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Estudar sem desperdiçar


vhdasg

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Salve pessoal,

 

Sempre fui um apaixonado por café, mas só recentemente decidi investir mais no hobby e comprar cafés melhores, outros métodos além do coado, um moinho melhor, etc.

Infelizmente moro em um lugar que é difícil encontrar cafés de qualidade, então quando visito o Brasil trago o máximo que posso.

 

Vamos a dúvida: Vejo diversas dicas para estudar sobre café, fazer diferentes ratios, fazer diferentes moagens, fazer diferentes receitas. Ideal é tomar tudo lado a lado para ver a diferença, e o que gosta mais. Quando vocês fazem estes testes/estudos, bebem todo café que produzem? Senão, jogam fora? Estou com dó de gastar o pouco café bom que tenho nesses testes, e não sei se terei o mesmo resultado com o café barato do supermercado.

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Olá amigo!

Você está na Noruega? Se sim, encontrei um site que mostra as torrefações que tem aí. A maioria fica em Oslo(que pode ser um pouco longe), mas de repente vale a pena ver se não tem opções de frete.
https://europeancoffeetrip.com/norway/

Quanto a jogar fora, posso dar a minha experiência. Os cafés que testo se não ficarem impossíveis de tomar, eu bebo todo. Um método bom para testar seria a prensa, por que dá pra colocar pouco café assim o desperdício não seria muito grande. Agora outros métodos como espresso é mais difícil, por que existe o processo de regulagem que inevitavelmente precisa da dose certa para passar o café.

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Olá. 

Faço de modo similar ao Zephyr. Além disso, tem algumas coisas que podem ser testadas com qualquer grão, como por exemplo, achar o ponto de moagem adequado. Feito(s) o(s) teste(s) com um grão comum, aí eu parto para o grão especial. A tendência é que eu precise de no máximo um teste com este grão mais caro antes da "receita" definitiva. Óbvio que às vezes acontece de fazer mais um ajuste fino para somente então acertar na terceira xícara.

E, sim, já joguei fora café "com lágrimas", pois mesmo tendo facilidade em comprar o mesmo grão novamente, dá pena.

Saudações!

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Cara, não sei quão difícil é comprar de Oslo, mas lá tem bons cafés. Uma das melhores torrefações do mundo, a Tim Wendelboe, fica lá.

Sobre testes, o ideal realmente é fazer testes lado a lado para eliminar outras variáveis, porém é dispendioso. Por mais que você beba o café, estará provavelmente consumindo mais do que o normal. Eu reservo esses testes lado a lado para questões específicas que estou estudando e quero uma análise mais rigorosa. Testes normais para regular o café eu costumo fazer sem esse rigor. Faço um café agora, analiso, mais tarde faço outro ajustando algo, analiso novamente e assim vai.

Para testes mais rigorosos costumo usar cafés mais baratos ou que não estou gostando muito, pois daí dói menos na consciência e no bolso.

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1 hora atrás, Zephyyr disse:

Olá amigo!

Você está na Noruega? Se sim, encontrei um site que mostra as torrefações que tem aí. A maioria fica em Oslo(que pode ser um pouco longe), mas de repente vale a pena ver se não tem opções de frete.
https://europeancoffeetrip.com/norway/

Quanto a jogar fora, posso dar a minha experiência. Os cafés que testo se não ficarem impossíveis de tomar, eu bebo todo. Um método bom para testar seria a prensa, por que dá pra colocar pouco café assim o desperdício não seria muito grande. Agora outros métodos como espresso é mais difícil, por que existe o processo de regulagem que inevitavelmente precisa da dose certa para passar o café.

Olá Zephyyr. Obrigado pela resposta. Vou dar uma olhada no link agora. Estou morando no norte da Noruega, então mesmo de Oslo, as vezes o frete inviabiliza. Mas pedindo uma quantidade um pouco maior, costuma valher a pena (chegando eu congelo, igual faço com o café brasileiro).

Pouco depois que criei o tópico, descobri uma torrefação em Oslo que torra por demanda, devo pedir um pacote para testar. Ela não está nesse link. Chama Tim Wendelboe.

Sobre os testes, ainda não me arrisquei nos espressos, estou de olho se aparece alguma máquina usada aqui na região. Enquanto isso me aventuro nos coados e chegou essa semana a aeropress. Minha motivação em criar o tópico foi exatamente a aeropress. Fiz 4 xícaras diferentes, para entender a diferença na moagem, e beber 4 xícaras de café as 18hrs, não sei se foi uma boa ideia kkkkkkk E fiquei pensando, e se algum desses testes desse errado? Iria jogar fora? Desperdiçar café?

Sobre usar a prensa, tenho a sensação que ela precisa de mais café do que a aeropress, não?

 

1 hora atrás, valacomum disse:

Olá. 

Faço de modo similar ao Zephyr. Além disso, tem algumas coisas que podem ser testadas com qualquer grão, como por exemplo, achar o ponto de moagem adequado. Feito(s) o(s) teste(s) com um grão comum, aí eu parto para o grão especial. A tendência é que eu precise de no máximo um teste com este grão mais caro antes da "receita" definitiva. Óbvio que às vezes acontece de fazer mais um ajuste fino para somente então acertar na terceira xícara.

E, sim, já joguei fora café "com lágrimas", pois mesmo tendo facilidade em comprar o mesmo grão novamente, dá pena.

Saudações!

Oi Valacomum.

Sim, o visual da moagem pode ser testado com qualquer grão. Mas e o sensorial? Teria que ser com o café que quero mesmo, não?

Por exemplo, no site: https://honestcoffeeguide.com/timemore-c3-esp-grind-settings/ me fala que posso usar desde o click 0.9.2, até o 2.8.1 na aeropress. Onde o range que seria "Medium Fine" estaria entre o clique 1.2.0 e o clique 1.8.0. Eu fiz as 4 xícaras que falo com os cliques 1.2.0, e 1.3.0 (duas de cada). Senti diferença entre eles, a moagem mais fina ficou levemente mais amargo. Esse tipo de teste gostaria de repetir, mas por outro lado não queria gastar todo o café só testando, afinal, a ideia é encontrar o ponto que mais gosto e começar a repetir isso no dia a dia.

4 minutos atrás, Diego Nunes disse:

Cara, não quão difícil é comprar de Oslo, mas lá tem bons cafés. Uma das melhores torrefações do mundo, a Tim Wendelboe, fica lá.

Sobre testes, o ideal realmente é fazer testes lado a lado para eliminar outras variáveis, porém é dispendioso. Por mais que você beba o café, estará provavelmente consumindo mais do que o normal. Eu reservo esses testes lado a lado para questões específicas que estou estudando e quero uma análise mais rigorosa. Testes normais para regular o café eu costumo fazer sem esse rigor. Faço um café agora, analiso, mais tarde faço outro ajustando algo, analiso novamente e assim vai.

Para testes mais rigorosos costumo usar cafés mais baratos ou que não estou gostando muito, pois daí dói menos na consciência e no bolso.

Enquanto digitava essa mensagem você me respondeu. Devo pedir uns pacotes da Tim Wendelboe agora no final do ano. Eles tem um sistema de assinatura que gostei bastante, problema que como estou muito no norte, o valor da assinatura é o mesmo valor do frete.

Essa é uma das minhas dúvidas, café barato, aquele em grãos do supermercado, super torrado, serve para estudos mais triviais? Como por exemplo ver o impacto de diferentes moagens? Se sim, resolvido, uso ele para testar e aprender, e quando for beber aplico no café melhor. Se a resposta for não, então ou aborto os testes lado a lado, ou bebo mais café do que deveria kkkkk

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1 hora atrás, vhdasg disse:

Enquanto digitava essa mensagem você me respondeu. Devo pedir uns pacotes da Tim Wendelboe agora no final do ano. Eles tem um sistema de assinatura que gostei bastante, problema que como estou muito no norte, o valor da assinatura é o mesmo valor do frete.

Essa é uma das minhas dúvidas, café barato, aquele em grãos do supermercado, super torrado, serve para estudos mais triviais? Como por exemplo ver o impacto de diferentes moagens? Se sim, resolvido, uso ele para testar e aprender, e quando for beber aplico no café melhor. Se a resposta for não, então ou aborto os testes lado a lado, ou bebo mais café do que deveria kkkkk

Boa! É, imagino que o frete deve pesar mesmo. 

Por café “barato” eu falo café especial de entrada. Aqui no Brasil são cafés na faixa de R$20-30 por 250g. Cafés de mercado ao meu ver não servem muito para esse tipo de estudo, pois extraem muito diferente de um café especial com torra recente e geralmente bem menos desenvolvida.

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2 horas atrás, vhdasg disse:

Mas e o sensorial?

É como o Diego escreveu: você não precisa usar grãos que estejam em nenhum dos extremos. Diria até que pode ser não somente um especial mais em conta, como até mesmo um gourmet com qualidade aceitável.

Obs.: desconheço café especial no Brasil que esteja nesta faixa de preço que o @Diego Nunes  colocou; apenas a partir de uns R$ 40,00. Agradeço se o colega puder compartilhar algumas sugestões. 

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32 minutos atrás, valacomum disse:

É como o Diego escreveu: você não precisa usar grãos que estejam em nenhum dos extremos. Diria até que pode ser não somente um especial mais em conta, como até mesmo um gourmet com qualidade aceitável.

Obs.: desconheço café especial no Brasil que esteja nesta faixa de preço que o @Diego Nunes  colocou; apenas a partir de uns R$ 40,00. Agradeço se o colega puder compartilhar algumas sugestões. 

Pô, diversas torrefações oferecem alguns cafés de entrada. A Roast, por exemplo, tem a linha perfis que sai R$ 99 por 1 kg. A Fuzz cafés, Sabino, o Alex Torra fresca, para citar alguns. Todo mês quase na compra coletiva DDUCL tem cafés nessa faixa também.

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Opa,

A chance de erro é menor na AeroPress. A menos que faça uma moagem totalmente fora do comum. Tirando temperatura, eu basicamente uso a mesma moagem e receita em quase todos os cafés que eu compro e todos ficam ótimos para o meu gosto. Nós coados eu já preciso ser mais cuidadoso, mas também costuma ser tranquilo. Verifique a faixa recomendada de ajuste para o seu moedor e uso como ponto de partida.

O desperdício é maior nos espressos, conforme o colega mencionou acima. Eu "perdi" bastante café com os espressos no início, mas faz parte do aprendizado. Uma boa sugestão é guardar as regulagens em uma planilha para você ter como um ponto de partida mais fino no futuro.

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1 hora atrás, eldermarco disse:

Uma boa sugestão é guardar as regulagens em uma planilha para você ter como um ponto de partida mais fino no futuro.

Concordo muito com o Elder. Planilha ou alguma tabela artesanal pode ser um instrumento muito útil.  Para registro usado para ponto de partida,  mas também, a depender de sua estrutura, como uma maneira de instigar o pensamento a interagir com o paladar, pois no momento de preenchimento se acaba sendo estimulado a explorar e expressar o sensorial.  Com o tempo, se cria até um léxico próprio aos gostos próprios, comparando-se os grãos e moedores.  De fato nossa memória e circunstâncias de momento têm na anotação um bom préstimo. 

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@vhdasg acho que a La Cabra tem fretes razoáveis pra quem assina. Eu estou pra assinar pra receber na Holanda, você esta mais perto. 

Eu faço mais ou menos como o pessoal comentou. E comecei a planilhar tbm. Tenho feito muitos testes e precisei me organizar. Mas nao é todo espresso que vai pra planilha, tem dia que só curto o processo e o café.

Mas tô montando uma base de dados, basicamente pra tirar conclusões depois, não é apenas para o processo de ajuste. Outro dia alguem perguntou se o filtro da 3Bomber, o DEX, passava mais rápido, pois ele estava tendo que moer bem mais fino. Fui conferir nas minhas planilhas e realmente passa mais rapido e dá pra moer mais fino mesmo.

Tenho feito testes com filtros de papel vs puck screen, diferentes temperaturas de extração, tempos, ratios, comparando K4 vs K6, enfim, é tanta coisa que sem excel não rola.

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Obrigado pelas respostas, pessoal.

Sobre a dica de anotar, comprei um caderninho para ir anotando as receitas e as percepções. Já fui cervejeiro caseiro, analisar e anotar é um hábito que já tenho.

Quanto ao desperdício, acho que será inevitável perder algumas xícaras. Claro que tentarei ao máximo estudar e planejar antes para evitar ao máximo perder, mas quando isso acontecer já sei que é algo esperado. Neste começo vou acabar comprando mais café do que preciso, ter um pouco mais de margem, e aos poucos ir diminuindo a quantidade e aumentando a qualidade.

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