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Mortari

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Tudo que Mortari postou

  1. Guilherme, o PID dessa forma ficaria abrindo e fechando a corrente da pipoqueira para manter a massa de grãos na temperatura programada, o que cortaria também o fluxo de ar né? Se entendi corretamente, seria como ficar ligando e desligando a pipoqueira manualmente para manter a temperatura dentro de um valor estipulado acompanhando por um termômetro culinário, mas de forma mais precisa, é isso?
  2. Pelo que entendi o Bruno não está levando a AP pro trabalho, ele extrai o café em casa e leva na garrafa térmica. Eu engrosso o coro do pessoal: se for possível, leve a AP + Hario para o trabalho, arrume um ebulidor elétrico, compre ótimos grãos e seja feliz. Se não for possível levar nada para ser preparado no trabalho, acho que não tem muita salvação, qualquer que seja a forma de extração, colocar em garrafa térmica por muito tempo não vai ficar tão legal. Nesse caso eu tomaria o café em casa mesmo, antes de sair. De qualquer forma, se a AP está enjoando, experimente variar com filtrado, french press e/ou, até, moka. Para comprar esses equipamentos você não vai gastar muito (creio que comprando equipamentos simples mas honestos, vai gastar menos que uma boa máquina de espresso de entrada), vai ter mais opções pra variar no dia-a-dia e, provavelmente, qualquer uma dessas opções ficará melhor depois de algum tempo na garrafa térmica que alguns shots de espresso misturados.
  3. Acredito que não, se voltar a alavanca para a posição 1 depois do flush, creio que vai ficar pingando água pelo grupo, mesmo com abastecimento pelo reservatório (essa vou deixar para o pessoal que conhece melhor confirmar). Na realidade não é a água da pré-infusão que aquece o grupo E61, ele tem um sistema de galerias que a água fica em constante ciclo entre o grupo e a caldeira, mesmo quando a válvula de extração está totalmente fechada (note no começo do vídeo que ele explica isso). O tempo entre parar o flush e iniciar a extração é curto (o mais curto possível, caso contrário o flush perde o sentido) e não há perda de temperatura do grupo nesse intervalo. Na realidade, a função do flush não é estabilizar a temperatura do grupo (apesar de poder ser usado para acelerar o aquecimento do grupo até o ponto de estabilidade) e sim a temperatura da água na caldeira, por isso a extração deve ser feita imediatamente após o flush. O normal é (1) colocar na posição 2 para o flush, (2) voltar para a posição inicial, (3) encaixar o PF no grupo, (4) levar a alavanca para a posição 1 por alguns segundos de pré-infusão (se desejado) e/ou (5) subir para a posição 2 para iniciar a extração.
  4. Mortari

    Bravo Café

    Há um bom tempo atrás, logo que adquiri o meu primeiro moedor (Krups), eu cheguei a comprar umas 2 ou 3 vezes esse café em grãos (moído nunca experimentei). Na época eu achei o café até que bom, mas a minha referência eram os cafés já moídos de supermercado, onde o auge era o Aralto da Café do Ponto (na época achava esse café o máximo). Depois que parti pros cafés especiais, nunca mais experimentei esse Bravo e tenho certeza acredito que hoje eu acharia uma porcaria. Acho que tudo depende da referência, comparado com os "Mellita" da vida provavelmente esse café será bom, apesar da torra provavelmente ser antiga e dificilmente estar marcada na embalagem (tem que ver, mas normalmente eles colocam só a "validade" que não indica absolutamente nada em relação à data de torra). Certamente não dá pra comparar esse Bravo com cafés de primeira linha com torra recente.
  5. Acho que a vantagem é justamente não precisar da balança, você programa o peso exato que o shot deve ter e só se preocupa com o timer.
  6. Sim, essa é a forma de se fazer de pré-infusão no grupo E61. Se não me engano, o primeiro estágio abre o fluxo de água apenas com a pressão da caldeira (ou da rede hidráulica) e o segundo estágio, ao levantar a alavanca até o fim, aciona-se a bomba e vem a pressão de fato.
  7. Depende muito do grão, mas eu deixaria a regulagem do Skerton no mais grosso (dentre os 2 pontos que citou) e aumentaria a dose o máximo possível, se ainda assim o fluxo estiver muito rápido, desce para o ponto anterior e vai diminuindo a dose até chegar no fluxo desejado. Não tem muito como fugir disso. Se a torra for muito clara, pode fazer o inverso: parte da moagem mais fina e vai diminuindo a dose, caso a dose comece a ficar muito baixa passa para a moagem mais grossa e vai aumentando a dose até chegar no fluxo. Não conheço o Skerton, mas se a diferença entre os pontos for tão grande assim, dependendo do café, é possível que você não consiga a extração ideal com esse moedor.
  8. Obrigado pelas dicas Bernardo, vou tentar segui-las (principalmente as da torra) e ver o que consigo. A torra que tenho é de 22/09, acho que está bem descansada. Hoje cedo fiz um blend de 10g de Monte Verde e 8g dessa torra, até que ficou legal, melhor do que ele puro.
  9. Mortari

    Moedor Krups GVX208

    Escrevi algo sobre a minha experiência com o Krups em outro tópico, mas acho que é legal constar aqui também, um pouco mais detahado: Vejo que as opiniões são meio divididas em relação a esse moedor, alguns pessoas o valorizam demais e outras o subestimam muito. Eu usei por muito tempo e consegui tirar ótimos shots com ele, mesmo com o filtro comercial. O problema que eu tinha no Krups com filtro comercial é a dificuldade de controle e consistência, o que ficou mais clara pra mim depois de um tempo usando o Rocky. Eu não conseguia ter um controle preciso da moagem que se refletisse diretamente na extração. Às vezes, moagens no mesmo ponto de regulagem, com os mesmos grãos e mesma dosagem, resultavam em extrações completamente diferentes. Já aconteceu de eu moer em determinado ponto e a extração ser curta demais, aí engrossar um ponto e a extração ficar demasiadamente longa e, mantendo a dose, voltar ao ponto de moagem anterior e, misteriosamente, a extração ficar dentro do padrão de fluxo. No fim, percebi que eu até conseguia um controle mais grosseiro da extração, mas faltava precisão, o que fazia os shots saírem meio que na "loteria": quando dava tudo certo ficavam ótimos, mas, por vezes, mesmo fazendo tudo igual, o shot não saia legal, principalmente quando precisava mexer na regulagem do moedor. O que eu costumava fazer pra minimizar isso era: quando "ganhava na loteria" e o shot ficasse muito bom, não mexia em mais nada na regulagem ou dosagem e continuava extraindo igual até acabar aquele café, assim a variação era bem menor e conseguia resultados bem aceitáveis. Eu comecei a sentir falta de um moedor melhor de fato quando passei a torrar café em casa na pipoqueira (batches de 100g) e sempre tinha 3 ou 4 cafés diferentes pra escolher na hora qual iria tomar (ou criar blends variados entre eles pra experimentar), com alguns grãos mais duros, outros menos, torras mais claras outras mais escuras etc. Aí a consistência foi pro saco de vez e eu comecei a apanhar muito pra conseguir controlar as extrações (talvez também porque, com a experiência, eu tenha ficado um pouco mais exigente com coisas que antes não percebia). A dica que te dou pra quem estiver utilizando o Kruops é a seguinte: uma vez que encontrar o fluxo ideal e o shot sair do jeito que você gosta, tente não alterar mais nada e veja se consegue uma consistência de bons shots seguidos, pelo menos até acabar o café que estiver usando. Evite ficar trocando o café todo dia se não quiser apanhar muito do moedor. Por fim, a minha opinião é que o Krups é um moedor que atende a demanda de um iniciante e que é capaz de prover um shot decente, até com filtros comerciais. Porém, assim como o pessoal mais experiente do CDC costuma enfatizar, se a pessoa entrar mais a fundo nesse mundo do café, adquirir certa experiência e aumentar o nível de exigência, o upgrade de moedor será uma obrigação. Por isso, dependendo do perfil do usuário (e isso é algo muito pessoal), já começar com um moedor superior pode realmente ser uma opção melhor, mas isso não faz do Krups uma opção ruim para o iniciante, na minha opinião. Apesar de economicamente ser pior (pois gasta-se duas vezes), além de não assustar tanto o iniciante (que normalmente não quer gastar mais de R$1k em um moedor) e possibilitar um investimento inicial mais baixo, o upgrade futuro não só é bom pra agregar experiência (conhecer equipamentos diferentes, de níveis diferentes, é um aprendizado bem legal para se ter na prática) como te deixa com um segundo moedor, que pode ser aproveitado tanto num segundo cantinho (no trabalho, por exemplo) como destinado para moagens específicas dependendo de qual for o upgrade (se for um stepless, por exemplo, ter um Krups exclusivo pra coados e prensa pode ser uma mão na roda).
  10. Putz, li o Krups embaixo do seu nome e divaguei sobre ele, mas depois que postei vi a sua mensagem falando do Skerton. Se estiver moendo com ele ignore tudo o que eu escrevi
  11. O problema que eu tinha no Krups com filtro comercial é a dificuldade de controle e consistência. Vejo que as opiniões são meio divididas em relação a esse moedor, alguns pessoas o valorizam demais e outras o subestimam muito. Eu usei por muito tempo e consegui tirar ótimos shots com ele, mesmo com o filtro comercial. A minha maior dificuldade com ele, que ficou mais clara pra mim depois de um tempo usando o Rocky, é que eu não conseguia ter um controle preciso da moagem que se refletisse diretamente na extração. Às vezes, moagens no mesmo ponto de regulagem, com os mesmos grãos e mesma dosagem, resultavam em extrações completamente diferentes. Já aconteceu de eu moer em determinado ponto e a extração ser curta demais, aí engrossar um ponto e a extração ficar demasiadamente longa e, mantendo a dose, voltar ao ponto de moagem anterior e, misteriosamente, a extração ficar dentro do padrão de fluxo. No fim, percebi que eu até conseguia um controle mais grosseiro da extração, mas faltava precisão, o que fazia os shots saírem meio que na "loteria": quando dava tudo certo ficavam ótimos, mas, por vezes, mesmo fazendo tudo igual, o shot não saia legal, principalmente quando precisava mexer na regulagem do moedor. O que eu costumava fazer pra minimizar isso era: quando "ganhava na loteria" e o shot ficasse muito bom, não mexia em mais nada na regulagem ou dosagem e continuava extraindo igual até acabar aquele café, assim a variação era bem menor. Eu comecei a sentir falta de um moedor melhor quando passei a torrar café em casa na pipoqueira (batches de 100g) e sempre tinha 3 ou 4 cafés diferentes pra escolher na hora qual iria tomar (ou criar blends variados pra experimentar), com alguns grãos mais duros, outros menos, torras mais claras outras mais escuras etc. Aí a consistência foi pro saco de vez e eu comecei a apanhar muito pra conseguir controlar as extrações (talvez também porque, com a experiência, eu tenha ficado um pouco mais exigente com coisas que antes não percebia). De qualquer forma, depois dessa "introdução" meio desvirtuosa, minha sugestão pra você, Miyamoto, é a seguinte: se a dose já não estiver no limite tente aumentar um pouco pra reduzir o fluxo da extração, caso contrário, mantenha a dose e diminua um ponto na moagem e depois, se necessário, altere a dose para encontrar o fluxo ideal. Porém, a dica que te dou é, uma vez que encontrar o fluxo ideal e o shot sair do jeito que você gosta, tente não alterar mais nada e veja se consegue uma consistência de bons shots seguidos, pelo menos até acabar o café que estiver usando. Evite ficar trocando o café todo dia se não quiser apanhar muito do moedor.
  12. Acho que o fato de ser de metal não deve alterar a medição do termômetro, pois a leitura é feita na ponta da haste. Mesmo que o metal ali forneça algum calor no meio da haste, não deve ser mais intenso que o calor da ponta, onde a torra estará ocorrendo de fato. O mais importante, a meu ver, é que a ponta não encoste em peças metálicas. Como referência, na minha pipoqueira o termômetro entra por um furo lateral na câmara, o meio da haste fica em contato com a parte metálica e não acho que altere a medição, já que as temperaturas estão sempre dentro dos padrões relatados pelo pessoal.
  13. Bernardo, qual foi a proporção água / açúcar que usou? Estou pensando em testar essa "lavagem" com um pouco do Frutado de Verdade que tenho em casa. A compra é relativamente recente mas tenho a impressão que o café já não é tão novo, os grãos crus são visualmente mais pálidos e amarelados que os outros que tenho. No início não me preocupei muito com isso, mas depois de algumas torras não estou muito satisfeito com os resultados, tenho a impressão que, independente de como eu faça a torra, o café está sempre meio sem graça e, na maioria das vezes, há um amargor chato que é difícil de tira (tenho que extrair o mais frio possível, no limite máximo de dose e, ainda assim, por vezes ele aparece). O comportamento dele durante a torra também é muito diferente de todos os outros cafés que já torrei, a torra parece ser mais "fácil" mas o resultado nunca fica bom. Ele, de longe, tem sido o pior café lá de casa, o que acho estranho pois quando comprei já torrado há um bom tempo atrás com o Léo eu achei o café espetacular. Estou achando que pode ser o café velho.
  14. Um "clipe" de termômetro (não sei o nome real disso, é aquele suporte que segura o termômetro no pitcher) pode te ajudar a posicionar melhor, sem encostar a ponta na lateral ou no fundo. Outro dia comprei um termômetro no Ebay que veio com um suporte desse, o legal é que ele tem vários furos que te dão a possibilidade de alterar a distância e o ângulo do termômetro em relação à borda. O que comprei foi esse, é baratinho e o frete é grátis, mas demora um pouco pra chegar e não tem track number: http://www.ebay.com/itm/Kitchen-Home-Craft-Stainless-Steel-Milk-Espresso-Coffee-Frothing-Thermometer-/171023091521?pt=Small_Kitchen_Appliances_US&hash=item27d1c54741 Acho que com uma tira de metal e um pouco de paciência dá pra fazer algo parecido, pelo menos pra testar.
  15. Outra coisa que pensei: será que a ponta do termômetro não está encostando no recipiente metálico da panificadora? Talvez ele absorva mais calor que os grãos e por isso as temperaturas estejam tão altas no termômetro.
  16. Não tenho tanta experiência, mas não acredito que a massa de grãos esteja chegando a 250 - 260°C, na pipoqueira o café carboniza antes de chegar nisso. Para chegar a essa temperatura com o soprador, ele teria que fornecer muito mais calor que a pipoqueira, o que, ao contrário do que está acontecendo, encurtaria a torra. Acho que o "problema" é a medição da temperatura, não necessariamente um defeito no termômetro, mas na forma de medir. Uma experiência que eu tive pode te ajudar a matar a charada: uma vez, de saco cheio de ficar quase queimando os dedos pra mexer os grãos com o cabo de uma colher, resolvi inclinar a pipoqueira para melhorar a agitação dos grãos, seguindo a dica que colocaram em um tópico aqui. Realmente a agitação dos grãos melhorou, mas o fluxo de ar mudou completamente e o termômetro, que continuou com a ponta dentro da massa de grãos, começou a ler temperaturas muito mais altas do que com a pipoqueira em pé. Ainda faltava algum tempo para finalizar a torra e, depois que eu inclinei, o termômetro começou a mostrar temperaturas mais elevadas do que às que eu costumo finalizar. Com medo de, pela mudança de referência, perder o ponto da torra, resolvi voltar a pipoqueira para a posição normal na bancada e, instantaneamente, as medições do termômetro voltaram para as faixas "normais" de temperatura. Em todo o momento a ponta do termômetro esteve dentro da massa de grãos mas foi notável que a simples alteração de fluxo fez com que o termômetro passasse a medir diferente (não vou arriscar dizer se "certo" ou "errado"). Talvez o seu termômetro esteja medindo "diferente", o que não significa que os grãos estejam chegando a essas temperaturas tão elevadas de fato. Se for esse o caso, eu, no seu lugar, não me preocuparia tanto com as temperaturas medidas de forma absoluta e sim de forma relativa, para usar como referência de evolução da torra juntamente com os dados sensoriais (cheiro, cor, expensão, crack etc.) e com o resultado na xícara.
  17. Legal Victor! Eu gostaria de 3kg de cada, se possível.
  18. Quando pequeno, lembro de moer amendoim num desses pra fazer paçoca de colher.
  19. O sistema dessas cafeteiras está mais pra uma moka elétrica mesmo, algumas não dá nem pra extrair direto na xícara, tem tipo um bulezinho de vidro.
  20. O filtro dessa máquina tem pressurizador sim, eu tirei ele uma vez pra olhar numa máquina de mostruário do Sam's Club. Pilãozinha, recomendo que não se preocupe com isso por enquanto, utilize o filtro com pressurizador mesmo até tem o mínimo de experiência e um bom moedor. A diferença de sabor na xícara com e sem o pressurizador é praticamente imperceptível e mantê-lo vai facilitar a sua vida no começo.
  21. Lamentável, é como ter uma Ferrari e não trocar o óleo. Aí você leva na revisão e eles não checam a troca de óleo por ser um procedimento "óbvio".
  22. Algo a se testar se tiver problema com odor no recipiente: compre cloro de piscina granulado (acho que tem em potes não muito grandes) e jogue uma ou duas colheres dentro do recipiente, talvez resolva ou ajude. Outra coisa que também deve funcionar é sal, mas teria que colocar bastante, acho que o cloro sai mais barato.
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