rubi - 01/12/2014

"This project was successfully funded on December 8, 2013." http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1647-primeira-maquina-de-cafe-faz-tudo-torra-moi-e-faz-cafe/ Já tinha até comentado hein.

Não sei se a saída do pó no MD40 é igual à do Rocky, mas eu já cheguei a pensar em uma modificação mais radical: tirar fora aquele duto de plastico (preto) que leva o pó da câmara de moagem até o dosador, rasgar um pouco o painel frontal para o buraco de saída ficar mais baixo e vir logo com um duto em ângulo desde a câmara de moagem até a parte externa do painel frontal, de forma que a própria gravidade já ajude o pó a não estacionar no duto de saída. Aí sim, pensar em um scoop basculante ou um esquema de funil tipo o do Mazzer para jogar o café moído no PF. Até hoje eu não consegui entender porque a Rancilio já não fez dessa forma, principalmente no doserless. Pelo que me lembro há espaço suficiente ali pra isso. Mesmo levando em conta que a força centrífuga empurra o pó pra fora, é só usar o moinho por 10 segundos pra ver que fica muito pó estacionado ali, não entra na minha cabeça aquele duto horizontal. Eu já quase fiz isso no meu Rocky, mas e o medo de Miyamotar?

Esse mod citado pelo Alexandre, na minha opinião, seria umas das melhores soluções. Eu já tinha postado uma foto no tópico do Rocky, segue:

Nada de muito inovador, mas achei o projeto interessante, só que o preço não é nem um pouco tentador. Será que funciona com cerveja também?

JonnyHK, na verdade você se engana, moagem pra espresso é significativamente mais fina que pra coado. Com filtro pressurizado ela pode ser um pouco mais grossa, mas ainda assim mais fina que pra coado.

Não sei se você faz questão de retirar o dosador ou se é apenas por conta da retenção, mas o que fiz no meu Rocky esses dias e que até agora está me deixando bem satisfeito foi comprar uns calços adesivos de EVA na Leroy Merlin (utilizados para colocar em pés de móveis, batente de porta etc.), recortá-los na medida correta e colá-los em todas as pás do dosador, transformando elas em uma espécie de "rodinho", literalmente. Eu tinha feito com feltro antes, mas não fiquei satisfeito porque depois de um tempo o feltro ficou meio "descabelado" e, além de ficar soltando pelinho no café moído, dava a impressão de ficar muito "sujo" de café. Tirei os feltros e fiz o teste com os calços de EVA, ficou bem melhor. Posso dizer que, com esse mod, a retenção é praticamente nula. Vou tentar fazer um vídeo hoje a noite e depois posto aqui pra você ver.

O link do Roger está fora do ar. Dei uma procurada no Google e achei a matéria, mas não encontrei nenhuma fonte oficial sobre essas medidas do Ebay. Alguém tem link de alguma fonte confiável (de preferência alguma página do próprio Ebay) sobre esse assunto? Isso está me parecendo hoax.

Leandro, pela foto, parece que ficou igual aquela torra do Obatã que fizemos outro dia na sua casa. Acho que o porteiro vai ganhar presente de natal antecipado hein.

Creio que, na maioria das vezes, esses "desequilíbrios harmônicos" vem mais do próprio grão do que da extração. Por "próprio grão" entenda o grão em si + a torra realizada. Claro que variando a extração você pode explorar faixas diferentes de sabores e aromas no mesmo grão mas, normalmente, cada grão tem uma faixa ideal que ressalta suas melhores qualidades (não necessariamente todas as qualidades que ele possui) que é mais ou menos restrita, dependendo do grão. Acho que é exatamente por isso que grãos diferentes costumam exigir extrações diferentes. Determinado grão, por exemplo, pode ter potencial para uma acidez bem pronunciada e agradável mas pouca doçura, aí você pode mexer o quanto quiser na extração buscando doçura mas nunca conseguirá que ela seja realmente significativa. Já outro grão pode ser potencialmente bem doce e pouco ácido e, se você tentar uma extração mais fria ou cortar no limiar do sub-extraído pra ressaltar a acidez, você pode matar a doçura (que seria seu maior potencial) e acabar ficando com aquela acidez agressiva e desagradável. Eu também curto essa ideia de explorar de forma mais criativa a minha xícara de café, mas, atualmente, a extração tem sido onde eu menos aplico esse conceito. Percebo que, no meu caso, esses "desequilíbrios harmônicos" costumam aparecer com mais frequência variando as torras e brincando com blends caseiros do que explorando a extração em si do mesmo grão. Minhas variações de extração têm sido apenas para tentar encontrar o potencial de cada mistura de grãos e torras que eu "invento". Infelizmente nem sempre as "invenções" têm algum potencial ou, quando têm, nem sempre consigo voltar a encontrá-lo no futuro.

Onde você mora? Será que não encontra alguma coisa por aí pra economizar no frete? Normalmente acha-se dessas prensas genéricas em lojas de bugigangas chinesas em geral ou em lojas de coisas pra casa/cozinha.

Deu vontade de experimentar.

Eu compraria uma vagabundinha mesmo só pra bater leite, da mais barata e genérica que achar. Não gosto de fazer café na mesma FP que uso pra bater leite, por 3 motivos principalmente: 1. Pra bater o leite é melhor que a tela não seja tão fina, se ela for um pouco mais grossa (como as das FP mais baratas) e as bordas não vedarem tão bem é até melhor porque fica mais fácil pra bater e não compromete em nada o resultado (talvez até melhore a eficiência já que imagino que injeta mais ar que uma peneira muito fina e com bordas bem vedadas). Já pra fazer café, o ideal é que a tela seja o mais fina possível e que a borda vede o máximo possível (se tiver silicone na borda melhor ainda). 2. Ao bater o leite, você submete o pistão da FP a uma força bem superior ao que ele foi projetado pra receber e, normalmente, a borda da tela acaba dando uma "desbeiçada", principalmente se não tiver anel de silicone (se tiver acho que, com o tempo, poderia até acabar estragando o silicone, não sei). Isso não compromete absolutamente nada pra bater o leite, mas pra fazer café depois não vai ser legal e vai passar muito pó pra bebida. 3. Como o pistão da FP costuma ter um monte de tela(s), chapa(s) e espiral(is) sobrepostos, se não tiver um bom cuidado pra lavar ou não conseguir lavar imediatamente após bater o leite, corre o risco de acabar ficando algum resquício de leite seco em alguma das "entranhas" do pistão, o que pode prejudicar o café depois.

Tiago, aqui: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1285-cafe-expresso-x-gordura-saturada/

Já é sabido que a vaporização não é o forte dessas máquinas de entrada mesmo (o que não significa que todas sejam ruins), mas se você puder filmar uma vaporização e postar aqui, fica mais fácil para o pessoal conseguir identificar possíveis problemas na máquina e/ou na técnica e te ajudar. Só com informações do tipo "a máquina é um lixo", "o vapor é fraco", "o bico é uma piada" fica meio complicado tentar ajudar.

Acho que a maior vantagem da cremeira é poder levar ao fogo e preparar um leite cremoso mais quente. Na FP dá pra bater o leite pré-aquecido, mas ele vai acabar esfriando um pouco no final.

Prensei um Sítio Ravello do CEB que está sendo cultivado com carinho no freezer, ainda muito bom.

Por causa da rampa Sérgio?

João Paulo, estava comentando exatamente sobre isso com o pessoal de Campinas. Pelo que vi em fotos essa peça que segura o PF não é integrada ao grupo (como na Ascaso, por exemplo), é tipo uma "capa" que vem por cima do grupo e que tem os braços pra segurar o PF. Acho que a peça é essa aqui (essa é da Lelit, mas imagino que seja igual à da Nemox): Tenho a impressão que ela é feita de algum material fundido e, por conta da liga utilizada, da espessura ou da qualidade da fundição, não tá aguentando a força exercida pelo PF. Acho que se arrumar alguém que usine uma peça "igual" em inox, deve ficar praticamente inquebrável. Nem precisa ser exatamente igual, talvez aquela base quadrada pode até ser redonda, contanto que os diâmetros internos e os pontos de fixação fiquem corretos, deve funcionar. Inclusive pode-se pedir pra fazer com uma espessura um pouco maior pra ficar mais resistente. Sugestão: entrem em contato com o João da JC Tampers e troquem uma ideia com ele sobre essa peça, mostrem fotos, expliquem o problema (se for o caso, mandem uma peça quebrada pra ele) e vejam se ele se interessa em fazer um orçamento. Como já temos um número considerável de usuários de Fenice aqui no CDC, talvez ele veja um potencial de mercado aí pra perder um tempo fazendo um MOD que acabe de vez com esse problema nas Fenices.

Hoje cedo fiz um blend daquele Monte Verde da compra coletiva com o FAF 322, o resultado me surpreendeu, achei melhor que qualquer um dos 2 sozinhos (e olha que já são ótimos cafés). Tirei no espresso, a proporção foi 12g de MV e 7g de FAF322.

Burny, se rolar esse café de 88 pts eu fico com 3kg.

DAMESIL, não fizemos o teste, ainda não consegui combinar com o Berger. Assim que fizermos a gente posta aqui os resultados.

Ana, acho que é da Callebault, a Dani comprou em loja de produtos pra confeitaria.