Bernardo B

Anita: LP ? compras-te uma La Pavoni ?

Passei três meses só de coado. Quando regressei estava seco por Espresso. Hoje, passada a fissura, estou num equilibro, tendendo mais para o coado. Epa ! Esta foi off tópic ! [emoji4]

Cada lote, geralmente, é diferente. Estou coando um Fazenda do Imbiribal, Catuai Amarelo, de Heliodora MG que comprei hoje no Beluga, como estou sem moedor pedi para moer no EK43. A fragrância é Muito intensa ! só fiz um Melita, bom, mas nas cheguei lá. Deve ser mais culpa minha que do café (equipamento improvisado, coado a olho, temperatura aproximada, pó moído ...).

Pensando em voz alta: experimentar moedor é diferente de experimentar mós ... Para moedores, pegaria máquinas novas, porém as mos viriam de outras máquinas, já com um bom uso, e com as quais o usuário estivesse satisfeito. Ai sim que daria para comparar os moedores, inclusive resultado na xícara, distribuição, grumos, etc. Para comparar mos, faria um (ou mais) aparelho(s) de prova, tipo Pharos, Bravo ou HG, com adaptadores que me permitissem utilizar mos de vários tamanhos, intercambiando as mós no mesmo moedor. Desta forma visualizaria o efeito das mós, sem influência dos atributos ou defeitos dos moedores.

Gil: tem de bater diretamente o filtro (sem o PF ) , e freqüentemente, só com o movimento do pulso já sai todo o puck. Ah ! É claro que aproveito para lavar com a esponja e sabão, e o um instante mais. Também paso um paninho úmido no chuveiro e gaxeta e ,se estiver muito sujo, uma escova.

+1 Obs: eu não uso a mola, o filtro fica "solto" no PF, mais fácil para lavar.

Bob-o-link não e produzido na FAF, pelo que lembro seria cafe de vizinhos, que contam com assistência técnica da FAF, o que é bastante diferente ... Ainda devo ter um kg dele de uma compra antiga, eu não gostei.

Comentário : Gosto muito do HG, e o moedor que mais utilizo, sendo o mesmo relato que ouço de 95% dos usuários, no entanto, a distribuição do meu ficou boa somente após uns dois anos de uso diário (antes disso tinha de fazer WDT; e ainda tenho de fazer com alguns grãos) e ouvi de três casos que vieram "bichados", tanto que não dava nem para usar, e onde a fábrica não conseguiu resolver, e as pessoas acabaram se desfazendo destes.

Percebo um perfil, ou melhor uma "personalidade" de sabor diferente em cada moedor ... Um bom grão (café ruim não vale) tirado de um a LM com um K30 tem uma acidez e doçura diferente aos outros moedores (que normalmente consigo identificar) ... O HG (bem amaciado e com bons cafés) possui uma consistência e distribuição muito característica. O Pharos , em geral, tem equilíbrio e brilho próprio, e assim por diante, mas : qual a relação destas "qualidades" com as características físicas ou químicas mensuráveis (tamanho de partícula, extração, etc) ? Vejo a consistência de moagem (basicamente alinhamento), resultando em extrações bastante homogêneas, como uma característica importante, possível de quantificar com relativa facilidade. Acho que o desenho e fabricação da mó é a que confere o perfil de sabor, que pode ser prejudicado por um moedor inadequado (desalinhado, rápido demais, propenso a retenção e conferir sabor rançoso, que esquente, etc). Diria que moedores, bem construídos, utilizando as mesmas mós, deveriam dar resultados na xícara bem parecidos. Agora, pelo que li, o desenho das mós não mira o sabor, procura aumentar a eficiência mecânica do artefato (maior rapidez de moagem, puxar melhor os grão, processar diferentemente as partículas dos diversos tamanhos) não visando a performance sensorial do moedor, o que deveria ser uma resultante natural : a melhor eficiência mecânica seria de esperar melhor resultado sensorial ...

São três PhD, porém ... As experiências não me parecem bem desenhadas. A escala, conforme Burny já colocou, e diversas variáveis que , com potencial de influir significativamente, e que ,IMHO , não estão sendo consideradas. Mas: será que tem algo interessante em tudo isto que possa ser aproveitado?

Pelo que entendi é uma distribuição de frequências em função do tamanho de peneiras, de forma que deveria ser comparável com os produzidos por outras fontes. No entanto o gráfico e bem diferente dos que tenho visto, produzidos pela Ditting, Mazzer, Ben Kaminski, OE, Burny entre outros ...

E então, falamos sobre o assunto ? Segundo os experimentos da Socratic coffee (figura), poderia se dizer que a melhor distribuição é do novo Breville Pro, a central é até mas "concentrada" que a do EK43, e que até o Comandante (que é em outros fora foi muito criticado) não esta nada mal. Estes resultados, de certa forma, contradizem muitas experiencias precedentes ... Bem, o que esta acontecendo ? Os equipamentos são realmente equivalentes ? A distribuição de partículas nada tem a ver com o resultado na xícara ? A Socratic esta testando certo ? Os experts que fizeram avaliações a cegas erraram ou exageraram as diferenças ? Os equipamentos, a partir de um certo nivel, seriam basicamente equivalentes, e as diferenças seriam mais um produto do dia, do grão, do dial-in ou de precondicionamento psicológico devido a propaganda, preço, hype ou qualquer outro motivo ? Ou talvez, tudo isso junto ? https://instagram.com/_n/media?utm_campaign=digest_email&media_index=2&utm_source=instagram&target_user_id=569650841&utm_medium=email&id=1167039840945627971&ndid=52a2550c9a2a6G24bc2cfcee6e99G52a259a5fa579G34bG320b Eu tenho algumas idéias à respeito, mas estou mais interessado em ouvir o que os outros tem a comentar, para desvendar este enigma

Mas o teu é o modelo antigo ? Isso é para Espresso ou também é fraco para coado ? E que meu Lido pode ficar pesado moendo grãos claros para Espresso, mas para coado a diferença entre grãos claros e mais escruros é muito pouca ... Como compara em sabor com o SJ e o Nemox ?

A operacionalidade descrita é bem interessante ... , aliado aos resultados apresentados pela experiência da Socratic coffee, mais ainda. Muitas vezes diferenças em xícara, nos teste cegos foram mínimas, tanto que, a rigor, pagar preços muitos mais altos nem se justificaria. Dependendo dos grãos, as diferenças entre moedores as vezes podem ser muito significativas, outras nem tanto. É claro que milagres não existem, e que para obter resultados consistentes um moedor deve possuir um alinhamento exato, mos de bom desenho e utilizar materiais que mantenham as qualidades e funcionabilidade do,moedor através do tempo. Mesmo que, em modelos anteriores, foram relatadas limitações no quesito resultado final, valeria a pena testar o resultado na xícara deste modelo mais extensamente, desde que se confirmadas as recentes informações, poderia representar uma nova alternativa muito promissora.

Em Berlin, na Berliner Kafferosterei (para quem conhece) quando pedi um coado a atendente me ofereceu a chaleira para que eu fizesse a extração. Achei boa idéia, desde se pode utilizar o método que preferir.

Não precisava fazer todo esse discurso ! [emoji3] Pensas vir a Brasilia para o Jamboree em fevereiro ? Desta vez o ambiente de café da cidade está bem melhorado, é claro que ainda falta mas progrediu um bocado no último ano.

Eu também achava que não devia usar sabão (li em alguma parte) , porém esqueci e lavei e o sabor melhorou muito [emoji4]

Apareceu o homen da Veloxtermo !! [emoji54] O que andas inventando ?

E marrom tipo óculos de sol, veio numa sacola azul.

A minha comprei pela Amazon a bastante tempo, deve ter de três a cinco anos, e passa meses sem uso, até hoje sem problemas. Será que mudou a qualidade da borracha ?

Dois suportes soldados na chaleira (em inox) é um cabo como esse manípulo da foto : seria a mais bonita do pedaço ... Hario, Bonavita e cia não chegariam nem perto.

Esta máquina não quer morrer [emoji95] Desde que Sérgio [emoji40] salvou a placa mãe ela vem sendo recuperada [emoji375][emoji374] e vem prestando bons serviços ☕️ [emoji3]

Após um ano do reparo da lança de vapor, agora com as juntas novas, desmontei novamente, deixei tudo em vinagre (diluido), eliminei todos os restos de sujeira e veda rosca, deixando tudo perfeito e brilhante. Desta vez só coloquei DC111 nas juntas de borracha, não lubrifiquei nada nem coloquei veda rosca. É que, com o tempo a graxa foi perdendo efeito, deixando a articulação mais dura, e com juntas de borracha não vejo sentido em colocar veda rosca. Recoloque e apertei com a mão, fácil e ficou perfeito, sem vazar nem uma gota e suave como se estivesse lubrificado com óleo.

Encomendei algumas peças para manutenção da Strega e da Graef, no entanto a bomba de vapor ainda não foi a enviada, e pela demora sinto que a fábrica deve estar sem estoque. Em fim, cansado de aguardar, desmontei a bomba defeituosa, deixei as peças de molho no ácido cítrico por uma hora, lavei tudo direitinho e montei novamente. Funciona que nem um charme !

Caro Felipe, Pelas fotos e relato, a maquina parece merecer uma boa manutenção, e limpeza interna profunda, nao acredito que somente trocando gaxetas, lavando com Cafisa e fazendo backflush que dará jeito. Desde que não possui experiência na manutenção deste tipo de equipamento, no seu lugar, procuraria assistência profissional, ainda mais por tratar-se de uma maquina bastante grande. E provável que não somente as lanças e/ou válvulas estejam entupidas, e bem possível que a caldeira esteja contaminada com leite, desde que é evidente que não foi corretamente utilizada nem higienizada pelo operador anterior. Uma maquina neste estado pode até funcionar aparentemente bem, porém muito provavelmente produzirá um cafe de sabor horrível.