Carneiro

O macete pra remover vedações (não é um oring no caso, mas uma gaxeta, sei lá) ressecadas e grudadas é usar parafusos de rosca soberba. Acho que 2 resolvem, um em cada extremidade do diâmetro, aí puxa. Quase sempre que consegui tirar assim, ou saiu tudo, ou quebrou a gaxeta mas aí fica mais fácil cavocar. Márcio.

Não sei como é o controle de temperatura do termobloco, mas imagino que seja termostato. De repente o termostato que mantém a temperatura de café quebrou fechado, e aí a limitação está sendo pelo de vapor. Se for eletrônica, aí não sei, algum erro de leitura do NTC (provavelmente o que usam como sensor) e aí a placa deixa o termobloco mais quente.

A Italian Coffee importava VFA antigamente, essa aí parece ser uma. Era uma fábrica espanhola, mas que se não me engano fechou. Talvez consiga ajuda da Italian Coffee, tente lá, de repente tem documentação e peças.

Não tá bonito na foto, mas talvez manter a moagem fina e fazer pressão mais baixa no início, ou ao engrossar aumentar a dose, se bem que já tá nem alta. Torra não é muito clara não? De qualquer maneira, difícil comparar extrações de máquinas tão distintas. Fiquei com uma Aram por uns dias e só curti quando pré aquecia bem o troço, umas 3x. Mas tirei excelentes cafés, acho que na faixa dos 18g.

Com termopar só de fio (soldado na ponta) eu media na Elektra MCAL sobre o bolo, espremendo o fio sobre a borda do filtro, sempre tomando cuidado para as abas não o cortarem. Mas não dura muito fazendo isso, uma hora vai cortar.

Alguma máquina usa par de termostato? Não tinha visto isso. Em geral é um termostato que tem uma histerese mesmo, tá ali definido 95C mas varia a temperatura que ele consegue abrir/fechar. E ainda tem a "inércia" do sistema. Tem termostatos com histerese pequena, mas são bem caros, lembro que a Linea antiga usava um desses na caldeira de vapor (termostato mesmo) e era caro, talvez mais caro hoje se achar a peça mas aí pela disponibilidade. Caldeira de vapor pressostato é bem mais em conta. Soluções eletrônicas pra medição de temperatura ficam bem em conta pra boa precisão, e normalmente se usa PID ou algo semelhante pra buscar a estabilidade do sistema. Mas é isso, o PID não vai te dar resposta rápida, não é feito pra isso. Programar um Arduino, RP2040 e afins pode ser legal pra isso, sabe quando começa a extração e atua de maneira diferente na resistência - poderia até dar 100% de potência N segundos antes da extração começar, e por aí vai. Na máquina que uso no trabalho fiz algo assim, código ignora o PID quando extraio café, até tento estimar o fluxo com a rotação da bomba e pressão (é uma bomba de engrenagem), mas minha heurística é ruim - ideal mesmo seria medir o fluxo com algo adequado e atuar de acordo. Márcio.

Uma opção é comprar em alguma loja que mande pra cá e pagar os impostos. Na Elektros do Gianni tem Eureka, por exemplo o Mignon SILENZIO 16CR BLACK dá 272 euros, mais frete de 80 euros. Provavelmente é courier (mas pode até ver com ele se não rola Poste Italiane, chance de pagar "só" 60% é boa). Se for courier, vai meio que dobrar, então deve bater ali uns 3500 a 3800 reais. Pode valer a pena procurar algum moedor por aqui nessa faixa de preço...

De 88 a 92 como ele mediu, com o bolo de café, tá excelente.

Panela? A princípio o papel reduz essas substâncias que podem ser associadas a elevação de colesterol. Se for cafeteira com filtro de nylon, trocaria pelo papel se essa é a preocupação. Bom, estou falando também considerando o criador da Aeropress que focou nesse problema, ele queria concentrações maiores mas filtrado com papel, por causa dessas pesquisas que falavam de cafestol etc. Ele também defendia (ou defende) extração a 80-85C pra diminuir acidez, algo assim. Mé...

Difícil avaliar a subjetividade, mas tenho essa percepção de que o café muda ao longo dos dias, e pra mim vai melhorando pós torra até um pico, depois vai perdendo potência nos aromas etc. Sei lá, mil coisas.

Vejam que o problema do Encore/Virtuoso/Preciso é um (era metal porcaria e mudaram pra plástico a engrenagem, e resolveu). O Sette é uma planetária que não dura tanto. A política da Baratza lá fora é, normalmente, dar a peça pro usuário, e contar muito com o faça você mesmo na manutenção. Aqui no Brasil isso complica pelos impostos, o modelo de negócio muda um pouco. Eu ainda gosto muito do Sette, só tem que contar com isso (trocar motor+engrenagem) depois de um tempo de uso - depende da frequência diária. Se a Baratza decide colocar uma peça parruda que durará muito mais, ela encarece bastante o moedor e a grande maioria dos seus clientes não precisa disso.

Por que o Sette 30 é furada? Eu quase não uso a microregulagem do Sette 270... O problema da engrenagem não durar tanto pra uso intenso é comum aos 3.

Pensei na solenoide também. Mas aí não por causa da pressão, mas quando tá fazendo pré-infusão tá atuando um PWM na alimentação da bomba, de repente tá dando uma zoada aí, por mudança na carga total e alguma doidera na placa eletrônica ou na própria bobina, também meio chato de investigar.

Borrifadinha de água.

Travar a saída ou "a máquina engasgou". Mas adoramos neologismos da gringolândia, "chocar" de "to choke"...

Eu chutaria a bomba, mas sem muita certeza. Só testando outra e aí é tanto trampo que melhor trocar de vez né.

Não sei bem como é o moedor da Oster mas imagino que seja quase "a mesma coisa" que o da Breville. Como essas máquinas são de fabricação chinesa, nem duvido que não seja mesmas mós. Talvez um Baratza Virtuoso/Preciso ou Sette te dê resultado diferente, ou um de mós planas (também tem na Baratza o Vario ou outras marcas). Márcio.

Aqui tem um tópico recente sobre máquinas domésticas mais avançadas. Mas respondendo sua pergunta, máquinas de 1 grupo, não corpo, profissionais (praticamente) como Linea Mini, Dalla Corte Studio etc, ainda mais dessas marcas "premium", vão sair de 30 a 50 mil. Linea Mini chutaria uns 40. E tem o moedor, mais importante que a máquina...

O que postei serve e o Gianni da.Elektros é dez, te acha um frete barato.pela Poste Italiane. Ainda assim, corre risco de pagar imposto, ideal era alguém trazer proce ou achar aqui.

https://www.elektros.it/gb/en/osca-tav-5/pressostato-campini.html Não é exatamente o.mesmo mas esse é bom também, mesma marca. Mas vale mesmo tentar limpar.como sugerido.

Consegue mandar um vídeo? Muito chutado: se nenhuma válvula solenoide estiver dando tilte no caminho, eu apostaria na bomba pela descrição que deu. Bem difícil arrumar a bomba, aí a solução seria trocar a peça.

Se comprar da Pasquali, do Paul (La Marzocco), etc, como citou profissionais, terá garantia e assistência. Eu gosto bastante da Elektra e da Robot. Todas essas máquinas dão espresso de bom a excelente. Moedor já tem? Sem um bom, máquina não faz milagre. Não tem onde experimentar as que citou, já que não tem revendedor.

Sim, parece ser o pressostato, que regula a pressão da caldeira. Tentou ver na Pasquali se eles tem? Aí também talvez sirva o Mater XP110. Esse que vem aí acho que é Campini, não lembro o modelo. A GranCoffee hoje tá oficialmente com a Simonelli.

Acho que esse tópico recente pode servir - acrescente dúvidas específicas lá! Se bem que talvez mude um pouco o foco se considera mesmo uma profissional! Qual faixa de preço aceita gastar?

Esqueci da Silvia. A caldeira é de latão e o PID te dará um pouco mais de proximidade da água/caldeira quando estabilizar. Considerando que o sensor está encostado no metal. Se eu fosse modificar uma hoje, tentaria medir temperatura da água e do grupo (o grupo é afastado da caldeira), e faria alguma programação num RP2040 ou Arduino pra tentar achar um bem bolado.