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Mostrando conteúdo com maior reputação em 08-02-2023 em todas as áreas
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Cara, eu respeitosamente discordo em partes com nosso amigo @Marcão. Ao meu ver a principal diferença de uma máquina profissional é a consistência entre shots, tirando diversos shots durante o dia, um atrás do outro. No geral as máquinas caseiras vão ter menos consistência nesse ponto, mas para um único shot não acredito que esse seja o problema. A queda de temperatura durante a extração acontece também em várias HX profissionais, e não é um problema, você só vai ter um curva de temperatura durante o shot, por exemplo queda de 5ºC, linearmente durante uma extração de 36g em 30s. O mais importante é que não tenha alterações nessa curva entre extrações, não que necessariamente a temperatura seja constante. Quanto a pré-aquecer as xícaras eu nunca entendi essa função, porque não interfere em nada na extração, somente reduz a queda de temperatura após a extração quando o líquido cai na xícara. Geralmente a temperatura que sai é muito maior do que o ideal para sentir todas as notas do café e mesmo muito quente para minha sensibilidade na língua, então já espero 1-2min para tomar o espresso. Agora tem até aquela nova moda de fazer a extração em cima de uma bola de metal congelada, abaixando a temperatura logo após a extração. Um exemplo interessante para essa comparação de máquina comercial e caseira é o vídeo do Sprometheus em que ele faz um comparativo do espresso que ele tirou na La Marzocco Linea Mini, equivalente a uma máquina comercial, e da Gaggia Classic Pro, em que ele preferiu o espresso da Gaggia. https://www.youtube.com/watch?v=RnGeEfazcpc Por fim, acredito que 4 fatores podem interferir muito mais na sua percepção de qualidade entre o espresso da cafeteria que você frequenta e o espresso que você tira em casa (não necessariamente nessa ordem): 1 - O grão em si 2- Moedor 3 - Treinamento/conhecimento do barista vs. Seu treinamento e conhecimento 4 - Qualidade da água Espero ter contribuído para a discussão. Bons cafés a todos!4 points
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Eu também tenho uma Tramontina Breville e acho que depende muito também do café que a gente usa. Mesmo pré aquecendo tudo, ajustando o PID pra temperatura mais alta, etc, a máquina parece que não consegue manter tudo constante durante toda a extração. Estava com uma torra um pouco mais clara no moinho, o café sai no tempo, num fluxo bem tranquilo (tanto com toda a pressão quanto usando só a pré infusão), mas pra beber como espresso não estava tão legal: sem corpo, crema rala, uma ácidez já no limite pra ficar desagradável... pra bebida com leite, estava muito bom, mas puro não gostei. Agora abri um pacote de um café com uma torra um pouco mais escura e aí sim, quase um licor de café, denso, crema persistente, excelente. Acho que pra essas máquinas mais simples, um grão 'mais simples' vai facilitar a extração pra gente. Outro ponto importante é o moinho, eu usava um Tramontina Breville também e sempre ficava com a impressão que o café mais claro ficava muito ácido e o mais escuro ficava muito amargo; com o Vario+ melhorou muito.2 points
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Essa semana conheci a Soul, que fica na Augusta, 1524, a praticamente uma quadra da Paulista. É uma cafeteria pequena, tinha apenas 3 opções de grãos, dois torrados por eles no Ovelha Negra, um torrado pelo Thiago Sabino, que também está torrando no Ovelha Negra. Para o espresso, estavam usando um café mais espresso clássico que eles mesmos torram. Estava muito bom, bem tirado, recomendo o lugar. O valor também é bem honesto, 6,80 por um espresso. Não provei as comidas e outros métodos, mas o espresso redondinho valeu a visita.2 points
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Opa, tudo na paz @eldermarco? Amigo, essa questão envolve algumas variáveis a se considerar, uma máquina profissional costuma ter uma caldeira grande, e demorar um pouco mais de tempo pra ficar pronta pra uso devido ao tempo de aquecimento da água na caldeira, devido a grande capacidade da caldeira, a máquina consegue manter uma boa estabilidade térmica, o que nem sempre acontece com a maioria das máquinas domésticas (maioria, e NÃO TODAS). No caso da máquina da Tramontina especificamente, ela não tem caldeira, ela uma uma bobina térmica, semelhante a um termo bloco, ou seja, o bloco é aquecido e a água entra fria e passa por dentro do bloco, o formato é semelhante a uma serpentina, no final da passagem ela está com a temperatura regulada, a questão é que neste modelo, não se pode exigir um fluxo maior de água pois passando mais rápido pelo circuito ela não chega na temperatura exigida, outro problema é que o grupo neste modelo não é aquecido a contento, por isso a temperatura cai quando a água entra em contato com o porta filtro, e cai mais quando entra em contato com a xícara, ou seja a temperatura é a principal diferente entre os modelos domésticos e profissionais. Algumas máquinas domésticas mais caras, trabalham com caldeira maior, é o caso da Fiamma Minibar, e Rancilio Silvia, ou melhor ainda as HX (que são internamente são equivalentes a máquinas profissionais) por exemplo uma Rocket Appartamento, uma Lelit MaraX, e por aí vai, nestas máquinas a experiencia que você terá é muito semelhante a de uma máquina profissional. Fora a estabilidade, outra diferença geralmente é a bomba de água, nas máquinas domésticas é comum o uso de bombas vibratórias, já nas máquinas comerciais as bombas são rotativas, que tem um fluxo constante, e pode ser controlado, algumas máquinas domésticas mais caras tem opção de bomba rotativa, mas os preços costumam ser proibitivos pra gente. Por fim, a vaporização de uma máquina comercial é mais potente, devido a caldeira ser maior, as máquinas mais caras conseguem uma vaporização semelhante, devido a caldeira maior também. Agora, dito isso, você pode tentar chegar mais próximo de uma extração em uma máquina comercial usando a Tramontina, por exemplo fazendo umas duas extrações seguidas só com água pra aquecer o porta filtro antes de tirar o café mesmo, e colocando a água quente nas xícaras que você irá tirar o café antes de extrair também, depois joga a água fora e aí sim faz a extração, com isso você vai garantir que a temperatura não vai cair muito durante a extração, no caso da Tramontina, você pode ainda aumentar a temperatura programada dela pelo PID, até chegar próximo do sensorial que você quer. Outra dica pra esquentar ela mais rápido é ligar o vaporizador um pouco, isso vai forçar a máquina a aquecer mais a bobina térmica, e com isso o grupo esquenta também, enfim, você vai adaptando os recursos da máquina pra conseguir melhorar a estabilidade dela.2 points
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Que tempo? Os tão falados 25 segundos? Cafés com torras mais claras eu só consegui resultados legais com bem mais tempo que isso. Ontem extraí um com 32 seguindo-se e estava super equilibrado, doce, com acidez dentro do esperado, sem amargor, etc. Já peguei torra mais clara que o sabor só ficou bom entre 37 e 39 segundos e isso porque o próprio produtor sugeriu.1 point
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Olá @Rafael Simas, tudo bem? Gostaria de entender especificamente o que você está considerando no quesito consistência? Pressão da bomba? Temperatura? Ou mais algum outro item específico?1 point
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olha, só posso falar a respeito do k6... Que é um pouco mais devagar do que o k2, creio que por conta do fato de a lâmina ser heptagonal. Não cheguei a contar, mas são poucos segundos a mais para moer. Para espresso, 15,5g de torra média, dá uns ~40 segundos. Este moedor é bem versátil, costumo ir de espresso a coados. Em relação ao perfil de sabor, como bem dito aqui por outros colegas, sinto que favorece o equilíbrio (não tão ácido e radical quanto o k2, mas não muito encorpado), nada que não se possa manipular por meio de outras variáveis. O que destacaria sobretudo é a facilidade de "encontrar" a moagem certa. Claro, tem a questão do ajuste externo, mas, para além disso, a coisa fica muito facilitada. Portanto, é uma boa opção.1 point
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Confesso que nunca desmontei uma chaleira elétrica, mas sei que cada uma tem seu design interno diferente, apesar das peças serem semelhantes. Talvez eu prefira o álcool isopropílico, pois faço manutenção em computadores e lá não usamos limpa contatos de maneira alguma. A única imagem legal que consegui achar de chaleiras elétricas foi nessa matéria aqui: https://www.consumer.org.nz/articles/faulty-kettles-what-can-you-do Sobre borrifar o álcool, nunca se deve borrifar um produto químico diretamente na superfície, o ideal é passar no pano ou algodão para depois espalhar, pois desta forma ficará homogêneo e não concentrado, evitando assim possíveis manchas devido à alta concentração. Isso é dito no manual de vários inclusive... Achei um artigo sobre o assunto que esclarece melhor: https://www.cleanlink.com/news/article/Chemicals-Application--2711 point
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Após fazer testes desde domingo (05/02) até hoje (07/02), posso dizer que o problema foi resolvido por completo. A limpeza com álcool isopropílico urgente lixando algodão e palito de dentes realmente se provou eficaz para melhorar a inconsistência no contato entre a chaleira e a sua base. Creio que é até uma alternativa melhor do que o "limpa contatos", pois não fica resíduo algum com álcool isopropílico, pois estamos lidando com uma placa eletrônica, então todo cuidado é pouco.1 point
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Boa tarde, pessoal. Farei uma viagem e penso em trazer uma Gaggia. Certa vez li aqui no grupo sobre a existência de um modelo que apresenta problemas. Alguém poderia me recordar qual o modelo mais resistente? Abs. Enviado de meu SM-G975F usando o Tapatalk1 point
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Fala galera, tudo certo? Tava querendo começar no mundo dos espressos em casa, mas sem gastar muito pra ver se vou gostar do hobbie em comparação com os filtrados, principalmente quanto ao workflow. Tenho um kingrinder k2 e comprei uma c08 usada por 170 reais. Mas buscando explorar ao máximo o que essa máquina consegue oferecer, alguém aqui já colocou mods nela, como PID, OPV ou dimmer? Grato,1 point
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O despresurizado complica muito mais, por isso elas já saem de fabrica com filtros pressurizados, com eles qualquer leigo consegue tirar um expresso "bonito" e aceitavel mesmo sem ter técnica e nem usando café bom...1 point
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Sou um novo adepto da C-08 desde semana passada. Fiz espressos bem interessantes com um pré-moído Orfeu (sou contra mas comprei junto com a máquina na Amazon porque minha família não tem paciência de moer no Hario manual, hehe) mas os melhores sem-dúvidas são com os grãos recém-moídos. Tinha comprado um quilo de "catuaí" no Shopee por R$ 20 e se ele não rendeu na prensa, ficou delicioso como espresso. O mesmo pra qualquer grão que eu tenha do Mario Zardo aqui. Recentemente, tive o problema da água não sair ou sair insuficiente. Foi só seguir a dica do tópico de encher até o talo o reservatório e pronto: a máquina voltou a funcionar. O que seria de mim sem o Clube do Café?1 point