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Mostrando conteúdo com maior reputação em 05-04-2024 em todas as áreas

  1. Olá, Gustavo. Penso que tanto com a Moka quanto com a Aeropress existe um apelo de se emular o espresso. Vira até uma tendência de marketing, com acessórios (prismo, filtros de metal) e variações (válvulas para moka, por ex.) produzidas para cristalizar este intento. E embora o resultado possa ser esteticamente sedutor, e em termos de sabor mesmo, com bom corpo, o produto sempre será uma alusão, pois no espresso a coisa é totalmente diferente, com sua dinâmica de extração a operar em parâmetros totalmente diferentes e peculiares. Sem falar na textura e aspecto da crema do espresso de fato. Sendo assim, de minha parte diria que é legal o exercício, mas com a consciência de que é uma mera e imperfeita aproximação.
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  2. Vendo Timemore Sculptor 078 (mós exclusivas para filtrados) 220 V Branco Moedor para Café Filtrado 36 steps Cor Branca Mós 78mm patenteadas 220V RPM ajustável 800 a 1400 rpm Catch Cup Magnético Motivo da venda é que tenho outros moedores e ficou redundante Condição de novo (Recebido em Janeiro/24) Valor R$ 5.000,00 Link com fotos no OLX: Timemore Sculptor 078 220V - Eletroportáteis Para Cozinha e Limpeza - Tamarineira, Recife 1293195959 | OLX WhatsApp (81) 995164334
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  3. Fala, Danilo! Depois de vários testes com o filtro da máquina eu consegui uma regulagem supimpa que gerou uma bebida muito boa. Pode melhorar em alguns aspectos, mas eu já curti pra caramba e ficou próxima do que eu busco. E era isso mesmo, uma combinação de moagem com a dose adequada, considerando o perfil que se está buscando. Eu também fazia isso na Breville, mas aqui é a tal curva do aprendizado com o novo equipamento, que discutimos acima. Hoje chegou o meu cesto IMS e eu também estou ajustando. Assim como aconteceu com a Breville, os cestos da IMS costumam precisar de um moagem mais fina que os cestos que vieram com a máquina. Além disso, tem mais espaço para o café e eu tive que aumentar um pouco a dose. Sobre o fluxo da máquina, eu fiz os testes conforme você sugeriu, sem o PF, e esses foram os resultados: Peso (g) / Tempo (s) / Fluxo (g/s) 225 / 20 / 11,25 226 / 19 / 11,90 230 / 20 / 11,50 223 / 19 / 11,73 229 / 20 / 11,45 Média: 11,56 g/s / Desvio padrão: 0,226 g/s Eu usei uma balança Timemore e o cronômetro da própria máquina. A pressão da bomba foi ajustada em 9.5bar
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  4. Olá pessoal! Os mais viciados em compras de acessórios e moedores de café no Aliexpress devem ter observado faz alguns meses apareceram 2 moedores manuais com mós planas. Eles podem ser acoplados a uma outra parte com o motor analogamente ao Arco grinder da goat story. Pois é...não aguentei e tive que adquiri-los (sem o motor) para testar, justamente por serem manuais e serem planas! A marca deles é POTU e tem 2 modelos: P48 - mós planas tipo Ghost (vide outros exemplos maiores como Xeoleo, Fuji Royale e o Apex da Orphan espresso) de 48mm P49 - mós planas mais comuns de 49mm (quase do tamanho de alguns eurekas) O 1o já venho testando faz um bom tempo, enquanto que o P49, só o tenho há algumas semanas. Ambos geram pouco fines, mas produzem resultados totalmente diferentes. O P48 é muito "estranho" incomun, pois o resultado são cafés coados com baixa doçura e ressalta as outras notas. Tenho que testa-lo mais vezes para ter uma opiniao definitiva. O P49 é mais familiar pra mim, produzindo coados mais equilibrados em corpo, doçura, clareza e acidez. Não chega a ser um SSP MP burrs, mas é comparável ao C40. Com o P48 não é possível moer fino suficiente para espressos, então seria só para coados. Mas, o P49 pode moer suficiente para espresso com alguns ajustes...Coloquei um disco de 0,01mm do sette270 embaixo da mó interna para ela se aproximar mais da mó externa e conseguir moer mais fino. Além disso, tive que alinha-las colocando folhas de papel alumínio igual se faz com as mós planas dos moinhos elétricos. Com essas 2 modificações consegui moer até para turco. Para cafés com torra mais desenvolvida consegui extrair bons espressos. Contudo, para torras médias e médias claras, tive dificuldade para ajustar o espresso por causa dos clicks (steps) do ajuste e acabei ajustando a quantidade de café na dose. Outro ponto para torras médias é que há uma boa resistência na hora de moer. Juntando o fato de que precisa-se de mais força para moer com mós planas, será um ponto relevante para se avaliar antes da aquisição dele. Ambos estão na faixa de 1200 a 1400 reais, portanto, não são baratos e concorrem com os tops da 1zpresso. Portanto, não acho que tem bom custo benefício. Enfim, a ideia era começar a registrar e discutir mais sobre esses 2 tipos de mós incomuns nos moedores manuais. Se alguém mais teve ou tiver experiência com eles, compartilha aí! Bons cafés!!! Enviado de meu SM-S901E usando o Tapatalk
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  5. Peço desculpas pela dissertação, mas são duas excelentes perguntas... Algumas coisas serão obvias para muitos, mas vou tentar deixar mais detalhado para que sirva a praticamente qualquer um que passar por aqui. Começando pela dificuldade e tentando desmistificar um pouco isso, digamos que alguem muda de uma máquina de 51mm para uma E61. Mudou o diâmetro, mudou a altura do bolo, vai ter que mudar a granulometria e alterou totalmente a interação da água com o bolo. A E61 tem mais estabilidade térmica, varia de 2-3 graus pelas minhas medições. Dependendo da máquina de 51 mm, a variação é de uns 15 graus ou mais, com PID talvez caia para a faixa dos 5-10. Pode ser que essa E61 tenha controle de fluxo, o que te dá mais uma ferramenta para manobrar sua extração, que você pode pilotar bem ou mal. A pressão no bolo cresce mais lentamente num grupo E61, numa Philco a pancada é maior. O chuveiro original de uma E61 já é bem melhor que o original de uma Philco, e muitos já trocam logo de cara por IMS. O portafiltro de uma prosumer normalmente é bem mais pesado, os filtros normalmente são trocados pelos de competição, pois em geral a pessoa que compra um E61 já está mais no fundo do poço da toca do coelho. Mas, talvez tbm tenha feito alguns upgrades na Philco e essa diferença pode ser menor. Algumas máquinas já vem com PID e alguns não instalaram um PID na sua Philco, adicionando mais uma ferramenta pra ajudar ou confundir. Já ter uma válvula 3 vias, ou solenóide, tem um benefício que eu julgo irrelevante na xícara. Então, ao contrário daquela máxima de mudar uma variável de cada vez, ao trocar de máquina, mudou praticamente tudo ao mesmo tempo, tem uma curva de aprendizado, então, não diria que é mais difícil usar uma E61, é que de repente você virou praticamente um novato naquele setup. E aí, no meio daquela ansiedade de tirar um espresso melhor depois do grande investimento, mudamos tudo ao mesmo tempo com pouca experimentação e achamos que estamos levando uma surra do setup novo. Esses problemas podem ser exacerbados: alguns estudaram muito e praticaram muito, entendem melhor o que muda quando altera um ou outro parâmetro. Outros também treinaram melhor o olfato e paladar, e entenderam seus gostos. Outros ainda estudaram os grãos e processo de torra. Quanto mais entende todas essas coisas, mais fácil é se acertar com seu setup novo. E não é uma crítica a ninguém, apenas um reconhecimento de que cada um está em um estágio nessa jornada e vai ter mais ou menos dificuldade de se ajustar ao novo equipamento. Mas, de fato, dependendo do upgrade, são muito mais ferramentas à disposição e pode ser mais complexo nesse sentido. Agora, sobre os benefícios de ir para uma E61, vou falar da minha experiência, de quem migrou de uma Poemia com Dimmer, PID e manômetro para uma ECM Classika PID: Qualidade na xícara: não acredito que eu possa dizer que tive necessariamente um grande salto na xícara, mas tem uma melhora sim. Alguma melhoria a estabilidade de temperatura traz. O chuveiro, filtro e portafiltro melhores em teoria geram uma xícara melhor devido ao fluxo de água e extração mais uniforme. O maior diâmetro, há controvérsias se beneficia ou não. Tudo isso somado, sinto que melhora, mas quanto isso é placebo e quanto eu realmente sinto? Eu não tenho a Poemia para fazer testes lado a lado, fiz aquele teste com o Thales comparando com a Nuova Simonelli Appia II, e pudemos ver que é possível chegar a um sensorial muito próximo. Porém, isso não quer dizer que uma máquina é tão boa quanto a outra. Um ponto relevante é que talvez as prosumers dêem mais ferramentas para tirar o melhor de uma variedade maior de grãos, e possivelmente uma Poemia modificada não chega tão próximo em todos os grãos e para todos os gostos, e aquele foi apenas um retrato do dia em que testamos um determinado grão na Poemia e na Appia II. Certamente a durabilidade da Poemia ou de uma Philco é menor, e a dificuldade de manutenção maior, mas isso não quer dizer melhor ou pior xícara. Eu posso dizer com certeza que o workflow é muito melhor: o reservatório é o triplo, a bandeja é uma pia e eu enxáguo portafiltro e puck screen enquanto dou flush no chuveiro após a extração. Também tem a estética inegavelmente mais bonita. Tenho acesso muitos mais acessórios (questionável o quanto ajudam ou não) para testar, o que não está facilmente disponivel para máquinas 51 ou 53 ou 54 mm. Muito embora digam que tem tudo para 51 e 54 mm atualmente, não vejo que seja assim. Tem colegas nos grupos de whats que não conseguem comprar uma ou outra coisa que só tem para 58 mm, ou demora mais para chegar, como um Moonraker, Autocomb, ou seus genéricos e 3D. Eu também acho que tenho mais ferramentas para tentar melhorar a minha xícara, podemos questionar minha capacidade de usar bem essas ferramentas, mas o aprendizado também é parte da diversão, e com certeza cada 1% de melhoria agora custa muito mais que no início, diminishing returns claramente. E finalmente, a satisfação em fazer um espresso na Classika é muito maior. Sobre vaporização, não costumo vaporizar, mas um boiler de 750 ml faz muita diferença. É muito vapor. E consistência em shots seguidos não posso avaliar pois sempre faço apenas um pra mim. Já o pouco que conheço da Breville, tem a famosa questão dela ser termocoil e disso afetar a previsibilidade da temperatura. Algo que pode ocorrer também numa E61 com HX sem PID e sem termômetro de grupo. Acho que essa é a principal diferença em relação aos pontos acima.
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  6. Boa, acho que preciso ver um vídeo então porque já estou com resultado bem consistente (no link abaixo uma extração da semana passada) aí não sei se vale o investimento no shower https://www.instagram.com/p/C4tGUlAu-yI/ Na verdade a Rocket vai ser mais precisa no volume de água que joga. Você pode fazer o seguinte teste: Faz um shot sem PF pesando a massa de água que sai em 20s. Aí você pega essa massa e divide por 20. O resultado é a média de mL/s do shot. Repete 3/5 vezes e veja se os valores vão dar próximos. A média desses valores é o quanto você pode esperar de mL/s da máquina. Fiz isso na minha Cinquantotto para ver o quanto de fluxo que eu recebia em cada 1/4 de volta do mecanismo de flow control e era bem precisa Eu uso aqui a balança de Difluid que tem um app que monitora a extração. Colei abaixo a curva da Breville e uma da Rocket nessa ordem para compararmos Conseguimos ver aqui a pré-infusão de 10s da Breville e depois como o fluxo já sobe rápido e passa a oscilar muito por característica da bomba vibratória. No da Rocket não tem pré-infusão mas eu deixei os primeiros 4s em flow baixo (2mL/s) e depois subi tudo para entre 9 e 11mL/s que é aonde atinjo os 9 bar mais rápido. Então a gente vê um período curto sem fluxo e depois ele ganhando tração numa subida constante até um ponto de equilíbrio mais no fim da extração. Desconfio que o motivo dessa subida ser tão longa não é por variação no flow/pressão da máquina, mas pela resistência do puck ir diminuindo conforme vamos extraindo os sólidos dele. Isso é algo que o Jonathan Gagne já constatou nos experimentos de resistência do puck. Quanto mais tempo, mais estável a temperatura, sem dúvida. Mas com certeza não é esse o seu problema. Eu tiro shots bons aqui com 10min de máquina ligada. Uma coisa que faz muita diferença nessa máquina e na Breville eu sentia menos impacto é o quanto tempo pós torra é o café. Você está usando café de quanto tempo? Eu adotei uma política de usar café com torra bem fresca e congelar bem rápido o café em porções menores para poder ir tirando mais vezes ele "fresco" Outra coisa, você está usando café com torras mais claras? Se sim, subir a temperatura da máquina, moer mais fino e considerar aumentar ainda mais a dose no PF. Isso por que torras mais claras vão ter o conteúdo do café menos disponível para extração e geralmente apresentam mais densidade, logo vão ocupar menos volume com a mesma massa no PF, causando o problema de coluna baixa e falta de resistência para chegar na pressão que gera o espresso que mencionei no começo do tópico Interessante, nunca ouvi de alguém trabalhar com uma pressão tão baixa constante. Imagino que só deve funcionar com torras mais desenvolvidas, não?
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