Rodrigoks

Esse inverno tá fraquinho em POA, Valacomum. Tá frio em Curitiba, é?

Algum amargor ainda está presente, mas como tem saído ultimamente não vejo maiores problemas. Mas pode-se esperar nenhum amargor? Pros cafés Unique que tenho aqui não gosto da torra muito clara pra espresso, fica parecendo limonada. O ponto que mais gosto é o mais escuro possível sem aparecer pontos de óleo no grão. Veja que não posso tirar conclusões absolutas, pois os últimos cafés que tenho tomado são só das minhas torras, então é precipitado dizer que a causa é x ou y, Também não quero encomendar café torrado em quantidade sem primeiro meu moedor chegar.

Obrigado, Bernardo. Tenho usado o flush, especialmente depois de uns testes que fiz com um termopar que comprovaram que a temperatura demora muito pra cair depois de um ciclo de caldeira se eu não fizer nada e só esperar. Dessa forma, depender de time surfing é um saco! O flush tem funcionado direitinho, e às vezes fica muito ácido mesmo, indicando que esfriei demais. O mais difícil é conseguir repetibilidade nos resultados, pois tem que medir o flush direitinho. também não dá pra exagerar no flush, pois mais de uns 60-70ml e a caldeira já liga antes de eu começar o shot e estraga tudo. Futuramente estou pretendendo colocar um PID pra não ter que ficar adivinhando temperatura. Tenho um palpite que pode funcionar bem até pra temperatura não cair demais durante a extração, pois a resistência submersa tem um impacto rápido na temperatura da água. Quanto à técnica da peneira, agora estou planejando pra coado mesmo, pois vou deslocar meu Hario de função quando o Bezerra chegar. E o Hario quanto mais grosso o pó, mais inconsistente. Daí consigo dar uma compensada na peneira pra remover o excesso de finos.

Qualé desse Torrabem? Alguém já usou?

Ali nas especificações fala em 14W. Acho que não tem resistência aí não...

Eu queria testar essa idéia no espresso. Mas o problema é que a peneira necessária pra fazer isso pra espresso sem deixar passar tudo tem que ser na faixa de 100 micrômetros, se não me engano. Tem alguém que já tentou fazer isso, e praticamente não conseguir fazer algum pó passar pela peneira com agitação meramente manual. Daí a idéia começa a ficar muito complicada pro meu gosto. Mas pra coado não está descartada a idéia, especialmente porque quando chegar meu BB005 estou com a intenção de deixar o Hario apenas para os eventuais coados

Olha, eu estava a fim de fazer uma encomenda Square Mile pra experimentar, mas vocês estão conseguindo me fazer desistir!!

O legal nesses fornos Philco deve ser poder ativar o motor sem precisar ativar a função Rotisserie. Daí vocês poderiam aproveitar qualquer controle normal de potência e temperatura do forno. Não deve ser difícil para um técnico colocar uma chave pra ativar o motor de forma independente.

Eu comprei o meu lá há uns 2 meses e meio, mais ou menos...

Falando em Gene Cafe, amigos, já viram isto? Parece que torra 1Kg por vez.. Só não sei se já está disponível pra venda.

Empatou porque perdeu feio nas duas doses maiores, 16 gramas e alguma coisa. Mas ganhou com folga nas duas menores, que acho que eram de +/- 13g. Por isso que falei só das menores.

Quanto ao Bezerra BB005, posso prestar algumas informações: Na Imprezza, empresa alemã, paguei 209 euros (excluído o VAT) na versão sem dosagem por tempo, o que faz dele um custo/benefício muito interessante. É um moedor de entrada da Bezzera, mas tem mós cônicas de tamanho intermediário (48mm), o que o coloca em posição de mercado interessante, já que desconheço um moedor doméstico com esse tipo de configuração de mós. Ou são menores (38mm), como o Ascaso e o Isomac, ou então de 60mm pra cima, que são o caso dos moedores cônicos profissionais, em uma faixa de preço bem superior, como o Bernardo falou. O que li sobre o moinho é promissor. É um moedor sem dosador, que dizem fazer um pó bem homogêneo e sem tendência a empelotar. Quem tem o BB005 e o Vario dizem que eles são muito parecidos na qualidade do pó produzido e na capacidade de potencializar os aromas e sabores. Quem resenhou disse que o Vario entrega já todas as camadas de sabores diretamente, enquanto que no BB005 você vai percebendo isso mais aos poucos. Vale lembrar que as mós do Vario são planas de 54mm, diferentes da do Bezzera. O ponto negativo do BB005 pra quem vai utilizar o moedor pra diversas preparações é que é um moedor stepless em que a regulagem é feita em um botão ao lado do moinho, e que entre a regulagem pra espresso e de coado são quase 100 voltas no botão... ou seja, é um moedor dedicado a um tipo de preparo exclusivamente. Como minha ênfase é no espresso mesmo, pra mim isso não é problema. E tampouco pra você se decidir pelo Bezerra, já que já possui o Krups pra outras moagens. Uma foto do BB005, já que é meio desconhecido. Não é nenhuma obra prima de design, mas eu gosto do aspecto industrial dele. Apenas a título exemplificativo, já que esses testes sempre tem que ser lidos com a devida reserva, o Rancilio Rocky, nos testes do Titan Grinder Project do Home Barista, venceu o Robur (o "standard" do mercado) nos shots de doses entre 12-14g.

A SCG fez um teste de retenção de grãos em diversos moedores com dosador e sem dosador. São moedores de uma faixa intermediária-superior. A metodologia do teste cai por terra desde cedo ao usar para as medições uma balança com precisão de 1g, o que causa um empate entre diversos moedores. Mas o vídeo é interessante por outros motivos. O mais útil é observar o funcionamento dos moedores por dose, e também outros aspectos que aparecem bem no vídeo: ruído, facilidade de manejo, sujeira, empelotamento, ergonomia, etc. Acho que cai como uma luva nesse tópico em particular.

Da minha parte, quero dizer que li mais de uma vez as orientações do fórum. Envolvi-me demais na discussão, levei algumas coisas para o lado pessoal e extrapolei o escopo do fórum, o que não ajuda com o espírito de amizade e camaradagem que é a praxe daqui. E acabei me expondo demais, o que tem seu preço, que é o julgamento das pessoas. Entretanto, a regra de minhas participações é que elas costumam ser pautadas pelo respeito e pelo bom humor, sempre em favor da produtividade, e continuarão assim.

Na verdade tomei um espresso muito ruim depois do almoço, Ruston. Café bem velho e amargo. Coincidência ou não, depois disso foi um dia ruim pra mim. Acabei envolvido em diversas discussões. Mas terminou. Amanhã é outro dia.

Tudo bem, RZ1. Eu é que estava meio azedo hoje, e perdi completamente a objetividade. Acho que acabei elevando a tensão do tópico de forma involuntária e também abusei da sinceridade em diversos momentos, o que nem sempre é o melhor em qualquer situação e lugar. Abraços!

Queria aqui pedir desculpas públicas ao Zappa. Eu não fui exatamente cortês com ele em meu comentário, e depois me arrependi. Apesar de já ter sido apagado pelos moderadores, gostaria de registrar a mea culpa. Também alguns assuntos certamente tem foros mais adequados que aqui, um fórum público e dirigido, reconheço também. Às vezes é fácil perder o foco, e por isso a importância da atuação dos moderadores.

Concordo que quando usei o verbo burlar induzi um sentido que eu não quis dar pra frase, já que burlar é enganar. "Escapar" do fisco seria mais preciso pra dar o sentido que eu quis trazer pra discussão. Como exemplo, em vez de fazer uma compra de 90 dólares, fazer duas de 45 pra "escapar" da fiscalização, admitindo como premissa que a segunda opção é tributada com menos frequencia. Nesse caso, vejo uma conduta totalmente legítima, em que o cidadão está resguardando o seu interesse.

Um videozinho! Tô intrigado como os japoneses são bons na Latte Art. Achei que o negócio deles fosse só chá verde! Eles são bons em tudo que exige detalhe e paciência, né? Não faço a menor idéia se este latte está bom, mas que está com um visual incrivel, isso está!

Aí, Gilberto, você até parece o Bruce Willys de longe!

Não, Gilberto. É sempre o termostato. Acontece que quando entra água na caldeira cai a temperatura, logo...

Por isso que eu digo que medições não são coisas de tarado, Leo. Servem pra comprovar ou derrubar palpites e hipóteses. Eu achava que uma entrada qualquer de água em uma caldeira tão pequena desestabilizaria muito a temperatura. E até desestabiliza, mas a caldeira entra em ação pra compensar cedo. Agora tenho que testar mais pra ver se não esquenta demais a água com a caldeira entrando em ação cedo demais., o que seria o caso em um flush um pouco maior. Certo que vou testar mais variáveis. Ontem foi uma palhinha. E vou postar fotos da geringonça, que se não serve pra precisão absoluta, serve pelo menos pra comparar os shots entre si.

Acontece, e já aconteceu comigo com uma compra de 48 dólares. Mas é muito menos comum, é estatístico. E a teoria que caixas grandes são tributadas também não bate. Seguidamente importo potes de 2 libras de whey protein. Pesa 1 Kg, a caixa é volumosa, e praticamente nunca sou tributado. Fica na faixa de 30-35 dólares com o frete. E a caixa é toda pintada por fora com um logo chamativo da loja.

Não quero discutir a questão moral, se está certo ou errado. O lançamento do imposto de importação é obrigação do Estado. Se ele não o faz, não faz porque não quer ou porque não lhe interessa, e o cidadão não tem obrigação nenhuma de fazê-lo e não tem que pagar imposto algum. Totalmente diferente do imposto de renda, por exemplo, em que o contribuinte tem o dever legal de declaração. E digo mais: ninguém paga imposto por moral, paga porque o Estado exige o pagamento. Poder de Império, puro e simples. Quanto ás compras de 50 dólares, não é mito. Não tem relação com a remessa de pessoa pra pessoa como presente, e sim com a tributação por amostragem. Pra Aduana não compensa tributar mixaria. O fiscal perde tempo, tem que preencher a guia, etc. Importo traquitanas há muitos e muitos anos, e praticamente nunca fui tributado em compras abaixo de 50 dólares. Já em compras de mais de 50 dólares, sou tributado na imensa maioria das vezes.

Tá, mas suas encomendas eram de mais de 50 dólares?