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Mostrando conteúdo com maior reputação em 31-01-2023 em todas as áreas

  1. Eu acho que esse moedor está tão barato por que vem numa modalidade de frete em que a mercadoria rola com o vento até sua casa. Nunca vi um rastreamento que o objeto demora tanto pra se mexer...
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  2. Olá. Prezados (em especial @Guilherme Kopke, que iniciou o tópico), esse assunto é bem relevante, até pelo fato de a maior parte da xícara de café ser composta por água. Modesta contribuição: sugiro uma lida em um tópico lá de 2016, com explicações detalhadas do @Lisboa Santos(que faz um tempo não "vejo" por aqui no CdC). Se procurar mais, acha umas postagens aqui e ali, como discussões sobre água do filtro de barro etc. Mas o que indiquei acima tem bastante material sobre esse aspecto da composição química da água. Saudações!
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  3. Proporção entre café e bebida extraída Temperatura Granolumetria Se nada disso resolver o Hoffman sugere uma solução básica de bicarbonato kkkkkkk Enviado de meu SM-G9600 usando o Tapatalk
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  4. Está aí um possível problema para as minhas extrações na Breville Infuser. Já perdi alguns pacotes de café tentando regular os cafés da Five Roasters e o resultado é algo azedo demais ou amargo.
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  5. Olá. Vou tentar ajudar na questão da retirada do bico do portafiltro. Eu decidi instalar um bico simples no meu portafiltro e precisei retirar o bico duplo. Deu trabalho, mas saiu. Usei uma morsa em uma bancada, enrolei o portafiltro em panos para não arranhar e fiz força. Aproveitei e montei um manômetro para usar no mesmo portafiltro. Abraços
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  6. @Diego Nunesmuito boas as suas dicas de referência sobre o assunto, vou me aprofundar aqui. Valeu muito! A ideia desse tópico é realmente concentrar as informações sobre o tema, trazer referências e aprofundar o conhecimento com a troca de experiências Vou fazer aqui uma extrapolação do meu conhecimento com base na minha experiência com cervejas, só para dar um exemplo: A dureza da água, medida pela soma dos íons de cálcio e magnésio. Se olharmos apenas para a dureza, isso não nos ajuda muito a saber o que esperar da bebida. Por exemplo: duas águas uma com 120ppm de magnésio e outra com 120ppm de cálcio terão a mesma dureza, porém os cafés, provavelmente, serão totalmente diferentes. Uma água com 120ppm de magnésio, ainda mais se ela for mais alcalina (Ph mais elevado) e tiver uma presença muito grande de sulfatos, espera-se um amargor muito desagradável que já vem da própria água. Para experimentar uma água com essas características você pode comprar em qualquer farmácia o "Sal Amargo, ou Sal de Epson - sulfato de magnésio" e diluir isso em uma água filtrada e experimentar ela pura - sem passar o café. Agora, essa mesma água com 120ppm de magnésio, mas com baixo teor de sulfatos e alto teor de Cloretos, já será bem mais agradável, pois o cloreto irá ressaltar o dulçor e aumentar a sensação de corpo do café, o que equilibrará bem com o amargor ressaltado pelo magnésio. Já a água com 120ppm de cálcio, que tem a mesma dureza das águas citadas anteriormente, deve trazer um café meio sem graça, talvez um pouco mais "limpo" se for filtrado... Esse tipo de combinação de minerais, associado às técnicas e estilos de extração, abrem milhares de possibilidades para os cafés. Seja para ressaltar características desejadas, esconder características indesejadas ou simplesmente para variar a bebida usando o mesmo grão.
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  7. mais muito obrigado, eu vou testando agora ate chegar no meu gosto, e tbm estou acostumando tomar sem açucar tbm, de vagar vou chegar no ponto ideal.
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  8. ricardoesteves #182 Tipos de Preparo de Café : O Espresso Apesar da variedade de métodos de preparo de café, o espresso ocupa o lugar de maior destaque. E antes de continuar, se você ficou na dúvida entre espresso ou expresso, acesse o link https://www.facebook.com/notes/guia-caf%C3%A9/expresso-ou-espresso/453216448062806. O Espresso sem dúvida é um método inigualável, em função das moléculas de açúcares e óleos que são quebradas apenas sob pressão. A bebida resultado de uma correta extração possui características muito específicas, e muito apreciadas não só pelo olfato e paladar, mas também pela visão! Criado pelo italiano Luigi Bezzera em 1901 era preparado inicialmente sob pressão de vapor, mas ganhou o nome de espresso em 1946, com a comercialização e popularização das máquinas do inventor Achille Gaggia. Buscando criar não só um padrão de preparo, mas proteger uma tradição e manter a qualidade, o Istituto Nazionale Espresso Italiano estabeleceu algumas regras básicas para a extração de um espresso italiano: - Quantidade de pó: 7g - tolerância de ± 0,5 g; - Temperatura da água no início da extração: 88°C - Tolerância de ± 2°C; - Temperatura do café pronto na xícara: 67°C - Tolerância de ± 3°C; - Pressão da água: 9 bar - Tolerância de ± 1 bar; - Tempo de preparo: 25s - Tolerância de ± 2,5s; - Volume de café na xícara, incluindo a crema: 25ml - Tolerância de ± 2,5ml. Algumas variações foram sendo realizadas ao longo do tempo, principalmente pela variação do paladar dos novos clientes, decorrente da ampliação do alcance da bebida pelo mundo. Um exemplo seria o espresso carioca, onde se adiciona um pouco de água após a extração do café. Mas a receita acima serve de base para todo bom espresso, em todo o mundo. Apesar de seu sabor forte, o espresso pode ser considerado uma bebida delicada, mas referindo-se ao seu preparo. Uma pequena variação no preparo pode resultar em uma bebida de sabor completamente diferente, e facilmente ele será ruim. Então como identificar um bom espresso antes mesmo de prova-lo? A crema Apesar de exceções, uma boa crema pode já denunciar se o espresso está correto, ou se será uma péssima experiência. Diferente da espuma que logo se desfaz, a crema deve ser persistente, com espessura entre 3-4mm, ela deve ser capaz de cobrir toda a xícara, se agarrando e manchando suas paredes conforme seu volume for reduzindo. Sua coloração deve ser rajada de avelã com tons marrons, semelhante ao caramelo-escuro. Deve ter uma consistência lisa, sem grandes bolhas, e ter durabilidade. Ao adicionar açúcar, quando for o caso, a crema deve ser capaz de sustentá-lo por alguns segundo antes de deixa-lo passar. A criação da crema é reflexo, principalmente, pela quantidade de CO2 dos grãos, quanto mais nova a torra, mais quantidade de CO2. Mas apesar disso, os grãos da espécie Robusta - menos nobres, possuem maior concentração de CO2 em comparação aos grãos Arábica, sendo muito utilizados nos cafés de capsulas e sachê, para compensar da idade do café utilizado e criando uma crema de destaque. Os grãos Além das especificações acima, a qualidade do grão e sua moagem, como em qualquer outro preparo, são os fatores principais para uma boa extração. Utilize sempre grãos 100% da espécie Arábica, com torras média a média-escura. Esse tipo de torra tem como características a caramelização dos açúcares, sendo percebida inclusive pelo brilho dos grãos, mas se for muito escura é provável que tenha como retrogosto um amargor forte com gosto de cinzas. Destaque para a sensibilidade do espresso e formação da crema, a liberação de CO2 ocorre melhor nas torras com data entre 10 e 30 dias. Fora deste período você terá não apenas menos crema, mas também menos aromas e sabores. A moagem deve ser fina, devido ao rápido contato da água com o pó, mas não muito fina para que não fique sobre-extraído e com muito amargor. Associado a uma moagem uniforme e homogênea, com partículas sem variação de tamanho, o pó deve ser compactado no filtro, utilizando uma força próxima a 15kg, para remover o ar e também para nivelar a superfície. Esse fator é de grande importância para evitar as canalizações. A água enviada sob pressão irá procurar o caminho mais fácil de atravessar o bolo de café, caso o bolo não esteja uniforme, serão criados canais de escoamento, onde o pó nesta área será sobre-extraído. Sem dúvida um processo manual trabalhoso, com muitas variáveis, e que depende de muita prática e atenção. Mas para os apreciadores, um exercício de satisfação! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Artigo publicado em 17 de dezembro de 2010 na página do Dripper no Facebook: www.facebook.com/drippercafe
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