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Alexandre Velloso

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Tudo que Alexandre Velloso postou

  1. Salve Edson A Kyocera, gigantesco grupo industrial japonês, é quem fabrica o conjunto de mós feito em cerâmica e fornece para a outros fabricantes/montadores de moinhos. No caso da Hario, creio que apesar de mínimas diferenças, já são vendidos prontos com embalagens personalizadas. Recentemente surgiu uma empresa sul coreana fabricando o conjunto de mós cerâmicas e moinhos muito semelhantes aos da Kyocera. E logo depois este do link apareceu. É feito na China, e penso eu, é o 3° turno de produção, baseado no produto do encomendante sul coreano. Mais é só chute. A exceção dos modelos Porlex, todos são muito semelhantes no desenho e sistema de moagem.
  2. Salve rafa oliveira Lembrei! Clica que vai para a página -> Magazine Luiza por R$ 169,90 com frete grátis (ao menos para região Sudeste) http://www.magazinel...235611/ep/elff/
  3. Salve Rafa Oliveira. Vá de Chef Crema Silver. E busque melhor pois há ofertas ainda mais baratas para a máquina da Electrolux. Ainda ontem vi por R$ 149! Só não lembro-me onde. Mas uma pesquisa com o Buscapé ajudará.
  4. Salve. Só por curiosidade, amanhã o Café Expresso Brasil completará 7 anos. A inauguração foi em 20/12/2005.
  5. Salve Ana. Li o livro mencionado há 7 anos. Foi um presente que recebi quando abri a primeira cafeteria. Na verdade o título é Café Expresso ( ed. Record - 2004). Endosso a sugestão da leitura. Frequentemente alguns trechos me vem a memória, pois como o protagonista, eu uso a bicicleta para ir para o trabalho e, também como ele relata, o tempo do trajeto é dedicado aos pensamentos sobre o negócio. Só faltou dizer que ao longo do tempo, o dono da cafeteria tentou expandir os negócios e foi muito mal sucedido, só recuperando-se quando voltou ao porte que era capaz de administrar.
  6. Salve Parece muito café ingerido, mas vamos ao cálculo; 60 a 70 gramas de pó para aproximadamente 1,0 litro de café coado; 7 a 8 gramas de para 15 a 17 ml de espresso na xícara. Então assumindo 65 gramas para 1 litro de coado mais 3 x 7,5 gramas para 3 expressos curtos, são 87,5 gramas de pó ou o equivalente a 5 (4,9) expressos duplos de 18 gramas de pó. Ao longo do dia de até 18 horas acordado e diluídas em mais de 1 litro de água, não me parece demasiado. Por vezes, devo confessar, compromete o sono, mas só quando excedo esta dosagem habitual.
  7. Salve Paulo. Obrigado pelos elogios. Este ponto que levantas é realmente intrigante. O blend foi feito com o método espresso em mente em 2005, buscando um café equilibrado e corpo presente. Muito próximo dos cafés especiais consumidos no norte da Europa, em especial na Alemanha e nos países nórdicos, onde aliás, o maior distribuidor de cafés finos da Suécia importa milhares de sacas/ano exatamente da mesma mistura desde que o provou em nossa loja. Eu bebo quase 1 litro por dia dele coado. Uso uma caneca de 300 ml que está constantemente perto de mim, ora puro, ora com leite integral. Bebo também algumas 2 a 4 xícaras de espresso curto quando na cafeteria. E sempre sem adoçar. Assim tornei-o meu café de referência para comparações.
  8. Salve. Apenas para complementar a informação, só experimentei o Chapadão em métodos coados, que foram cafeteira elétrica/filtro de papel, AeroPress/S Filter, bule Bonavita/cone (filtro permanente em aço) e prensa francesa. Vou experimentar esta nova torra no espresso na Epoca comercial e na Saeco com pf pressurizador.
  9. Salve Fogo. A torra da foto ainda está descansando. Só abri o saco para fotografar e aproveitarmos a oportunidade de fazer a comparação. Já havia feito uma torra com o 911 e achei o café muito bom, Único porém é o forte gosto de rapadura, que minha esposa adorou, mas vai um pouco além da minha preferência. É provável que o tempo amenize esta característica. Pena que não o terei para esperar. Ainda tenho 1 quilo dos que recebi. Vou tentar uma torra um pouco mais longa para ver se corrijo, assim como traçarei com outros cafés para tentar um resultado mais equilibrado. O torrador de provas é uma bateria de 6 bicos com mais de 100 anos de funcionamento. É um J.B. alguma coisa que não lembro agora. Inglês de 1906! Não é meu. Pertence a Valorização Empresa de Café S.A.(http://www.valorcafe.com.br), empresa exportadora onde realizamos nossas torras. Normalmente usamos um torrador Pinhalense à gás para 10 quilos igual ao da foto abaixo, mas pequenas quantidades são torradas no de provas.
  10. Salve Fogo Bela torra. Aí vai uma do mesmo café porém feita no torrador de prova em 14/12/12 com 3 dias portanto. Creio que está um pouco mais clara que a tua e estou sem o log do tempo aqui. Esta foto foi feita sem flash, enquanto a tua parece que o flash foi usado.
  11. Salve Gilberto. Uma planta de coffea arabica, sadia e sob condições ideais, começará a produzir, ainda que pouco, a partir do 2° ano. Adulta, produzirá do 4° ou 5° ao 8° ou talvez até o 10° ano, entre 2 a 3 quilos de frutos, que após beneficiados restará aproximadamente 1/5 do peso em grãos verdes, algo perto de meio quilo por pé de café.
  12. Salve Fogo. Parabéns. Ao lado é uma roça de milho ou capinheira? Não dê mole no roçado do talhão do café e se puder aumentar a cobertura do solo com material orgânico, só ajudará.
  13. Salve Pedro. Aralto deve ter sido o café provado na loja do Café do Ponto.
  14. Salve Bernardo Safra maior ou menor, não necessariamente, determina o valor da saca, por não ser a única variável envolvida. Outrossim, o consumo global anual, por anos seguidos, vem sendo maior que a oferta em alguns poucos milhões de sacas. Algo em torno de 125 milhões produzidas e 130 milhões consumidas. Ainda mais. Apesar de ser ano de baixa produção devido a bienalidade no Brasil, que é responsável por mais de 30% da produção mundial de arabica, a cotação do café nos últimos 12 meses fechados (dez/11 - nov/12) caiu mais que 40% de, 230 para 145 centavos de dólar americano por libra-peso. A variável mais importante está relacionada com qualidade e esta depende diretamente do clima. O regime de chuvas e a umidade relativa do ar durante a colheita e secagem influenciam de várias maneiras, tornando as condições climáticas durante esta fase da safra, o fator crítico para a obtenção de produtividade e de qualidade, e posteriormente, do preço a ser praticado. Também o período da colheita em si, que não é elástico, quando o produtor, para não perder o grão no chão em grandes safras, é obrigado a ser menos criterioso no trato em função dos limites de recursos físicos envolvidos, como por exemplo o tamanho do pátio (terreiro) de secagem ou os depósitos para estabilização de umidade (tulhas) ou ainda a capacidade de transportar os frutos dos talhões aos lavadores em tempo hábil. Tudo contribuindo negativamente para as bebidas proporcionadas pelos cafés que são submetidos aos processos inadequados. O preço da saca padrão commodity, tipo 4/bebida dura, é que servirá de referência para toda a cadeia do café. As grandes firmas importadoras, e as maiores 5 são as principais formadoras de preços, mantém estoques não menores que o equivalente a 6 meses de seus consumos, justamente para garantirem situação confortável no que se refere ao valor médio de seus estoques. Também há o manuseio de suas misturas (blends) em função dos preços da commodity. São mais afetados pelos preços das commodities os países produtores de menor porte. Em alguns casos, as receitas advindas das exportações de café atingem até 3/4 das exportações totais. Via de regra, nestes países, a produção é feita por pequenos produtores que operam em pequenas propriedades e usam a força de trabalho familiar na lavoura. Entre os maiores produtores de arabicas, a Colômbia é um exemplo típico desta situação, que se repete por toda a América Andina e Central, além da Índia e dos países africanos. Deve-se considerar com relevante importância as condições econômicas das sociedades dos países consumidores. A Europa deve estar com queda no consumo dadas as atuais dificuldades na economia, com aumento de desemprego, necessidade de desvalorização do euro encarecendo importações, etc. Em função da crise dos sub primes de 2007, a Illy vendeu menos por 2 anos consecutivos, notadamente pela dificuldade financeira dos consumidores daquela marca. Resumindo, grandes safras tendem a sacrificar a qualidade e com isso, mais que por qualquer outro motivo, depreciam os preços.
  15. Só lembrando que muita velocidade demanda muita luz, se não fica ruim assim! A foto, não o café.
  16. Salve Thiago. Ainda bem que, além de ser muito gente boa, tu és médico. Arranje um comprimidinho aí.
  17. Salve Juliano. - "Ou seja, não precisamos chegar a um valor X, basta que a discussão nos torne capazes de perceber quando o preço é justo e o que é um preço realmente justo, se é 2,00 se é 5,00 não vai importar tanto quanto saber se o de 5,00 vale 5,00 e se o de 2,00 vale 2,00." Acabastes de mencionar um raciocínio que há anos adotei, após ouvir um bã-bã-bã super hiper credenciado numa palestra em Chicago para mais de 2000 pessoas. Tratasse do conceito de qualidade, que em poucas palavras se resume a afirmação: Um bem ou serviço terá qualidade ou não, se for ou não for capaz de atender a expectativa do consumidor. Quem compra um VW Gol 1000 basicão não deve esperar a performance, a segurança, o conforto, o status entre outras virtudes que se deve esperar quando se compra um VW Passat. Porém se o VW Gol 1000 basicão atende a necessidade de locomoção com economia de combustível e de manutenção e um mínimo de conforto e segurança, então terá a qualidade que atende a expectativa do comprador. Assim um bem ou serviço terá ou não terá qualidade. E não há meio termo. Ou satisfaz a expectativa ou não a satisfaz.
  18. Salve Léo. Assim dizem os tributaristas chapa branca. Mas não é exatamente como dissestes, pois o ICMS, quando em regime de apuração, é pago pela diferença entre o crédito embutido no valor da compra e o devido débito calculado pela alíquota correspondente com base no valor de venda. Parecendo então não ser um tributo cumulativo. Assim, ainda que muitos créditos e débitos estejam envolvidos no processo, o valor final pago pelo consumidor incluirá todos pagamentos líquidos efetuados pelos agentes comerciais anteriores, incluindo o final que será o varejista. A cada um desses agentes caberá recolher apenas sua tributação específica e a sua tributação será pela diferença entre o crédito auferido na compra e o débito auferido na venda. Isto para regime de apuração, mas há regimes de substituições tributárias com lucro presumido ou ainda o Simples Estadual ou Nacional, quando estará embutido em alíquota fixa e não irá gerar crédito ao comerciante na compra. Em suma, para o consumidor, em qualquer situação tributária existente, única ou múltipla, o ICMS embutido no preço e cobrado ao comprador final corresponderá a todos os custos e lucros envolvidos. Assim pode-se concluir que para a determinação do preço de venda, todo o ICMS estará acumulado.
  19. Salve O assunto é extenso e melhor será decupá-lo por partes conforme a fase do processo. Assim será facilitada a compreensão e terei mais tempo para elaborar as diversas planilhas. Como 1ª abordagem vou citar as despesas ligadas à matéria prima. - Do grão verde ao grão torrado. Custo FOB da saca de 60 Kg de café verde tipo 2 com bebida estritamente mole (em 11/12/12) = R$ 480,00 Frete/seguro -> MG/RJ = R$ 90,00 ICMS (12%) = R$ 57,60 Então teremos: Custo CIF da saca de 60 Kg de café verde -> R$ 480,00 + R$ 90,00 + R$ 57,60 = R$ 627,60 Quebra de peso na catação e torra (~ 2 + 16 = 18%) -> peso líquido torrado = 49,2 Kg Custo da torrefação e empacotamento por quilo = R$ 3,50 Torrefação R$ 3,50 x 49,2 Kg = R$ 172,20 ICMS (7%) = R$ 12,96 Custo total da torrefação e empacotamento -> R$ 172,20 + R$ 12,96 = R$ 185,16 Soma das despesas -> R$ 627,60 + R$ 185,16 = R$ 812,76 Custo de café torrado em grãos em pacotes de 1 Kg R$ 812,76 / 49,2 Kg = R$ 16,52/Kg Vou desprezar a despesa de frete entre a torrefação e o estabelecimento varejista, todavia há para este transporte um custo qualquer. Se a empresa estiver sob o regime de tributação Simples Nacional, a venda com 0% de margem de lucro, variará entre R$ 17,21 e R$ 18,69, se estiver sob regime de tributação por apuração (ICMS 7% + PIS + COFINS) = R$ 18,26 Creio que R$ 18,00 seja razoável como um valor médio a ser adotado doravante. É importante ressaltar que o varejista não estará ganhando ou perdendo dinheiro ao vender pelos valores acima, conforme a situação de enquadramento fiscal. E que estes valores são para a venda do pacote de 01 kg de café torrado, como recebido da torrefação, sem envolver manuseio e as possíveis perdas neste processo, novas embalagens de empacotamento de menores pesos como as de 250 ou 500 gramas, rótulos ou etiquetas, embalagem de entrega como sacolas, custos trabalhistas de funcionários, custos locatícios, energia, etc. Apenas por curiosidade, constatamos que desde os R$ 8,00/Kg recebidos pelo produtor até os R$ 18,00/Kg admitidos como valor de venda pelo varejista, há variação de 125% que contempla os custos de produção, armazenagem e beneficiamento do produtor, a logística, a industrialização e os diversos custos fiscais de todos agentes envolvidos, que são o produtor, o transportador, o torrefador e o varejista. Estão também incluídas, excetuando-se as do varejista, as remunerações (lucros) dos outros agentes envolvidos. Assim termino a abordagem desta 1ª fase, que também é a mais simples em relação à apuração de despesas. Adiante, a coisa ficará muito mais complicada, pois variável como o custo do aluguel, para citar apenas um exemplo, poderá impactar fortemente os custos.
  20. Salve Amanhã, com mais tempo, vou dar pitacos neste tópico, inclusive com dados reais de valores envolvidos. Mas, por enquanto, aviso ao Brunão. Se o produtor arranjar R$ 600 por saca de um café muito bom, estará bem satisfeito pois estará tendo um premio considerável.
  21. Salve Paulo. Esqueça, por hora, a pressão da máquina. É improvável que seja causa do problema. Mais provável, pelo que descrevestes, é o acerto de granulometria e compactação. -" mas até agora não consegui extrações de 60ml em menos de 30s, sendo que já usei moagem no nível médio do Krups" . Diga em quanto tempo consegues 60 ml, para avaliarmos. Teu objetivo com o filtro simples para 2 doses, com 14 gramas de pó é ter 50 a 60 ml extraídos entre 25 e 30 segundos.
  22. Salve. Se a xícara está pela metade, a quem entenda que está quase vazia. Eu sou dos que acham que ainda há por beber o equivalente a 100 % do que já bebi. Se o cara conseguiu, ainda que por poucos minutos, alertar a presidente da república que existem cafés bons e diferenciados, e que o Brasil produz excelentes cafés, já merece palmas. Várias vezes tomei conhecimento de notícias sobre o vinho nacional servido em jantares no Palácio da Alvorada em homenagem a visitantes estrangeiros importantes, e nunca ouvi uma única nota sobre os cafés servidos nestas ocasiões. É possível que seja até mesmo um café safado, comprado em licitação cujo vencedor foi o fornecedor que ofereceu o menor valor por quilo. A Secretaria da Presidência, assim como o Itamaraty, devem se preocupar com a qualidade do café utilizado mesmo no dia a dia do Palácio, ainda mais em ocasiões solenes. Se Dilma agora conhece um café especial, espero que demande a utilização destes produtos na rotina do Palácio. Se é que ela gostou,
  23. Salve Cabral. Acho muito plausível a hipótese de retenção diferente conforme a furação do filtro em função do projeto da máquina a qual se destina. A própria existência dos VST comprova o quanto o desenho do filtro, incluindo sua furação, altera o resultado de extrações. Outrossim, creio que a Gaggia estampe os próprios filtros, assim como outras grandes indústrias fabricantes de máquinas de espresso.
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