Rodrigoks

Estes últimos não precisarão mais do que uma pipoqueira. Não que pipoqueira não produza bons resultados, mas eles são certamente limitados.

Penso também que a economia não é a principal motivação pra torrar em casa. E também acho que o custo-Brasil dificulta muito atividade empresária, especialmente na área industrial. Se não me engano, na Inglaterra ou na Austrália vc abre uma empresa pela internet, em 15 minutos.

Nada pessoal, mas visualmente não gosto dessa cafeteira. Tem cara de material de escritório que o meu pai tinha no final dos anos 70.

Coragem sua falar isso, considerando o investimento. Talvez vc ainda mude de opinião, mas ainda assim é coragem.

Totalmente inviável, a menos que a carteira esteja muito, muito estufada. Penso que um torrador de leito fluido desses (de 1/2 Kg de café) pra ter viabilidade de comercialização pro usuário doméstico no mercado nacional não poderia custar mais de uns 2.000, 3.000 reais, ou passaria a competir diretamente com outros torradores importados. Talvez pra isso tivesse que tirar a eletrônica embarcada e deixar apenas controles manuais de temperatura e os termômetros.

App sobre café... não sei bem o que faz, mas que o vídeo é legal, isso é. Faço dele homenagem aos nossos inventores, músicos, baristas, programadores e, em especial, a fotógrafa oficial do Clube do Café.

Aposto que sim.

Nada de novo no front! Mesmo assim, esse método não tem um tópico exclusivo no fórum e acho que merece, por 2 motivos. O primeiro é o resultado da torra, que me pareceu bem uniforme. O segundo, porém até mais importante, é que se consegue torrar 400g de café em 12min. 400g em 12 min!!!

Fogo, chamei de restauração pra valorizar, kkk!

Nã, 75K é aquele trambolhão de 2m de altura, com uma escada do lado, uso totalmente comercial. Estamos falando da possibilidade de se fazer uma versão doméstica, nacional, como o tal Sonofresco pra 1lb. Não existe ainda.

Uai, posta as fotos dela restaurada então!

Muito legal se eles se interessassem em fabricar um forno doméstico de leito fluido totalmente nacional. Seriam pioneiros no mercado tupiniquim, e possivelmente não teriam concorrência por um bom tempo.

O nome é ótimo, Sonofresco, kkkk. É bonito o equipamento. Tem idéia de quanto custaria essa brincadeira, Márcio?

Vocês vendem esse equipamento, é isso, Jean? Mesmo sistema do Sivetz, torrador de leito fluido. Gostaria de experimentar um café torrado em um torrador de leito fluido comercial destes pra comparar com o resultado obtido nos torradores caseiros de princípiio semelhante. Conhece algum torrefador nacional que utilize esse equipamento?

O meu Bezzera também é 220V (padrão na Europa continental), e eu uso ele com um transformador pra 110V, sem problemas. Como ele consome apenas 130W, o transformador é pequeno e eu fiz a adaptação por baixo da mesa, pra não ficar aparecendo.

Como eu gosto de arriscar, encomendei um "Eurípede" da Café Store. Estava com um bom preço. Depois posto aqui minhas impressões.

kkkkk, eu quis dizer Eurídice, e não Eurípede. Só faltava aparecer alguém que já tomou o Eurípede...

Acho que todas são em São Paulo. A do vídeo é a cafeteria da Oscar Freire.

Pois é, vc já tinha me falado, Leo. Tenho uma certa curiosidade com o da Fazenda Pessegueiro, que é utilizado no Press Café. E já que vc é consumidor do Orfeu, já provou o Eurípede?

Molho pronto é terrível. Em compensação, tomates pelados em lata podem ser muito bons, como os da Di Cecco, p. ex.

Resenha caprichada, hein, Juliano? Legal mesmo.

Apesar de a realidade cultural ser negativa em uma primeira impressão, acho que olhando em perspectiva não é isso que acontece. A educação vem chegando a um número cada vez maior de brasileiros, e da mesma forma o acesso à cultura. Eu vejo que fenômenos de massa como a internet e as redes sociais dão voz a pessoas que antes não tinham a oportunidade se manifestar, e ainda que isto frequentemente escandalize os mais esclarecidos pelo contraste de patrimônio cultural, vale lembrar que voltando um pouco no tempo muitas dessas pessoas nem leriam ou escreveriam (nem errado, como hoje!). Poucos anos atrás e importações eram proibidas, a qualidade da indústria nacional era uma porcaria pela falta de concorrência e o consumidor era obrigado a amargar prejuízos, pois não havia a defesa do consumidor. Evidentemente que o crescimento do poder de compra do brasileiro não se traduz diretamente em qualidade cultural, até porque o Brasil é uma sociedade aristocrática, em que mais importa parecer do que ser. Melhor o café servido em xícara bonita, com chantilly, amanteigado e mineral com gás em copinho de cristal que qualidade de bebida, que restaurantezinhos da moda do que comida honesta e gostosa, e por aí vai, dá pra anotar mil exemplos. Vale lembrar, porém, que muitas pessoas que antes não podiam ter acesso a esse tipo de insumo (material e cultural) agora começam a poder. E isso tem reflexos. Pra ficar só em um exemplo e não fugir muito do que interessa ao forum, basta lembrar que antes a totalidade do nosso bom café era exportado. Ao que tudo indica, uma fração já fica aqui, pois começa a se formar um mercado, que ainda é pequeno, mas que parece crescer. De qualquer forma, artigos de luxo são quase sempre de nicho. E pesquisas informam que conforme o poder aquisitivo de uma pessoa sobe, ele passa a gastar em supérfluos, ou seja, luxo. Resumindo, sou otimista!

E quanto a esses cafés que vem em embalagem com atmosfera de nitrogênio para combater a oxidação? Duram realmente mais embalados antes de decair? Esse tipo de café é mais difícil de encontrar com torra muito recente, e alguns blends com boa fama no mercado são vendidos dessa forma. O Orfeu é um exemplo, mas há outros.

Olha, infelizmente não conheço pessoalmente, mas o Santo Grão parece que faz a lição de casa, ao menos pelos cuidados que eles parecem tomar com a qualidade da bebida. Promissor. Alguém já foi?

Excelente, Cabral! Testemunho divertido e contundente. Por isso que eu gosto do Press aqui em Porto Alegre. Se o espresso não é brilhante, ao menos sempre é satisfatório e correto. Controle de qualidade muito bom.