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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. Eu tinha lido esse artigo há algum tempo, mas só relendo hoje consegui - talvez com um pouco mais de rodagem no espresso - entender melhor alguns pontos. Muito interessante a conclusão que o Jim Schulman chega que o espresso não é insensível à escala, mas apenas quando quente. Estrutura da crema seria a resposta, já que frio seria insensível à escala.
  2. Agora entendi melhor o que quis dizer, e concordo 200%.
  3. Lucas, tava brincando com o lance do Lavoisier, não se ofenda, rsrs! Na realidade, o acúmulo do café recém moído dentro do moedor é muito aleatório. Basta pensar no pó que vai pro filtro e os diferentes volumes que pode ocupar (sem chacoalhar, chacolhando pra acomodar, pressionando um pouco com a palma da mão, etc.)
  4. No Bezzera, utilizo um pequeno truque. Fecho umas 2 ou 3 vezes a tampa do reservatório de grãos rapidamente, o que empurra ar pra dentro do moinho e resulta em uma última "golfada" de pó na saída.
  5. Discordo.Tio Lavoisier não moia o proprio café, pelo visto. Os dutos internos por onde o café passa, especialmente a saída lateral logo abaixo da saída das mós que os moinhos utiliza, acumula café de modo muito desuniforme, inclusive porque há ali aletas que pretendem empurrar o café pra fora, mas não conseguem expulsar todo. Como o sentido de rotação das móas (e das aletas) é sempre o mesmo, o acúmulo de café costuma ser maior em um dos lados dessa câmara. Assim, raramente a mesma quantidade de café que entra é a que sai. Geralmente é diferente, às vezes sai menos, e não raro sai mais café do que se colocou no reservatório, às vezes até 0,5g a mais, como às vezes acontece no meu moinho, a título de exemplo. Talvez nos Baratza, por acumularem pouco pó, esse fenômeno não seja facilmente observável.
  6. KKKKKKKKK, pensei exatamente a mesma coisa. A memória prega peças e é permanentemente reelaborada. Provavelmente nunca mais encontrará um café como esse famigerado Nespresso.
  7. É que por 250 doletas o Pharos fica reinando sozinho nessa faixa de preço. Certamente que terei um daqui a um tempo.
  8. Esse é o sistema predominante da maioria dos moinhos.
  9. Vocês deveriam me agradecer por eu não postar as explicações do Markus em alemão, que é a língua de muitos vídeos da Espresso TV. Aliás, o Markus é da Stoll alemã, uma loja bem legal.
  10. Pão é o produto, perfeito falar em pão caseiro. Mas padeiro caseiro...
  11. O Markus não é lá muito técnico, mas é muito hilário.
  12. Isso é quase inaceitável em um moinho doméstico, e é um problema comum a quase todos. Impressionante como os engenheiros são acomodados em relação aos equipamentos de café.
  13. A grande maioria dos moinhos retém grãos, isso é fato. Quem mói por dose e é observador percebe facilmente que mesmo que se coloque 17g no reservatório e se obtenha 17g de pó, esses 17g não são todos dos mesmos grãos que acabaram de entrar para o reservatório. Sugiro que façam em casa a experiência com dois cafés de ponto de torra diferente que é bem fácil de visualizar as duas fases do pó resultante. Não estou dizendo que isso acontece com 100% dos moinhos, mas deve acontecer com a maioria por causa do desenho do mecanismo de saída do pó das mós. Por essa razão, quando é o primeiro shot de uma sequência, sempre gasto uns 3 a 5 g de café para purgar os resíduos de café antigo que estão na "linha de produção". Parece desperdício - e de certa forma é mesmo -, mas tem resultado no sabor do shot, inclusive ajudando a prevenir problemas de extração.
  14. Cheguei a pensar em barista doméstico, rsrs. É menos pior que barista caseiro, mas soa estranho.
  15. Interessante matéria sobre café em Melbourne, Chicago e Portland. Quase nada que a gente já não tenha comentado, mas ainda assim ilustrativo: http://alexandraforbes.blogfolha.uol.com.br/2013/03/20/o-culto-ao-cafe-de-origem/ http://alexandraforbes.blogfolha.uol.com.br/2013/03/19/intelligentsia-e-stumptown-cafeterias-americanas-que-estao-na-crista-da-onda/ Traduzir home barista por barista caseiro, entretanto, é forçar a barra no google translate, rsrs. Barista caseiro soa em português como aquele barista que não gosta muito de sair de casa. Barista amador parece-me uma tradução muito mais condizente com o que a atividade é.
  16. Isso, Leo. Quase que invariavelmente o primeiro estalo ocorre aos 200C onde costumava medir com o termômetro. Depois desse ponto a rampa de temperatura é muito rápida, e temos que ser ágeis. Como eu já peguei mais ou menos o tempo que essa etapa seguinte leva, vou me guiando pela cor e demais indícios. Outro dia li em algum lugar (acho que na Roast) que um dos melhores investimentos que se pode fazer é comprar uma lâmpada potente de luz do dia (=que não altere as cores) pra acompanhar a torra. Isso, somado a sugestão do Lucas de ter uma amostra-alvo ao lado da pipoqueira, parece ser uma dica quente.
  17. Como eu torro sempre dentro de casa, não acho que a temperatura ambiente altere DEMAIS o tempo de torra, embora influencie. Eu, por exemplo, tenho abandonado o termômetro como método de acompanhamento integral da torra de pipoqueira. Salvo se ele estiver soldado em um ponto fixo do equipamento, informará cada vez leituras diferentes do processo. Prefiro atenção total nos demais detalhes: cor, sons e aromas.
  18. Não tenho o Porlex, mas o Hario raramente lavo. Só um pincelzinho e era isso, ele retém pouquíssimo pó. Em POA, encontrará alguns cafés na Baden Cafés Especiais (Orfeu, Pessegueiro, Grenat...). No mais, é online mesmo.
  19. Resolve, mas você vai ter que usar duas porcas. Isto porque perderá as travas (=passos) que o mecanismo original proporciona. A segunda porca funcionará como contra-porca, evitando que a regulagem mude com a moagem. Fiz algo semelhante aqui: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/428-hario-mini-mod-ou-como-melhorar-a-consistencia-da-moagem/page__view__findpost__p__16975
  20. Vai melhorar muito mais quando comprar um café decente, Marcelo. Eu insisti muito tempo com o Café do Mercado (nem tanto tempo pra falar a verdade, mas mais tempo que a torra deles merecia), depois me libertei.
  21. A propósito, da minha experiência pessoal, a torra de pipoqueira sempre resulta em grãos mais torrados internamente do que na face externa. Tanto é assim que o pó sempre é mais escuro que os grãos. Para as próximas torras, tentarei parar ainda mais cedo para ver como é que fica a bebida. Outra diferença que percebo é que a cor dos grãos torrados na pipoqueira sempre é de uma tonalidade mais fria que os grãos torrados em tambor. Percebo que quaisquer grãos que compro já torrados tem uma cor marrom de tonalidade quente, mais clara ou mais escura conforme o caso. Eu jamais consigo atingir nada parecido, minhas torras tem sempre uma tonalidade mais fria. Obviamente que não é coincidência. Alguma reação que precisa de mais tempo para ocorrer e que causa essa característica não tem tempo de se desenvolver na pipoqueira, é a minha teoria.
  22. Paulo, se você olhar com cuidado, verá que a mó interna se acopla um uma peça de plástico que possui saliências. Esta, por sua vez, se apoia na arruela de plástico que mostraste, que tem outras saliências que servem para fixar a regulagem da moagem. Pelo lado oposto da mó interna, há uma mola que pressiona esta contra a arruela de plástico, que serve como base. Como há folga entre o eixo e a mó interna,que fica relativamente frouxa, parte do alinhamento depende diretamente que a arruela esteja o mais próximo possível do plano perpendicular ao eixo de giro. Não é o caso da sua, e precisa de conserto.
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