Ir para conteúdo

José Cal Neto

Senior Members
  • Total de itens

    5.871
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    15

Tudo que José Cal Neto postou

  1. eu nunca tive problema com pressão de gás carbônico. Torro e em seguida coloco em um vidro de geleia. Às vezes ainda quente, uns 20 minutos depois de torrado. Concordo porém que o gosto melhora com o tempo. Eu não tenho tomado muito expresso, mas pra prensa francesa, coado etc, acho que quando esfria (uma meia hora depois da torra) já dá uma boa xícara. Não vou entrar no mérito de quanto esperar exatamente, mas 4 dias pós torra, pra uma torra média de uns 15% de perda, tendo a achar que já tá de bom tamanho.
  2. fiz agora uma prensa francesa com o Ouro Verde da compra coletiva, que torrei deve ter uns 20 minutos. Até que ficou bom, pra uma perdad de 16%. Na verdade, o 1C tem acontecido de forma muito explosiva, não psoso cortar no início porque ainda tem muito grão bem mais claro e termina ficando sempre com 16% ou mais (a segunda torra agora ficou com 16,9% e até óleo saiu de uns grãos). Enfim, vou torrar um ninho da águia agora, pra misturar.
  3. hoje tomei o resto do queniano misturado com o ouro verde da compra coletiva. Depois emendei com o blend de ouro verde e ninho da águia e agora estou tomando só ouro verde, 150g na prensinha francesa.
  4. mandei pra um amigo que quer dar um passo na direção de café especial. Vamos ver se ele chega a tempo...
  5. e o Uber, ninguém falou nada sobre ele? Hoje no Rio teve um protesto dos motoristas de táxi. Confesso que me impressiona como a Uber vem funcionando em tantos lugares onde é claramente ilegal (aqui no Brasil, por exemplo). As leis de quase todos lugares regulam a atividade de táxi. Fora isso, o que eu sinto falta nas matérias jornalísticas sobre o assunto é quais são os requisitos em termos de treinamento para ser motorista no Brasil (ou no Rio, especificamente). Em Londres eu sei que tem que se passar no tal Knowledge, que é uma prova difícil, que inclui decorar inúmeras ruas da capital. E aqui? Já peguei mais de uma vez motorista que pedia pra eu dizer como ir de onde eu tava até onde queria. Não tive desconto, apesar de fazer essa parte não trivial do trabalho dele. Não entendo também como a Uber é um avanço nessa área, já que o único requisito que tem (vi hoje os executivos brasileiros e americanos falando) é o de antecedente crimintal. Li outro dia uns comentários no New York Times interessantes sobre "tecnologia". Uma das participantes falava que apesar do potencial inovador da internet, em vez de estarmos em contato direto com taxistas, cria-se um intermediário que cobra 25% do valor pago só pra conectar as partes. Em vez de nos comunicarmos diretamente, usamos facebook que modera (proibe nudez, por exemplo) a conversa e ainda coleta dados pra ganhar com publicidade. Ela também era da opinião que uber etc não é uma solução de tecnologia, mas sim de negócio.
  6. independente do mérito ou demérito do Nespresso, o texto inicial tem o ranço anticapitalista de sempre. Se alguma coisa é sucesso de vendas e, oh the horror!, tem um sobrepreço grande, é porque todo mundo que compra é burro, não sabe fazer as contas e, claro o produto é uma encarnação do Darth Vader. Esses autores parecem nunca cogitar que muita gente faz a conta e mesmo assim compra. Algum motivo devem ter. Não tem ninguém forçando. Nem mesmo a tomar café, quanto mais Nespresso. Esse pessoal devia se preocupar menos com as escolhas pessoais dos consumidores e mais em pariticipar do jogo. Se temos os melhores cafés e Nespresso está nos desrespeitando, porque não criam uma alternativa? Já passou da hora de se aceitar a regra do jogo e tentar melhorar dentro delas. Enquanto ficarmos criticando o lucro alheio, é isso que ele sempre vai ser: alheio.
  7. um amigo meu está postando uma série de vídeos curtos no youtube sobre cerveja: https://www.youtube.com/channel/UCsyon8dR0u7G4nqTHfY5uDA Toda quinta-feira tem episódio novo. Os vídeos são bem curtos, mas achei a qualidade da imagem boa e meu amigo também é carismático.
  8. e a leitura? Estou sem livro agora, mas acho que já deve ter dado 1,7 livros esse ano (não passo mais vergonha, segundo o ministro).
  9. Deu no The Economist. Interessante. Aparentemente uma das brocas do café consegue comer a fruta por ter em seu interior bactérias que "comem" a cafeína. Quando tratadas com antibióticos de amplo espectro, a cafeína começa a aparecer no excremento da broca (normalmente não aparece). Vale a pena ler, para quem gosta do assunto: http://www.economist.com/news/science-and-technology/21657765-novel-approach-pest-control-beetles-and-bugs
  10. o nome do Lula já está começando a receber a fama que realmente merece: ‘Lula Is Supporting Corrupt Companies to Do Corrupt Business Abroad’ http://foreignpolicy.com/2015/07/17/lula-is-supporting-corrupt-companies-to-do-corrupt-business-abroad/ (a revista é supostamente influente na área de política externa) Ele pode não ir preso, mas se ao menos o mundo todo ficar sabendo da real dimensão da história, já me sinto parcialmente satisfeito. Enfim, de volta ao livro que mencionei, do Homo (Mulher?) Sapiens: uma decepção. Na linha dos livros do Jared Diamond, mas muito inferior. Acho também estranho algúem que não é americano escrever um livro com todas referências dos EUA. Ele é radicado em Israel, nem nos EUA mora, apesar de ter estudado na Inglaterra. Enfim, agora que terminei o livro posso dizer que é mais jogo ler Jared Diamond.
  11. tomei agora um curto com o Ninho da Águia da compra coletiva recente. Gostei. Falaram que é menos ácido que o da última vez. Talvez. Notei um certo chocolate mais pronunciado. Eu já tinha tomado ele mas só nos outros métodos, misturando com o Ouro Verde, porque não gosto só dele nos coados/prensados. Enfim, o ninho como ele é.
  12. Torrei ontem 81,6 do Ninho velho e 81,6 do novo. O velho devia ter perdido bastante umidade nesse tempo todo: o 1C foi bem sutil, umas poucas pipocadas. O novo fez mais estardalhaço. Tentei deixar o mesmo tempo, mas parei antes no novo, que mesmo assim teve uma perda bem maior (algo como 16% contra 13% do velho). Daqui a uns dias eu experimento. Ainda tenho o baiano que torrei tem uns dias e também aproveitei pra torrar um queniano. A torra como ela é.
  13. Pois é. Impressionam essas histórias eternas de improviso brasileiro. Outra coisa curiosa é que a loja do Rio nem aparece no site do Sofá Café. Aparece uma loja em Boston, mas a daqui, nem rastro. Não sei se só listam as que não são franquia (a do Rio é, mas não sei se é a única), mas não deviam. Afinal, qual o sentido de ter várias lojas com a marca se não aparecem no site? Fica a impressão de que como dizia George Orwell, algumas são mais iguais que outras.
  14. não gosto da Demoiselle. Muito doce. Outro dia, vi que a Baden Baden agora tem uma IPA. Vou ver se encontro no Pão de Açúcar (vi no site deles). A red ale deles é boa, vamos ver essa... A IPA da Mistura Clássica, daqui de Volta Redonda - RJ é que não achei boa. Acho que usaram um lúpulo meio pangaré. Só tinha amargor, nenhum aroma. A Indica pra mim ainda é o melhor custo benefício, com a Therezópolis vindo depois (rótulo verde).
  15. só torrei o da fazenda Ouro Verde. Vou ver se hoje à noite torro mais dele e um pouco do nda. Ainda tenho um resto da outra compra coletiva. Acho que vou torrar uns 100g de cada e comparar.
  16. Não sei não, não ficaria supreso se a própria franquia recomendasse, mas como nunca fui às casas originais de São Paulo, é só especulação. Bruno, quando eu fui, tinha uma garçonete negra jovem que não parecia entender da coisa e uma outra moça, mas velha, ajudando nas mesas. Quem fez o café, talvez tenha sido a mesma barista. Ela pelo menos não fez nada absurdo, mas só apareceu nessa hora, com a bandeja. Não sei se algum sócio estava lá. Só notei que eles não tavam dando conta do lugar em termos de serviço, apesar de não estar assim tão lotado.
  17. Deve ser pra passar a ideia de "encorpado". Cadê o Miyamoto pra responder essas questões?
  18. já tomou a Ithaca, por 60 reais? Esqueci de falar. Ontem, quando passei no Curto Café, eles tavam tomando uma cerveja artesanal. Não quis ser muito intrometido, então não tentei filar um gole. Era o barista que tá sempre lá, o de cavanhaque, com alguém que tinha levado a produção própria (acho que caseira) numa garrafa. Acho que era uma de trigo.
  19. Como eu disse, o misto quente (parece que em São Paulo o nome tostex é consagrado, aqui no Rio não) era bom e não me lembro de ser especialmente caro (acho que o mesmo preço do café coado, 8 reais). Li em algum lugar que a franquia custaria 230 mil. As fotos de uma das lojas de SP mostravam um lugar mais bonito. Aqui achei também que a decoração deixa a desejar. Essa da foto tinha madeira de demolição, a do Rio tinha uns paineis de fórmica da vida imitando madeira. Nada bonito. O lugar também é meio peculiar. Fica atrás do Copacabana Palace em um prédio que parecia ter sido um banco da vida (desculpem minha ignorância histórico-arquitetônica, mas realmente não sei o que era). Ficou num lugar meio esquisito. A única vantagem é que pelo menos têm vários métodos. A aeropress fizeram normal. Na verdade, nossa amiga é que baixou o êmbolo (a barista perguntou se ela queria). Vamos ver se ao longo do tempo nossos colegas entusiastas do Rio vão dando sugestões e a coisa melhora. Ou, quem sabe, quando falir um de nós pode assumir e fazer o serviço melhor.
  20. Fui lá no Sofá Café . Confesso que fiquei muito decepcionado. O café em si não era ruim. Os que eu faço aqui com os grãos da compra coletiva são melhores, mas enfim, era melhor do que num lugar aleatório. Pedimos uma aeropress, uma prensa francesa e um chemex. No final pedi um expresso pra ver como era. O serviço deixou muito a desejar. Logo de cara, quando eu tentei perguntar pra garçonete sobre os cafés, começou a confusão: no cardápio, em "coados" tem duas opções (blend Sofá e um outro). A moça perguntou qual que queria e desandou a falar uns 5 ou 6 diferentes. O negócio é que, segundo o cardápio, esses eram nomes variados, que englobavam cold brew e até café com amarula. Eu quis saber a região dos cafés. Não tinha ideia (respondeu sul de Minas, mas depois do show de incompetência, difícil acreditar). Era um serviço lento e desencontrado. Quando chegou o chemex (8 reais), o filtro era um Melitta dobrado, pregado com um pregadorzinho na jarra pra não cair. Quando a moça despejava a água, o filtro quase colapsava, devido ao improviso. Também não havia tamanhos diferentes com desconto, como é comum em lugares assim (na Colômiba, por exemplo era a norma). Pedi também um misto quente, que pelo menos estava bom. O croissant não era bom. Enfim, me parece que não faz muito sentido abrir um lugar de cafés especiais se os funcionários não sabem dizer nada sobre os grãos. Não parece ter havido treinamento adequado. Também acho que usar improvisos como filtro errado não é algo razoável. Melhor só vender chemex para 4 doses com o filtro original. Não entendo fazer uma dose de 150ml com filtro Melitta. Na próxima tentativa vou ver esse outro café que falaram (etc?). Ontem passei no Curto Café e tomei um expresso. Pena que não tinham o frutado (pedi 1/2 cítrico e 1/2 amendoado).
  21. Olá, gente do Rio. Sábado, 11/07/15, às 10:30, estarei no Sofá Café (Av. Nossa Srª de Copacabana, 300, loja A: https://goo.gl/maps/eaqnF). Vou estar com a patroa e com uma amiga dela. Quem quiser aparecer é bem-vindo. Pessoal da compra coletiva, se forem, por favor avisem para eu levar o café de vocês. []s
  22. tô tomando um dos últimos expresso do Forquilha do Rio. Muito bom. Acho que devo ter ainda um pouco pra torrar, mas já tá no fim.
  23. Os micro-lotes que tomei da Terroá eram ótimos. Por falar em Piatã, torrei ontem o café da compra coletiva da fazenda Ouro Verde e estou terminando minha primeira xícara agora (prensa francesa). Achei estranho de torrar. O 1C veio super violento, a cor continuou clara e com 1:30' depois do início do 1C, ficou com 16% de perda! De qualquer modo, o resultado até que ficou bom.
×
×
  • Criar Novo...