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Tudo que paulohvs postou
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Ontem recebi um acessório novo para a minha Gaggia Classic Hoje foi feita a conversão para bottomless Por fim, eis o testdrive A camera foi uma de celular, então a qualidade não ficou lá essas coisas, especialmente com a perda de foco logo no início. Como já era noite e o local bastante escuro, tive que deixar o flash ligado, então a cor do café ficou bem mais clara do que a real, mas creio que deu para passar uma boa noção de como foi essa extração. O café utilizado foi 14g do Fazenda São João do Ateliê, torra do dia 22/07. Não utilizei WDT ou qualquer outra técnica diferente da que já aplicava no dia a dia. O resultado foram aproximadamente 55ml na xícara (é a do clube ). Vacilei feio em não ter filmado o resultado na xícara, ainda preciso melhorar muito a cordenação entre o preparo e a filmagem, que foi bem atrapalhada . E então, acho que para uma primeira vez no naked não me sai tão mal, certo? .
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Vocês estão corretos. Meu erro é que tinha na cabeça que o fator de potência era determinado pela fonte de energia (transformador, estabilizador, etc). Talvez culpa de ver muita especificação de equipamentos para PC (olhe as especificações de um nobreak SMS por exemplo) e outros tipos de circuitos complexos. Na verdade este fator de potência é variável conforme o tipo de carga do circuito, não da fonte como eu imaginava (foi este pensamento errado que me levou ao comentário sobre o transformador ser indutivo). Vivendo e aprendendo.
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Não há nenhum problema em utilizar um transformador mais potente, apenas se torna mais inconveniente por ser um equipamento maior e mais pesado. Fora isso, não há mal nenhum. Essa questão da potência é simples, desde que se preocupe em procurar a especificação em W, não em VA. No anuncio que postou há a tabela de correlação de potencia suportada pelos modelos disponíveis de transformador. Veja que o de 2000VA suporta 1400W. O modelo imediatamente inferior comercializado por este vendedor suporta "apenas" 1050W, insuficiente para os 1100W da Silvia, ainda mais levando em conta que é sempre bom trabalhar com um pouco de folga. carlos eduardo, sinto ter que discordar de você com relação a esta análise da potência do transformador. Mesmo a Silvia tendo carga resistiva e, no caso dela, o fator de potência ser muito próximo a 1 (1VA igual a 1W), o mesmo não se pode dizer do transformador. Cabe lembrar que a "transformação" da tensão elétrica por este equipamento é um processo "indutivo" provocado pelos dois enrolamentos internos do transformador.
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Compra coletiva 2014 - segundo semestre
paulohvs respondeu ao tópico de Guilherme Torres em Torra Doméstica
Realmente tudo muito rápido, fiquei de fora, já que a quantidade de café foi menor que a demanda. Toda sorte, ainda tenho um pouco do Bob em estoque. Quais são as características deste FAF322? Como já fazia tempo, fiz um pequeno estoque com os cafés do Ateliê do Café, então fico tranquilo. Pensando nisso e na pergunta do quanto se paga por kilo, vejo que chego a pagar mais que R$60,00 por kilo, já que sempre faço questão de comprar do Sweet Collection. Lá eles só vendem torrado, então se verde daria um valor menor, mas também tem a questão do frete, então a conta tá +- equilibrada. -
Não esqueça de mim, rsrsrs. Este café e bom mesmo.
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Pelo que conheço na verdade há um "termo técnico" chamado "fator de potência", o qual seria uma espécie de "eficiência" do aparelho, que é o determinante da potência em Watt. Não vou alongar demais para não ficar off-topic, mas digamos que dois aparelhos sejam de 1400VA, mas um com fator de potência 0,7 (70%) e o outro 0,5 (50%). A potência do primeiro será 980W e o segundo 700W, mesmo ambos sendo "iguais" em 1400VA. Em elétrica não existe milagre, potência maior exigirá aparelhos maiores com "mais" fio e mais peso. 1000W de uma cafeteira é bastante coisa, não é nada usual. Cuidado, um disjuntor "superdimensionado" é um perigo se todo o circuito (o que inclui a fiação e tomadas) não for dimensionado para tanto. Se utilizar um disjuntor de 25A, mas a fiação suportar apenas 15A, corre-se o risco de os fios superaquecerem e até incendiarem sem que o disjuntor desarme caso o circuito seja submetido a cargas superiores a 15A. É um erro grave colocar um disjuntor "maior" para simplesmente evitar "quedas frequentes" ou ter a falsa impressão de maior proteção. Este equipamento serve exatamente para proteger o circuito caso este seja exigido além dos limites que suporta.
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Cuidado, 1100VA pode ser bem diferente de 1100W. De modo geral, a medida em VA e "maior" do que em Watt. Melhor procurar a especificação em Watt e dimensionar com ao menos 15% de folga.
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Conversão Porta Filtro Botomless em Casa
paulohvs respondeu ao tópico de noisevoisbr em Técnicas e Dicas
Como os PF Naked "prontos" estão saindo mais caro do que considero valer a pena para usar na Gaggia Classic (R$325,00 o da Crossland na Expresso Brasil ou R$390,00 o da própria Gaggia importado da Expresso Parts por meio também da Expresso Brasil), então resolvi comprar um original da Twin com a Imeltron (saiu R$181,00 já incluindo o frete) e fazer o mod exatamente desta forma. Ainda estou esperando a peça ser entregue. Uma ressalva que faço é que não pretendo cortar tão próximo das bordas do PF, pois tenho a impressão de que pode tornar a peça mais frágil. -
Se entendi bem, então muda a forma como o calor é "passado" para os grãos de café, sendo bem mais "direta" com o uso do infravermelho. Na prática, os torradores com este tipo de resistência conseguem assar melhor o interior dos grãos mantendo um nível menor de calor concentrado na superfície? Ou o benefício seria mais de acelerar o processo devido à maior eficiência na transmissão de calor aos grãos?
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Guilherme, quais são as diferenças da resistência de quartzo para as comuns? É só uma questão de potência ou há algo a mais?
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O Vario, que já e bem prático, fica ainda melhor com esse acessório. Destaco também a facilidade de limpeza que ele proporciona. Apesar do funil, há cafés que não tem jeito, teimam em espalhar pó.
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Dica - Vou trocar meu moedor, e agora?
paulohvs respondeu ao tópico de Patricia Giraldes em Moedores
Porque não pega um com o seu chará da Expresso Brasil? Veja como uma boa assistência lhe fez falta, o que poderia ter rendido sobre vida ao seu moedor. Tive as mesmas dúvidas que você e acabei escolhendo o Baratza Vario. Tenho 0% de arrependimento. Hoje sustento apenas curiosidade com relação a outros moedores, especialmente um tal ECM S-Automatic 64, que e específico para espresso. -
Este e um bom ponto, inclusive tive que comentá-lo quando falei da minha torra. Como pode haver uma boa variação entre o 1C isolado e o 1C "efetivo/em massa", prefiro usar este segundo como indicador. Nas técnicas que estou experimentando estou tentando diminuir ao máximo essa diferença de tempo, mas e inevitável que ocorra. Além da cor e cheiro tenho baseado o fim da torra principalmente pelo fim do 1C, então finalizo principalmente "de ouvido". Logicamente que a cor e cheiro são levados em conta para contra balancear e perceber se algo está fugindo ao controle. Estou muito satisfeito com o sabor das últimas duas torras que fiz, refinando mais sairiam de um resultado ótimo para espetacular. Acompanhar a maturação da torra tem sido igualmente interessante. Em cada "rodada" de preparo tenho tomado dois duplos, cada um com uma das torras. Isso tem deixado as diferenças bastante evidentes.
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Na verdade me referi especificamente ao aspecto da acidez. Pegando de um "modo geral", esse assunto é bem "batido" mesmo. O café evolui até certo ponto com o descanso e, depois de mais um tempo, passa a perder qualidade. Isso já foi muito falado. O grau de torra varia também em favor do método de preparo, diga-se. No meu caso está quase 100% espresso.
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Falando em tempo após a torra, minha avaliação do Bob que torrei por último mudou um pouco. Na última extração que fiz o café ficou mais equilibrado, acidez mais ao no ponto que gosto, melhor corpo e cremosidade. Pode ter existido variações na extração, mas "trabalhei" para que tudo fosse igual e, aparentemente o foi. Alguém já viu "evolução" neste sentido com o período pós torra? Também provei o Blend Expresso Brasil que torrei por último, o que posso dizer é que foi uma das melhores experiências que já tive com este café desde que passei a torrá-lo (não vou comprar com a "versão" torrada pelo Alex por que faz tanto tempo desde que a tomei que não é possível uma boa comparação). Muito encorpado, cremoso e com sabor marcante de chocolate amargo, bem do jeito que gosto. Para melhorar poderia ser um pouco mais "complexo", mas isto pode ter sido resultado da maior perda de massa, ou não. Sempre me impressiono com a cremosidade e volume de crema desse café. Se deixar descansar demais parece até que o café evapora.
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Sendo dessa forma então acredito que a última rampa deverá ser relativamente suave.
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Hoje provei a torra que fiz do Bob que resultou em 15,5% de perda. Ficou um café bem exótico, bastante citrico e com acidez marcante, contudo sem ser desagradável, mesmo para mim que prefiro sabores mais achocolatados e encorpados. Nesta torra retirei o café um pouco cedo, o que resultou numa torra bem clara. Para este café isto penalizou um pouco a cremosidade no espresso. Em uma torra anterior dele mais escura e com perda de 16% o resultado na xícara era bem mais cremoso e o sabor mais ao meu agrado, tendendo ao achocolatado e com notas de amendoas.
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Exatamente por estas variações de um tipo de café para outro que estou buscando controlar a torra de forma diferente. A densidade influencia na perda de massa, então tenho evitado estabelecer um "percentual alvo" para a perda. Mas, obviamente, estou tentando um método com o mínimo possível de perda. Conforme o japa comentou, o tempo em cada fase também é influenciado, então não dá para estabelecer um "tempo ideal" antes de conhecer o café que se tem em mãos. São esses motivos que me levaram a buscar determinar o fim da fase de desidratação por meio da observação do fim da expansão dos grãos, homogenização da cor e redução no volume de vapor liberado. Já na fase de finalização, onde tudo indica ser o momento de maior perda de massa, estou buscando determinar o final da "transformação química" pela ocorrência dos estalos. Uma pergunta: o que de desagradável permaneceria no café caso não completasse o 1C, chegando apenas no limite antes disso? Até onde li, não é a reação do 1C em si que carameliza os açúcares, mas apenas indica que um bom percentual disso já ocorreu. Se bem entendi, o 1C é a liberação "explosiva" de vapores acumulados no interior do café. A partir do momento que isto se inicia, caso a torra se prolongue, com boa facilidade mais vapores são liberados e, consequentemente, maior perda de massa ocorre.
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Já busquei algumas coisas no sweetmarias, mas fiquei meio perdido no site, só achei os materiais mais básicos. Para marcar o tempo no primeiro estalo você está considerando no sentido "literal" da coisa? Da descrição acima mais de 3 minutos e a partir do 1C isolado, que e algo relativamente comum de ocorrer. Na descrição que fiz considerei 12m para o primeiro estalo quando o café efetivamente "pipocou".
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Bacana. Confirma o que tive de impressão (e especulação também), praticamente metade do percentual de perda está entre o primeiro e segundo estalo. Assim, quanto menor e mais "intenso" for o período do primeiro estalo, maior será a chance de uma perda menor de massa. Creio que um período longo significará uma perda de massa muito grande para os grãos que estalarem primeiro. Apesar que, se a temperatura se mantiver relativamente baixa, estes grãos ficaram "travados" e não mais sofrerão reação exotérmica.
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Humm, então esse e o famoso Bob, kkkkkkk. No e-mail só me lembrava que tinha o nome da fazenda. E bem gostoso esse café, deveria ter ficado com uma quantidade maior naquela época, já está perto de acabar o meu.
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Falando em experiências com torras, comecei a tentar algumas diferentes do perfil padrão que o Guilherme deixou no meu torrador. Já tinha fugido demais de fazer isso, mas chegou a hora . O fato óbvio é que mudar o tipo de café requer um perfil de torra próprio, porém até mesmo alterações na massa de grãos colocadas no torrador também requer ajustes no perfil. Então não tem como fugir de se aprender a como "construir" estes perfis, que são de fato úteis após se conhecer o compartamento do lote de café específico que se tem em mãos. Dito isso, gostaria da opinião dos mais graduados/experientes com relação aos procedimentos que estou usando para controlar a torra. Uma coisa que estou buscando é fugir o máximo possível de "indicadores" que tendem a variar muito de um café para outro, como por exemplo o tempo de cada etapa da torra ou uma escala específica de cor. No lugar disso estou tentando controlar por meio dos indicadores que sinalizam o que está ocorrendo de reações quimicas no interior do café. Assim sendo, segue abaixo os procedimentos que utilizei em minha última torra: 1) Partindo da temperatura ambiente, ligo todas as resistências do forno e configuro o PID para chegar a 210º, o que na prática faz com que ele trabalhe na potência máxima. Como não é um forno com convecção, ele naturalmente faz uma rampa relativamente suave, o que permite uma boa transferencia de calor entre a superfície do grão e o núcleo. Já tinha experimentado pré-aquecer o forno, mas reparei que a temperatura cai bastante quando abro a tampa para inserir o tambor. Além disso, pelas características do forno e da massa de grãos a se torrar, a temperatura se eleva com boa velocidade, não me parecendo haver vantagem no pré-aquecimento. Mais uma vez, friso que isto é válido para estas condições e equipamento em específico. 2) Apesar de ter configurado para 210º, isso não quer dizer que esperei chegar nessa temperatura, na verdade o que queria era potência máxima no aquecimento do forno. Não me lembro em qual temperatura chegou (com certeza menos de 200º), mas o que prestei atenção foi à fase de expansão do grão de café. Assim sendo, quando as películas começaram a se desprender dos grãos "em bom rítimo" tratei de baixar a temperatura para 150º (na próxima torra acho que deixarei em 160º). Ficou estabilizado assim até quando percebi que o café terminou a expansão, o que se vê por cair menos películas, e ficou mais homogêneo, praticamente sumindo os grãos "verdes" e ficando em sua maioria amarelados (isso no caso do Blend da Expresso Brasil). Quando estão ficando homogêneos também se percebe diminuição na liberação de vapor, que na verdade é bem moderada durante toda essa etapa. A idéia aqui é dar um tempo suficiente para o desenvolvimento de todo o café, além também de um bom "preparo" para a fase do crack, o que significa tentar maximizar para que a maioria dos grãos estalem juntos, sem grandes intervalos entre um e outro. 3) Terminada a etapa anterior, a próxima é fazer o café passar pelo primeiro crack e, deste modo, ter um bom índice de caramelização dos açúcares. Não tenho certeza disso, mas a princípio acredito que quanto mais rápida esta fase menos massa o grão perderá e mais sabores guardará, apesar de que tenho a impressão de que é exatamente durante o crack que o café perde a maior parte de seu peso. Dito isso, para essa fase novamente faço o forno trabalhar em potência máxima colocando o PID para 210º (ligaria convecção nessa hora se o forno tivesse esse recurso) com o objetivo de fazer o café acumular calor rapidamente e estalar logo. Durante esta fase os grãos rapidamente ficam bronzeados e liberam mais vapor. Quando já estão bem morenos e liberando bastante vapor (aqui o sensor de fato chega a captar 210º), o que indica iminência do 1C (dependendo do café um ou outro grão já terá estalado isoladamente), abaixo a temperatura no PID para 190º e assim fica até o fim. 4) A etapa de finalização é a mais complicada e é controlada "de ouvido", "de nariz" e "no olho". Enquanto os grãos estão estalando fico reparando bem na frequência desses estalos. É um controle parecido ao de quando se faz pipoca manualmente, então quando se percebe que os estalos estão começando a demorar demais entre um e outro está na hora de abrir o forno e finalizar a torra. Falando em abrir, para evitar o risco de "aromas" de fumaça, vez ou outra abro rapidamente o forno para ajudar a fumaça a sair, mas sem deixar que a temperatura interna caia. Também controlo pelo cheiro, que se começar a se intensificar também sinaliza fim da torra. Por fim, o volume de fumaça também não pode aumentar em exagero. Rigorosamente conforme descrito acima fiz apenas a última torra, que foram 200g do Blend da Expresso Brasil, o que resultou em 16,5% de perda de massa, cor bem achocolatada e num aroma excelente (só falta provar, foi torrado ontém). No total a torra durou 13m40s e o 1C por volta dos 12m. Tem outro café aqui que não me lembro exatamente qual é (comprei coletivamente com o Guilherme, Bernado e Klause) que torrei antes desse, mas tendo pré-aquecido o forno, porém com temperatura de 130º na fase 2 (ainda sem me atentar para a liberação de películas) e finalizado um pouco mais cedo (o antes desse demorei a finalizar e passou do ponto). Para este a perda de massa ficou de 15,5% e a cor levemente mais clara. O lote também foi de 200g. Estive olhando esses percentuais, mas em um lote pequeno talvez indiquem menos ainda. Se pensarmos em massa, a diferença foi de 2g entre a torra de 16,5% e a de 15,5%. Toda forma só vou saber como ficou após fazer uma extração. Ainda assim, meu objetivo é refinar mais este procedimento e tentar perder o mínimo possível de massa. Contudo, acho que será inevitável uma perda um pouco maior em decorrência de eu estar buscando maximizar mais a ocorrência do 1C. Muitas das torras anteriores, que em sua maioria ficaram de 15,2% a 15,7% de perda, finalizavam durante o 1C e eu mantinha a porta do forno fechada por um tempo ainda aguardando grãos "retardatários".
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Será o melhor para as duas, não tenha dúvida
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Estranho, usei o Krups para prensa sem problemas (mas logicamente com limitações). Quanto ao Vario, também mudo com frequência a regulagem em toda escala e não tenho problemas com consistência.
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Pelo menos o meu veio mais duro de tirar do que o contrário, situação que está bem mais amena agora. Mas, sendo possível o bypass, melhor mesmo.
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