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Bernardo B

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Tudo que Bernardo B postou

  1. Burny tem razão, pelo que deu para ver e ouvir nem para enfeite ia ficar bem, como máximo serviria para tirar algumas peças para restaurar outra máquina.
  2. Linda curva Guilherme ! Essa é de manual de torra :-)
  3. Tive um problema parecido com a Graef: gastou o trilho, começou a não vedar bem e tive que trocar a peça (chama: Collar, em inglês). O que fiz agora foi limar os trilhos do PF, cuidando de acompanhar bem o ângulo do Collar (se percebe pelos pontos de atrito, que ficam mais brilhantes), maximizando a superfície de contato entre PF e Collar. Depois disso, também assumi apertar o PF somente com um dedo, para evitar forçar ao colocar. PS: ainda tenho a alternativa de recuperar a peça antiga, alisando os trilhos da peça "estragada" e dando um banho eletrolitico nela, de forma de preencher a área degastada, e ainda aumentando a resistência ao atrito.
  4. Eis o que deduzi da conversa: Deve ser que o Forqulha dele está no fim, e como gostou, está tentando comprar um novo lote ... Como o lote pode ser um pouco grande, para suas necessidades atuais, cederia uma saca a Burny.
  5. Qual o modelo de Quick Mill ? Se for das maiores (Áquila ou Vetrano), e em bom estado, por R$2.500 o preço estaria muito bom ... Novas custam a partir dos €1.400 até mais de €2.000, as Vetrano mais completas, com PID e demais.
  6. E para colocar a quantidade ? Quero 5kg , se houver disponibilidade.
  7. Burny, Pelo que eu lembro, dos que eu tomei, a torra era muito escura, amargo de doer e muito mais caro que o cafezinho tradicional. Mas era moda, o espresso era chique e o coado estava out ... Especialmente lembro a transição na Boca Maldita, de Curitiba, o cafezinho (Damasco ?) no fim da tarde, para enterarse de todas as novidades e fofocas da cidade. Quando entraram com as espresso (bem mais tarde que no Rio e SP, fim dos anos setenta) comecei a ir menos :-) Em Buenos Aires começou ainda mais cedo, quase nao se achava cafe coado já nos anos sessenta, as maquinas eram La Pavoni e Victoria Arduino, com a águia encima, reinando sobre o local. Era relativamente caro, porem as pessoas pediam um cafezinho e ficavam a tarde inteira no bar, lendo ou conversando. O espresso só descia com bastante açúcar (o garçon é que colocava, eu pedia com tres colheres) ou (muito pedido no inverno) com cognac (hoje brandy :-)
  8. Se for bom de fato eu também estaria interessado ... como baixei bastante o estoque, até uns cinco kg posso encarar. Mas tem de ser mais o menos rápido, e que na primeira semana de dezembro viajamos ...
  9. Correção, o gráfico da árvore parece estar correto, as duas variedades seriam paralelas. A estória é a seguinte: temos o Coffea arábica var. Arábica, e o Coffea arábica var. Typica. O var. Typica foi introduzido pelos holandeses no Caribe (acredito que proveniente das colônias da Indonésia) e o var. Arábica foi introduzido pelos franceses, na sua colônia das ilhas Reunião, à época Bourbon, de onde viria o nome.
  10. Marcinha, saiu muito homogêneo, parabéns ! Nem acredito que tenhas conseguido um resultado tão bom com um tostex :-) Cal tem razão em achar que não entrou no 2°C .... O que acho que esteja acontecendo é que o primeiro crack inicia devagar; primeiramente uns graõs isolados mais apresados, e somente depois, quando o resto tenha alcançado a temperatura adequada e que vem a reação "em cadeia". Como tua fonte de calor (chama na chapa do tostex) é muito "direta" (comparando com um forno ou torrador normal onde o calor e mais difuso), a superfície externa do grão sempre "cozinhará" mais que a interna. E que tua distância do grão, a pouca espessura da chapa e a ausência de barulhos mecânicos (ventilador, motor, tambor girando, etc.), além de tua juventude é bom ouvido :-) , te permitem escutar os crack com grande nitidez. Acredito que esse ponto (entre 14 e 16% de perda de peso) seja o ideal para teu "torrador". Com torras mais claras arriscas (bastante) que o miolo do grão fique crú. É claro que, para ter um grão bem torrado internamente, iras pagar o preço de que algum grão fique mais queimado externamente e, se não for retirado, poderá aportar um sabor de carvão e cinzas, nada interessante.
  11. Sim Victor, e te dou a razão, porém, tendo uma boa matéria prima o custo para chegar nos cafés especiais e relativamente pequeno ... Estamos tratando de uma cultura agrícola semiperene, sem despesas de plantio nem preparo de solo anuais, de fácil mecanização e tecnologia avançada e disponível. A nível mundial as condições da produção agricola no Brasil são das melhores que existem. Veja você, li uma reportagem a pouco tempo que, uma das fazendas emblemáticas do Cerrado Mineiro, das mais premiadas, com 450ha de café em produção e toda mecanizada, tem somente quatro empregados ... Também devemos considerar que os produtores de outros países também tem estes cuidados para obter produtos de qualidade e ainda trabalham com problemas grandes de doenças (roya), e em condições de segurança (narcotráfico, guerras e guerrilhas, banditismo) sócio políticas, econômicas e tecnológicas muito mais dificeis do que as nossas. Acredito que pagar um preço top por um produto muito escasso e de difícil produção, como ser um Geisha plantado a 1.900mts, é uma coisa, porém por um Mundo Novo ou um Bourbon a 1.100mts, são situacoes bem diferentes.
  12. O café sofreu forte alta este ano, passou de uma média que andou por volta dos R$360 pela saca de 60kg (R$6) na safra passada, para R$530 a 580 (R$8,80 a 9,70 o kg, dependendo da região) pelos cafes da melhor qualidade desta safra. Em NY a cotação está nos R$640 para Dez 2014 (em baixa) e na BMF está nos R$611 a saca de 60,5kg. Volto a destacar: estamos falando dos cafes de melhor qualidade ... O aumento de R$6 para R$9 o kg foi em grande parte devido a menor oferta pela quebra da safra em função da seca ... Eu diria que tua estimativa de 18 a 25 é por demais generosa, desde que como foi falado o atacadista vende esse mesmo grão, com um lucro de 50%, que corresponderia a 12 - 15 reais o kg.
  13. Exato Sérgio ! E aí voltamos a comprar dos atravessadores, que tem o poder de fogo para conseguir o melhor preço. Mas a proposta era a do comercio justo, a exemplo do que é feito pelos americanos e europeus, valorizando o lado social e ambiental e dando uma alternativa onde o produtor não fosse explorado é obrigado a produzir no limite do economicamente viável. Porém, se esse mesmo produtor, a quem queremos beneficiar, nos quer tratar como o atravessador trata ele .... ai temos de reconhecer que a experiência não funcionou e voltar às leis de mercado tradicional, sem essa de justiça social e ambiental.
  14. Bernardo B

    Nemox Lux

    Nunca usei um Nemox, no entanto acho as môs cônicas mais fáceis de lidar que as planas, exigindo bem menos ajustes. Utilizei o Encore para FP por uns dez dias, e se comportou muito bem, produzia bem poucos fines.
  15. E café verde sim. Porém aqui são os produtores que querem cobrar até 600% de overprice dos baristas amadores, nesta perspectiva os 50% dos atacadistas são uma dádiva.
  16. Tem que acertar com o Hotel previamente. Lembro que Fernando Martins teve de pagar uma taxa (acho que foram $36 ou $26) pelo serviço de receber e guardar, em NY ... Até acho vantagem pagar, desde que cria um interesse e consequentemente mais segurança no recebimento e guarda.
  17. Preços do Green Coffee Club (somente cafes experimentados e cuidadosamente selecionados pelos sócios) do dia 9 de novembro 2014, com frete nos EEUU incluído, equivale a R$32,40 /kg, e não é dos mais em conta, e que eu escolheria sem duvidar, antes de qualquer um dos cafés oferecidos a R$100 mais frete por aqui. O problema está sendo que eles compram de coffee hunters e varejistas, que negociam um preço de mercado, enquanto nós, tentando ser "socialmente mais justos" , estamos sendo explorados pelos produtores, que tem um preço (baixo) para a indústria e exportadores profissionais e cobram outro, injustificadamente maior, aos amadores. Lembro de ter visto (perto do Pico da Bandeira) uma cidadezinha com uma placa na entrada: "Aqui exploramos o turismo, NÃO o turista". Novamente o produtor ganancioso confunde o nosso desejo de pagar um preço compensador pelo produto com burrice. É uma pena, porque desta forma é preferível voltar a negociar com os atacadistas do que com os produtores. This is an offering from inter-american Ethiopia Mokamba Bagersh Family Cupping Notes Pricing is going to be: $3.68/lb base + 3.00 flat +.50 ea lb + shipping $12.30 5lbs= $36.20 10lbs= $57.10 15lbs=$78.00
  18. O Typica era o café generico que veio para América Central da Etiópia. Foi o primeiro grão que aportou em Brasil, pelo Pará e de onde foi para Pernambuco. Pelo que dizem (ainda não consegui comprar Typica brasileiro) a bebida teria bom sabor, porém a produtividade do arbusto seria bastante baixa sendo normalmente plantado sombreado. Tem pouco em produção no Brasil, a Yaguara produzi um pouco em Pernambuco e desperta bastante curiosidade, porém tem pouca quantidade para comercializar, e o que apareceu para mim era de torra bastante antiga. Quando consumimos cafes da Etiópia, basicamente estamos falando de Typica, porém como se trata de um sítio diferente, terá características de sabor tambem diferentes. Das Antilhas Francesas teriam vindo para São Paulo as primeiras sementes de Bourbon, uma variedade já selecionada para produtividade, de bom sabor porém de porte bastante alto, o que dificulta a colheita, e que foi origem de númerosas variedades brasileiras. Posteriormente, especialmente por trabalho do IAC de Campinas, é que aparecem as novas variedades, que inclussive passarão a ser plantadas na América e Central, face a boa produtividade, bom porte e resistência OBs. Posso estar enganado, porém pelo que me consta, o gráfico da árvore teria uma incorreção desde que o Bourbon seria originário do Typica (os "pais" são Typica).
  19. O que me chama a atenção e que cafes, bons porém sem nenhuma qualificação especial (prêmio, classificação, recomendação, etc.) sejam vendidos por mais R$100 o kg ... Equivaleria a R$6000 a saca ... e a (aproximadamente) um litro de whisky importado ... Eita cafezinho caro !
  20. Fundações no Recife, lembro de duas: a Joaquim Nabuco e a João Mangabeira ...
  21. Vai ser um pouco mais difícil para vaporizar ... Daqui a um tempo, quando estes mais familiarizado com a Tiffany, seria interessante uma comparação entre é a VFA ... A VFA tem um grupo derivado do E61, e a Fiamma ?
  22. Vídeo de 23:11 minutos ! Sem chance !! só investiria esse tempo se fosse do Scott Rao, do Matt Perger ou da Ana Maria Schultze :-)
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