Ir para conteúdo

Alexandre Velloso

Senior Members
  • Total de itens

    3.146
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    115

Tudo que Alexandre Velloso postou

  1. Salve Ana e Rodrigo Já sei o que causou a confusão. O espaço existente entre o eixo e o teto, ou os planos horizontais do ponto médio do eixo e do teto do forno é de 10,5 e não 18,5 cm. Na resposta para Ana, expliquei: "Este vão é de 18,5 cm e a sobra de 1,5 cm é necessária para o manuseio do tambor ao montar e desmontar de seus pontos de encaixe." Certo seria: "Este vão é de 10,5 cm..." O raio do atual é 8 cm e pretendo que seja de 8,5 cm. Não mencionei mas há diferença de 0,5 cm no suporte do eixo que "rouba" a diferença de 2 cm entre os 10,5 de vão e os 8,5 cm de raio. Corrigirei o post anterior.
  2. Salve Anita. Farei-o com diâmetro de 17 cm, próximo do limite máximo em função do vão entre o plano horizontal do eixo e o teto do forno, Este vão é de 10,5 cm. Perde-se 0,5 cm para o "berço" de encaixe do eixo e a sobra de 1,5 cm é necessária para o manuseio do tambor ao montar e desmontar de seus pontos de encaixe.
  3. Salve Gilberto. Não posso precisar, pois meu real interesse é por lotes maiores. Tenho feito torras de 0,59 Kg de verde para obter 0,5 de torrado, 0,89 para 0,75 Kg e de 1,2 para 1,0 Kg. Nestas quantidades já realizei 12 torras e em todas obtive resultados bons. Como estou montando o catálogo de perfis para os 5 tipos de cafés oferecidos pelo Expresso Brasil, por algumas boas semanas ainda torrarei alternadamente lotes mínimos de 0,59 Kg e máximos de 1,2 Kg. Fiz também 3 lotes de 0,3 Kg para resultar em 0,25 de torrado. Perdi o 1ª por excesso de calor e os seguintes ficaram bons. Menores que 0,3 Kg não testei. Creio que se possa torrar ainda menos, mas posso adiantar que exigirá mais atenção do operador devido ao tempo menor no qual se dará a torra. O Titã permite bom controle de temperatura, com respostas razoavelmente rápidas das 2 resistências de 750 W. Cheguei a pensar em instalar um PID para programação da torra, mas estou prestes a descartar a ideia. Assim como adiarei a instalação da 3ª resistência, de alta potência. Quero confirmar se o forno, com o mínimo de intervenções, torna-se útil para o torrador doméstico e assim facilitar a vida de futuros usuários. Próximo projeto será um novo tambor que, como o atual, terá estrutura em alumínio e tela fina em aço, com 4 abas tombadoras e melhor solução para o suprimento e a retirada dos grãos. Terá diâmetro maior em 1 cm e talvez o faça com 25 cm de largura. O atual mede 16 x 26,5 cm e tem 2 abas tombadoras.
  4. Salve Posto fotos e video das alterações realizadas no Titã. Lampada e independente dicróica de 50 W to e motor 5-6 RPM em substituição ao original de 2,5-3 RPM.
  5. Salve. Chegou novo lote de cafeteiras Windax de êmbolo, tipo prensa francesa. Estão disponíveis nos 2 tamanhos - 700 ml e 400 ml. Informações neste link - WINDAX
  6. Salve Rodrigo. Mas no caso que citastes não há fluxo da água e sim o movimento do êmbolo. A solução formada pela água, componentes solúveis e sólidos está previamente em equilíbrio mecânico e há hidroestática. Molestada, esta solução perde a condição de equilíbrio mecânico mas não ganha dinâmica autônoma e sim dependente.
  7. Salve. Me parece que sobre a pressão o suficiente foi dito. Assentado está que existe e sua variação será mais ou menos importante para a bebida em função do método de extração analisado. Sobre o fluxo, penso que é fenômeno importantíssimo na maioria dos métodos, porém irrelevante em ao menos um, que é a cafeteira de êmbolo. Cheguei a listá-lo junto aos parâmetros, e depois o excluí porque entendo que não é um parâmetro e sim a consequência da ação de um ou mais parâmetros listados. As variações do fluxo ocorrerão apenas antecedidas por modificações pretéritas de algum ou alguns parâmetros, desqualificando-o como agente ativo e modificador, por si só. Este é o motivo por não aparecer como parâmetro. Assim, o gerenciamento dos parâmetros que influenciam o fluxo, como a granulometria, o grau da restrição causada pela calcadura e/ou por diferentes materiais de filtragem, a pressão inicial da água, provocarão determinado fluxo, que se adequado produz a boa bebida e inadequado produz bebida ruim. Respondendo ao Gilberto, em CNTP entende-se que a temperatura ideal da água, antes do contato com o pó, seja entre 95° e 96º C.
  8. Salve Rodrigo. A pressão atmosférica sobre o pó é anulada, pois o pó está contido pelo filtro e portanto em equilíbrio mecânico. O filtro por sua vez, também em equilíbrio mecânico por estar contido pelo porta-filtros, que está em equilíbrio mecânico por estar fixado ao encaixe do grupo, etc. Os únicos entes físicos em movimento são a água e a atmosfera deslocada pelo movimento da massa da água.
  9. Salve. Márcio penso que você confundiu e misturou coisas. Instrumentos de medição de pressão, como o manômetro nos casos de pressão positiva e o vacuômetro que mede pressão negativa, na verdade medem a variação de pressão além ou aquém da pressão atmosférica. Dito isto, não se pode ignorar que a pressão exista, no caso do coado é positiva, e que age sobre os corpos. O fluido em movimento, independentemente de sua massa ou da vazão em que se movimenta, é hidrodinâmico e não hidroestático, segundo a mecânica newtoniana. O fato de um instrumento de medição mostrar zero significa apenas que não há variação em relação à base de medição, mas há o valor da base de medição, que no caso da pressão atmosférica é 1 ATM ou aproximadamente 1,013 BAR. Aliás o exemplo da caleira citado demonstra que de fato haveria realmente 2 BAR, enquanto o instrumento de medição apresentaria 1 BAR de variação. Em tempo, ainda mais pressão haverá, se aumentada for a distância de queda da água sobre o pó, no caso dos coados. Por fim, sobre tua expressão "sempre que falamos sobre pressão, é pressão além da atmosférica..." indago: Falamos quem cara pálida?
  10. Salve. Há muita dúvida ou até desconhecimento sobre tolerância à variações no processo de extração de cafés. Primeiro, devo notar que entendo que será mais ou menos tolerante aquele método que permitir auferir resultados aceitáveis de bebida quando aplicadas variações dos parâmetros de extração, em conjunto ou unicamente. O que aceitar variações maiores será mais tolerante e o inverso também é verdade. Assim, definiria que o grau de tolerância de cada método está limitado pela faixa de variação dentro da qual este método produz bebidas saborosas. Mas as variações estão ligadas aos parâmetros variáveis envolvidos. Estes sim são os agentes de modificações de resultados Sendo os principais parâmetros envolvidos, salvo esquecimento meu: o tempo de extração a temperatura da água a diluição da bebida a granulometria do pó a pressão da água a compactação do bolo de pó características de sabor do/s grão/s tipo de torrefação aplicada aos grãos Em certos métodos apenas alguns desses parâmetros provocarão alterações marcantes. A saber, nos coados a pressão da água é (quase) constante entre 1- 1,2 BAR e pode-se dizer que não há compactação do pó, fazendo com que estes 2 parâmetros sejam irrelevantes no processo. Porém modificações em 1 ou mais parâmetros, entre os outros envolvidos, causam resultados muito diferentes na bebida produzida. Já no espresso, a compactação excessiva ou insuficiente comprometerá marcantemente a bebida. Ou ainda, tendo como variação fixa de -10% de apenas um parâmetro e mantendo-se os outros inalterados, o espresso feito com 8,5 BAR de pressão é ainda aceitável enquanto aquele feito com 84°C é intragável. Há de se notar que em qualquer processo de extração, ao menos os 4 primeiros parâmetros terão sempre grande importância, devido às implicações oriundas de suas variações isoladas. Por exemplo, ao manter diluição e granulometria fixas, mas aumentando ou diminuindo a temperatura da água Ou ainda mantendo granulometria e temperatura fixas, mas aumentando ou diminuindo a diluição. As combinações possíveis são variadas e consequentemente também os resultados. Penso que, mais importante que saber o grau de tolerância à variações de determinado método, é saber a tolerância à variações de cada parâmetro aplicado em um mesmo método. Sem pretender esgotar o assunto, deixo aberta a discussão para receber as contribuições de outros membros.
  11. Salve Marcelo. Apesar da pergunta ter sido feita para o Ricardo, permito-me respondê-la tentando ajudar-te. As cafeteiras moka são simples de operar mas exigem respeito quanto aos procedimentos de preparo. A já destacada granulometria grossa é obrigatória. assim como a observação de sempre utilizar as quantidades de água e pó em acordo com o tamanho da cafeteira. Fogo baixo permite melhor controle do processo e evita "queimar" a bebida final. As mokas produzem cafés "fortes", com alta concentração. Por exemplo, uma moka para 3 xícaras usa 150 ml de água e algo entre 22 e 25 gramas de pó grosso. Isto resulta em taxa de extração equivalente a até quase 17%. ou 6:1. Coados, para comparar, usam normalmente 6 a 7% ou aproximadamente 15:1. Prefiro usar neste método de extração cafés com muito corpo, evitando os mais suaves/doces/frutados.
  12. Salve Paulo. Há também perda considerável de energia, que na forma de calor estará vazando todo o tempo pelo orifício de ligação do grupo com a caldeira. Assim a resistência será acionada mais frequentemente para atender a especificação de calor do termostato dedicado ao controle da temperatura da água na caldeira. Outrossim, a extração se iniciará imediatamente quando do acionamento da bomba, sem o prévio aumento de pressão na caldeira provocado pela válvula de restrição composta pela mola e a ponta plástica que veda a ligação da caldeira com o grupo irrigador. Quando tratamos de máquinas de entrada, sou contra alterações que modifiquem o projeto original. Nunca me deparei com alguma que melhorasse o funcionamento destes equipamentos e assim justificassem sua implementação. Minha crença é que se deve tirar o máximo deles respeitando a maneira como foram concebidos e projetados para funcionar.
  13. Salve Paulo. Sempre sugiro que se faça a limpeza das lâminas de moinhos domésticos em intervalos de 15 dias ou após a moagem acumulada de 0,5 a 1 Kg de grãos. O que ocorrer antes. Uma correta limpeza se resume a retirada do conjunto do disco de lâminas superior. Um bom sacolejo com o moinho de "ponta cabeça" e com um pincel adequado, realizar a limpeza dos resíduos de pó das lâminas dos 2 discos e da área da câmara de moagem. Ao fim, é útil o uso de um aspirador doméstico. É precavido esparramar os grãos que serão postos no moinho e verificar se há objetos estranhos ao café ou grãos mais claros, como se faz quando da catação de feijão antes de por a cozinhar.
  14. Salve O GVX continua sendo fabricado na China e creio continuará sendo por muito tempo. Várias peças de reposição poderão ser compradas deste site ereplacementparts.com assim como em outros nos EUA. Não me preocuparia com as lâminas que, se bem cuidadas e não expostas a metais ou outros elementos duros, deverão ter vida útil bem longa. A maior preocupação deverá ser em relação ao motor elétrico que pode queimar se usado continuamente por 1 minuto ou mais. Não desmontei um GVX para saber se há possibilidade de substituir o motor por outro compatível e disponível no mercado brasileiro. Ainda não consegui falar com a pessoa com quem mantenho contato na Arno para saber a real situação do GVX. Quando descobrir algo, postarei aqui. Mas, como cautela não fará mal, sugiro que sejam cuidadosos com o manuseio das partes plásticas e uso do motor.
  15. Salve Edson. As abas do porta-filtros da Rancilio para o travamento no grupo possuem forma incompatível com o grupo da Silver. Encaixa mas não trava e portanto não ocorre a necessária vedação.
  16. Salve. Por tempo limitado vamos vender os bules Bonavita "Pescoço de Ganso" manual com desconto de mais de 17% sobre o preço normal de R$ 229,00. Oportunidade única para comprar este bule que vai transformar a forma como você fará seus cafés coados, passando a ter controle total do fluxo de água sobre o pó do café. Equipamento obrigatório nas extrações lentas. Bule Bonavita BV3825ST - à vista por R$ 189,00. Para comprar clique neste link: BULE BV3825ST
  17. Sim era São Paulo, mas ainda assim ele é mineiro. É pururuca na certa. Mormente agora que ele voltou para as Gerais.
  18. Bacalhau nada Gilberto. O cara é mineiro. Tá arriscado ser um leitãozinho!
  19. Salve Rogério. Comprei este da foto. Me pareceu ser similar ao original, mas confesso que não desmontei para ver se o encaixe do eixo é igual. Deixei-me levar pelo baixo custo de R$ 12 + 15 do PAC, sabendo que em último caso poderei apenas trocar a carcaça. Logo saberei e informarei sobre o resultado.
  20. Salve Rogério. Para as quantidades que pretendes torrar, sequer o motor necessitará ser trocado. Tenho torrado 1,2 quilos com o motor original de 3 RPMs e o resultado é bom. Encomendei e devo receber na próxima semana um novo motor de 6 RPM. A troca será rápida (espero) e logo poderei comentar o resultado. Outra alteração que pretendo implementar é a instalação de uma 3a resistência muito potente, de 2,5 KW, para elevação rápida da temperatura, principalmente no início do ciclo. É apropriada para bules elétricos e custa com frete menos que U$20
  21. Salve Rodrigo. Ao adicionar ar fresco ao interior da câmara, só abaixará a temperatura interna, pois o ar aquecido ali presente terá que sair por algum caminho. Esta queda de temperatura, se devidamente estudado o impacto que causará sobre a torra, pode ser útil para definir perfis de torra, mas em geral é feito por intermédio de controle da fonte de calor e não de ar fresco soprado.
  22. Salve Rogério. A variação da tensão do motor do ventilador pode ser controlada por um simples dimmer de lâmpada doméstica, dado que a potência do motor é muito pequena. Mas tal implementação é inócua. Um forno de convecção usa o ventilador para fazer circular o ar interno da câmara. Suga o ar quente e devolve-o na mesma temperatura. Durante a torra, faz com que o ar mais próximo das resistências e portanto mais quente, seja misturado ao restante mantendo a temperatura similar em toda a área cúbica da câmara. Uma implementação possível seria ter um inversor e uma porta para captação de ar externo. Assim, para ao final da torra resfriar mais rapidamente os grãos, o sentido de rotação do motor seria invertido para insuflar ar fresco na câmara. A porta seria mantida fechada durante torra e aberta para a fase de resfriamento. Porém isso é desnecessário porque ao final da torra, abrindo-se a porta do forno e mantendo-se o ventilador funcionando, este faz com que o ar fresco seja sugado para a câmara e o ar quente saia pela parte superior da abertura da porta do forno.
  23. Salve Zerrauzen Fab. No que se refere a capacidade de limpeza, ambos são eficientes. Porém, enquanto o odor do vinagre é pior que o do ácido cítrico, ele é mais barato e mais facilmente encontrável. Desde que seja feito bom enxágue na máquina, nenhum odor restará.
  24. Salve Zerrauzen Fab. Poderás fazer um litro de solução composta de 1/4 de vinagre branco de álcool e 3/4 de água. Antes de usar​ a solução, esgote a máquina retirando o compartimento d'água e acionando a bomba. Desligue a bomba tão logo cessar o fluxo d'água pelo grupo. Limpe bem com detergente neutro o reservatório d'água e proceda com o enxágue do mesmo. Encha-o com a solução e recoloque-o na posição de uso. Acione a bomba por no máximo 1 minuto, desligue-a e a deixe esfriar por 1 minuto. Repita esta operação até que passe toda a solução pelo grupo, esgotando-o novamente. Retire e lave com água o reservatório, enchendo-o em seguida com água limpa e reinstale-o. Repita o procedimento anterior para enxaguar o sistema hídrico da máquina, desta feita, apenas com água. Se ainda houver odor do vinagre, repita o enxágue até não mais haver. Observe os períodos de esfriamento da bomba, sob o risco de queimá-la se não o fizer.
×
×
  • Criar Novo...