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Lisboa Santos

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Tudo que Lisboa Santos postou

  1. Existe filtro reutilizável (acho que da própria Hario, tb) para o V60, mas é um filtro metálico e com isso o resultado é diferente comparado a um de papel, pois o metálico normalmente vai deixar passar mais óleos (e partículas) o que alteram o sabor final na xícara. Eu tenho o conjunto Caféor da Hario, que é metálico, e com as mesmas BR e %Ext dá um resultado diferente. Segundo testes que o Ensei Neto fez quando surgiu a AeroPress, e eu confirmei na minha prática, filtros de papel casam melhor com cafés menos intensos, frutados e doces, e os de metal combinam melhor com cafés mais intensos, achocolatados, com notas de nozes e cereais em geral. Eu tenho o conjunto Hario com coador de pano (outro do tipo permanente, portanto), ainda não fiz muitos cafés com ele para ter uma opinião formada, mas parece dar um resultado relativamente limpo, aveludado e mais arredondado em cafés do tipo frutado. Entretanto, como é difícil a repetibilidade e padronização, ainda não comparei com extrações similares com filtro de papel.
  2. Endosso tudo que o Beto disse. Estou viajando sem parar, odeio digitar no celular, e meu notebook tá com defeito em algumas teclas, não tá dando para escrever muito! sorte de vocês! semana que vem volto ao meu (a)normal, com muitas informações sobre a Semana do Café de Lorena! Foi simplesmente ESPETACULAR!
  3. Tô embarcando daqui a pouco! com mini peneirinhas, condutivímetro, pirômetro, sacos zip-lock a vácuo e um lotão de cafés crús de primeríssima pro Rafa torrar! Já soube (fui ameaçado, como forma de pagamento da hospedagem grátis) que vou ter que ficar servindo AeroPress de hora em hora, o Rafa só estirado na rede dando as ordens: Lisboa! faz um Etíope, BR de 7,5%, Ext de 20,5%, peneira 400 micra, servido a 62ºC.... Lisboa! faz um Cristina, BR de 6,7%, Ext de 19,7%, peneira entre 600 micra a 850 micra, servido a 57ºC.... e por aí irá. Ainda bem que eu gosto de Aero Press!
  4. Legal André, ficou bom! Além de despressurizar o filtro, você também cortou o fundo do PF e acabou com um conjunto "naked"! Legal..... acho que vou fazer o mesmo no PF.
  5. Como o Santiago falou: a AeroPress faz tudo isso também, é facílima de limpar e carregar pra lá e pra cá, e tem uma grande variedade de filtros metálicos (Able Normal, Able Fine, um outro que esqueci o nome e mais uns xing-lings da vida), sem falar que vc tb pode usar dois filtros originais da AP de papel (muito baratos), e ainda outros de papel como o Hario que eu corto rapidinho de vez em quando.
  6. Então não estou sozinho na minha loucura nada ortodoxa de esquentamento! Essa é uma grande idéia! a do concentrado para fazer um diluído instantâneo em água quente para viagens, ou quando temos aquela necessidade preguiçosa de um fast-coffee de mais alta qualidade, claro!
  7. Uma vez o Sergio postou um estudo de 2009 da SCAA que mostrava num gráfico as curvas de umas 12 substâncias (entre boas e ruins) ao longo de uma infusão a quente; chegava num ponto da infusão em que as ruins disparavam que nem foguete, era a hora de parar a infusão. Gostaria de ver um gráfico destes com a infusão "a frio" (morna ou gelada), pois desconfio que as ruins não disparam em ponto nenhum... talvez a curva delas sejam bem baixa e sem grandes variações. Pelo menos é o que parece que todos sentem nos copos em cold brews: que têm menos amargor, mas ainda com boa doçura e acidez complexa (não tanto quanto a quente), apesar da loooonga infusão. Agora uma coisa interessante mesmo, que já falei acima, é que o cold brew "esquentado" a 55ºC fica bom demais da conta! melhor que gelado, e talvez melhor que o a quente! Mas daí já é demais pro mais tradicionalistas, né? Esquentar café (no micro-ondas, claro) deve trazer à lembrança aquela tenebrosa prática de requentar cafezinho velho na chaleira, no fogão, que era ruim de doer! Mas eu num tô nem aí, em casa faço o que quiser, uai!
  8. Muito legal o artigo, obrigado! A conclusão nele é que fazendo o concentrado de 19,6% e depois diluindo para 6% (mesma BR do hot brewed) haverá quase 11% a menos de cafeína. Ajuda no controle da cafeína, mas não resolve se tomar em grandes quantidades (300 ml, pra refrescar). Eu não fico surpreso com o fato de o cold ajustado ter menos cafeína do que o hot. Isto porque por ser muito alta a BR do cold concentrado, em tese a %Ext é mesmo menor, apesar do tempo longo de infusão e uma suposta Ext de 100% do que é possível extrair naquela temperatura. Devido à alta BR sem agitação, pode-se estar criando em volta do pó um nível de saturação que não permite que a extração natural continue (sem agitação). Isso desaguaria numa menor Ext geral, o que incluiria menos cafeína no geral. Algo por aí.... Talvez, Strangedata, esteja aí outro ponto de alongamento da sua infusão: sua BR é bem alta (em tese a Ext é menor), e sem agitação. Então a migração dos solúveis já extraídos de áreas mais concentradas (em volta do pó), para outras menos concentradas (topo do recipiente de infusão) se dê de maneira naturalmente muito mais lenta, requerendo maior tempo geral de infusão. À medida em que a concentração aumenta diminui a velocidade de extração, e para isso serve a agitação: não para "arrancar" solúveis das partículas, mas para manter a concentração em torno delas o mais baixo possível para assim manter a extração num ritmo contínuo e "rápido" (ou menos lento). Em extração a quente, existe uma clara diferença entre extrair mais concentrado e depois diluir (pois você diminui o Strength mas a Extr não muda), e extrair mais diluído (pois neste caso a Ext é maior, e vc ainda pode diluir se quiser). Ao mexer com diluição vc só consegue variar a Intensidade, mas a Ext do pó já era: o que não foi tirado, não tem mais como tirar. Já na extração a frio, devido ao longo tempo de infusão, supõe-se que a Ext esteja sempre no máximo possível. Mas desconfio, em havendo um limite de saturação da infusão, que este máximo pode variar a menor se forem conjugadas alta BR com falta de agitação. Após 7 anos sem férias estou tirando uma nanoférias cafeinada de 11 dias, vou pensar nisto tudo com carinho depois que voltar. Até mais!
  9. morrendo de rir! eu batia com arame Nescafé quando estava preparando 700 ml de solução para testar calibração do condutivímetro, para agilizar e garantir total dissolução do Nescafé! Hoje uso solução própria para calibrar. Batendo com arame vai esmigalhar ainda mais as partículas, aumentar a área de contato e talvez acabe sendo mais rápido mesmo! Ou pegar a garrafinha Voss e ir num ensaio de escola de samba, e usá-la como chocalho, numa passada do samba enredo deve estar pronto, até porque com as mãos quentes a temperatura será maior! O café não é (totalmente) solúvel, ele tem uns 28% de solúveis, então excesso de agitação penso que não vai resolver muito. Uma das funções da agitação é diluir o café em volta das partículas, diminuindo a concentração da solução e com isso facilitar a continuidade da extração. Não é o caso do café (acho) mas mesmo açúcar em água, se a concentração estiver muito alta tem que hora que não adianta ficar batendo (a não ser no liquidificador), tem um "tempo" pro açúcar dissolver. No café, tenho certeza que a agitação aumenta a extração, mas acho que não chega ao ponto de "arrancar" solúveis das partículas, para isso a temperatura mais alta da água é mais eficiente. Nos experimentos que fiz usei uma moagem mais grossa do que a usual (até bem grossa) pois não quis arriscar amargor. Posso um dia tentar e comparar com uma moagem mais fina e ver se o tempo reduz, assim como o contrário pode estar acontecendo como o Strangedata e o Bernardo. O dia que der na louca, eu estiver estressado e precisando descarregar, vou por um samba enredo ao fundo, pegar a garrafinha Voss e chacoalhar uns 10 a 15 min sem parar! Daí te digo o que aconteceu....
  10. Ôpa! vamos lá.... veja os últimos gráficos consolidados, no post #188. 1) na infusão a frio (a 6ºC na geladeira) o pico de Ext de 18,6% ocorreu (no novo teste deste fds também) com 8 horas de infusão, então em tese não vale a pena deixar (esperar) as 12 horas na geladeira. Mal não deve fazer, a não ser que ultrapasse as 16 horas que vc já reportou (o que eu não testei), mas não há necessidade de se deixar mais do que 8 ou 9 horas. Ainda na a frio, 95% se dá na primeira hora, certamente porque começa com água a 24ºC (e demora 1:30h mais ou menos para resfriar a 6ºC); em duas horas atinge 97%, mas é só com 8 horas que atinge supostamente o máximo e se estabiliza. Eu não voltei pra 8 horas, eu estou parando em 8 horas. 2) pode ser que a agitação influencie no curto ou médio prazos, eu diria até 1/2 ou 2/3 do tempo de cada variante. Eu dava uma agitada (só rolava a garrafa, não ficava chacoalhando muito) quando eu ia medir, mas no primeiro teste passou a maior parte do tempo na geladeira sem agitação, e com a a garrafa na posição em pé, o resultado foi o mesmo. Depois (e no teste deste fim de semana) deixei a garrafa deitada (o que aumentou umas 6 vezes ou mais a área de contato). Neste último teste quase não agitei nas 8 horas (dormiu deitada na geladeria as últimas 6 horas sem nenhuma agitação), no de 3:30h agitei (muito pouco) de hora em hora, e os picos bateram novamente (só medi no final), sugerindo que o limite foi atingido em ambos os casos. Relembrando alguns pontos que talvez "justifiquem" o que eu observei na prática: 1) com os mesmos TDS e %Ext (pois eu medi) os sabores são um pouco melhores na infusão morna do que na a frio, é o que fala também o experiente barista internacional (que não lembro o nome), não sei se ele mediu a Ext dele, mas o gosto para mim tinha ficado melhor também. Pequeno mistério, mas acredito que na morna você dissolva outros solúveis, ou uns solúveis antes de outros, e isso acabe fazendo quimicamente a diferença; 2) duas cafeterias de Sampa me disseram que fazem entre 6 a 8 horas (provavelmente a frio), e uma em 4 horas (provavelmente a morna); 3) às vezes a gente não sabe ao certo o que está acontecendo, simplesmente porque não está checando (medindo) o que está acontecendo. Foi o que aconteceu comigo no meio do ano passado, quando meus coados amargavam porque estariam supostamente sobre-extraídos (como todos diziam) quando na verdade (depois que medi pela primeira vez) constatei que eles estavam era (bem) subextraídos. Num artigo do Matt Perger, alguém pergunta se é preciso usar refratômetro para constatar tudo isso, ele responde que não se vc tiver um paladar apuradíssimo e treinado para isto, o que não é e nem será o meu caso, então eu meço e medirei. Eu estou só reportando, e compartilhando, o que eu estou fazendo, meu Lab Kitchen não pretende ter precisão laboratorial técnico-científica, apenas faço só uns poucos testes e experiências com um mínimo (e possível) cuidado para ter alguma autoconfiabilidade, e assim não ficar despendendo tempo (que talvez seja desnecessário) com muitas repetições, a não ser que os resultados sejam inicialmente muito divergentes, o que não foi o caso nestes experimentos. Do jeito que eu estou fazendo, com uma leve agitação na infusão morna, ampla área de contato, está dando certo em 3 ou 4 horas (em todas as poucas vezes que fiz), então estou optando por fazer assim. Vou tomar de vez quando (a cafeinagem é muito alta, numa tacada pode ir meio litro de café) e agora no inverno nem é o momento mais indicado pra isso! então vou que vou nessa, como autodefnido. Certamente solubilidade do café (você fala que não precisa ser café muito bom ou com torra muito fresca) é uma variável significativa, pode estar aí (também, mas não só) a diferença entre 8 ou 12 horas. Se é que vc ainda não o fez, nas suas 12 horas tente tirar uma amostra em 8 ou 9 e tente comparar na raça, na boca mesmo! e veja no que dá... Como eu já destaquei antes, e merecidamente, você é muito meticuloso e cuidadoso no que faz, por isso levo (muito mesmo) em consideração tudo o que você diz, e compartilha. A gente vai trocando e juntado as informações e vamos chegando a algum lugar mais ou menos comum, mais ou menos estável, mais ou menos adequado para cada um de nós. Só isso... O que serve pra uns poucos certamente não serve pra muitos outros; até mesmo o que serve pra mim hoje, poderá não servir pra mim mesmo amanhã! Foi o que eu tentei dizer no meu último post. Off topic: estou te devendo um feedback das minhas experiências com o Globinho, fantásticas! estou adorando, mas amanhã viajo por uns 12 dias, quando voltar te repasso tudo! Valeu!
  11. Cada uma que inventam! Subir a "escada" é um super toque de sofisticação, deu uma balançadinha no .gif, mas acho que entregou direito! O Debut do Gil é mais dronático, muito mais bonito e imponente, mas só entrega pó moído, de preferência para espresso!
  12. Desculpe, Cal... ele usa (arredondando pra mais) 6,7g de pó para cada 100g de água, ou seja, BR de 6,7%. Quanto à questão das notas, não tinha entendido a do caqui, obrigado. Estas coisas me deixam estupefato! por isso estou começando a treinar percepção aromática com essências, vou incluir a de caqui (acho que não tem na Roda Sensorial 2016 da SCAA-WCR) e pitanga (idem, ibidem) que o Ensei Neto diz existir em muitos cafés (brasileiros!?).
  13. Ah bão! está evoluindo: você vai reproduzir, e não "tentar" reproduzir. Parabéns! se você vai gostar, ou não... o futuro é difícil de ver, sempre em movimento está. Bom proveito!
  14. Após um novo comparativo no último fim de semana, defini uma posição. Fiz pelos dois procedimentos: 1) infusão a frio (6ºC) desde o começo ou, mais exatamente, inicio a temperatura ambiente e ponho imediatamente no refrigerador (em 60 a 90 minutos resfriou) por 8 horas; 2) infusão a temperatura ambiente (24ºC) por 3:30 horas, depois refrigerador. Testando às cegas no dia e até 3 dias depois, o nº 2 fica mesmo ligeiramente melhor, principalmente com o escoar do tempo. Esta semana o Rafa me falou que um desses baristas famosos (esqueci o nome), que rodam o mundo, disse que o segredo da famosa receita dele de cold brew é fazer a temperatura ambiente (ou mais ou menos isso) e depois resfriar. Bateu! Lembrei também do cold brew da "Isso é Café" de Sampa, com aquela cafeteira a la laboratório do Séc. XIX (estilo old fasshion a la Globinho), cheia de serpentinas que fica 12 horas gotejando em temperatura ambiente, que isto não deve oferecer maiores riscos à saude. Então, à moda jurista, e concluindo meu relatório.... Diante do exposto, e por tudo mais que neste tópico consta, para meu uso pessoal, e de acordo com minhas preferências pessoais, como não poderia deixar de ser, decido que doravante iniciarei a preparação do "meu" cold brew a temperatura ambiente de 25ºC (+- 3ºC), com infusão de 3:30h (+-0:30h), seguida de filtragem em papel e conservação em geladeira a 6ºC (+- 2ºC), para uso no período máximo de 7 dias. Ao arquivo geral, até que novos fatos sugiram uma reavaliação da metodologia ora empregada, e (auto)aprovada. Saudações, Lisboa.
  15. Eu quase sempre tampo aquelas brechinhas laterais (corto o papel um pouquinho mais largo, por ex.), justamente para evitar de sair algo por lá... e descendo beeem devagaaar não passa nada, principalmente com duplo filtro Hario, e especialmente peneirando bem. Digo isso pela decantação: se deixar decantando uma AP e um V60, horas depois não tem lodinho nenhum (ou quase, pelo menos em ambos os métodos ficam iguais), principalmente se peneirou antes. Mesmo assim no V60 fica mais escuro, sempre ficou. Se não forem partículas em suspensão, deve ter a ver com o fluxo contínuo de água no V60, será?! Só curiosidade.... Ps.: na(o) Globinho, com mesma BR e quase mesma %Ext, fica mais preto ainda, e no(a) Globinho passa um baita dum lodinho!!! Se pegar 3 amostras, uma de cada método, fica facílimo identificar só pela cor (em recipientes transparentes, do mesmo tamanho) qual foi o método.
  16. Aqui vai um link que acabei de postar sobre coado no V60, mas que na parte final traz uma observação minha sobre como minimizar, ou mesmo evitar, a turbidez da bebida na AeroPress. Receita no Hario V60 do Campeão Mundial de 2015 - Odd-Steinar Tøllefsen http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4577-receita-de-hario-do-campe%C3%A3o-mundial-de-2016-odd-steinar-t%C3%B8llefsen/
  17. Aqui vai uma matéria muito interessante com a receita do atual Campeão Mundial da World Brewers Cup de 2015, Odd-SteinarTøllefsen, da Noruega. Vale a leitura do artigo todo, pois dá uma visão mais sistêmica da preparação de uma boa xícara. Consegui achar o vídeo da competição, é outro que vale a pena assistir integralmente porque dá pra se ver exatamente o que ele faz. Aqui vai a receita básica: - 20g de pó para 300g de água (BR de 6,7%, que está ficando mundialmente famosa em coados) - temperatura entre 90ºC e 92ºC (para reduzir legeiramente o excesso de amargor) - despejo suave e circular sobre todo o pó (para assegurar uma extração uniforme e completa do pó) - o tempo total (entre início da preparação e degustação na xícara) não deve exceder 5 minutos, sendo o tempo de infusão não superior a 3 minutos. Como sempre, neste tipo de método por gravidade (Hario V60), duas varáveis fundamentais são sempre difíceis de se saber ao certo quais são, em receitas "escritas": 1) A técnica de despejo: contínua, intervalada, a que altura do pó (distância bule-pó), em que nível se mantém a água em relação ao pó (justo acima do pó, 1,0cm, 1,5cm, 2,0cm etc.). O vídeo mata quase toda estas dúvidas, exceto a do nível da água devido à filmagem lateral, mas pelo conjunto da demonstração deve ficar em torno de 1,5cm acima do pó, o que eu chamo de nível médio. 2) A granulometria usada: sem saber isso, com razoável proximidade, não dá pra reproduzir receitas. Ele dá uma pista dizendo que é ligeiramente mais grossa que "Kosher Salt", que é um tipo de sal grosso, então seria uma granulometria mínima de 600-700 micra, algo puxando para a da French Press (mas não tanto). Neste link, clicando na imagem abaixo dentro dele, dá para aumentar bastante e avaliar melhor a moagem: https://en.wikipedia.org/wiki/Kosher_salt 3) O que é efetivamente considerado tempo de infusão: quando você termina de despejar os 300g de água? ou quando o bolo seca, ou está quase seco? ou quando pára de gotejar, já que o tempo total até provar na xícara é de 5 min? Pelo vídeo, foram aproximadamente 50seg de P.I., 3:00min até o ultimo despejo, 3:50min quando ele tira o PF (ainda está gotejando um pouco) e 5:30min quando ele termina a apresentação e os jurados iniciam a degustação. Curiosamente ele fala que prefere o Hario V60 à "ubíqua" AeroPress porque nesta o café traz alguns sedimentos indesejáveis e com isso um corpo maior, perdendo em leveza e limpeza. Sobre isto, descobri em casa, no treinamento para o último Campeonato de AP, que usando um filtro Hario na AP (melhor ainda com dois) o resultado é impressionantemente limpo, tão livre de sedimentos quanto no V60, e também mais "leve" porque reduz mais a oleosidade (comparada ao filtro original de papel da AP), desde que a descida do êmbolo fique entre 50seg a 60seg, isto é, com pressão mínima do êmbolo. Isto porque é a velocidade que gera uma maior ou menor pressão que faz passar as micropartículas responsáveis pelo lodinho-turbidez da bebida. Mesmo assim, um dia vou descobrir porque, com a mesma %Ext e limpeza, um café no V60 sai sempre mais "tingido" (mais preto, mais escuro) do que na AP.
  18. Aquele monstrão agitador estava na faixa de uns R$3.000,00 no ano passado! Nos fabricantes de peneiras (Bertel e A Bronzinox) não souberam me dizer se existe alguma versão doméstica, nunca tinham ouvido falar. Mas, de repente, se o Hélio se aventurar a desenvolver um seria interessante, não tanto (ou somente) para uso doméstico mas eventualmente para cafeterias se a moda pegar. O meu massageador não é macaco nem tempestade mas quebra bem um galho! É relativamente silencioso (musical, até) se usado em uma peneira de cada vez. O tempo para uma peneiragem realmente boa varia de 1min a 3min (das mais largas para as mais finas), minha única preocupação é se aquela vibração toda, localizada na mão, não poderia estar fazendo algum mal à saúde, acho que não, da próxima vez que eu for a um ortopedista vou tirar a dúvida.
  19. Da próxima vez vou no CL durante a semana e à tarde, porque se o mesmo (ou quase mesmo) atendimento se repetir não haverá a 3ª chance.... não com tantas outras opções, que sempre dão certo, à disposição! Já fui 5 vezes no Urbe, sou sempre muito bem atendido pelo Edgar ou Danilo, com bons e atenciosos papos, mesmo com a casa tão cheia quanto estava no CL. Esta semana vou levar o Brother Beto lá, principalmente para conhecer os cold e iced brews deles que são os melhores que já tomei em Sampa, fora o resto como ambiente e harmonizações.
  20. Nas minhas experiências no meu Lab Kitchen, a única sorte que é bem-vinda é a do tipo maçã do Newton, que caiu acidentalmente na cabeça dele e resolveu, de repente, um grande dilema! De resto, prefiro não depender dela, pra tomar café, pq tem hora que ela vem, tem hora que não.... Rogério, não sou rico não, muito pelo contrário.... faço mais o gênero do pobre metido a besta! Vou no Octavio's 3 ou 4 vezes por ano, qdo vou lá sou pessoalmente muito bem atendido pelo barista Paulinho, ele até me chama pra dentro do balcão (com toquinha e tudo) já fui convidado a entrar para acompanhar as preparações de perto, com muitas explicações. Que é caro é, mas de vez em quando, já que saio tão pouco, e minha cidade e cidades vizinhas não têm quase nada a oferecer.... No Octavio sempre dei azar qdo fui lá, nunca tinha café importado e os microlotes deles ainda não estavam à venda, mas o Paulinho sempre dava um jeito de me arrumar um pacotinho do Ônix, os que tomei achei bons cafés. O Sofá tem um ambiente muito gostoso, gostei dos cafés, e já tenho agendado com a Regina de fazer 3 cursos lá a partir de Junho. O problema que tenho sentido nesta e outras cafeterias de Sampa, são os tais dos coados com BR a 10% ou mais, por causa de questões mercadológicas, para o público que frequenta não estranhar. Tá ficando difícil.... O CL tem cafés maravilhosos, sempre compro deles, mas na única vez que fui lá o atendimento deixou muito a deixar (já ouvi reclamações de muitos), esperava papos sobre cafés e métodos, mas tava muito cheio, foi tudo muito rápido com alguns erros, um atendimento blazé nada cafeinado.... Ainda volto lá, costumo dar 3 chances pra tudo na vida... Mas ouvi dizer, recentemente, de uma AP a 15%!!! sem condições....
  21. Marcio, eu já tinha comprado os sacos + bomba da MOR, mas eles não vendem sacos avulsos, só com a bomba. Pelas fotos, parece que a bomba é a mesma (deve ser), resolvi comprar mais uns sacos da Viva Utile do último link acima do Bressa. Tem o frete, mas às vezes compensa.... Quando eu comprava café, eu sempre reclamava do frete de Sampa pra minha cidade, isso às vezes dobra o custo, mas toda vez que vou em cafeterias em Sampa, para beber e comprar café, acabo gastando mais de estacionamento do que pedindo por SEDEX!?!?! vai entender...... rsrsrsrs
  22. Saiu essa matéria sobre a 5 melhores cafeterias de São Paulo. Não conheço ainda o TLCS e o KOF, mas gosto muito e vou sempre no Octavio's (que não é exclusivamente uma cafeteria) e o Urbe. http://www.perfectdailygrind.com/2016/05/coffee-sao-paulo-brazil-5-recommended-specialty-shops/
  23. Gabriel, a que eu uso chama-se "Águas da Prata", Fonte Nossa Senhora de Lourdes, a mesma usada em diversas cafeterias de Poços de Caldas e no Coffee Lab em Sampa, ela tem 113,4g de Bicarbonato de Sódio e 6,9g de Magnésio por litro. Essa água chamada "Prata" é outra da mesma região, é muito famosa também e fácil de achar mas não é a "Águas da Prata", a confusão é comum. O Bourbon Amarelo do CL foi um dos que eu gostei, na propaganda diz que é o favorito da gerente do CL, mas a já ouvi falar que é também um queridinho da Izabela (ela o leva para todos os programas de TV), e tem ainda o Caturra que é realmente incrível com aquela doçura dele, acho que é o café mais doce que já tive em mãos. O Microlote 2SL, do ano passado, foi o melhor de todos do CL, mas faz tempo que não vejo à venda.
  24. A moagem ficou mais parecida com a que uso. Parece que está fina, pela sugestão do moedor, mas não existe moagem certa pra esse ou aquele método, e sim uma moagem adequada para um determinado método em função do tempo de preparo. Mais grossa = mais tempo, e vice-versa. Isso aí, Gabriel! agora continue testando, tente extrair mais até amargar o café daí volte atrás, só assim vc estará tomando o que aquele café tem de bom (ou não tão bom) a oferecer.
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