Guilherme Torres

Obrigado Roger.

Meu projeto esta pronto. Segue uma torra totalmente automatizada, iniciada com o forno frio:

Depois de muitas modificações, dores de cabeça e, também, alegrias, considero meu protótipo um produto acabado. Lista de modificações: Introdução de um jogo de resistências extra; Alteração do motor para um de 50RPM com alta capacidade de torque; Introdução do tambor do BEHMOR, devidamente modificado para o Philco; Alteração da carenagem (tampa); Introdução de ventoinhas para resfriamento mais rápido; Troca de toda a fiação interna; Confecção de um PID baseado em arduino, integrado ao computador via Bluetooth; Introdução desse PID para controle das resistências; Introdução de uma lâmpada para melhor visualização; Controle de cada resistência individualmente; Etc. Abaixo segue um video de uma torra totalmente automatizada:

Eu também fiquei um tempo sem comprar café com eles. Mas, recentemente, encomendei o frutado. Chega amanhã. Estou gostando muito do tozã, da Grenat.

Acabei de montar e programar o protótipo arduino OSPID CUSTOM. Ainda tem um pequeno bug no visor (nada que atrapalhe a utilização e visualização dos dados; se eu conseguir descobrir bem, se não, sem problema. Acrescentei um relê na programação do OSPID, de forma que ele será acionado quando a temperatura estiver acima da parâmetro (de forma a, jogando ar em temperatura ambiente, manter as rampas dentro do estabelecido pelo usuário). Segue pequena demonstração:

Certamente o I2C é melhor pedida, ainda que seja quase o dobro do preço. Gilberto, tem hora que da nos nervos. Aí, deixo de lado um pouco e tomo um cafezinho kkkkk

O LCD é um pé no saco. Muito chato de configurar as demais portas. Os botões também não são fáceis de configurar. Estou apanhando bastante. outro problema sério é que o LCD ocupa muitas saídas entradas digitais, não sobrando quase nada para as demais funções.

O kit sugerido pelo LEOBSB chegou hoje. Ja dei uma brincadinha com o LCD. Uma coisa posso adiantar. Ele não encaixa na protoboard. Só no arduino. Contornei esse problema soldando fios nos slots que terão que ser usados por outros periféricos (sensor, reles ssr) diretamente no shield do LCD, que ja vem pronto para esse tipo de arranjo (os buracos de cada entrada/saída ja estão lá, é só soldar). Depois posto fotos.

Eu tentei usar o Ground do arduino no shield termopar. Acho que não deu certo porque a interferência das resistências, quando o circuito esta aberto é muito grande. Para mim, foi mais fácil e barato isolar o sensor ao invés de providenciar um suporte de cerâmica para cada uma delas. Como o forno não passa de 300 graus, não houve problema em usar um cabo de silicone de alta temperatura revestido de fibra cerâmica para fazer o isolamento. Ainda, com isso, não perdi tempo de resposta do sensor.

Meu outro kit de arduino chega hoje. Ja estou com outro shield sensor tipo k tb. Vou introduzir o LCD na equação. Vamos ver no que isso vai dar. Dica aos que tb entraram de cabeça nesse projeto: o shield termopar é bem sensível a eletricidade estática. Portanto, se quiserem uma curva limpa de erros de leitura, isolem bem o sensor das partes metálicas.

o max31855 tem tudo para calcular a temperatura já embutido. É um pouco chatinho em relação à sensibilidade a eletricidade estatica. (editado - falei besteira - vi depois que eu reli). Eu resolvi esse problema isolando completamente o sensor termopar da parte metálica do forno. O problema em relação à leitura de temperatura, é que o código do tc4c, em relação a isso, é um pouco chato, porque envolve várias linhas no sketch relacionadas a forma de cálculo dos dados lidos pelo sensor que vem no tc4 shield. Não se limita a uma pequena alteração (ao menos acho que não). Para mim, que não tenho um conhecimento aprofundado, seria um processo de erros e acertos. Exemplifico: t1 = D_MULT * temps[0]; t2 = D_MULT * temps[1]; void get_samples() // this function talks to the amb sensor and ADC via I2C { int32_t v; float tempC; for( int j = 0; j < NCHAN; j++ ) { // one-shot conversions on both chips adc.nextConversion( j ); // start ADC conversion on channel j amb.nextConversion(); // start ambient sensor conversion delay( MIN_DELAY ); // give the chips time to perform the conversions ftimes[j] = millis(); // record timestamp for RoR calculations amb.readSensor(); // retrieve value from ambient temp register v = adc.readuV(); // retrieve microvolt sample from MCP3424 tempC = tc[j]->Temp_C( 0.001 * v, amb.getAmbC() ); // convert to Celsius if( celsius ) v = round( tempC / D_MULT ); // store results as integers else v = round( C_TO_F( tempC ) / D_MULT ); // store results as integers temps[j] = fT[j].doFilter( v ); // apply digital filtering for display/logging ftemps[j] =fRise[j].doFilter( v ); // heavier filtering for RoR } };

Estive olhando o sketch do tc4 e acho que sem ao menos um dos chips controladores não rola não. As modificações no código teriam que ser bem extensas e com maior profundidade (leia-se aqui conhecimento de programação mais avançado).

Leo, Seu arduino já chegou? O meu ta parado lá no correio desde o dia 22/8/13

Café mais velho tem menor humidade interna. Sugiro desidratação mais rápida e finalização mais lenta. Com outras palavras, início da curva mais quente, baixando a temperatura para prolongar um pouco a finalização e, é claro, tomando cuidado para não ficar carbonizado por fora e cru por dentro (se a torra for muito rápida, há o risco).

Quanto a blends: minha esperiência com blends de grãos crus não foi boa (unique blend). Prefiro torrar single origem e depois de torrado fazer o blend. Não testei o do Alexandre, contudo.

Ruston, Entra um pouco mais quente no Chapadão. Põe 170 na desidratação e mantenha o resto. Quando iniciar o primeiro crack, desligue as resistências, depois de um minuto, dê algumas leves abridinhas na porta do forno (coisa pouca mesmo) e vai observando, não deixe baixar mais de dois graus em cada vez (lembre que a torra é a tambor e os grãos e a massa do forno ja estarão bem quentes, de forma que essas Pequenas aberturas são mais para evitar que a temperatura continue a subir (não deixe baixar demais; por exemplo, se o primeiro crack ocorreu aos 195, ao chegar em 190, pare de abrir, tentando manter nessa temperatura) a janela ideal para o Chapadão não ficar muito acido, mas sem queimar, é de três minutos depois do primeiro crack. É complicado mesmo. Muito cuidado para não travar a torra, nem deixar ele passar do ponto e ficar oleoso depois de uns dois dias de torrado.

Com certeza não existe perfil único. Mas esse tem funcionado muito bem com o unique frutado e o fazenda monte verde. Observo que o Philco esquenta bem rápido com os três jogos de resistências ligados, gerando calor de forma bem envolvente ao tambor, em razão da posição das resistências (cima, baixo e atrás). Talvez, por isso e em razão da quantidade de café que costumo torrar por vez, as torras fiquem entre 10 e 12 min (se deixar mais passa do ponto que é de minha preferência - ficando um café mais forte,mais amargo e com menor acidez - prefiro mais equilibrado, menor amargor e um leve toque de acidez). Gosto de espresso, mas sou muito fã de um coado, ainda mais quando acompanhado de um alimento (pão de queijo, pão com queijo ... Minha ascendência mineira falando kkkk). Normalmente, faço um café crema para eu e minha esposa depois do almoço. Com o perfil descrito (observo que cada forno tem seu comportamento, até mesmo em razão da posição do sensor) tenho obtido um café de cor bronze, acidez mais pronunciada (a depender do café, fica até demais - de forma que, por exemplo, o Chapadão, deixo avançar um pouco mais, as vezes até entrando com mais calor na fase de desidratação). Muito homogêneo por fora e por dentro dos grãos (a agitação e o calor na medida têm facilitado isso). Em suma, com as palavras da rapaziada Jovem: tá ficando show.

Ruston, Aqueço até 220. Coloco o tambor e inicio a curva, que é a seguinte: espera aquecer até 160; mantém nessa temperatura por cinco minutos; inicia rampa para 195, a ser alcançada em 4 minutos (no fim se inicia o primeiro crack); mantém 195 por um minuto; rampa decrescente para 180 a ser alcançada em minuto (geralmente leva dois, mas forço a barra aqui); durante essa rampa encerro a torra (entre 11 e 12 min); rampa decrescente para 30; observo que essa curva é para 200g.

José, Te mandei uma MP. Fiz a terceira torra automatizada hoje. Foi bom para afinar melhor a curva.

Está tentando ver a partir de um Iphone ou iPad? Veja esse link http://m.flickr.com/#/photos/85044844@N05/sets/72157635294985986/

Bem que eu gostaria que fosse simples. A tal caixa ja foi fabricada. Falta acertar a parte mecânica, que tive algumas complicações. Mas, se eu acertar, vai ser um gol de placa. Quem sabe....

Parabéns Gilberto! Concordo com você que a torra a tambor é um método extraordinário para torrar café. Põe um PID aí que o negócio fica ainda melhor. Abraço, Guilherme.

Depois de queimar os miolos com o Arduino, obtido sucesso, resolvi me divertir um pouco. Meu forno (que é o protótipo de todas as modificações que fiz no curso do meu aprendizado) estava bem feinho. Tinha sofrido muito. Resolvi dar uma cara nova para ele, para compensar por todos os estragos que eu o submeti durante todo esse caminhar, que começou no início do ano passado. Poderia ter ficado muito melhor, dadas as minhas limitações e dos recursos materiais e metalúrgicos à minha disposição. Mas, considerando do jeito que estava, ficou uma boniteza kkkkk. Tá aí o Philco Rotisserie GTCR-01 - Automatizado:

Depois do meu ultimo post aqui, transformei o meu arduino em OSPID. Ta funcionando que é uma beleza. Umas poucas modificações no codigo do BRETT e voi la.

O sensor termopar que nós compramos lê duas temperaturas, a da placa e a do termopar. Portanto, será desnecessário vc comprar outro