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Gaggia ou Breville?


Fabi

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Oi gente, tudo bem?

Acho que eu já vi todos os conteúdos possíveis sobre a Gaggia Classic, Breville e comparativos, mas não consigo me decidir e até agora ninguém respondeu a dúvida que eu tenho: o café na xícara da Breville é muito pior que o da Gaggia? Tem muita diferença o resultado final?

Que a Gaggia é mais durável, proporciona alterações etc eu sei, o que eu queria saber é a opinião de quem já teve as duas máquinas ou já provou o café das duas para comparar e ver se vale mesmo a pena a Gaggia e ficar fazendo modificações (se valer a pena ok, mas quero saber se vale no resultado final da xícara). Digo isso pq as duas tem o mesmo preço (Gaggia com as mods mais cara) mas prefiro mt mais a aparência da Breville, oq é fútil mas eu trabalho com produção de conteúdo.

Muito obrigada desde já para quem ajudar! Não aguento mais essa dúvida kkkk

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Vá de Breville, as duas máquinas são interessantes, cada uma na sua proporção, a vantagem da Gaggia "Classic" é o grupo de 58 mm, e as peças que se acha com mais facilidade para importar devido a idéia de customização, mas esse ponto é negativo e positivo, nova, tem a garantia, logo não dá para fazer algumas coisas, a altura do prato da xícara é curto, te força a comprar um aparato a mais, ela é uma máquina de entrada (doméstica) com grupo de 58mm, tem promoções dela a 250 dólares lá fora, mas cai no campo da taxação, nesse porte, difícil não ser.

A Breville, tem uns comandos no painel que te dá uma gama de funções, que talvez não fique tentada em fazer modificações, grupo de 51mm, encontra-se mais acessórios viáveis, mas perde o ar profissional, e como falou que gera conteúdo, eu acho mais imponente.

A Breville na minha visão vale o valor, a Gaggia Classic, não é que não valha, e que tem suas limitações pelo valor.

Observação: A outros modelos da Gaggia que eu indicaria no lugar da Breville, estou me referindo exclusivamente a comparação com a Classic.

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Olá Fabi!

Indo direto ao ponto, eu tive e pude comparar a Breville com a minha atual Rancilio Silvia. Gaggia classic não tive, mas ela é equiparável a Silvia. Eu prefiro os espressos e a experiência de usar a Silvia. Claro que isso é subjetivo.
Os espressos da Silvia, em geral, ficam mais equilibrados entre corpo, doçura, acidez e notas florais, cítricas, etc... Mas, dá para ajustar os resultados na Breville para ficarem bem próximos. Então, não há um grande salto de um para o outro nos resultados das xicaras.
E outro ponto muito importante para mim é que gosto do visual muito mais old school da Silvia.
Além disso, quando comprei a Silvia também tinha intenção de modifica-la colocando PID (controlar temperatura) e dimmer (controlar fluxo de agua).
E sempre vale lembrar que o moinho bom é essencial!!!!
Espero ter ajudado!


Enviado de meu SM-S901E usando o Tapatalk





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A resposta é difícil porque envolve o gosto pessoal de cada um. Por exemplo, eu tenho a Breville e gosto dos espressos que eu tiro nela, mas eu costumo ir, vez ou outra, em duas cafeterias boas na minha região porque o espresso deles é superior ao que eu consigo com a Breville, considerando o meu gosto pessoal.

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@Fabi, notei que você abre alguns tópicos com dúvidas, e acaba não retornando para compartilhar a decisão de tomou, irá criar conteúdo voltado a café? Ou os aparatos serão para cenário?

Você é iniciante de tudo?

Caso sim,

Fuja de qualquer YouTuber que monetiza, deixa isso para depois que tiver um juntamento pessoal.

Eu pegaria os posts do @MarcioMO .

 

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A resposta é difícil porque envolve o gosto pessoal de cada um. Por exemplo, eu tenho a Breville e gosto dos espressos que eu tiro nela, mas eu costumo ir, vez ou outra, em duas cafeterias boas na minha região porque o espresso deles é superior ao que eu consigo com a Breville, considerando o meu gosto pessoal.
Deixa eu comentar essa citação aqui, não vou aquentar se eu não fizer, rsrsrs

Parabéns!!! E assim suas experiências com café te levarão a máquina e material perfeito para você, e difícil criar uma curva fazendo café somente para nós, e você valoriza o barista que tá lá ganhando o dele também. rsrsrs

Eu experimento o máximo de cafeterias que eu puder, pergunto sobre o grão, a maioria já vem até no cardápio para venda, eu tenho o gosto de um café coado, que bebi em Petrópolis/RJ, trouxe os grãos, tentei fazer da mesma forma várias vezes, não consegui, voltei lá, o barista me deu uma aula, me ensinou coisas que ele afirmou que aprendeu com o paladar dos clientes, foi um dia muito legal.

Obrigado por me fazer reviver estes dia.
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Olá, 

Gaggia X Breville, é um assunto controverso, Gaggia investe pesado em propaganda . A Gaggia Classic me lembra a fábula da sopa de pedra. A Gaggia é uma máquina simples e muito cara para o que oferece. Ela tem uma característica muito ruim que é o pouco espaço entre a bandeja coletora e o porta filtro que dificulta a colocação da balança na hora da extração. Fora isso como na fábula , se você acrescenta controlador PID, e um manômetro ( que considero essencial ) você tem uma Breville. A Breville é de 54mm o filtro e é "best seller" internacionalmente de forma que tem todos os acessórios existem com facilidade para ela. A Gaggia já devia ter se atualizado e apresentado uma versão como a Sílvia que já vem originalmente com manômetro, PID e eletrônica embarcada. Mas em vez disso apresentou "novas cores" e propaganda atravéz de canais como o Whola Latte Love. Sim , já tive Gaggia Twin que é uma Classic melhorada.

Essa famosa Mola 9 bar é outra coisa fake. Quem tem uma máquina com manômetro sabe que no mesmo set no moinho um café Novo Mundo vai extrair a 11bar e um Catuaí Amarelo a 7bar. As máquinas como Sílvia e Gaggia vem originalmente em torno de 11bar de pressão estática o que na extração resulta cerca de 9bar. 

O calcanhar de Aquiles da Breville na versão brasileira Tramontina, é que ela vem com a OPV totalmente fechada o que resulta numa pressão muito alta. Então é abrir e regular. No mercado internacional ela atualmente já vem regulada para produzir cerca de 9bar.

Como disse o colega procure opiniões de canais no YouTube que não sejam monetizado, que não recebam dinheiro para produzir vídeos. 

Bons cafés! 

 

 

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Olá, 
Gaggia X Breville, é um assunto controverso, Gaggia investe pesado em propaganda . A Gaggia Classic me lembra a fábula da sopa de pedra. A Gaggia é uma máquina simples e muito cara para o que oferece. Ela tem uma característica muito ruim que é o pouco espaço entre a bandeja coletora e o porta filtro que dificulta a colocação da balança na hora da extração. Fora isso como na fábula , se você acrescenta controlador PID, e um manômetro ( que considero essencial ) você tem uma Breville. A Breville é de 54mm o filtro e é "best seller" internacionalmente de forma que tem todos os acessórios existem com facilidade para ela. A Gaggia já devia ter se atualizado e apresentado uma versão como a Sílvia que já vem originalmente com manômetro, PID e eletrônica embarcada. Mas em vez disso apresentou "novas cores" e propaganda atravéz de canais como o Whola Latte Love. Sim , já tive Gaggia Twin que é uma Classic melhorada.
Essa famosa Mola 9 bar é outra coisa fake. Quem tem uma máquina com manômetro sabe que no mesmo set no moinho um café Novo Mundo vai extrair a 11bar e um Catuaí Amarelo a 7bar. As máquinas como Sílvia e Gaggia vem originalmente em torno de 11bar de pressão estática o que na extração resulta cerca de 9bar. 
O calcanhar de Aquiles da Breville na versão brasileira Tramontina, é que ela vem com a OPV totalmente fechada o que resulta numa pressão muito alta. Então é abrir e regular. No mercado internacional ela atualmente já vem regulada para produzir cerca de 9bar.
Como disse o colega procure opiniões de canais no YouTube que não sejam monetizado, que não recebam dinheiro para produzir vídeos. 
Bons cafés! 
 
 
Informações maravilhosas de serem extraídas, gosto muito quando a variedade do grão é citada, os produtores e profissionais por trás do grão merecem.
E sobre a mola é uma grande verdade, e mesmo trocando não é precisa, por vezes tem que cortar.
 

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Oi gente, muito obrigada pelas opiniões! Ainda estou muito na dúvida e me apareceu um site que importa máquinas e achei a Profitec Go num preço justo. Com todas as taxas e delivery daria uns R$6000, R$2000 a mais que a Gaggia e Breville (o que eu acredito que valha a pena). O site é o https://www.homecoffeemachines.ie , alguém conhece? Vocês confiam em importar?

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26 minutos atrás, Fabi disse:

Oi gente, muito obrigada pelas opiniões! Ainda estou muito na dúvida e me apareceu um site que importa máquinas e achei a Profitec Go num preço justo. Com todas as taxas e delivery daria uns R$6000, R$2000 a mais que a Gaggia e Breville (o que eu acredito que valha a pena). O site é o https://www.homecoffeemachines.ie , alguém conhece? Vocês confiam em importar?

Você considerou os impostos? Imagino que o valor deve dobrar com eles. 

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Em 10/09/2023 at 09:56, Pedro Freire disse:

Olá, 

Gaggia X Breville, é um assunto controverso, Gaggia investe pesado em propaganda . A Gaggia Classic me lembra a fábula da sopa de pedra. A Gaggia é uma máquina simples e muito cara para o que oferece. Ela tem uma característica muito ruim que é o pouco espaço entre a bandeja coletora e o porta filtro que dificulta a colocação da balança na hora da extração. Fora isso como na fábula , se você acrescenta controlador PID, e um manômetro ( que considero essencial ) você tem uma Breville. A Breville é de 54mm o filtro e é "best seller" internacionalmente de forma que tem todos os acessórios existem com facilidade para ela. A Gaggia já devia ter se atualizado e apresentado uma versão como a Sílvia que já vem originalmente com manômetro, PID e eletrônica embarcada. Mas em vez disso apresentou "novas cores" e propaganda atravéz de canais como o Whola Latte Love. Sim , já tive Gaggia Twin que é uma Classic melhorada.

Essa famosa Mola 9 bar é outra coisa fake. Quem tem uma máquina com manômetro sabe que no mesmo set no moinho um café Novo Mundo vai extrair a 11bar e um Catuaí Amarelo a 7bar. As máquinas como Sílvia e Gaggia vem originalmente em torno de 11bar de pressão estática o que na extração resulta cerca de 9bar. 

O calcanhar de Aquiles da Breville na versão brasileira Tramontina, é que ela vem com a OPV totalmente fechada o que resulta numa pressão muito alta. Então é abrir e regular. No mercado internacional ela atualmente já vem regulada para produzir cerca de 9bar.

Como disse o colega procure opiniões de canais no YouTube que não sejam monetizado, que não recebam dinheiro para produzir vídeos. 

Bons cafés! 

 

 

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=video&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjyi9OsgKOBAxWIIbkGHV6tDXEQtwJ6BAgJEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DRnGeEfazcpc&usg=AOvVaw3nOJCQPDmEgUJ59NOHYQgQ&opi=89978449

veja esse video.

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22 minutes ago, Pereira said:

Muito bom o vídeo! O que me preocupa é a durabilidade da máquina também. A Profitec parece ter mt mais qualidade

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36 minutos atrás, Pereira disse:

Boa tarde, esse entre outros que são profissionais de YouTube não têm minha credibilidade no que dizem. Você já possuiu as duas máquinas? Eu sim.

Bons cafés ! 

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3 horas atrás, Fabi disse:

Oi gente, muito obrigada pelas opiniões! Ainda estou muito na dúvida e me apareceu um site que importa máquinas e achei a Profitec Go num preço justo. Com todas as taxas e delivery daria uns R$6000, R$2000 a mais que a Gaggia e Breville (o que eu acredito que valha a pena). O site é o https://www.homecoffeemachines.ie , alguém conhece? Vocês confiam em importar?

Com todo respeito, mas duvido muito que chegue no Brasil por esse preço. Uma simulação rápida: $730 máquina + $250 frete + 60% imposto x R$5,4 euro já dá uns R$8.500 arredondando. Isso se não incidir outros impostos quando chegar aqui. Eu chuto que vc pagaria perto de uns 9 mil facilmente nessa máquina.

Mas com certeza ela é superior aos dois modelos que vc tem em mente.

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Em 10/09/2023 at 09:56, Pedro Freire disse:

Olá, 

Gaggia X Breville, é um assunto controverso, Gaggia investe pesado em propaganda . A Gaggia Classic me lembra a fábula da sopa de pedra. A Gaggia é uma máquina simples e muito cara para o que oferece. Ela tem uma característica muito ruim que é o pouco espaço entre a bandeja coletora e o porta filtro que dificulta a colocação da balança na hora da extração. Fora isso como na fábula , se você acrescenta controlador PID, e um manômetro ( que considero essencial ) você tem uma Breville. A Breville é de 54mm o filtro e é "best seller" internacionalmente de forma que tem todos os acessórios existem com facilidade para ela. A Gaggia já devia ter se atualizado e apresentado uma versão como a Sílvia que já vem originalmente com manômetro, PID e eletrônica embarcada. Mas em vez disso apresentou "novas cores" e propaganda atravéz de canais como o Whola Latte Love. Sim , já tive Gaggia Twin que é uma Classic melhorada.

Essa famosa Mola 9 bar é outra coisa fake. Quem tem uma máquina com manômetro sabe que no mesmo set no moinho um café Novo Mundo vai extrair a 11bar e um Catuaí Amarelo a 7bar. As máquinas como Sílvia e Gaggia vem originalmente em torno de 11bar de pressão estática o que na extração resulta cerca de 9bar. 

O calcanhar de Aquiles da Breville na versão brasileira Tramontina, é que ela vem com a OPV totalmente fechada o que resulta numa pressão muito alta. Então é abrir e regular. No mercado internacional ela atualmente já vem regulada para produzir cerca de 9bar.

Como disse o colega procure opiniões de canais no YouTube que não sejam monetizado, que não recebam dinheiro para produzir vídeos. 

Bons cafés! 

 

 

Brilhantemente exposto Pedro. Vou dar uma contribuição ao post, como usuário dessas máquinas citadas. As Gaggias são máquinas com caldeiras de alumínio. O alumínio é um material extremamente reagente com ar e com a água. Começa a sofrer corrosão desde o primeiro uso. O alumínio sofre diversos tipos de corrosão diferentes, de modo que toda vez que você aciona a corrente elétrica, o alumínio perde elétrons e esfarela lentamente (algumas vezes mais rápido que outras), essa é a principal razão a meu ver de ser um absoluto desperdício de energia ficar modificando Gaggias ou qualquer máquina de caldeira de alumínio. O residual metálico fica sempre presente nas Gaggias, os usuários não sabem direito o que é, então começa um jogo de modificações pra tentar melhorar o espresso, mas o sabor vem da caldeira e do disco de alumínio por onde a água passa. É bem simples de entender, quando tomamos água num copo de alumínio, o sabor se faz notar, e quando tomamos água num copo de vidro, o sabor é neutro.

Numa Silvia você tem componentes de alta qualidade, caldeira de latão, canos de cobre, uso mínimo de mangueiras de silicone, válvulas de latão. Tudo isso deixa o sabor da bebida neutro, de modo que você perceba somente o café sem interferência de residual metálico. Quem tiver curiosidade, basta procurar como ficam as caldeiras da Gaggia e o disco de dispersão de alumínio após algum tempo de uso. Depois disso jamais voltarão a culpar a mola da OPV pelo residual estranho da bebida.

A Gaggia Classic é um modelo que especificamente tem diversos pontos que não me agradam, é uma máquina leve cheia de plásticos, relativamente pequena, de modo que você tem que abraçar a máquina pra colocar o portafiltro, senão ela gira junto. Além disso, pra fazer uma simples higienização no reservatório você tem que desmembrar toda parte inferior. Outra parte que não sou fã, é o ricocheteio de água que está na bandeja toda vez que você faz espresso com a moagem mais fina, a solenóide empurra com tanta força que voa água na bancada, no chão, no rosto. A Gaggia produziu modelos mais interessantes que a Classic. É importante notar que a Gaggia foi comprada (na verdade a Saeco em 2009) pela Philips que intencionalmente retirou todos os modelos com portafiltro do mercado e deixou como padrão o modelo Poemia que é uma máquina bem mais simples que a Philips já produzia. Aos poucos a Philips foi piorando o produto a fim de baratear a produção, pouca gente sabe mas as Gaggias chegaram a ser produzidas na China por apenas alguns meses, até que a Philips conseguiu um lugar ainda mais barato, no caso a Romênia. Então se vocês buscarem no Google "Gaggia Classic RI" encontrarão todos os modelos de Classic produzidas pela Philips na Romênia, que eram modelos de baixíssima qualidade, a bomba sequer vinha parafusada e sim solta dentro da máquina, algumas dessas Classic vinham com uma solenóide curta ou sem solenóide.

O modelo "Gaggia Classic Pro" veio justamente de reclamações massivas dos compradores desses modelos fabricados na Romênia e pelos nostálgicos da Classic antes dessas mudanças. A Philips hoje está investindo no marketing justamente pra abafar a reputação que ela mesma causou à marca que comprou. Aliás de onde vem o nome "Pro"? A máquina voltou a ser fabricada na Itália porque pegava mal quando falavam que eram produzidas na Romênia. Na prática a Philips colocou válvulas de plástico, reduziu a potência da máquina que talvez seja o maior trunfo das Gaggias (alta potência, caldeira minúscula) recheou de mangueirinhas de silicone e uma válvula de vapor em níquel, ou seja, é uma máquina com produção mais barata com preço final alto e um hype danado porque realmente há investimento no marketing por parte da empresa que está bombardeando todos os canais de café com promoções pagas.

Das Breville o que posso dizer é que por fora parecem uma coisa, por dentro são outra coisa. São máquinas com componentes eletrônicos baratos, funções interessantes a depender do modelo, mas mesmo em modelos muito mais caros, até acima de dez mil, você tem exclusivamente válvulas de plástico (material perfeito para profusão de fungos e bactérias) com o'rings dentro que ressecam conforme o uso, então é bastante frequente que depois de alguns anos (não muitos, até porque essa não é a proposta desta marca) comecem a acontecer vazamentos, o manômetro fica apagado, há também um grande uso de níquel dentro, portanto ela não fará o verdadeiro espresso italiano, ela vai reproduzir algo que seja próximo desta experiência. Me remete muito aos carros chineses que vêm ao Brasil completos, bonitos, com absolutamente tudo, mas quando andam 30 mil quilômetros o dono já está em desespero pra passar pra frente. Ainda assim, é um produto que tem seu mercado, principalmente pra quem quer praticidade e não é exatamente uma pessoa interessada nas minúcias do café espresso. 

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12 minutos atrás, José do Café 013 disse:

Brilhantemente exposto Pedro. Vou dar uma contribuição ao post, como usuário dessas máquinas citadas. As Gaggias são máquinas com caldeiras de alumínio. O alumínio é um material extremamente reagente com ar e com a água. Começa a sofrer corrosão desde o primeiro uso. O alumínio sofre diversos tipos de corrosão diferentes, de modo que toda vez que você aciona a corrente elétrica, o alumínio perde elétrons e esfarela lentamente (algumas vezes mais rápido que outras), essa é a principal razão a meu ver de ser um absoluto desperdício de energia ficar modificando Gaggias ou qualquer máquina de caldeira de alumínio. O residual metálico fica sempre presente nas Gaggias, os usuários não sabem direito o que é, então começa um jogo de modificações pra tentar melhorar o espresso, mas o sabor vem da caldeira e do disco de alumínio por onde a água passa. É bem simples de entender, quando tomamos água num copo de alumínio, o sabor se faz notar, e quando tomamos água num copo de vidro, o sabor é neutro.

Numa Silvia você tem componentes de alta qualidade, caldeira de latão, canos de cobre, uso mínimo de mangueiras de silicone, válvulas de latão. Tudo isso deixa o sabor da bebida neutro, de modo que você perceba somente o café sem interferência de residual metálico. Quem tiver curiosidade, basta procurar como ficam as caldeiras da Gaggia e o disco de dispersão de alumínio após algum tempo de uso. Depois disso jamais voltarão a culpar a mola da OPV pelo residual estranho da bebida.

A Gaggia Classic é um modelo que especificamente tem diversos pontos que não me agradam, é uma máquina leve cheia de plásticos, relativamente pequena, de modo que você tem que abraçar a máquina pra colocar o portafiltro, senão ela gira junto. Além disso, pra fazer uma simples higienização no reservatório você tem que desmembrar toda parte inferior. Outra parte que não sou fã, é o ricocheteio de água que está na bandeja toda vez que você faz espresso com a moagem mais fina, a solenóide empurra com tanta força que voa água na bancada, no chão, no rosto. A Gaggia produziu modelos mais interessantes que a Classic. É importante notar que a Gaggia foi comprada (na verdade a Saeco em 2009) pela Philips que intencionalmente retirou todos os modelos com portafiltro do mercado e deixou como padrão o modelo Poemia que é uma máquina bem mais simples que a Philips já produzia. Aos poucos a Philips foi piorando o produto a fim de baratear a produção, pouca gente sabe mas as Gaggias chegaram a ser produzidas na China por apenas alguns meses, até que a Philips conseguiu um lugar ainda mais barato, no caso a Romênia. Então se vocês buscarem no Google "Gaggia Classic RI" encontrarão todos os modelos de Classic produzidas pela Philips na Romênia, que eram modelos de baixíssima qualidade, a bomba sequer vinha parafusada e sim solta dentro da máquina, algumas dessas Classic vinham com uma solenóide curta ou sem solenóide.

O modelo "Gaggia Classic Pro" veio justamente de reclamações massivas dos compradores desses modelos fabricados na Romênia e pelos nostálgicos da Classic antes dessas mudanças. A Philips hoje está investindo no marketing justamente pra abafar a reputação que ela mesma causou à marca que comprou. Aliás de onde vem o nome "Pro"? A máquina voltou a ser fabricada na Itália porque pegava mal quando falavam que eram produzidas na Romênia. Na prática a Philips colocou válvulas de plástico, reduziu a potência da máquina que talvez seja o maior trunfo das Gaggias (alta potência, caldeira minúscula) recheou de mangueirinhas de silicone e uma válvula de vapor em níquel, ou seja, é uma máquina com produção mais barata com preço final alto e um hype danado porque realmente há investimento no marketing por parte da empresa que está bombardeando todos os canais de café com promoções pagas.

Das Breville o que posso dizer é que por fora parecem uma coisa, por dentro são outra coisa. São máquinas com componentes eletrônicos baratos, funções interessantes a depender do modelo, mas mesmo em modelos muito mais caros, até acima de dez mil, você tem exclusivamente válvulas de plástico (material perfeito para profusão de fungos e bactérias) com o'rings dentro que ressecam conforme o uso, então é bastante frequente que depois de alguns anos (não muitos, até porque essa não é a proposta desta marca) comecem a acontecer vazamentos, o manômetro fica apagado, há também um grande uso de níquel dentro, portanto ela não fará o verdadeiro espresso italiano, ela vai reproduzir algo que seja próximo desta experiência. Me remete muito aos carros chineses que vêm ao Brasil completos, bonitos, com absolutamente tudo, mas quando andam 30 mil quilômetros o dono já está em desespero pra passar pra frente. Ainda assim, é um produto que tem seu mercado, principalmente pra quem quer praticidade e não é exatamente uma pessoa interessada nas minúcias do café espresso. 

Aliás, precisamos bater um papo, tem muita coisa boa que eu queria ver com você, inclusive uma GranGaggia antiga, perfeita para adaptações.

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2 horas atrás, Pedro Freire disse:

Boa tarde, esse entre outros que são profissionais de YouTube não têm minha credibilidade no que dizem. Você já possuiu as duas máquinas? Eu sim.

Bons cafés ! 

Cara, o post foi para vc por acidente e notei um tom ofensivo em sua resposta.

De qualquer maneira, ja tive as duas e na minha experiência pessoal, gostei mais da Gaggia. 

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Em 11/09/2023 at 11:37, Fabi disse:

Oi gente, muito obrigada pelas opiniões! Ainda estou muito na dúvida e me apareceu um site que importa máquinas e achei a Profitec Go num preço justo. Com todas as taxas e delivery daria uns R$6000, R$2000 a mais que a Gaggia e Breville (o que eu acredito que valha a pena). O site é o https://www.homecoffeemachines.ie , alguém conhece? Vocês confiam em importar?

Eu já importei na "Espresso Coffee Shop" e foi bem tranquilo. Já vi outras pessoas falando que importaram de lá também. A Profitec Go (e a ECM casa V) estão nessa faixa de preço (€800). Considerando que deve conseguir uns 10% de desconto, o preço com frete deve ficar nuns €800-900. Como eles enviam por UPS (ou similar) não dá pra fugir dos impostos de importação / ICMS / taxas de desembaraço. Consideraria o valor total como o dobro do valor do produto:€ 1600-1800 = R$ 8500 - 9500.

https://www.espressocoffeeshop.com/en/semi-automatic-espresso-machines/591-110112-0-profitec-go-espresso-machine.html#/31-color-red/47-voltage-220_v

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Galera, acabei optando pela Breville! Escolhi pq acho que vai ser sifuciente para mim que estou começando agora e já vem mais completa que a zgaggia. Apesar de eu achar legal fazer mods, exige muito mais dinheiro. Estou esperando chegar 

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Em 11/09/2023 at 10:37, Fabi disse:

Oi gente, muito obrigada pelas opiniões! Ainda estou muito na dúvida e me apareceu um site que importa máquinas e achei a Profitec Go num preço justo. Com todas as taxas e delivery daria uns R$6000, R$2000 a mais que a Gaggia e Breville (o que eu acredito que valha a pena). O site é o https://www.homecoffeemachines.ie , alguém conhece? Vocês confiam em importar?

Comprei uma Profitec Go e recomendo. Faz um espresso competente, o pid é bastante preciso, a vaporização é rápida e excelente. Das single boiler disponíveis, considero uma das melhores. A parte interna é de excelente qualidade também, bomba, caldeira de latão e demais partes. Porta filtro bem acabado e de excelente qualidade.

Só não acho que sua precificação esteja correta. Irá pagar, pelo menos, 9000 reais se tudo for declarado corretamente.

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  • 2 months later...
Em 13/09/2023 at 13:35, Cicero lima disse:

Comprei uma Profitec Go e recomendo. Faz um espresso competente, o pid é bastante preciso, a vaporização é rápida e excelente. Das single boiler disponíveis, considero uma das melhores. A parte interna é de excelente qualidade também, bomba, caldeira de latão e demais partes. Porta filtro bem acabado e de excelente qualidade.

Só não acho que sua precificação esteja correta. Irá pagar, pelo menos, 9000 reais se tudo for declarado corretamente.

Como está a qualidade do espresso na Profitec Go? Consegue tirar bons espressos com cafés mais exóticos/ácidos/torras mais claras?

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  • 3 weeks later...

Fala Sérgio,

Sim. Impecável para o meu uso, que no caso compreende cafés de torra clara, torras médias e médias escuras.

Sabendo controlar as variáveis de tempo, moagem, dose não há nenhum ponto negativo.

Usei com o K6, Jmax e DF64gen2. Sempre muito satisfatória.

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Em 11/09/2023 at 15:14, José do Café 013 disse:

Brilhantemente exposto Pedro. Vou dar uma contribuição ao post, como usuário dessas máquinas citadas. As Gaggias são máquinas com caldeiras de alumínio. O alumínio é um material extremamente reagente com ar e com a água. Começa a sofrer corrosão desde o primeiro uso. O alumínio sofre diversos tipos de corrosão diferentes, de modo que toda vez que você aciona a corrente elétrica, o alumínio perde elétrons e esfarela lentamente (algumas vezes mais rápido que outras), essa é a principal razão a meu ver de ser um absoluto desperdício de energia ficar modificando Gaggias ou qualquer máquina de caldeira de alumínio. O residual metálico fica sempre presente nas Gaggias, os usuários não sabem direito o que é, então começa um jogo de modificações pra tentar melhorar o espresso, mas o sabor vem da caldeira e do disco de alumínio por onde a água passa. É bem simples de entender, quando tomamos água num copo de alumínio, o sabor se faz notar, e quando tomamos água num copo de vidro, o sabor é neutro.

Numa Silvia você tem componentes de alta qualidade, caldeira de latão, canos de cobre, uso mínimo de mangueiras de silicone, válvulas de latão. Tudo isso deixa o sabor da bebida neutro, de modo que você perceba somente o café sem interferência de residual metálico. Quem tiver curiosidade, basta procurar como ficam as caldeiras da Gaggia e o disco de dispersão de alumínio após algum tempo de uso. Depois disso jamais voltarão a culpar a mola da OPV pelo residual estranho da bebida.

A Gaggia Classic é um modelo que especificamente tem diversos pontos que não me agradam, é uma máquina leve cheia de plásticos, relativamente pequena, de modo que você tem que abraçar a máquina pra colocar o portafiltro, senão ela gira junto. Além disso, pra fazer uma simples higienização no reservatório você tem que desmembrar toda parte inferior. Outra parte que não sou fã, é o ricocheteio de água que está na bandeja toda vez que você faz espresso com a moagem mais fina, a solenóide empurra com tanta força que voa água na bancada, no chão, no rosto. A Gaggia produziu modelos mais interessantes que a Classic. É importante notar que a Gaggia foi comprada (na verdade a Saeco em 2009) pela Philips que intencionalmente retirou todos os modelos com portafiltro do mercado e deixou como padrão o modelo Poemia que é uma máquina bem mais simples que a Philips já produzia. Aos poucos a Philips foi piorando o produto a fim de baratear a produção, pouca gente sabe mas as Gaggias chegaram a ser produzidas na China por apenas alguns meses, até que a Philips conseguiu um lugar ainda mais barato, no caso a Romênia. Então se vocês buscarem no Google "Gaggia Classic RI" encontrarão todos os modelos de Classic produzidas pela Philips na Romênia, que eram modelos de baixíssima qualidade, a bomba sequer vinha parafusada e sim solta dentro da máquina, algumas dessas Classic vinham com uma solenóide curta ou sem solenóide.

O modelo "Gaggia Classic Pro" veio justamente de reclamações massivas dos compradores desses modelos fabricados na Romênia e pelos nostálgicos da Classic antes dessas mudanças. A Philips hoje está investindo no marketing justamente pra abafar a reputação que ela mesma causou à marca que comprou. Aliás de onde vem o nome "Pro"? A máquina voltou a ser fabricada na Itália porque pegava mal quando falavam que eram produzidas na Romênia. Na prática a Philips colocou válvulas de plástico, reduziu a potência da máquina que talvez seja o maior trunfo das Gaggias (alta potência, caldeira minúscula) recheou de mangueirinhas de silicone e uma válvula de vapor em níquel, ou seja, é uma máquina com produção mais barata com preço final alto e um hype danado porque realmente há investimento no marketing por parte da empresa que está bombardeando todos os canais de café com promoções pagas.

Das Breville o que posso dizer é que por fora parecem uma coisa, por dentro são outra coisa. São máquinas com componentes eletrônicos baratos, funções interessantes a depender do modelo, mas mesmo em modelos muito mais caros, até acima de dez mil, você tem exclusivamente válvulas de plástico (material perfeito para profusão de fungos e bactérias) com o'rings dentro que ressecam conforme o uso, então é bastante frequente que depois de alguns anos (não muitos, até porque essa não é a proposta desta marca) comecem a acontecer vazamentos, o manômetro fica apagado, há também um grande uso de níquel dentro, portanto ela não fará o verdadeiro espresso italiano, ela vai reproduzir algo que seja próximo desta experiência. Me remete muito aos carros chineses que vêm ao Brasil completos, bonitos, com absolutamente tudo, mas quando andam 30 mil quilômetros o dono já está em desespero pra passar pra frente. Ainda assim, é um produto que tem seu mercado, principalmente pra quem quer praticidade e não é exatamente uma pessoa interessada nas minúcias do café espresso. 

Muito Complicado sua análise. Porque se levarmos ao pé da letra não compramos nenhuma das duas opções...e o que sobra de mais barato deve ser pior. E ai como fica? Só pode ter uma experiencia fidedigna quem tem uma máquina de 30 mil pra cima?

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