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Tudo que Mortari postou
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Bruno, fiquei curioso: como é cobrado o café no Curto Café?
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Pode ser também a válvula de segurança que, se for muito antiga, ela enrosca aberta (ou perde tensão na mola, não sei)e acaba deixando escapar pressão, principalmente se a sua cafeteira for aquelas chinesas. Isso já aconteceu comigo e eu tinha que ficar tapando a válvula de segurança com a ponda do cabo de uma colherinha de pau pra dar pressão. Veja se consegue identificar vazamento de vapor em algum lugar quando acontece de o café não subir, se estiver vazando entre a rosca central é a borracha de vedação (que a Anita sugeriu), se estiver vazando pela válvula de segurança, pode ser ela o problema. Em ambos os casos você consegue comprar a peça de reposição e consertar. Você sempre tira o anel de vedação e aquela peneirinha superior pra lavar?
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Weiss Distribution Technique (WDT) - qual o mistério?
Mortari respondeu ao tópico de Rodrigoks em Técnicas e Dicas
Roger, eu usava um mini-fuê DIY (feito com um arame fino) e afirmo que não derrama nada de pó, contanto que você mantenha o funil no filtro enquanto mexe. Fazer WDT com fuê e sem funil acho que não é uma opção, a não ser que você tenha paciência e delicadeza extremas. -
Afinando a técnica na Cafeteira Italiana
Mortari respondeu ao tópico de Renato B. Santiago em Coado e afins
Se a borracha não estiver vedando bem a água não sobe mesmo, pois é a pressão do vapor gerado na câmara inferior que empurra a água para a câmara superior. Se a borracha estiver deixando vazar pressão, não haverá força suficiente pra água subir. Isso acontecia com uma Moka chinesa que comprei uma vez. Verifique se a borracha não tem nenhum defeito, se está bem encaixada e vedando corretamente. -
O problema não é só a qualidade do café, mas as características e notas de origem. Cafés de regiões diferentes têm características diferentes que normalmente não é possível reproduzir fora da região de origem, mesmo que transporte mudas e faça um cultivo similar. Você nunca conseguirá produzir, no Brasil, um café igual a determinados cafés estrangeiros (colombianos, etíopes etc.), por mais que invista em qualidade. Para nós acho que a notícia é excelente se liberarem a importação direta, assim conseguiremos trazer nossos "pacotinhos" de fora sem o risco de eles ficarem na alfândega.
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Não foi isso que eu disse não. Eu não disse que não vale a pena gastar em um tamper, disse que dá dó por ser praticamente exclusivo pra essa máquina. Eu optaria pelo de alumínio de 20 dólares, não há qualquer problema em ele ser mais leve pois a pressão de compactação é feita pelo usuário e não pelo peso do tamper. Normalmente usa-se de inox por questões de higiene (creio que utensílios de alumínio não sejam homologados para uso em ambiente comercial em alguns países), durabilidade (o alumínio é mais mole e deve ser mais fácil riscar, amassar etc.) e estética. E também não disse que é melhor trocar a máquina que comprar um tamper, disse que no meu caso eu troquei a máquina pouco tempo após alterar o filtro e antes de conseguir um tamper pra ele, mas troquei pois a minha Chef Crema era 110v e me mudei para uma cidade onde a rede é 220v, não fosse isso talvez estivesse usando ela ainda, não foi por causa do tamper (na realidade ainda tenho ela, está guardada). Bruno, fique tranquilo que você vai pegar o jeito. Essa dificuldade em não consegui acertar o volume / tempo de extração com pó pré-moído está justamente relacionada à experiência mínima que eu mencionei anteriormente. Quando o seu moedor chegar, você vai brincar bastante com a relação entre a granulometria (o quão fino o pó é moído) e a dosagem (quantos gramas de pó colocou no filtro) para encontrar a extração que mais lhe agrade e conseguir repetí-la de forma mais consistente. Por isso eu acho mais fácil obter esse entendimento prático inicial com o filtro pressurizador, o que não significa que não vai conseguir também com o filtro sem pressurização. Aliás, outra coisa pra colocar na lista (se ainda não tem) é uma balancinha de precisão, preferencialmente com resolução em décimo de grama, ela será bem útil com qualquer tipo de filtro. No Deal Extreme existem dezenas de opções com preços bem bacanas e frete grátis, se não estiver com muita pressa acho que vale a pena (já comprei 2 lá).
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Lembre-se que, com o filtro sem o fundo pressurizador, terá que arrumar um tamper decente pois aquela colher de plástico não dará conta. No meu caso, eu não comprei o tamper pois acabei comprando outra máquina logo depois que mexi no filtro, mas pelo pouco tempo que usei aquela colher com o filtro sem pressurizador, sofri bastante. Aquela colher, além de ser bem menor que o diâmetro interno do filtro, tem a base torta (até hoje não entendi se fizeram essa presepada propositalmente ou se a minha colher que veio com defeito) o que praticamente impossibilita uma compactação decente e minimamente nivelada. O problema é que, se bem me lembro, o filtro da Chef Crema preta é 51mm, diferente do padrão comercial e da maioria das outras máquinas de entrada, e não é fácil achar um tamper pra ela. No Brasil, acho que só mandando fazer e dá dó gastar quase o valor da máquina num tamper que será descartado com um upgrade futuro. No ebay parece que tem alguns a um preço mais compatível com a máquina, mas não sei como é a qualidade e se ficaria justo no filtro, só comprando pra testar. Por isso, quando você for pensar em tirar o fundo do filtro, eu aconselho a correr atrás do tamper antes pois, se comprar fora, vai demorar um pouco pra chegar..
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Aliás, esqueci de comentar, ficou bem bacana o vídeo, deu até vontade de ter uma MyPressi
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Eu acho que vale a pena, desde que você já tenha um moedor razoável e um pouco de experiência com ajustes de moagem/dosagem/tempo de extração. Antes disso acho que mais atrapalha do que ajuda.
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36g de líquido com 14g de pó em 28 segundos, na minha opinião, está na medida. É nessa proporção que costumam sair os shots mais doces em casa.
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BUSCAFÉ - Ofertas Relâmpago! Imperdíveis! Imbatíveis! Postem aqui!
Mortari respondeu ao tópico de Billy Puppet em Buscafé
Vim aqui deixar a dica do Krups, mas o Toni já colocou acima. Só pra complementar, segue o link: http://br.privalia.com/microsites/fittingroom/campaign/7190/category/236491/product/1238167 -
Pra quem está procurando, o Krups está disponível em uma campanha da Arno na Privalia por R$150,00 em 10x (só 110v): http://br.privalia.com/microsites/fittingroom/campaign/7190/category/236491/product/1238167
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Isso aí Rodrigo, 84,5% era a massa final. Já corrigi lá, valeu! Miyamoto, te garanto que a borboleta não vai influenciar no resultado da torra, mas se você tiver gostado muito, posso tentar arrumar um pra você também.
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Eu também não deixo os grãos descansarem abertos após a torra mas, assim que termino de resfriá-los, eu peso e já guardo em pote de vidro fechado a vácuo. Normalmente, nos dias seguintes à torra (não necessariamente todos os dias) eu costumo dar umas bombeadas nos potes novamente pois, com a liberação do CO2, nos primeiros dias os potes sempre perdem o vácuo. Imagino que o maior problema de colocar o café recém torrado em pote hermético, além do risco do pote estourar, é que a pressão interna gerada pela grande liberação inicial de CO2 pode acabar atrapalhando a liberação do resto do CO2 presente no grão de café e, com isso, atrasando a "maturação" da torra. No pote fechado a vácuo, creio que não haja esse risco (se é que isso acontece de fato no pote hermético) e, com um pouco de boa vontade, dá pra se imaginar até que o vácuo ajude a "extrair" o CO2 dos grãos mais rapidamente (será que procede?).
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Myamoto, é quase isso, mas a temperatura em que eu começo a fazer as "rampas" não é 180~190°C (essa é a temperatura onde eu paro de fazê-las) e sim 150~160°C. Para ilustrar melhor, veja uma folha de anotação da última torra que fiz do Monte Verde: Onde tem um asterisco é que eu desliguei a pipoqueira exatamente na quele tempo e anotei a temperatura máxima atingida pelos grãos. Por exemplo: com 1:00 de torra eu desliguei e a temperatura máxima foi 152,1°C, deixei ela 15s desligada e aos 1:15 liguei novamente. Aos 1:30 eu desliguei de novo, com a temperatura em 159,5°C. Deixei mais 15s desligada, em 1:45 eu religuei e assim por diante. Aos 4:30 eu desliguei pela última vez e a temperatura chegou em 186,8°C, 15 s desligada e aos 4:45 eu religuei e não desliguei mais. O primeiro crack começou aos 7:08 com a temperatura em 213,3°C, não marquei onde ele terminou, mas é sempre um pouco antes de finalizar, normalmente quando a temperatura começa a subir (nesse caso, acho que foi perto dos 9:30). Finalizei a torra com 10:30 a 223,1°C, com 15,5% de perda de massa (120g verde -> 101,4g torrado). Essa torra se não me engano é do dia 06/10, deixei descansando num pote a vácuo e ontem de manhã tirei o primeiro shot com ela, achei que ficou acima da média, espetacular para o meu gosto. Só não sei ainda se isso foi por ter acertado a torra ou acertado o shot (ou os 2) porque ainda não consegui tirar outro, hoje perdi a hora e tive que sair correndo sem tomar café.
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Dá uma olhada nos vídeos que o Berdardo postou na página 8, talvez ajude.
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Comprei um desse, vou tentar fazer um controle analógico de temperatura na resistência + alimentação independente pra ventoinha. Se eu conseguir não estragar a pipoqueira, depois eu posto as modificações aqui.
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Realmente o ideal não seria cortar o fluxo de ar, apenas reduzir a potência da resistência, mas por experiência acho que é melhor isso que fazer uma torra de 4 minutos. Já tentei ficar mexendo com o cabo de uma colher enquanto deixo desligada, mas não notei diferença, não percebi problemas com pontos de queimado por fazer isso (mexendo ou sem mexer). Acho que, como as "rampas" são no início da torra, quando a parte metálica ainda não está muito quente, não faz grande diferença (aliás, a câmara é de alumínio, não sei se absorve tanto mais calor que os grãos de café assim, principalmente no início da torra). Vale ressaltar que, como eu torro batches de 120g, eu fico mexendo os grãos com o cabo de uma colher durante toda a torra, pelo máximo de tempo possível (as vezes tenho que parar pra não queimar os dedos), exceto quando a pipoqueira está desligada, aí não mexo. Faço isso justamente para tentar diminuir o máximo possível a restrição ao fluxo de ar quente e, consequentemente, a absorção de calor pelos grãos para tentar prolongar ao máximo a torra. Com 80g isso é menos crítico e, ao contrário do que o Gil comentou mais acima, mais grãos na pipoqueira significa torra mais rápida, justamente poque restringe-se o fluxo de ar que "resfria" a resistência, o que faz a temperatura subir. Vou tentar fazer um vídeo na próxima.
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Com grãos mais densos dá pra levar a torra na pipoqueira até uns 10 / 11 minutos estendendo a fase de desidratação. Eu faço isso quase sempre, segui umas dicas do Rafa no post da torra em pipoqueira e sigo a seguinte metodologia: primeiro monto uma tabela de 0 a 12 minutos com uma entrada a cada 30 segundos para anotar a temperatura (0:30, 1:00, 1:30 etc.) e inicio a torra, marcando o tempo com um cronômetro e acompanhando a temperatura sempre pelo termômetro. Quando a temperatura chega em torno de 150°C a 160°C, o que costuma ocorrem entre 1:00 e 1:30 eu espero até chegar o tempo da próxima linha da tabela, desligo a pipoqueira quando chega no tempo (por exemplo, 1:30) e marco a temperatura. Deixo ela 15 segundos desligada e ligo novamente. Após 15 segundos, chega no tempo da próxima linha da tabela, então eu desligo a pipoqueira e marco a temperatura, espero mais 15 segundos, ligo de novo e assim por diante. A cada linha que marquei a temperatura com a pipoqueira desligada eu faço um asterisco na frente pra registrar que fiz uma "rampa" ali. Faço isso algumas vezes (normalmente 6 a 8 vezes, dependendo do grão) até a temperatura começar a chegar na faixa dos 180°C a 190°C e/ou eu notar que os grãos começaram a bronzear, nesse ponto eu ligo a pipoqueira e não desligo mais. Dessa forma as minhas torras costumam finalizar sempre acima dos 9 minutos, normalmente entre 9 e 11 minutos, dependendo do grão, da temperatura ambiente etc. (costumo fazer de noite e nos dias mais frios o resultado parece ser melhor). O maior problema que vejo (já relatado pelo Rodrigo também) é a finalização da torra, percebo que, na maioria das vezes, seria melhor diminuir a temperatura para trabalhar melhor o 1C e conseguir estender a torra um pouco após o fim do 1C, sem escurecê-la demais. Quase sempre eu tenho que finalizar a torra assim que termina o 1C, exatamente quando a temperatura sai de uma estabilidade (que normalmente é por volta de 213,5°C com o Monte Verde, por exemplo) e começa a subir rapidamente (*o legal de anotar a temperatura a cada 30s numa tabela é que fica fácil perceber que, mesmo com a pipoqueira ligada e fornecendo calor, a torra entra em uma estabilidade térmica durante o 1C por alguns minutos e, assim que ele termina, a temperatura começa a subir bem rapidamente). Já tentei prolongar um pouco mais a torra após esse ponto e sempre vem um amargor de queimado no café. Outro problema é usar essa metodologia com grãos menos densos, aí o excesso de tempo na desidratação acaba prejudicando a torra talvez mais do que se finalizar a torra mais rápido (não fiz experiências o suficiente nesse sentido pra chegar a uma conclusão). Tenho tido essa dificuldade com o Frutado de Verdade.
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Será que sai tudo isso pra importar? No roastmasters.com o Nesco sai em torno de US$215,00 já com frete pro Brazil por USPS, com os 60% de imposto e o dólar atual daria algo na faixa dos R$800,00. Será que esqueci de algo? De qualquer forma, valeu pela atenção ricardo mas vou deixar a oportunidade pra outro amigo que tenha interesse, não estou podendo gastar isso num Nesco agora.
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Não está certo nem errado, é apenas uma característica. Como comparação, as mós do Rocky possuem as bordas bem mais afiadas que as do Krups e eu acredito que elas cortem mais os grãos do que quebrem. Alguns moedores (principalmente cônicos) têm as mós projetadas para quebrar os grãos na fase inicial da moagem e cortá-los na fase final. Na verdade não há um padrão, essa dinâmica entre quebrar/cortar (como e quando) gerada pela geometria das mós é um dos fatores que define o perfil singular de moagem de cada moedor, além de outras coisas como a velocidade do motor, tolerâncias mecânicas, materiais empregados etc. Eu só citei o fato de eu achar que as mós do Krups quebram mais os grãos do que cortam para embasar a minha opinião de que a diferença de geometria da cabeça do parafuso não vai influenciar significativamente, não foi uma crítica.
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Eu não acredito que essa alteração do parafuso dará alguma diferença na moagem. De qualquer forma, se for ser bem minucioso, outra coisa a se considerar é o formato da cabeça do parafuso. Antes, apesar de mais alto, o parafuso tinha a cabeça arredondada e que aparentemente ficava sempre abaixo da "linha de corte" da mó (a confirmar), principalmente na área interna, dá a impressão que aquelas partes mais salientes da mó ficavam acima da cabeça do parafuso. Agora, apesar de mais baixa, a cabeça é reta e com cantos vivos que parecem ultrapassar a linha de corte na área interna da mó. Assim, imagino que, no início do processo de moagem, o grão possa ser atingido pelo parafuso antes de tocar a mó. Apesar que, pelo aspecto das mós do Krups (não são tão afiadas), me parece que elas mais quebram do que cortam os grãos. Mas, como eu disse, não acho que essa alteração irá alterar o resultado final de forma significativa.
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Legal a sua solicitude ricardo! Tem ideia de quanto vai sair? Dependendo do valor eu tenho interesse.
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É isso mesmo que pensei Guilherme, há uns posts mais pra trás relatando uma alteração na pipoqueira (inclusive com fotos) para inserir uma fonte de notebook para controlar a ventoinha e isolá-la do circuito da pipoqueira, o que tornaria possível o controle da resistência com o dimmer (naquele caso, se não me engano, foi usado um thermobanho). Minha intenção é justamente inserir uma fonte independente para a ventoinha e num primeiro momento deixar ela sempre ligada a uma velocidade constante e ter apenas o controle da resistência com o dimmer. Minhas dúvidas eram justamente (1) que tipo de dimmer aguentaria a potência da resistência sem derreter e (2) se a resistência vai suportar essa modulação de voltagem sem queimar fácil.
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Fora que há relatos de pipoqueiras que desarmam um fusível térmico se desligadas em alta temperatura (comigo nunca aconteceu), tem que ver se um PID direto na corrente priméria não poderia acabar gerando esse desarme nas fases finais da torra. Porém, aquele dimmer que você postou o link em outro tópico me deixou curioso, você acha que dá pra ligar ele direto na resistência para controlar a intensidade dela isoladamente (deixando a ventoinha constante), será que esse dimmer aguenta a potência da resistência?