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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Mas Rogério, atualmente tem gente até dizendo que a terra é plana! E os latões, cobres e afins das nossas máquinas? Pesquise e filtro as fontes e decida por si! Eu uso a moka de alumínio mesmo, é legal pacas. Acho que o fundo externo dessa pintada também é alumínio nu, talvez escureça. De repente pode tentar só limpar a tinta manchada com cuidado... Será que essa pintura é resina a pó? Normalmente tem alguma porosidade e mancha mesmo Essas pinturas esmaltadas dariam mais conta, mas não sei se fazem em alumínio.
  2. Isso significa que vai conseguir fazer café espresso com a Breville, mas não conseguirá com a KitchenAid (sem modificações), se usar filtro/portafiltro sem pressurização (sem furinho ou restritor após a peneira que é o fundo do filtro).
  3. Mas se é insignificante, até difícil de detectar em 20g de café moído, o café não é puro? Sei lá, até outras "sujeirinhas" estarão nos grãos ao moer. Não é um ambiente estéril, nem de longe.
  4. Acabaram de falar dele num tópico de brequi fraudi: Promoção de moedor Kitchenaid E nas sequência falamos da qualidade pra espresso e opções de modificações (adaptador e mós 58mm do Mazzer mini manual originais ou da SSP).
  5. Deve ocorrer mas deve ser até meio difícil medir... Talvez contar quantos kg (e consequentemente doses) moídas até o fim da vida e comparar o peso das mós antes e depois, em alguma balança de precisão (talvez micrograma ou menor). Teria que garantir que elas estão bem limpas em cada pesagem. De repente é mais fácil ter substâncias preocupantes vindas da água e do próprio café em quantidade considerável
  6. Que bacana, ia sugerir mas achava que era só pro eletrônico que usa de 64mm. Pode ser uma solução muoto legal. Se bem que as mós são bem caras.
  7. Pessoal lá fora faz modificações pra usar as mós de 58mm do Mazzer e também pra deixar a regulagem sem passos. Não sei se vale a pena.
  8. Dizem por aí... O grupo tá na faixa de 85C, que seja 90C. Vai passar água a 93C. Por que mudaria tanto o sabor com alguns segundos seco? Em diversas máquinas que usei, nunca percebi diferença de fazer correndo ou tendo alguns segundos de portafiltro encaixado antes de iniciar a extração. Talvez muito tempo pós moagem dê diferença, por perder CO2 e voláteis, seja a 25-28C ou 80C (quiçá minimamente mais nesse caso?). De qualquer maneira, longo tempo...
  9. Ah sim, dou uma girada no tamper e conto com a sorte. Talvez fazer um tamper de uns 56mm convexo resolva.
  10. Só para adicionar um pouco sobre a Robot. Usei bastante desde que recebi, na verdade praticamente todo dia. Só peguei outra máquina quando queria extrair um simples, na faixa de 9g. Na Robot dá pra usar uns 12g, mas tem que afinar bem ou extrair um longo, dependendo do café não fica tão bom. Na minha rotina de pré aquecer o PF + filtro na chaleira, usar a água pós fervura, acho que a temperatura tá na faixa de 90C, o que garante bons resultados quase sempre. Talvez para cafés mais claros precisaria aquecer mais o PF e jogar a água logo em seguida a fervura, mas para torras mais desenvolvidas não aconselho. Torras mais escuras, de médio pra cima, até espero um pouco depois de ferver a água, e com isso reduzo a temperatura e consigo cafés excelentes. Depois de extrair a quantidade desejada, expurgo o resto do café para uma xícara ou recipiente, e mais 1 ou 2 bombadas com ar para "secar" o bolo. Isso é desnecessário mas deixa tudo mais fácil de limpar. Fazer extrações subsequentes é tranquilo e relativamente rápido. Foi a experiência no Kickstarter mais excelente que tive - não entrei em tantas campanhas mas a maioria foi de café. Paul Pratt cumpriu os prazos, sempre atualizou a galera, e ainda ofereceu extras durante o processo, como a cor amalera (sem custo) e o kit "barista", que é o manômetro para medir a pressão durante a extração. Recentemente, ao encerrar a campanha, ele mandou um balanço financeiro, contou detalhes do esforço que foi para conseguir a quantidade necessária de peças sem defeitos e como teve prejuízo principalmente para cumprir prazo (não devolveu o rejeito e aguardou - prejuízo menor se ele conseguir tratar em sua oficina um volume grande da peça que forma a estrutura da máquina, maior ainda se não conseguir). Deixou claro que o manômetro não é do projeto original, e que, apesar de agregar uma característica excelente à máquina, não é perfeito. Se ele pedisse doações, certamente eu (e imagino que muitos participantes) o ajudaria a complementar o valor da campanha. Mas só pediu para os financiadores do projeto ajudarem a divulgar o produto. De qualquer maneira, não quero fazer propaganda, mas contar o que achei da máquina e não esconder os defeitos. Pra mim, o "pior" é a dose mínima (a meu ver) de 12g e ainda com limitações. Acima de 14g e a máquina brilha mais! O espaço entre as pernas é meio estreito para xícaras muito grandes ou balanças. Mas a qualidade da fabricação, o pistão e filtro (que é a própria câmara) de inox com vedação de silicone, facilidade de uso e no final a qualidade da xícara, trazem, numa máquina que custa para o Brasil uns 2000 e poucos reais, resultados próximos das profissionais. Parece muito, comparado a produtos elétricos de ~1000 reais, mas certamente o resultado é consistente e excepcional e é uma cafeteira pra vida toda. Agora, além do alumínio polido, verde e amarelo, tem azul: https://www.cafelatstore.com/collections/frontpage/products/robot-espresso-maker Márcio.
  11. Compraria com moedor separado. Aí pode comprar outro moedor também se achar melhor.
  12. Isso, 2000W, no talo, em 1 hora, dá 6800 BTU.
  13. Claro, motores pro tambor, mexedor, e ventiladores, não somarão tanto. Bom, 2000W de resistência são uns 6800 BTU...
  14. Só curiosidade, por que o cara fala 10 kWh de consumo naquele vídeo?
  15. Acho que são todas parecidas, algumas com caldeira em inox, a Bezzera hoje reveste a caldeira com algo que parece níquel químico, e por aí vai. Quickmill e Lelit costumam ser mais em conta. Maior parte das peças que os fabricantes usam são próximas ou as mesmas, eletrônica da Gicar, se for pressostato é um simples Mater ou um Sirai monstro que faz "clequi" bem alto, solenóides Parker ou CEME etc. O que muda é a montagem, talvez qualidade nos detalhes do chassi, carcaça, e a caldeira. Talvez meio do caminho sejam as Bezzera. A Lelit tem o modelo Bianca, que traz alguma inovação, controle de pressão (com alguma limitação pelo que li por aí) no grupo. Mas acho que encontrará na faixa de 1900 euros...
  16. Pois é, difícil escolher por você, ainda mais sem saber requisitos seus. Se estiver decidido pelo grupo E61, por exemplo, as opções diminuem. A Profitec parece bacana pelo preço, caldeira de inox de 2L, trocador de calor, e PID facilita mudar a pressão da caldeira (através da temperatura), mas se pesquisou direitinho sabe que esse padrão, e61 com termo sifão, requer expurgo antes da extração, é depende da configuração da empresa (tamanho do trocador, posição em que entra água fria, isto é, se tem injetor ou não, e restritores no circuito). Esse grupo tem toda fama por ser termicamente estável, ter pré infusão (faz mais diferença para as bombas rotativas) e ter revolucionado as máquinas de café lá na década de 60. Pra uma cafeteria movimentada faz sentido, um expurgo longo mesmo só se estiver parada, depois é café atrás de café. Em casa precisamos disso? Há um projeto ou outro mais esperto, caldeiras pequenas sobre o grupo, termoblocos, PID, tudo pra satisfazer o usuário doméstico. Mas esse filão E61 e "prosumer" é tão forte (e imagino eu, impulsionado pelo mercado americano, sempre sem noção) que várias marcas fazem máquinas assim... Veja que não condeno o E61 não! Só é bom saber do que se trata e do longo tempo de aquecimento e outras características.
  17. O pioneiro bebe água fresca mas leva flechada nas costas!
  18. Mas se a proposta era torrar 1 kg, seria irreal pensar em algo pequeno. O Bullet parece menor e mais leve, diz que faz 1kg, mas imagino que apropriadamente fez menos. E mesmo assim, idealmente, requer um espaço fixo. Acho que até uns 400g pra um elétrico da pra fazer algo pequeno e mais portátil. Meio que o dobro de um Quest, por exemplo. Pesado não significa bom, até o contrário. Material resistentes e mais leves são caros, e requerida bom isolamento térmico e por ao vai.
  19. Não é pra ficar movendo, apesar de ser possível. Se for só num piso, um móvel com rodinhas resolve. Se quiser subir escada, boa sorte. O cara diz 10 kWh. Suponho que o pico de potência seja 10 kW . Em 220V são 45A! Em 110V (normalmente 127V no Brasil) são 80A, inviável pra uso doméstico, normalmente os quadros tem um disjuntor geral de 63A. Um projeto desse provavelmente usaria trifásico 380V, mas imagino que tenham feito 220V pra atender mais gente.
  20. É, talvez, ao abaixar a temperatura, devemos aumentar o tempo de contato... Aliás, esse é o principal caminho, aumentar o tempo, por isso insisto na prova de torras mais médias e escuras para ele, considerando que já tentou muitas opções de moagem, dosagem e tempo no preparo.
  21. Temperatura menor deveria diminuir acidez. Essa é a proposta do criador da Aeropress, por exemplo, 80C, menos acidez. Extrações a frio são menos ácidas, mas aí é bem diferente.
  22. Pode ser a torra... De repente você prefere uma torra média no coado, ou até média pra escura. Pra uma mesma torra, talvez a técnica do Testu Kasuya seja um bom guia: https://kurasu.kyoto/blogs/kurasu-journal/2016-world-brewers-cup-champion-tetsu-kasuya. Outra opção é reduzir a temperatura da água, talvez pra baixo de 90C.
  23. Pra quem troca muito os sem ressalto são mais fáceis de tirar.
  24. Tem outras marcas, não sei se no Brasil. A Breville tem a Creatista e Creatista Plus, mas são caras. A Colonna tem uma Dualit e tinha uma mais "profissa", que acho que saiu do site. E por aí vai. Márcio.
  25. Normalmente as E61 com trocador funcionam assim. Ainda mais se tem injetor jogando água no meio do trocador. Depois de muita ociosidade, tem que dar um expurgo longo mesmo. Uma alternativa seria reduzir a pressão da caldeira só pra manter o sistema aquecido, e voltar pra desejada quando for usar a máquina. As máquinas que tem E61 com caldeira dedicada ao café, normalmente mantém a caldeira na faixa de 10-12C acima da temperatura desejada. Por exemplo, uns 105C (trocador e vapor, na faixa de 1 bar, dá uns 117C). Aí o expurgo é menor. E o tempo de recuperação maior.
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