Ir para conteúdo

paulohvs

Senior Members
  • Total de itens

    714
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    11

Tudo que paulohvs postou

  1. Necessário, não é, pelo menos na Classic. Não é nada difícil surfar com ela. Porém, isso dá um certo trabalho, consome algum tempo extra e gasta mais água. Na minha visão o PID dará uma comodidade de trabalho que vale a pena, desde que o custo dele esteja compatível, diga-se. Então, mesmo antes de baixar a pressão da máquina eu conseguia ótimas extrações. Não compartilhei do "problema" de só conseguir controlar o shot após aumentar a dosagem. Com todos os cafés que passaram por aqui consegui extrair duplos de 14g no filtro da Rancilio e na casa dos 25s e 60ml. Não tenho PF naked (ainda), mas já algum tempo tenho feito extrações sem o distribuidor encaixado no PF, então já dá para ter uma certa noção. Fica um "meio-naked" . Contudo, há cafés que se mostravam muito difíceis de "domar". Um deles é o Orgânico Severino. Após baixar a pressão as coisas ficaram bem mais fáceis. Lembro que do modo que a minha máquina veio, a OPV era quase que enfeite, estava travada. Utilizando o filtro cego praticamente não dava retorno de água pela OPV e a bomba trabalhava "no talo".
  2. Falando em manômetros e PID, finalmente arrumei as pessinhas para poder ligar o meu manômetro na saída do PF para ver se a regulagem da OPV estava a contento. Para as minhas atuais necessidades, uma medição deste tipo vez ou outra já é o suficiente. Indo para os resultados, comprovei a eficácia do método que descrevi quando regulei sem o manômetro e baseado pelo volume de retorno da OPV. Minha primeira medição com o manômetro na saída do PF (sem nenhum filtro encaixado, diga-se) deu exatos 9bar estáticos. Fiz medições com a máquina fria e com ela quente e os resultados foram sempre muito próximos, com um levíssimo (até despresível) aumento de pressão quando a máquina estava quente. Visto isto e sabendo que para obter os 9bar durante a extração a pressão estática deveria ficar na casa dos 10bar, refinei uma pouco mais o ajuste da máquina para chegar a este ponto. Desde quando diminui a pressão as extrações se mostraram bem mais fáceis e deliciosamente repetitivas. Acho que agora é hora de pensar no PID. Apesar de me virar bem com os expurgos e conseguir controlar satisfatoriamente a temperatura, eliminar este passo será até mais do que apenas conveniente.
  3. Este é o ponto em que tenho torrado meus cafés para espresso, logo que acaba o primeiro crack. Vez em quando o "tempo acaba" e o forno já entra no estágio de resfriamento ao mesmo tempo em que ainda está rolando o primeiro crack. Quando isto ocorre mantenho a porta do forno fechada por mais tempo. Tem sido suficiente para manter calor por mais tempo e finalizar melhor o primeiro crack. Por acaso isto ocorreu hoje quando torrei 230g do Orgânico Severino. A perda de massa, ainda assim, foi um pouco maior do que o esperado, chegando a 16% (pesado algumas horas depois de torrado, diga-se). Já vi outros cafés darem perda menor, mesmo finalizando o primeiro crack mais cedo e "torrando" mais. Quanto a uma foto da torra, seria chover no molhado postar
  4. Pedro, mexi na minha Classic e comprei um manômetro para medir com precisão, mas até hoje não encontrei as peças para ligá-lo no PF. Em que tipo de loja encontrou estas peças? O que usou? Antes que me esqueça, a vida só melhorou com a redução da pressão
  5. Bacana esse modelo novo, parabens.
  6. paulohvs

    Moedor Krups GVX208

    Sim, nunca experimentei um "Baratza de entrada", já que parti direto para o Vario. Mas, como postei, no mínimo o valor do Nemox está entre o do Krups e o do Encore. Agora, dizer se o Nemox é pior ou melhor que o Encore, ou mesmo o Virtuoso, aí já é algo mais complexo e, por que não, subjetivo. O fato é que nos dias em que fui a casa do Guilherme tomei ótimos cafés moídos no Nemox e extraídos na Gaggia Classic, muito acima do que eu conseguia com o Krups e minha Chef Crema Silver. Quando peguei o Vario, já foi uma diferença brutal na mesma Crema Silver. Ao pegar uma Gaggia Classic para mim, daí o espresso "decolou" de vez. Por todas estas experiências, para mim o Nemox está mais próximo do Vario do que do Krups.
  7. paulohvs

    Moedor Krups GVX208

    Um moedor muito bom que está no nível entre um Krups e um Baratza (em termos de preço, no mínimo) e o Nemox. Se tiver com grana suficiente vale a pena. Porém, me parece que já fechou negócio no Krups Mesmo assim, na minha época do Krups + Chef Crema Silver eu achava os resultados com o filtro comercial melhores do que com o pressurizado.
  8. Na verdade pressão alta de mais nem na máquina
  9. Pois é, foi falha de entendimento minha. Tirei isso de um manual de um forno com convecção que recomendava baixar a temperatura do forno quando usando a convecção. Isso não era feito para manter o mesmo tempo de assamento, que ainda assim seria mais rápido, mas sim por conta do efeito "sensação térmica" que a convecção provoca. De todo modo, sem dúvida é bem caro o equipamento, mas achei bem interessante.
  10. Interessante que eu já tinha assistido a estes dois videos e não me lembrava desta diferença. Ai está mais um daqueles detalhes que, em conjunto, dão o resultado melhor nas Classic e Baby.
  11. Será que isto aqui poderia render um bom torrador de café? http://www.polishop.com.br/forno-de-conveccao-cyber-gourmet-george-foreman/p A não ser experimentando, não dá para dizer se, de fato, chega aos 200°C. Como possui convecção, o que permite trabalhar com temperaturas mais baixas, acredito ser calor suficiente para uma torra. Antes que me perguntem, postei só pela curiosidade mesmo, pois estou bem satisfeito com meu atual torrador.
  12. Até onde sei (posso estar enganado), a Poemia não é muita coisa diferente e/ou melhor do que uma Chef Crema Silver. Desta última para a Gaggia Classic a diferença é bem grande. Se Classic e Twin forem "quase iguais" em termos de desempenho nos shots e a Color conseguir chegar perto, então acredito que, de fato, é um bom upgrade. Contudo, não acho que valha a pena uma Color na casa dos R$1000,00, neste caso partiria logo para uma Baby mesmo. Voltando à experiência com a Chef Crema Silver, não me parece que foi apenas o tamanho do grupo que fez diferença, mas todo o conjunto, como o PF de maior massa, uma melhor distribuição da água no bolo, dentre outros. Como é a comparação destes outros "detalhes" entre a Poemia e a Color? Conheço pouco estas duas para poder opinar com segurança, mas, pelo que me lembro de vídeos que já assisti, o PF da Color e as peças para distribuição da água são iguais as das demais Gaggias Corroborando com o que o Guilherme falou, o ajuste da OPV (que destas só tem na Classic) é algo que realmente traz uma facilidade enorme. Não é só uma questão de técnica, mas, conforme descrevi no meu início de ajuste desta válvula, há cafés que são mais "rebeldes" e que se dão melhor ao serem extraídos com pressão menor. O Orgânico Severino, por exemplo, nunca mais me deu trabalho, é uma extração ultra cremosa atrás da outra. Falando deste assunto, já chegou o meu manômetro, contudo ainda não achei as pessas necessárias para poder adaptá-lo à saída do PF. Um complicador é que o diametro da rosca do manometro é "um nível" menor do que o da saída do PF. Para quem já mexeu com isso, como que fizeram para adaptá-lo?
  13. Rodrigo, também não vejo tanto problema assim nessa questão de dosagem relativamente pequena para o filtro. Consigo utilizar 14g no filtro duplo da Gaggia sem problemas. O bolo sai mais molhado, mas não vi nenhum problema com o café na xícara. A moagem e o calcamento são muito mais influentes.
  14. Minha impressão é de que o problema está no grão de café velho mesmo e, talvez, que não seja do tipo que forme muita crema mesmo.Contudo, não achei o volume de crema assim tão pequeno não.
  15. O Orgânico Severino da Expresso Brasil também faz muita crema e é igualmente excelente. Qualquer um desses parâmetros podem variar para chegar a um resultado desejado. Seria bom comentar mais o que está lhe desagradando no café. Se for só a crema, tente afinar a moagem e/ou calcar mais forte.
  16. Carlos, estava bem parecido, mas um pouco mais no meu. Alexandre, e bem isso, nada difícil de resolver. Contudo, olhando de baixo para cima, vi no meu que fica espaço aberto o tempo todo. Uma simples mudança no encaixe ou o uso de um anel mais largo evitaria isso, por isso que achei esse detalhe abaixo di nível de construção do resto do moedor
  17. Carlos, o "problema" que comentei não e nesta junta do funil não, mas sim em um anel de borracha que isola a câmara de moagem dessa área do moedor. Com o painel eletrônico removido e possível ver este anel olhando para dentro de baixo para cima. Também e possível observa—lo por cima ao retirar a mo superior. Basta limpar a câmara de moagem pincelando neste parte para "empurrar" po de café dentro deste compartimento.
  18. Esses contras do Vario definitvamente não me incomodam em nada e, concordo, a praticidade deste moinho aliada com uma ótima qualidade é quase que imbatível no que temos disponível por aí. A questão do pó naquela área que citei me é decepcionante por que me parece que seria coisa muito simples de se resolver (não que eu ache que gere algum problema) e trata-se de um ponto que não acompanhou a qualidade geral do moedor. Agora, trocar o Vario, acho que só se o meu quebrar e não tiver mais como arrumar. Em um dos vídeos da Gail tem uma comparação entre vários moedores, começando do Preciso e indo até uns (não me lembro quais) bem mais tops do que o Vario. Uma coisa bem interessante foi a constatação de que, do Vario pra cima, mais se teve alteração de "perfil de sabor" do que de qualidade. Talvez um dia eu pegue um HG-One da vida para adicionar ao set e, quando der vontade, mudar um pouco o perfil de sabor da bebida.
  19. As extrações do Orgânico Severino estão ótimas agora, muito fáceis, apesar de que com este café ainda voa pó pra todo lado quando estou moendo . O que acham dessa xícara uns 2min após ter bebido o café?
  20. Estou devendo essa postagem faz tempo, rsrsrsrs (prometi no clube Gaggia), então lá vai. Nos últimos dias percebi que cada vez mais estava precisando moer mais fino, digo, ajustar o Vario para moagem mais fina, para obter os resultados "de sempre" na xícara. Contudo, as coisas estavam a um certo descontrole e até culpei a alta pressão de fábrica da Gaggia Classic (não inteiramente indevida). Mesmo após ajuste da máquina percebi que a moagem ainda tinha que ser "calibrada" mais fina que o usual. Só dai me dei conta de que o Vario também precisava de ajuste. Num primeiro momento tentei encontrar o "ponto 0" triscando as mós no ajuste mais fino do moinho. Porem, como me cag$#$* todo, não deu muito certo. Segui como está no manual e agora está impecável e, conforme esperado, níveis de moagem ainda mais grossas do que antes por conta da redução de pressão da máquina. Até aqui tudo 100%, mas fiquei um pouco decepcionado com o acabamento do moinho quando, por curiosidade, resolvi remover o painel digital e ver como era o moinho por dentro. O que vi foi uma quantidade considerável de pó de café espalhada nesta área. Pelo menos no meu equipamento isto ocorre por que o anel de borracha que deveria isolar a camara de moagem deste compartimento não fica encaixado de modo mais firme. Deste modo ficam abertos alguns espaçõs por onde o pó de café pode se infiltrar. Isto não é nada grave, mas um pouco decepcionante num produto desta categoria. O lado bom deste meu "experimento" foi ver que a única coisa que "trava" as regulagens do moinho são os "cliques" de plastico moldados na carcaça que comporta o painel digital. Deste modo não tenho mais receio algum de "segurar" a micro regulagem durante toda a moagem, já que estes "pulos" em nada estão relacionados a algum tipo de proteção do moedor.
  21. Bem, estava devendo descrever aqui como foi "a vida" após mexida na regulagem da OPV. De inicio não percebi grandes alterações na moagem, mas aí era o Vario que precisava de um ajuste (descreverei no tópico do moinho) que, após feito, fez eu engrossar um bocado a moagem (e no último shot que fiz ainda estava mais fina que o ideal, mas próxima a isso). Ao meu gosto todas as extrações ficaram com sabor muito bom, mas nada muito diferente de extrações bem feitas com a pressão maior de antes. Com relação ao controle da extração, a minha impressão é de que melhorou de fato, por hora não tive mais nenhum fluxo "estranho" observado do meu PF sem distribuidor. Contudo, só após muitas extrações para confirmar. Tem um Orgânico Severino com 15,5% de perda de massa torrado a 3 dias esperando para fazer o teste de fogo. Onde ficou mais evidente a redução de pressão foi nos back flushs, que agora são mais barulhentos, o que indica certa "folga" de trabalho da bomba. Antes o sistema praticamente ficava em silêncio, indicando que a bomba estava quase que no limite, que é na casa dos 15 bar. Estou satisfeito. Quando chegar o manômetro vejo qual a pressão de fato ficou configurada.
  22. Também achei estranho, ia deixar passar, mas... . Bem, ressalto que esta não era a temperatura em Brasília, talvez apenas na casa do amigo que, certamente, teve problemas com o ar condicionado. . Guilherme, ainda não entendo 100% bem esta questão da perda de massa, mas as minhas torras que estou achando melhores no espresso tem ficado na casa de 15,5% de perda. Não tirei fotos da torra, mas aquele da Fazenda Fortaleza ficou nessa faixa e resultou numa bebida tão, mas tão equilibrada que até ficou sem graça . Simplesmente delicioso.
  23. Essa questão de extrair o "melhor do grão" por meio da torra me paresse um pouco relativa, pois a meu ver acaba tendo de "encaixar" no gosto pessoal de quem beberá o café, ainda mais quando se torra em casa. Apesar de parecer simples, pelo que já li um grão de café é algo complexo e extremamente rico em variedades de componentes. A torra é um dos mecanismos de "temperar" esses componentes para se chegar ao resultado desejado por quem consumirá a bebida, sendo que cada "estágio/nível" de torra realça determinados compostos e oculta outros. Não a toa vemos por aí blends com grãos torrados em níveis diferentes para que, ao combinar na xícara, resulte em uma bebida mais rica em sabores. Por conta disso não me surpreende uma torra heterogência entregar um resultado agradável. O problema disso acaba sendo no quesito da repetibilidade. Essa questão também me faz lembrar do video do Matt Perger no WBC, onde o drink dele sugeria combinar proporções diferentes de cafés extraídos de forma diferente de modo a obter na xícara o resultado que a pessoa desejasse.
  24. Cletus, belo cantinho do café, possui "brinquedos" bem interessantes. Também notei a presença do estabilizador e, caso me permita, lhe dou um conselho: evite o uso de estabilizador em praticamente qualquer situação. Não entrarei em detalhes para não fugir ao tópico, mas posso passar algumas leituras para explicar sobre o assunto. De modo geral, estes estabilizadores comuns de PC são nocivos para as fontes de nossos equipamentos, cada "clique" deles pode ser considerado uma "pancada", o que diminui a vida útil. Apesar de não ser bonito, um transformador normal é mais barato e não vai gerar problemas como o estabilizador. Se quiser proteção (surtos, ruídos, sub e sobre tensão, etc), adicione um filtro de linha de qualidade (como os da Clamper e Upsai). Com isso você evitará os males provocados pelos "cliques" dos chaveamentos do estabilizador. Só para finalizar, estabilizador é uma má cultura que foi cultivada no Brasil. São poucas as situações que realmente precisam deles e, nestes casos, não são empregados estes comuns.
×
×
  • Criar Novo...