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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. As mais tradicionais requerem um flush longo, até expurgar a água sobreaquecida. Algumas máquinas são tão esquentadas que requerem flush razoável entre todas extrações se não for um ritmo frenético. Só pra comparar com flushs pequenos que são pra limpar o grupo.
  2. É, máquina de 50 a 70 mil vende-se depois, com perda claro, mas é liquidez baixa...
  3. Sim! Tá num excelente preço! Acho que pessoal tá com preconceito pois ela é vermelha. Juro que ela é apolítica, uma foi vermelha e a outra azul, só queria colorir e alegrar o mundo! Meu carro é azul metálico, já tive vermelho sólido e acho horrível as ruas cheia de caixotes prata, preto e quiçá branco.
  4. Sim, exatamente o que falei, ele precisa testar e ver como é, pois está acostumado com duas máquinas que não requerem gerenciamento de temperatura. Vapor também é bom testar e acostumar. Normalmente essas máquinas com caldeira dedicada ao vapor trabalham em 1,5 bar, VFA e semelhantes 1 bar ou até menos (ou longos expurgos).
  5. Considerando ambas com quais está acostumado, não aconselho essas com trocador que requerem muito gerenciamento de temperatura (expurgos), ainda mais em cafeterias menos movimentadas. Melhor testar bem pra verificar se consegue conviver com isso. Talvez uma seminova, Marzocco, Nuova Simonelli (se for Aurelia T3, é mesmo esquema da Victoria Arduino) ou Dalla Corte. Tinha uma NS Appia no ML por 12 mil. Essa é trocador mas é mais estável que as tradicionais. A Pasquali Máquinas deve ter seminovas, incluindo Simonelli pois antes eles eram representantes. Se o Paul não tiver seminovas, talvez o Marcos Tomsic do Por um Punhado de Dólares tenha (lembro dele ter falado de uma FB80 reformada). Das outras marcas pode ser que haja algo semelhante com o que está acostumado, mas não sei se por menos de 50 mil... Novamente, as tradicionais de trocador não são ruins, mas tenha certeza que estará confortável, senão mesmo que gaste 10 mil reais, terá uma âncora prendendo seu barquinho.
  6. Bomba, caldeira, disco de dispersão e filtro. Parece tudo igual mas pelo jeito não é! Aconselho troca o parafuso pra algum que não com a cabeça pra fora. E dosar mais. Opcional também seria a tela da IMS. Outra opção é achar um filtro que goste. As máquinas italianas foram feitas pensando em 14g de torra italiana... Café com mais de 30 dias de torra, com robusta, expandido e médio escuro. Estamos muito longe disso e infelizmente não temos nada do tipo bem feito aqui (sim, eu gosto!) Temperatura mesma coisa. Era pra dar flush, tirar o café e ser feliz. Acho que surfar dá sim, mas tem criar um método bom seu pra conseguir os 90-92C. E remover problemas de moagem, dose filtro etc primeiramente.
  7. A resgatei em 2016. Comecei a dar um trato mas parei e tá parada.
  8. Era sim. Ficou 2 anos "alugada"/emprestada. Foda é que pelo jeito sem manutenção, foi vapor pra mola, vazamentozinho zoou pintura etc. Mas acho que é pra isso que servem os amigos...? Ah, sim, pode ser uma idéia, Hario Mini ao invés do Kitchenaid como entrada. Talvez sofrimento parecido no espresso mas até mais aprendizado com outros métodos de preparo também. E um bom moedor pra sempre ter guardado.
  9. Mas o que isso significa? Que o Hario Mini até pode fazer um espresso fantástico, mas não que sempre faça. Usei o Hario Mini por um bom tempo e espresso era difícil. Pré infusão pode ajudar, pois aí mói mais fino e faz longa pré infusão, se puder. Mudou 1 ponto e já começa a complicar. Se era a minha máquina que ele emprestou, tinha pré infusão pelo tempo em que a alavanca estivesse baixada e provavelmente o Moço usava doses de 24g - não é bem uma configuração comum.
  10. Ali no canto direito, encostado na proteção do tanque e perto dos fios dos termostatos e sensor de nível. É preto, redondo e com um parafuso no meio. O parafuso tem um tinta branca, que deve ser da regulagem de fábrica.
  11. O pressostato é uma chave de liga e desliga. A pressão da caldeira varia numa pequena faixa, repare. Ao diminuir, espere o ciclo de liga/desliga pra ver no que deu. Muito cuidado com chave de fenda e contatos elétricos! Não precisa esperar ela estabilizar temperatura do grupo etc antes de alterar a regulagem. Ai já espera o grupo estabilizar com a nova pressão e testa.
  12. Deve adiantar sim. Talvez tentar jogar pra uns 1,2 bar. No ritmo lento que fazemos café em casa, talvez tenha que fazer expurgo de qualquer maneira, mas volume menor. Limite aí seria 0,8 bar, mas aí o vapor fica bem fraco. O pressostato deve estar numa posição parecida. Tem um parafuso que também diminui a regulagem no sentido anti-horário.
  13. Uso a boca pequena, mas a chama é forte. Diminuo muito pouco só pra não "sobrar". Chama baixa deve elevar mais a temperatura da água antes de subir. Como tem ar acima da válvula, essa mistura ar + vapor que se forma antes de chegar nos ~100C empurra a água. Mas claro que a temperatura estará próxima da de ebulição...
  14. Talvez o principal, como falado acima, seja o ritmo. De repente de 500g a 1 kg por dia, usado em doses com intervalo de tempo razoável, o Sette dá conta. Mas não acho que seja a proposta deles...
  15. Na verdade, 5 e 6 meio que se interseccionam: 5 - "Coloque a moka no fogão até que água ferva e o café comece a sair da torre ao centro. Você ouvirá um som de borbulhar nesse processo". 6 - "Após 2 ou 3 minutos, uma pequena quantidade de café escapará e ouvirá, então, um sopro. A crema (espuma) se formará em 3-4 segundos". Meio confuso, pois "até que a água ferva" você não enxerga... Na verdade, se a moagem não for muito fina, deve começar a sair café antes dos 2-3 minutos e pode ser que ouça barulho de ferver (eu não ouço). Pode ser que seja o mesmo que começa descrito no item 6, começa sair café, e depois faz pssss e aí forma espuma. O item 4 só te diz pra botar em uma chama pequena, que não deve lamber pra fora do fundo da moka. A sua é de 2 ou 4 xícaras? Enfim, já escrevi como costumo usar a minha. Acho que usar menos pó e moagem grossa pode dar pouca restrição e aí a subida violenta de café faz espirrar. Tentaria afinar ou usar a dose cheia. Bom da Brikka é que, se quiser testar, dá pra empurrar a válvula pra cima, com uma colherinha, mas cuidado pra não se queimar. Aí você tem a subida do café como na moka normal. Só não dá pra tirar a válvula que se não o café voa, considerando que a saída da torre é vertical. Às vezes as receitas não parecem muito intuitivas. Chama forte é boa pra elevar a temperatura da água num tempo curto e fazer com que ar + vapor empurrem a água até antes dela ferver. O bolo ser mais restritivo ajuda a trocar calor e não deixar o café tão quente. Claro que o final da extração sempre será mais quente. É possível tirar do fogo antes de terminar para não passar aquele final que é até vapor no café. O Lucio del Piccolo, um italiano que coleciona e ama mokas, tem uma receita também de fazer uma lama de café com a água fria no filtro, e aí botar fogo, mas nunca testei.
  16. Pelo que vi de fotos das ECM, tem um Sirai. Ao remover a tampa de cima, tera uma caixinha grande, preta, ao lado da caldeira, com uma tampinha amarela. Ali tem um parafuso pra regular o pressostato. Normalmente anti horário diminui a pressão.
  17. Se navegou no fórum deve ter visto sobre filtro pressurizado dessas domésticas. São filtros com restritores após o bolo de café, normalmente de um a três furinhos só embaixo do filtro. Há restrição após o bolo e a pressão na saída é alta, o bolo não pode ser restritivo demais. Ou seja, foi feito para cafés mal moídos ou previamente moídos (que perdeu maior parte do CO2 que é essencial para formar a restrição do bolo no espresso). Filtro normal, como nas comerciais e domésticas decentes, requerem um bolo restritivo. Café com torras de até uns 30 dias, normalmente, e moagem adequada. Tanto na faixa de granulometria mais fina quanto na qualidade, se variar demais não adianta. Aí que o KitchenAid falha, se não modificar a calibragem mínima ou, melhor ainda, trocar as mós pelas do Mazzer Mini. A maioria que se dispõe a responder é entusiasta, passou por todas as etapas e por isso sugere já investir no moedor. Pois essa história de que não vai querer melhorar, acredite, é bem arriscada!
  18. Sempre terá que expurgar água sobreaquecida do trocador. Quanto menor a pressão, menor o expurgo mas maior o tempo de recuperação entre extrações. E claro que menor a pressão de vapor disponível. Imagino que dê pra trabalhar de 1 a 1,5 bar. Grupo E61 com caldeira dedicada prp cafe ainda trabalha com uns 10C a mais que o alvo, por exemplo, uns 103-105C, que dá talvez próximo de 0,3 bar. Mas normalmente a caldeira tem 500ml ou mais. Trocador de calor dessas domésticas deve ter uns 200ml no máximo, talvez 150ml. Na Oscar são 120ml, um grupo de massa bem menor e restritores. Ah, também não tem injetor, não sei como é a ECM, se a água fria é jogada pro meio do trocador ou se não, se a parte "fria" do termo sifão recebe diretamente a água da bomba.
  19. Imagino que 1,2 bar seja um bom valor pra ido doméstico. Talvez 1,5 pra uso intenso, se for servir vários cafés e cappuccinos...
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