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Lisboa Santos

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Tudo que Lisboa Santos postou

  1. Boa! vou comprar novas também, com certeza valem a pena já que o custo de aquisição foi, digamos, baixo. As mós parecem estar boas (não tão usadas assim) mas já notei, mesmo antes de abrir, que as mós estão digamos dessincronizadas. Quando vou ajustando manualmente a mó de cima com o moedor desligado de vez em quando ela pega e arrasta a mó de baixo, o que significa que elas não estão perfeitamente ajustadas uma à outra. Isso talvez explique os fines (e alguns coarsers), pois a moagem não está uniforme demais. É aquela história que o Mortari bem documentou em algum lugar que ao desmontar, para limpar ou ajustar, você tem que tomar o cuidado de marcar e manter ambas as mós na mesma posição que estavam (uma relação à outra) antes da desmontagem. Ficar tentando achar esse ponto agora, com mós usadas (sem saber exatamente o quão desgastadas estão) simplesmente não compensa o custo-benefício. É melhor começar do zero, com mós novas, o que indiretamente vai se pagar a curto prazo se pensarmos também no quanto se economizará em café (caro!) não "desperdiçado" ou café subaproveitado (por causa dos fines).
  2. O meu veio como o do Lipe, nenhum problema (sorte?!). Não tinha plásticos-bolha ou jornal reforçando, mas veio como que uma caixa de papelão dentro da outra. Eu acho, pra não dizer que tenho certeza, que os vendedores poderiam deixar mais claras as opções, inclusive adicionar uma opção com seguro contra danos. Tudo isso encarece o frete, lógico, e pelo frete que foi cobrado (a metade de quando costumo comprar com o Alexandre Velloso, que também é do Rio) eu não ficaria surpreso se algo viesse quebrado ou amassado, porque a gente sabe (não tô dizendo que devemos aceitar calados) como os Correios jogam caixas - que não tem aviso de FRÁGIL - pra lá e pra cá. Aliás essa é uma dica para quem despacha este tipo de mercadoria. Só uma vez vi isso, quando comprei meu pequeno moinho elétrico, super bem embalado e com aviso de frágil. Quando comprei minha cafeteira, o vendedor em vez de acomodar os fios dentro da máquina (ou protegidos) colocou o cabo de força numa lateral, e na lateral oposta a etiqueta de destinatário. Ou seja, cada vez que os Correios apoiavam a caixa em algum lugar (com a etiqueta pra cima) no outro lado da caixa a tomada do cabo ficava raspando na lataria, o que riscou toda a lateral e chegou até a tirar um pouco de tinta de alguns lugares. Foi descuido do vendedor, mas não devolvi porque o preço estava bom e aquele detalhe estético era superável, talvez tivesse comprado do jeito que chegou pra mim. Também já comprei xícaras de cerâmica, e uma vez, apesar de realmente super bem embaladas, a asa de uma das xícaras veio quebrada. Liguei na Loja e eles me disseram que até mesmo transportadoras (que não os Correios) exigem uma nota (declaração, sei lá) de que elas (transportadoras) não se responsabilizam por quebras e danos. A loja me atendeu muito bem, e disse que na próxima compra me daria um desconto e poderia me enviar só a xícara, pois normalmente eles vendem pires e xícara casados. @Wagner, também acho, especialmente no seu caso, que faltou um mínimo de cuidado ao embalar. Se você não estiver satisfeito com o produto, do jeito que chegou, você tem o direito de devolvê-lo e ter seu dinheiro reembolsado. Aí é pesar custo-benefício.... Só pra registrar, fiz um orçamento com o Alexandre Velloso e ele me ofereceu duas opções de frete, sendo a mais cara (quase o dobro) mais rápida e com seguro; se eu escolher a mais barata (ainda espero comprar o produto) não vou ter muito o que reclamar, né? Dá pra ir na Justiça, e as chances de ganhar são grandes, mas por aqui Ela é lenta....
  3. Morei bem no interiorzão de Rondônia, numa macro-região vizinha à de Cacoal, onde 90% da agricultura familiar vinha do café, que lá eles chamam de Conilon (só ouvi a denominação robusta, depois que voltei para o Estado de São Paulo). E a quase totalidade desse café não era usado para beber, mas para outras finalidades industriais (lembro-me de falarem para tinturas, entre outras). A primeira vez que fui numa cooperativa e tiraram uma amostra para eu ver, fiquei totalmente decepcionado: grãos (já torrados) muito escuros, pequenos (acho que numa peneira 12 ou 13 não ficava um na malha), partidos, cheios de impurezas. E assim era a média geral, a família de minha então esposa era de lavradores que viviam de suas plantações de "a meia", eles tinham vindo do ES onde diziam que o conilon era de melhor qualidade. Fico, até gratamente, surpreso com esse Robusta Amazônico, deve ser um manejo totalmente diferenciado da média da região. Resta saber se essa classificação de Gourmet é oficial ou não, deve ser. Agora, que aquela torra (na foto) está escura, está! até me arrepiou só de ver! rsrsrsr mas esse era o costume lá, bem... não só lá, ao que parece.
  4. Fiz uns 6 testes de fines, naquele ponto 30 que mencionei acima. Deu em média 5%, muuuuito melhor que os 25-30% (até 35%, às vezes) que eu estava obtendo antes. Comecei a ler um tópico (aquele que compara moedor de mós cônicas com planas) e achei interessante a peneiragem de 20% dos extremos, i.e., não só dos fines como também dos mais grossos; vou por na minha lista de testes. @Roberto, quem peneira por dose (acho que) não "precisa" de (mais) rapidez... Se o peso em cima só faz diferença na rapidez, então não faz diferença (quase) nenhuma! pelo menos pra mim... Agora, se o peso em cima fizer alguma diferença na homogeneidade da granulometria, aí sim... é algo para se avaliar e testar.
  5. Ah é... ainda tem este detalhe: é CaÊ (num sei por quê, mas já tinha reparado), em vez de Caê!
  6. Pensei que o meu só viria amanhã, pois pelo rastreamento ainda estava parado em Valinhos, mas me entregaram hoje à tarde. Iiiiiiiiiiihaaaaaaaa! A tomada 220V foi instalada hoje, foi muito mais fácil do que imaginávamos. Na caixa da parede já estavam puxados os dois fases e o neutro, então foi questão de 15 minutos para substituir por uma tomada tripla (uma 110V, que mantive, e duas 220V novas, em cor vermelha e com aviso 220V para que visitas não façam besteira! rsrsrs). Ele veio bem limpinho, estava tudo em ordem, só faltaram também os parafusos de fixação do hopper, o que não está fazendo a menor diferença. Não sei ainda se vou continuar a usá-lo, apesar da altura do moedor sobrou um bom vão livre acima, dá pra tirar e por fácil a tampa do hopper, acho que vou deixar assim mesmo, por ora. Por acaso eu tenho um funil que encaixa certinho nele, e o funil da AP serve direitinho também, então o hopper é substituível (dispensável). Tirei a mó de cima para eventual limpeza (não foi necessária), daí entendi o que o Carlos e o Lipe estavam falando. Fazendo as mós se tocarem ele estava no 30 e cacetada, na marca frontal de referência. Daí soltei o "dial" e reparafusei para que indicasse mais próximo de 0. Apertado, estava indicando 7, achei pouco, deixei como está, assim no 0 tenho garantia que as mós não vão se tocar. Ademais, não tenho planos tão cedo de moer fino, então lascia stare. Curiosamente (acho que eu esperava o contrário) um número mais alto (digamos 80) é mais fino que um mais baixo (30). Por analogia ao que o Carlos disse, em que conseguiu uma moagem mais grossa com poucos fines no 60, fiz umas moagens no 30, que é o equivalente a "engrossar" 60 clicks a partir do 90 (ou 0, se preferir). Na verdade o ponto 0 (quando as mós se tocam) é o 90 do dial, assim minha tabela seria então oposta à do Lipe e do Carlos, mas o que importa é ter uma referência. Minha primeira avaliação visual, neste nº 30, é de que a granulometria é semelhante à que eu vinha usando ultimamente (pra AP, e V60). Mas, esfregando entre os dedos, me pareceu ter muitos fines ainda, isso eu vou confirmar e testar mais tarde, ainda não tive tempo de brincar pra valer! rsrsrs O aparelho é muito silencioso mesmo, mas o clack-clack do doser é dose! ops, deculpe o trocadilho! A retenção dentro do doser é mínima, visualmente eu diria 0.1g a 0.3g, então daria para usar o dia inteiro e limpar só uma vez ao dia. Até que eu consiga o mod narigudinho do Valmor, vai ficar com o disco-voador-dosador original, let it be. Já na saída do moedor a retenção é total! Naquela boquinha de saída, mais o duto até as mós, devem ficar retidas (engruvinhadas) umas 5g a 7g, sem cutucar com palito (japonês, de churrasco, ou pincelzinho). O jeito vai ser usar um palitinho, já que faço pequenas dose individuais; num ambiente comercial não seria o menor problema. Para o final do dia, e como moro sozinho, já puxei pra baixo da bancada do café uma aspirador de pó que chupa até pensamento, é só ligar que em 3 a 5 segundos tá tudo limpinho, limpinho: doser, duto e bocal do moedor, e até a bandeja de baixo. Pá pum! sem delongas e sofrimento.... Levei alguns sustos... como ao ligar pela primeira vez e ele não funcionar, testei se tava passando corrente pelas tomadas, e estava; pensei que tinha vindo com problema, tentei várias vezes e nada! De repente, não mais que de repente, funcionou... vai entender!? A alavanca do doser de vez em quando "escapa" e não roda, mas é só dar uma boa puxada e soltar de uma vez que ele desengripa. Espero não precisar do doser, logo logo, um problema a menos. Até agora o custo-benefício está sendo gigantesco: com R$523,00 pular de um Mimoso nº 2 para um MD40 está sendo um baita salto de qualidade! Bem... agora ao principal: um café velho e barato para ajustes preliminares de granulometria, para depois chegar mais ou menos num ponto bom, e depois testar e rejustar com cafés bons (porque a diferença é grande). Já tô vendo horas (e dias) até um ajuste quase ideal, mas faz parte da brincadeira.
  7. O Carlos (Caê, pra Anita) faz então o que eu havia idealizado (e sugerido antes), de manipular os grãos ainda dentro do freezer, que bate com o que o articulista indiretamente disse. Outra idéia é ir levando os grãos gradativamente do freezer para a geladeira normal e daí para fora dela, mesmo assim ter que ser rápido pra consumir. Se for direto pro moedor deve evitar a condensação, como o Luis sugere, e isto não parece ser problema (direto do freezer pro moedor) pois muitos aqui fazem assim.
  8. O que você quis dizer com "efeito parecido"? que abrindo e fechando dentro do freezer, ou fora do freezer, dá na mesma? Salvo engano, o que o entrevistado diz, em sua breve e simples resposta, é que a "condensação" é a causa da anulação dos benefícios dos congelamento, dando a entender que se a condensação puder ser evitada (ou minimizada) essa perda de qualidades sensoriais do grão seria menor. Talvez ele esteja se referindo a uma condensação que não seja necessariamente vista a olhos nus (do tipo gotas de água, ou suor, nos grãos), o que também explica a rápida perda de qualidade do grão, em poucos dias, que você e a Anita (e muitos outros) estão reportando. O dilema seria, então, entre perder o café porque não foi congelado ou refrigerado (meu caso atual), ou perdê-lo rapidamente depois de tirá-lo da geladeira. A segunda opção (que vou começar a experimentar) ainda me daria uma chance de tentar extrair de bons cafés, o que eles têm de bom a oferecer.
  9. Como tomo sozinho os cafés em casa, tenho "perdido" muito café (realmente) bom por falta de congelamento ou mesmo simples resfriamento. Semana que vem, com MD40, começo uma nova fase neste hobby e vou começar também a fazer experimentos comparativos com descongelamento e des-resfriamento (hã!?), pra ver no que vai dar. Apesar de ser mais trabalhoso, já vinha considerando a hipótese daquelas seladoras domésticas (simples, ou a vácuo) para embalar pequenas quantidades de grãos, parece ser a solução ideal inclusive se sopesados gosto na xícara e custo-benefício.
  10. Tambor, parece que permitirá maior controle técnico da torra,
  11. O meu chega amanhã! Lendo esse blá-blá-blá todo rsrsrs não consegui entender (visualizar) o que seria esse ajuste das mós no ponto zero, certamente com o moinho nas mãos ficará mais fácil decifrar essa conversa de vocês. Ou se você (Carlos) tivesse uma foto desse ajuste ajudaria. Como estou sem máquina minimamente decente para espresso devo ficar na base dos 80% (talvez 90%) para AP e o resto pros coados (V60, Caféor, e Hario de pano, este último ainda não estreiei). Embora tratando de espressos, o Matt Perger fala justamente que ele é totalmente a favor de "mais fino", mas que isso geralmente acaba bagunçando as extrações mais do que ajudando. Então ele sugere exatamente o mesmo que o Carlos, ou seja, buscar a moagem mais grossa "possível" (o que não quer dizer necessariamente moer muito grosso) com um mínimo de fines (porque esses são os verdadeiros vilões que deseliquilibram a bebida final). Moagem mais grossa, principalmente para AP, não é problema pois você pode facilmente compensar não só com mais tempo de infusão, como também com mais agitação.
  12. @Rodrigo, foi um bate-papo rápido (e diria mais, informal), de uns 5 minutos, você não ia querer fundamentação científica mais detalhada num cenário destes, não? Vou ver se acho estudos dele por aí.... @Sergio. Ele fala sobre condensação o que se dá em ambiente muito mais quente que o do congelador, tanto é que ele diz que não haveria problemas se o café fosse manipulado e preparado num ambiente mais frio. Acho que se os grãos congelados forem manipulados dentro do próprio congelador (ou próximo dele) não haveria maiores problemas nos casos de uso parcial do produto congelado. Pequenas porções evitariam este "problema". Quanto maior o "choque" térmico maior a probabilidade de condensação, então imagino que para grãos apenas resfriados (na geladeira, em vez de no congelador) a condensação seria menos favorecida. Fico pensando se trazer os grãos do freezer para a geladeira, antes de manipulá-los em temperatura ambiente, ajudaria.... De alguma forma deve ser mais, ou menos, relevante a umidade relativa do ar onde você está. Por curiosidade, vi que aqui na minha cidade ela andava, hoje, na casa dos 35%, o que desfavorece condensação (no que deve entrar também a temperatura ambiente, que aqui geralmente é abaixo de 23ºC à noite, nesta época do ano). Outro ponto muito interessante da rápida entrevista foi sobre a questão do CO2 em torras recentes, quanto à pré-moagem 1 hora antes do uso. Para expresso, ou não, também acho que isto faria alguma diferença. Fiz alguns testes hoje, para coados, mas como as torras eram velhas (4 semanas, apesar de ser um bom café importado), não percebi significativa diferença no sabor, o que não me surpreendeu. Há mais de um mês venho fazendo experimentos com aeração (os mais conservadores vão torcer o nariz), justamente para liberação ou transmutação de CO2 (ou ácido carbônico, já na bebida), o que ao final acaba por reduzir o amargor na bebida, além de dar uma leve equilibrada nela. Mas isto é assunto para um outro tópico, ainda estou tentando achar mais artigos e estudos sobre o tema.
  13. Valeu Carlos Eduardo! Pelo rastreamento o meu deve chegar amanhã, no máximo na terça. A questão de ficar feio, ou não, é irrelevante pra mim. Inicialmente não vou tirar o doser para avaliar melhor a retenção nele. Tem ainda aquela opção do feltro nas pás do doser, se não tiro o doser e ponho qualquer coisa de nariz ou focinho. rsrsrs O Valmor tá voltando de viagem, e esnobando a Anita (segundo ela, em outro tópico rsrsrs), com os cafés que comprou no 10º Espaço, logo mais ele vai dar uma ajuda com o mod narigudinho que ele fez.
  14. Hum é mesmo! no meio de tantas fotos, informações e contra-informações a hariada passou-me despercebida.... Mas onde vou arranjar um Hario Vermelho daquele?! Tem que ser vermelho, né? kkkkk
  15. Valeu Felipe, dá 44cm! o bicho é alto mesmo! onde eu estava pensando tem uma altura de 56cm, será que dá para abrir a tampa pra colocar os grãos?! 12g (no máximo 20g) de cada vez?!!?! rsrsrs Aquele hopper, se cheio, deve dar pra uns 15 dias de cafezinhos, pra mim! kkkkk
  16. Aê Felipe! o meu já se moveu (ou se moverá, amanhã) do Rio, pelo menos segundo o rastreamento! rsrsrs Fui instalar hoje a tomada 220V mas fiquei na dúvida quanto à altura dele, em qual das minhas bancadas vai caber por causa do armário acima delas. Em algum lugar deve ter a altura total dele, amanhã vou ver se descubro, pois estes últimos dias a falta de tempo tem sido total, até pra fazer e tomar café!
  17. Krynook, vc disse que comprou um Vario e está em dúvida se as lâminas são usadas ou não... Afinal, vc comprou um Vario novo ou usado? No primeiro caso as lâminas são novas, certamente; no segundo, usadas, provavelmente...
  18. Para o Late Harvest (e outros em geral) consultei sobre a data da torra, estou aguardando resposta. Com essa greve dos Correios, se a torra antes do envio for de uma semana ou mais, daí acho que não vou encarar, no momento decidi quenão vou mais arriscar cafés tão caros para tomá-los com 3 ou mais semanas da torra.... @Rodrigo, vocês sabe dizer qual o sistema deles de torra & envio? por ex., torram imediatamente antes de enviar? O fone deles no FB não atende, mandei e-mail pra eles... @Jaum, Foi maus! é que vc fala tanto em cafeterias de Salvador..... rsrsrs
  19. O Jaum20 é soteropolitano, pelo visto, pelo menos mora em Salvador...
  20. Tá cara mesmo! O pescoço de gansa não tem utilidade na AP, a não ser no finalzinho da adição da água, quando vc precisa ir despejando a cada 1g ou 2 de água até atingir o peso total desejado. Se essas chaleiras de bico convencional, com controle eletrônico de temperatura, conseguissem dar um despejo pequeno e controlado, seria uma opção mais barata e tão boa quanto uma Bonavita eletrônica com pescoço de gansa. CafeDaWalter, ou alguém com chaleira eletrônica de bico normal, poderia dar mais detalhes? Para coados no V60, que faço de vez em quando, minha Bonavita (pescoço de gansa) elétrica tá dando conta bem do recado, mas precisa ficar "surfando" no liga-desliga, para chegar e manter a temperatura ideal planejada.
  21. Caê, só para ir adiantando e economizando algum tempo de testes no futuro, já que eu vou ter que experimentar por mim mesmo, será que o MD40 vai se dar bem com mudanças de ajustes de granulometria? Por ex., se vc ajustar pra coados, depois mais grosso pra FP e voltar pra coados? Até por causa da simplicidade do meu moedorzinho elétrico (que, aliás, quebrou), eu estava usando a mesma granulometria para V60 e AP, mas esta semana comecei a moer mais fino para AP. A diferença não é muita, e devo fazer café na AP 90% das vezes; esse vai-e-vem (ainda que pouco) não atrapalharia?
  22. Eu tenho preferido focar na %Ext entre 19,5% e 20%, geralmente com BR entre 5,5% e 6,0% (embora tb dê com BR até 30% chegar em %Ext em torno de 18,0% a18,5%), se não como vou saber e sentir tudo que o café tem naturalmente de bom e ruim?!
  23. Mais ou menos isso que eu falar... eu tenho uns potinhos daqueles a vácuo, nem precisaria congelar, creio que bastaria deixá-los na geladeira. Eu tenho guardado meus fines num daqueles potes que têm uma borracha vedadora, deixo na geladeira e uso os fines para fazer café na garrafa térmica e levar pro trabalho, ficam aceitáveis (é o que eu chamo de fast coffee). Ou uso os fines depois da meia-noite, pra não acordar o netinho, num tipo de "the last and fast shot". De manhã não tem problema porque ele acorda bem antes de mim.... rsrsrs
  24. Avancei no teste... rsrs Vinha tirando com um Able Fine e um de Papel, juntos, ora um por cima (em contato com o pó), ora outro. Houve uma boa redução de pó no fundo da xícara em relação ao Fine sozinho, parece que o papel por cima segura um pouco mais de partículas (só um de papel, deixa resíduos). Daí fiz um sanduíche: Papel, Fine e Papel. O café ficou límpido (tanto ou mais que no V60), totalmente sem qualquer resíduo (deixei decantar uma hora e nada no fundo da xícara). Aumentou um pouco a pressão no êmbolo (atualmente estou comprimindo em 20seg). Depois vou testar com 2 de papel, que nem o Bruno. Meu tempo total de AP é de 2:30, %Ext entre 19,5% e 20%, BR 5,5%. Não sei descrever direito (ainda não estou muito por dentro da terminologia do café), mas reduziu ligeiramente o amargor e ficou menos "seco" (seria o mais sedoso do Bruno?! rsrsr). Agora, para mim realçou claramente o umami especialmente em temperatura mais baixa (+-45ºC). Ficou muito interessante e bom. Como costumo brincar com um café de cada vez, dá pra reusar o(s) filtro(s) de papel umas 10 vezes! até mais, sem contaminação cruzada de sabor; o problema (assim como no reuso de filtro de papel no V60) é que vai ficando cada vez mais difícil de o líquido passar pelo(s) filtro(s), o que vai exigindo cada vez mais pressão no êmbolo. Isto talvez seja até uma vantagem pois aumenta a pressão em BAR da extração. A se testar e pensar mais sobre isso.... Amanhã vou tentar comparar a limpidez e sabor com um V60 (tirado no nº 2) com a mesma %Ext.
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