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Bernardo B

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Tudo que Bernardo B postou

  1. Ha ! O filtro é o mesmo ? Então parti da premissa errada. Vejamos: a maquina é a mesma, o filtro o mesmo, a quantidade e tamanho do pó e o mesmo. Então a única diferença está no portafiltro, ergo ... Tenta ver o que está errado com ele. Borda desnivelada ? Muito grossa ou muito fina ? Altura das "orelhas" até a borda ? Inclinação das "orelhas" ? Diâmetros interno ou externo diferentes do original ? Outras ? Conclusão: se o defeito esta no PF, a solução mais lógica é "consertar" o PF. Se "adaptas" a maquina, ao PF problemático, corres o risco de criar problemas com o PF original. Sobre a restrição: se o grau de moagem é igual, 17gr restringem o fluxo mais que 14gr. Evidentemente que aumentando o grau de moagem podes deixar os dois fluxos iguais, essa é exatamente a idéia tanto de regular o fluxo através da dosagem quanto de poder usar mais pó e utilizar uma moagem mais grossa. Mas tudo isso você esta cansado de saber ...
  2. Eu já estive aí ... Fui apertando com mais força para vedar melhor. Inclusive coloquei 3 juntas de silicone e uma de papel (fui aumentando gradualmente) entre o grupo e o "gasket" para aumentar a pressão do PF com o grupo. O único que consegui e começar a deformar o "collar" do grupo, e o que resolveu foi diminuir a dose. O que deve estar acontecendo é que a superfície dos furos (tamanho dos furos x número de furos) do filtro que veio com naked deve ser sensivelmente inferior ao do filtro original, o que aliado a um bolo muito grande, restringe demais a saída do café e consequentemente aumenta a pressão acima do nível projetado para a maquina. O que eu reparei é que, frequentemente, atribuímos a maior quantidade de cafe utilizado na sobredossagem o melhor sabor obtido. Mas de fato a causa do melhor sabor não é essa. O que normalmente acontece é que na sobredossagem o tamper chega até a borda do filtro e o nivelamento fica fácil. Com menos pó, o tamper fica dentro do filtro e é muito mais difícil nivelar, consequentemente a extração é pior e achamos que a causa é porque usamos pouco café. Quando já achamos que estamos em outro nível e que não cometemos mais os erros iniciais, quando algo dá errado, novamente precisamos voltar e verificar os básicos. Pessoalmente, considero o nivelamento a parte mais importante do tamper. Mais o menos força, polimento, grãos soltos não farão grande diferença, mais distribuição e nivelamento definem o shot. Eu tenho três tampers de mão: um com 8mm de altura da base, outro de 10mm e outro de 16mm. Se a distancia do cafe até a borda do filtro é muito grande e nivelo (cuidadosamente) com algum dos menores, quando confiro com o mais alto freqüentemente encontro diferenças de 1 a 2 mm de um lado para outro, que ficam invisíveis com os mais "baixos", e que resulta em um desnível da vertical de até 20 ou 30 graus. Evidentemente que nestes casos a extração é pior, podendo ou não dar channeling, mas sempre em maior ou menor grau acaba interferindo no sabor.
  3. Rodrigo, outra que estou gostando, e que pode te ajudar para emular uma PI, é usar filtro de 18gr para dosagens menores (tipo 16gr). Comparando com um de 14gr , tem o espaço para mais 4gr (não utilizados com pó) que são preenchidos por agua a baixa pressão, desde que a mesma só aumentará uma vez que o filtro encha totalmente, Penso que desta forma conseguiria molhar "melhor" o bolo (pun not intended :-) Para mim funcionou bem com alguns grãos, aparentemente com mais claros ou mais complexos, parece "amplificar" o sabor.
  4. Se fizer updosing na minha Graef ela vaza, com dose normal funciona perfeita. Sim, e por aí, com um filtro maior também deveria resolver. Na Strega, que tem um bruta grupo comercial podes fazer de tudo que agüenta, mas os "home" são bem mais sensíveis. Repara que só alguns cafes se beneficiam com updosing, outros ficam melhor com doses menores, mas como habituamos com as doses maiores acabamos fazendo updosing com todos ... Hoje, quando experimento um café novo (e não tenho dicas sobre ele) começo com 14 gramas e daí vou calibrando. Com teu BB005 fica fácil ajustar o ponto.
  5. Diminuindo a dosagem para 14gr também vaza ?
  6. Lembrei agora a que café me lembra o "Frutado ao Quadrado", do Café do Moço: ao Jirmiwachu (etíope) da Square Mile, sendo que eu gostei mais do brasileiro.
  7. Klause comprando podemos otimizar o frete. Eu também vou querer 1Kg verde.
  8. "Frutado ao Quadrado", do Café do Moço, um orgânico da Fazenda Santa Terezinha de Paraisópolis. Este é realmente especial, uma "bomba frutada" ! Só de abrir o pacote sai um aroma extraordinário.
  9. Tive a oportunidade de experimentar o "Frutado ao Quadrado", do Café do Moço, um orgânico de Paraisópolis. Este é realmente especial ! Só de abrir o pacote saiu um aroma extraordinário. Agora aprendi o significado de uma "bomba frutada". É uma pancada no olfato ! Um monte de aromas diferentes, suaves, fortes, ácidos, doces, fermentados, vinhosos, todos juntos, se misturando em algum lugar entre os olhos ... Nada de "acho que percebo um leve aroma de frutas cítricas ..." Com este não se acha nada: está aí presente, "loud and clear", forte e inconfundível. Não são talvez flores, nem nozes, nem madeiras nem tabaco: são frutas de verdade. Fiz na Strega, um ristretto para mim e um cappu para minha mulher. O meu mostrou acidez balanceada, uma bebida delicada com muita claridade, o sabor tipo uma salada de frutas, mas dá para identificar bem algumas: eu achei amoras, caju, manga e morango, mas tem mais, e não precisa procurar muito para achar. Como somente sou apreciador, e não um degustador treinado, não me resulta tão fácil separar e dizer exatamente quais as frutas, mas que aí estão, não fica dúvida. Apesar de não estar podendo beber leite, fiz questão de experimentar o cappu de minha mulher: surprendendente, uma bebida doce e fresca - e a descrição que vou utilizar já tinha lido em algum lugar, mas é a que melhor se aplica - sabor de milkshake de morango com frutas vermelhas :-) Definitivamente um ótimo café para tomar como SO, mas me parece especialmente interessante o potencial para "blendar". Adicionado a uma boa base de espresso, penso que deve aportar tudo o que é necessário de aroma e sabor.
  10. Após mais uma semana de descanso o Bourbon Collection melhorou bem. O sabor ficou agora no mesmo nível que o Sweet Collection, escolhendo um ou outro estará bem muito servido, e só uma questão de preferencia individual.
  11. Ótimo artigo Lucas ! Ernesto Illy é uma referencia no assunto e o texto muito bem escrito. Com contribuições de qualidade, como esta, a Bibliografia poderá ser de utilidade tanto para os iniciantes quanto para os mais experientes.
  12. Acredito que seria útil criar uma pequena biblioteca, ao menos com os textos fundamentais, de forma de poder consultar de fonte segura as informações básicas sobre o assunto. Este primeiro texto e o documento oficial que define o que é e como se fazem o verdadeiro espresso e o cappuccino italiano. Define ainda, entre outros, o teor de proteína e gordura do leite, bem como temperatura, quantidade de pô e demais parâmetros oficiais do Instituto Nacional do Espresso Italiano. Evidentemente que estas informações visam servir de orientação e não de regras rígidas, até porque, como não estamos na Itália, nem certificados pelo Instituto, por definição não nos seria possível "errogar" o verdadeiro espresso italiano. http://www.espressoitaliano.org/doc/istituzionale_inei_lq_ita.pdf
  13. Estou gostando bastante do Sweet Collection da Fazenda Daterra. Azedinho, doce, chocolate, bem balanceado, em fim agrada praticamente todos os gostos. Ao mesmo tempo é um café fácil e consistente tanto puro quanto com leite. Prefere um bom Flush, para mostrar melhor o sabor, e não precisei mudar o ponto de moagem em mais de uma semana. Fica bom tanto no Lido quanto no Macap, na Strega e Graef, no single e no duplo, no ristretto e no lungo. Acho que foi o cafe mais fácil que utilizei até hoje.
  14. Bela compra Leo ! Esperemos que saia um cafe tão bom (ou melhor) que os que já experimentamos de ti.
  15. Eu tomei um ristretto de Monsoon Malabar, muito bem tirado numa Bosco em Berlin. Fez muito boa crema mas, concordamos com o barista (e dono) que, a pesar da fama, de sabor não é assim tão especial. Meus acompanhantes, que pediram latte e cappu gostaram muito e o elogiaram demais.
  16. O Kopi Luwak não experimentei, estou com o Kopi Nini, de Kintamani - Bali, o ultimo do botim da viagem, mas que ainda não abri. Mas posso recomendar o Sidamo Yirgacheffe e o Leka Wato de Wollega (os dois etíopes)
  17. Leo: volte quando quiser ! E traga a filhota :-)
  18. Caro Thiago, sinto que toquei num assunto que lhe é muito caro, peço que me perdoe se fui inconveniente, mas não foi minha intenção discordar de sua colocação, muito bem embasada alias, além de prudente e consequente. Simplesmente apresentar outras soluções, para outras realidades, mas sempre recomendando a utilização de filtros, onde prefiro a utilização destes ao da água mineral, para uso domiciliar, desde que consigo controlar a qualidade diretamente, além de ser mais barata e conveniente.
  19. Os níveis de cloro utilizados são altos, exatamente para prevenir contaminações e flúor para prevenção de cáries. Aparentemente nas grandes cidade funciona bem, desde que não tenho ouvido casos de epidemias, salvo na ocorrência de enchentes; e dou fé que a adição de flúor funciona, mas essa é outra estória. Mas utilizar filtros agrega maior segurança, alem do que ajudam a eliminar os sabores indesejáveis dos produtos químicos. Como diz Rodrigo, a água mineral e sua distribuição tampouco me parecem mais seguras. Ainda, vamos lembrar que café se faz com água quente, e a temperatura de degradação das proteínas é por volta dos 60 C, de forma que, sem chegar a uma desinfeção ideal ao menos aumentamos mais uma camada de segurança. Mas se quisermos estar seguros realmente, deveremos voltar aos métodos dos antigos, que não deixam de ter suas vantagens: beber exclusivamente vinho, cerveja ou aguardentes :-)
  20. Leo, eu percebo, e me incomoda bastante o gosto do cloro. Evidentemente que na água "pura" se percebe mais que no café. Quando tinha filtro de celulose ou de barro, que não retém o cloro como o de resinas ou carvão ativado, deixava repousar pelo menos uma noite, para evaporar. Tem épocas aqui em Brasília, onde a concentração do cloro colocada pela CAESB e tão alta , que o cheiro incomoda até no banho.
  21. Como não gosto do cheiro de cloro, nem de partículas na minha água, instalei um filtro abaixo da pia, que alimenta uma das torneiras. Desta forma, quando se lava louça se utiliza a torneira da água "fria", água de beber, café ou lavar frutas usasse a "quente". Com nosso uso o filtro dura em media seis meses. Ainda, tenho uma solução para teste de cloro para monitorar, quando em dúvida, a efetividade da filtragem.
  22. Salve Alexandre, A idéia não e tanto pela contaminação mas para evitar o acumulo do solutos que, se bebidos, acredito que não devam ser bons para os rins ... Eu utilizo um "truque" na Strega: após usar, desligo e deixo o pressostato baixar um pouco, daí , com a maquina desligada e só com a pressão do vapor remanescente, abro a água quente e tiro o quanto de, normalmente mais de um litro. Repito o procedimento por dois ou tres dias seguidos, e assim acredito que devo ter trocado grande parte da água por fresca. Obs: a caldeira da Strega é de 2 litros, bem menor que das tuas.
  23. A Solis tem um bom nome em Europa, meu genro tem uma Solis SL70, semi automática presurizada, funcionando corretamente faz anos. Normalmente são máquinas e moinhos de entrada, sem grandes recursos mas duradouras. Não sei ao certo mas acho que ela não fabrica, penso que encomenda, customiza e vende com a sua marca.
  24. Só para dar assunto de conversa :-) Nas HX, a água da caldeira vai para o vapor e a saída de água quente. Segundo Jim Schulman, a medida que vamos utilizando o vapor, a água da caldeira vai concentrando sais e outros solutos. Ele preconiza encher o tanque, uma ou duas vezes por mês, com água destilada e esvaziar a caldeira, pela saida de agua quente, visando eliminar ou diminuir a concentração dos solutos presentes na caldeira. Como a água destilada é cara, comprei água desionizada para autoclaves, que custou R$8,00 o galão de 5 litros, o que daria para duas ou três "lavagens". O que acham ? A água desionizada, neste caso, seria igualmente efetiva ? É realmente necessária (ou útil) esta "lavagem ? Ou simplesmente tirar periodicamente um ou dois litros pela saída de água quente teria efeito similar ?
  25. Um detalhe importante: a Terroá pode demorar em enviar, porque faz torras menos frequentes, porém envia imediatamente após a mesma, desta forma o produto chega sempre com torra recente.
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