leonardopm

rodrigo, Marcio mais uma vez foi muito sensato no comentário. Acredito que o efeito que o Rodrigo quer não será muito fácil de obter com uma solução PID. Se entendi bem a idéia é acionar a caldeira durante a extração para compensar a queda provocada pela entrada de água fria, correto? Se for isso você teria que ter um sensor muito rápido, uma programação muito bem feita (nada de auto-tune) e achar a localização perfeita dentro da caldeira, o que pode ser viável teoricamente, mas nem sempre é viável de executar, pois existem vários locais na caldeira que não podem servir de base para instalar o sensor. Em contrapartida a caldeira (ao menos a da Twin) tem pelo menos dois bons pontos para instalação de um termopar com nenhum esforço extra: o ponto do termostato e um furo que fica no topo da caldeira, no tamanho certo e com rosca já pronta. Ademais, como o Marcio falou, pode ser mais útil (e infinitamente mais fácil) ajustar a temperatura inicial e viver com o problema da caldeira pequena do que tentar fazer com que ela se comporte de forma plana. Veja que uma temperatura inicial bem estabilizada (e conhecida) já trará grandes evoluções para a máquina e colocando a inicial um pouco acima da média não se terá um perfil plano de temperatura, mas pode-se ao menos chegar a um valor médio que seja interessante. Abraços, Leo

Guilherme, muito legal mesmo! Eu também faria mais uns furos na lata, acho que fica show. Se tiver filhos pequenos um dica: lata de Mucilon é um pouco maior e pode dar um tombamento mais eficiente... Boa sorte e por favor nos conte como foi! Abraços.

Toni, O preço da Twin tá muito bom. A minha comprei há quase dois anos atras por 1.199,00 e ainda achei barato.

Beleza, quando puder mande notícias...

Fala Fogo...e aí, beleza? Cara, meus parabéns pelo feito, seu forno ficou um espetáculo! Vou querer provar o lote lá no Espaço Café hein! É uma pena que eu já esteja no limite de tralhas que consigo manter dentro de casa, senão seria uma boa pedida. Acho que só quando eu mudar de casa agora... Abraços, Leo

Dobelin, Tem como criar no Photoshop uma escala de 10 tons de marrom igualmente espaçados em termos de brilho?

Não recomendo pré-aquecer a pipoqueira. Com ela fria o tempo de torra já é abaixo do ideal, se aquecê-la antes vai encurtar o tempo mais ainda... Quer um começo para testar? Espere o primeiro estalo ocorrer e depois vá fazendo experiências, deixando a torra estender até o fim do primeiro estalo, depois outro lote 30 segundos após o fim do estalo, outro lote após 1 minuto e por aí vai. Prove os lotes torrados assim e veja o que mais te agrada em termos de torra. Claro que esse tempo após o fim do primeiro estalo depende do grão, quantidade de grãos e temperatura ambiente, por isso não é algo constante o tempo todo, mas serve de guia.

Léo, seja bem vindo. Já li seu blog algumas vezes e tem coisas bem legais mesmo. Aproveito para sugerir que, se possível, você ofereça outros blends com os quais trabalha. Abraços. Léo

Gilberto, Quem fez o teste do copo foi o Fogo, não cheguei a fazer. Quanto à OPV você precisa comprar o kit, que vem a OPV, o joelho metálico que encaixa na bomba e a mangueira teflon que vai na entrada da válvula. Além disso precisará de 30 cm de mangueira de silicone 5x8. O kit da OPV você encontra em www.espressotec.com. Se não me engano o part number do kit é B0147/A. A mangueira vc acha em www.fibracirurgica.com.br. Abraços.

Rogério, Minha maquina esta regulada para exatos 9 bar. Senti que as canalizações diminuíram com a pressão mais baixa, mas não vi muita alteração no sabor. Digamos que a maquina ficou um pouco mais consistente. A regulagem foi feita pelo fluxo da água, pois na época eu não consegui instalar adequadamente o medidor com manômetro. Aparentemente o método do fluxo, se bem executado, dá resultados confiáveis. Após cerca de um ano após o ajuste da válvula tentei de novo fazer o manômetro funcionar e finalmente consegui. Ao medir a pressão com o manômetro encontrei os 9 bar que eu mirei na regulagem. Abraços.

Alguém manja de Photoshop aqui no forum?

Gilberto, Não lembro mais quanto foi, mas acho que algo em torno de R$ 150,00 a R$ 200,00 no total. A instalação tinha tudo para ser fácil, mas como minha máquina já tinha ido uma vez para manutenção o técnico pôs Super Bonder para fechar um vazamento na OPV original da máquina e não consegui removê-la sem danificar a saída da bomba. Perdi quase dois dias para resolver o problema pois tive que procurar outro miolo de bomba já usado e trocar as peças internas da bomba (as minhas eram mais novas que as do miolo que comprei). Após isso o restante não foi difícil, o trabalho maior é só ajustar, pois a cada rodada de teste tem que abrir a OPV, regular, fechar, etc e se você demora muito testando os componentes da máquina começam a esquentar e daí tem que parar uns minutos. Nada demais...

Rodrigo, Eu comprei o controlador e o vendedor já mandou de brinde o termopar, mas como esse par não vai servir eu comprei um do tipo PT100 na Auber Instruments. O relé SSR eu comprei separado. Também comprei separado um gabinete de alumínio para acomodar o controlador, mas desisti de usá-lo por ser grande. Vou colocar o controlador nu mesmo, isolando as conexões para não tomar choque. Há alguns kits na Auber que poderiam servir na Twin e dariam menos trabalho de instalar, mas o preço é alto demais e haveria tributação. Pode-se comprar todas as peças no eBay com facilidade, até mesmo mantas de fibra de vidro para isolamento térmico dos fios.

Interessante Fogo. Se isso for verdade talvez eu nem coloque o PID... Vou testar na Twin para ver se é igual. Sua Gaggia é 110v ou 220v?

Marcio falou e disse, o café verde é de importação proibida, na prática. Se tivéssemos uma quantidade razoável de interessados em um sistema desses, digamos umas 10 pessoas, sei lá, poderíamos fazer uma vaquinha e comprar um kit de discos Agtron. Daí era só mandar fazer umas reproduções em "color match" e papel fosco. O original ficaria sob custódia de algum dos administradores para quando fosse preciso gerar outro kit... Outra idéia que já me ocorreu é conseguir um catálogo desses de tintas Coral ou Suvinil e reproduzir os marrons para membros do clube. Não teríamos uma escala absoluta como a Agtron, mas pelo menos um padrão só dentro do fórum. O pessoal do Coffeesnobs fez isso e criou um cartão com uma escala própria...

Que coisa né rapaz? Eu também coloco o Segafredo na lista dos 10 piores... Mas o pior mesmo foi um café que ganhei de presente uma vez. Veio num saco plástico transparente, desses de farinha, sem rótulo nem etiqueta. Naquela época não sabia um décimo do que hoje, mas arrisco dizer que a torra deveria ser uma Agtron #25 ou qualquer coisa assim. O cheiro era tão ruim que eu abri o saco e empesteou a casa toda Só consegui tomar uma vez. O resto foi direto para o lixo.

Rodrigo, Parece bacana mas a meu ver custa muito mais do que vale. É só um kit com balança, algumas amostras de cafes com defeito e orientações que você pode achar por bem menos comprando um bom livro na Amazon ou mesmo na própria web. Abraços, Léo

Galera, Vou aproveitar o tópico para tentar documentar a instalação do PID na minha Gaggia Twin. Só conseguirei fazer a instalação lá para o final do mês que vem, mas enquanto isso vou tentar colocar duvidas minhas, assim como respostas que já consegui. Salvo engano meu parece que ninguém fez (ou ao menos divulgou) uma instalação de PID na Twin antes. O funcionamento do kit nessa maquina será, a priori, similar ao das outras, mas o maior desafio será mesmo o espaço... Em breve novidades.

Sim Gilberto, coloquei. Falando nisso como está sua Twin? A minha voltou a vazar pelo termobloco do vapor após quase um ano depois do conserto que fiz... Essa Twin é uma excelente maquina mas é marrenta... Abraços.

Meu caro "fan boy", Hoje arrumei uma horinha e resolvi abrir a Gaggia para planejar a instalação do PID... A má notícia é que a ponta do termopar tipo K que veio com o kit não serve no furo do termostato. Acabei encomendando uma PT100 no site da Auber Instruments já com a ponta certa para enroscar no local do termostato original. Antes disso não dá para instalar nada. Outro problemão vai ser achar um lugar para colocar o relé SSR. A Twin é apertada até o talo com placa de circuito, solenóide, OPV da Classic, painel digital, etc. Não sei ainda onde colocá-lo, mas quero que seja dentro da máquina. Agora só aguardando chegar a PT100, o que só deve ocorrer daqui uns 20-30 dias... Abraços.

Gustavo, O rodrigo tem razão. Muita gente usa o Krups em filtro despressurizado na base do improviso, mas os resultados ficam bem aquém do que pode ser feito com um moinho bom. Ademais cada máquina tem uma exigência de moagem para filtro despressurizado. Algumas são mais tolerantes com uma moagem incorreta ou grossa demais, outras menos. A Gaggia, por exemplo, não aceita bem moagens grossas. O caso do Krups é bem similar ao do finado Breville Ikon (BCG450XL). Esse moinho era vendido no Brasil por cerca de R$ 250,00 e nessa época o Krups não vendia no Brasil, por isso muita gente comprava ele e depois modificava para usar com máquinas de filtro não pressurizado. Para alguns usuários (como eu) funcionou bem, mas outros não conseguiam fazer funcionar bem com a mesma modificação e por aí vai. É possível que o Krups funcione bem com determinada máquina de filtro não pressurizado? Sim. Mas é por sua conta e risco. Eu diria que é mais fácil NÃO dar um bom resultado do que dar um bom resultado, pois o projeto / qualidade do moinho simplesmente não atende bem a função de espresso... Abraços.

Eu fiz uma pausa de quase dois meses na torra caseira e comprei cafés já (bem) torrados. Ao voltar para torra de pipoqueira senti de cara a excelente vantagem da torra caseira: café fresco. Em contrapartida, comparar café fresco torrado na pipoqueira e café fresco corretamente torrado em um equipamento comercial é injusto. Sinto falta da doçura e equilíbrio dos cafés bem torrados em torrador comercial, além do retrogosto bem mais limpo desses cafés. A torra de pipoqueira simplesmente não consegue chegar lá, não importa o que se faça. Essa é minha opinião... Dito isso, tem alguém torrando o "Banana" do Marcelo Magnere em casa? Não to conseguindo chegar num bom ponto. Torra Full City e o bicho fica amargo, torra City/City+ e fica azedo igual limonada. Tempos difíceis...

É por aí. O meu de 58mm pesa cerca de 550g e é inteiro de inox.

Rodrigo, Não acredito na tese do particulado se depositar no fundo influenciar o sabor. numa extração de espresso a posição dos particulados é até relevante para garantir o fluxo correto sobre pressão, mas numa análise em coado ou mesmo cupping não vejo influência desse fator mas sim da quantidade de particulados em relação ao peso total da amostra. Por isso entendo que o teste que fiz abstrai a questão de onde ficaram os particulados. Até porque com a turbulência causada pelo despejo da água quente tudo se mistura na xícara... Abraços.

Rodrigo, Fiquei intrigado com sua observação. Aproveitei a "hora do lanche" para testar. Fiz uma "micro" sessão de cupping. Moí duas amostras no nível de moagem próximo ao de coado, ambas com exatos 4 gramas. Na primeira usei o método tradicional da manivelada, no segundo apoiei o moinho na mesa e fiz do jeito que você mencionou. Coloquei ambas em xícaras idênticas de 100ml e enchi com 80ml de água quente. 3 minutos depois, quebrada a crosta, não senti diferença de aromas. Aguardei mais dois minutos para esfriar um pouco e provei as duas amostras. Não é que você tinha razão?!?! A amostra feita no método convencional apresentava um amargor de fundo bem perceptível, que não apareceu na amostra moída com o apoio da mesa. Provei pelo menos umas 4 vezes cada amostra para tirar a dúvida e de fato constatei esse amargor presente na primeira amostra. Parabéns pela iniciativa. Aos demais colegas que usam o Hario, fica a dica... Abraços, Leo