LUW

Eu tenho o da Hario mesmo, que cabe direitinho o bule e a balança por baixo. Porém uso pouco, só para me exibir para visitas. No dia a dia ponho o PF direto no bule ou na xícara.

Deixa eu contar uma estória. Há alguns anos, quando estava ativamente colecionando Casios G-Shock, mandei vir do Japão um Frogman novinho e a RF barrou. Com nota e tudo, comprado em loja. Ficou encalhado na RF "para análise" e 3 anos (!!!) depois, quando já nem me lembrava mais do dito, recebi o comunicado que foi considerado falcificação, portanto seria destruído. Vc está 100% na mão do fiscal, ele faz o que bem entender pois tem amparo legal. Claro que vc pode recorrer, mas o encargo (legal e financeiro) é todo seu vc para provar que o fiscal é um imbecil (ou desonesto - não recebi nenhuma prova de que meu relógio foi destruído). Em suma: vale a pena o estresse? Não. Só vale tentar importar produto com pouca chance de criar caso e mesmo assim, caso perca, por qualquer motivo que seja, não lhe aleije. Se vc conseguir alguém que lhe envie com seguro* dá para pensar. Se não, esqueça. *: Mais um detalhe. Se for provado que o produto não foi entregue porque violou alguma lei, vários courriers (inclusive USPS) estão no direito de NÃO pagar o seguro.

É, acho que o mínimo é 14 g mesmo. Usando as 10 g que sugerem no manual acho que seria necessário moer MUITO fino. Uma ideia que tive depois de não ter mais a Kompresso foi usar um cabo de chave de fenda dentro do copo-medida para servir como o "cabo" do tamper.

"O PRAZO MÁXIMO DE ENTREGA DA SUA CAFETEIRA ESPRESSO ARAM® É JANEIRO DE 2018. O MICROLOTE É LIMITADO A 100 PEÇAS. "

Está usando quanto de pó? E está se acertando com o copo-medida/tamper?

Se fizesse em vários tamanhos de tamper é certo que faria sucesso.

Pela lei, NÃO é permitido a importação de produtos usados, seja para PF ou PJ. Mas como na hora de passar pela RF o que vale é o estado de espírito do fiscal, tudo pode acontecer. Contudo, quanto maior for a caixa, mais caro for o valor declarado e mais caro for a opção de envio, mais chance de criarem caso.

Update (na Hario*): troquei as pilhas e mantendo a gambiarra do papel alumínio, desde o dia 11 está funcionando sem chiliques . *: Devíamos abrir um tópico só sobre isso, pois parece que é um problema comum.

Independente se está conseguindo tirar espresso (não citou se a máquina funciona e se o problema é só o manômetro), se comprou nova eu entraria em contato com o SAC.

Legal Jogrey! Que material utilizou?

Outra coisa que dá para fazer, e até sugeri isso pro Vitor, seria apoiar a máquina sobre a mesa e fazer força de cima para baixo direto no êmbolo, sem apertar as abas do PF (como se faz na AP). Você iria conseguir colocar MUITO mais força no êmbolo, e talvez para quem não tem muita força "de pinça" nas mãos ou têm mãos pequenas, esse seja um jeito mais prático de usar a Kompresso. Porém continuo achando que a variável mais importante no sucesso ou ausência de crema é a moagem.

Li em algum lugar que se colocar muita água ela transborda na hora de colocar o êmbolo.

A minha já está no RJ, mas de memória diria que tem uns 2,5 cm. Segundo a Caflanno, chega a passar dos 9 bar.

Carneiro, não é fácil como uma AP, mas não é difícil. O curso e a área são pequenos então qualquer pessoa consegue pressão suficiente.

"Variações do mesmo tema". Os princípios sempre serão os mesmos, mas de acordo com o grão você precisa ajustar uma ou outra variável. Se me permite um conselho, vá experimentando com esse mesmo café até chegar num ponto que ache que ficou bom e está conseguindo consistência. Aí passe para um outro grão usando exatamente os mesmos parâmetros e veja como fica. A partir do momento que vc chegou na sua fórmula básica, quando mudar de grão vc apenas precisa adapatar uma ou outra variável, e não começar do zero. Quando vc tiver experiência suficiemte vai ver que já quando toma o café pela primeira vez vai saber o que precisa ajustar para acertá-lo melhor na próxima, sem precisar muita experimentação. Mas um detalhe importante: equipamento é uma variável que faz MUITA diferença. Use sempre o mesmo filtro, PF, balança, moedor e chaleira. Agora no começo não adianta querer ficar tentando métodos diferentes que vc só vai se confundir. Acertou o V60? Está tirando café BOM e sempre igual? Beleza, aí passe para AP, FP, Moka, Clever, Chemex, Sowden, etc.

Se ele não cortar a extração antes e deixar passar tudo isso de água, estará fazendo chafé, especialmente se não "lavar" todo o pó que usou despejando só no centro. Só consigo enteder isso se ele cortar cedo e não deixar ir até o final. Esse é o jeito que muita gente faz Melittão por aqui: põe o pó e despeja água bem suavemente só no centro, sem mexer de jeito nenhum, pois se não fica muito amargo (e não teria como ser diferente, usando-se Melittão). Vai do gosto do freguês, é claro, e de modo geral esse é um método que agrada os estadunidenses, que gostam de café pouco concentrado.

Como falei, o princípio da coisa é BEM sólido, e a máquina em si é muito bem feita, com materiais de primeira - e baseado na minha experiência prévia com a Caflanno, não esperava menos. O problema dela é o mesmo da Aram (mas menos intenso), e acredito que seja o mesmo com qualquer máquina manual: a falta de controle de temperatura. É uma situação que pode ser melhorada dependendo do jeito de ser usada (exatamente como acontece com a Aram), mas para tanto todo o processo se torna meio trabalhoso demais. PORÉM, como máquina portátil (mas portátil mesmo, para ser carregada na mala/mochila/pochete/alforje), é provavelmente a melhor opção hoje em dia no mercado. Fora que, convenhamos, trabalhoso ou não, e talvez não tire um espresso de 100 pontos, mas onde se acha uma máquina que faz isso por apenas US$ 60,00?

É espresso. Se fosse filtrado iria demorar mais .

Respondido.

A impressão que tive foi essa mesmo, que sem o colchão de ar a força na manivela foi passada de forma mais "direta" para a água.

Vitor, se o Eduardo não se manifestar é sua . Já vou até embalar.

Sergio, usei o seu macete de sangria hoje de manhã. Coloquei o PF sem apertar até o final, enchi o cilindro de água e abri um pouquinho o pistão até baixar um pouco o nível da água, e então apertei o PF e aí subi o pistão normalmente. Em termos de sabor não mudou nada, mas por causa da sangria do ar, aumentou a pressão. A vantagem disso é bem interessante ao meu ver, pois vai permitir moagem mais grossa para se ter a mesma pressão. Testei moendo na marca 9 do Encore, que é a minha moagem padrão, e tenho a impressão que certamente se colocasse no 6 (e talvez até no 7) eu chocaria a máquina.

Comprei pelo Kickstarter, quando a campanha começou, por isso paguei mais barato. Pelo que falaram por lá, vai ser vendida por perto de US$ 60,00. Vou vender porque já tenho a Aram. Mas para quem entender a mecânica da coisa acho que é o espresso mais barato que se pode ter em casa. Já até recebi um e-mail da Caflanno explicando como fazer crema, pois pelo jeito tem gente reclamando que não estão conseguindo. Nos vídeos de lançamento o máximo que se fala é que é necessário "café moído fino", mas poucos sabem o que isso realmente implica. Acho que muita gente comprou achando que era só jogar pó de café lá dentro, pôr água, apertar o êmbolo e voilá, espresso em casa com apenas $60 de investimento . Pobre Virgínia, se ela soubesse o tamanho do buraco...

O que o Sérgio falou. Altere uma variável de cada vez, se não vc não vai conseguir descobrir onde está o problema. Primeiro o mais simples (aumente a temperatura da água) e se não notar diferença, aí sim mexa na moagem. Porém tenho a impressão que se afinar a moagem (e consequentemente aumentar o tempo de infusão para o mesmo método de barreira), você irá intensificar o que o café tem para oferecer, de bom e de ruim.

E foi só eu falar aqui que a miserável da Hario resetou agora de noite . Sorte que foi depois de eu já ter despejado toda a água, portanto só perdi a cronometragem. Cazzo.