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paulohvs

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Tudo que paulohvs postou

  1. Um outro experimento bacana seria alterar duas variáveis e tentar reproduzir um mesmo resultado na xícara, por exemplo adotar a moagem 24 e o tempo de infusão menor comparado a usar a moagem 32 com infusão mais longa. Sei que não foi o objetivo do teste, mas considero um experimento interessante.
  2. Pelo geito afastar os grãos da fonte de calor (com a inversão do giro do motor no STC) produziu exatamente os resultados esperados, elimnou o scorching da torra. Vejo que nossas conversas sobre o assunto produziram bons frutos e nosso diagnóstico estava correto. Mal posso esperar para fazer uma nova torra, mas desta vez no final vou manter a resistência inferior (a mais próxima) desligada para tentar eliminar o scorching (este, muito felizmente, não interferiu em nada na minha última torra, era apenas bem superficial). Ontém montei umas cápsulas da Três com o café que torrei e levei para o pessoal do trabalho. Foi aprovado com louvor
  3. Provei a torra de terça. Impressionante como só dá para conhecer uma torra após provar e o quanto ela muda o sabor do café. Provavelmente foi a melhor torra que já fiz, considerando meu uso para espresso obviamente. Zero de amargor e zero de sabor de queimado, então o scorching foi apenas aparente e muito superficial, diferente da torra de sexta. Na xícara o café ficou bem interessante e dividido em fases. O início e "pesado" e bem intenso. Na sequência o café manteve muito corpo, mas o sabor passou a ser bem mais suave e muito achocolatado, não digo nem que chocolate amargo, mas mais suave que isso, ainda mantendo uma complexidade razoável, nada fora da curva aqui. Na finalização a acidez e que toma a frente de forma bem agradável, sem ser marcante demais. A mulher, que assumidamente diz não perceber grandes diferenças de um café para outro, ficou impressionada com os shots de hoje, disse que fazia tempo que não bebia um café tão especial. Pelo que falam, mais impressionante será se eu acertar a mão assim em uma torra do ninho da águia.
  4. A sim. Se os PF da Gaggia servem nela, então e tranquilo comprar outros com a imeltron. Custam na casa dos 150.
  5. Brinquedo novo ein, parabéns. Muito interessante a maquina, eu não conhecia. De fato uma senhora caldeira.
  6. Filtro naked e algo bem simples de se obter. Basta entrar em contato com a imeltron e comprar um normal da twin, por exemplo. Depois uma cerra copo faz o trabalho. Sai mais barato que qualquer importação que há vi dele pronto.
  7. Pre aquecer o forno me ajudou a reduzir bastante a perda de massa. Quanto ao scorching, me parece ser algo mais ligado ao modo como foi controlada a temperatura no final da torra. Acho que vou provar dessa última torra hoje para ver como ficou.
  8. Na prática, você não precisa ficar se preocupando com flushes e outras técnicas para controlar a temperatura de extração, basta configurar a temperatura que deseja no PID e deixá-lo fazer o resto. Com isso gasta-se menos água também. Tenho uma Classic também, mas sem PID. Sem dúvida uma senhora máquina, para pegar uma melhor do que ela gasta-se bem mais grana, especialmente se for nova. Acho que a próxima melhor do que ela (mas não muito) é a Silvia, mas creio que uma destas usada é uns R$2000,00, correto? Guilherme, você já tinha me falado, mas esqueci qual será a tua nova máquina. Se não quiseres postar ainda, me mande por MP.
  9. Voltando aqui para deixar os perfis das minhas duas torras: 1 - A que fiz no domingo não pré-aqueci o forno e segui o rito que fazia anteriormente antes de tentar "inovar" e jogar 170g de Bob-o-Link no lixo. O que fiz foi deixar o forno na potência máxima com o PID elevando a temperatura constantemente até o café começar a soltar as películas de forma concistente. O café chegou neste ponto aos 07"22 e neste estágio mantive a temperatura ambiente em 150º até o café amarelar uniformemente. Depois disso fiz a temperarua ambiente ir se elevando de 10º em 10º a cada minuto até começar o 1C, o que ocorreu aos 12"52 e 200º. Baixei a temperarua para 190º e aguardei o termino do 1C, finalizando a torra aos 14"38, ou seja, 1"44 de desenvolvimento e 15,8% de perda. Esta foi a torra que ficou bem achocolatada e amendoada, mas no limiar de começar a amargar. 2 - Para a torra que fiz na terça resolvi pré-aquecer o forno, pois percebi que a "resposta de variação de temperatura" fica bem mais rápida nestas condições. Depois de chegar aos 220º abri o forno e coloquei o café para torrar. A temperatura baixou para 120º. Eu a fiz subir até 150º, o que foi bem rápido, e aguardei o café entrar no estágio de expansão. Isto ocorreu aos 04"30, bem mais rápido que na outra torra. No lugar de esperar o café amarelar por igual, fiz o forno já iniciar uma subida até 180º, mas desliguei uma das três resistências para que isto ocorrece de forma mais suave. O resultado é que aos 8"44, na marca dos 175º, o café iniciou o 1C. Com receio de travar a torra mantive uma subida +- no mesmo rítimo até os 190º e finalizei a torra aos 10"44 com 2" de desenvolvimento. Não entrou no 2C, mas o café parou de estalar +- com 1"20, o que achei bem rápido, porém não foi de forma violenta. A perda de massa ficou em exatos 15%. Esta torra ainda não foi provada. A cor final destas duas torras é muito parecida, mas a segunda ficou um "peteleco" mais clara. Contudo, na última vi uma maior aparição de scorching. Creio ter vacilado ao fazer a temperatura subir até 190º, talvez bastasse tê-la mantido em 180º. Outra provável causa da aparição de scorching é que até o final da torra ficaram ligadas as resistências superior e inferior, esta a mais próxima dos grãos. Devido a isso pode ter ocorrido "potência demais" vindo da resistência de baixo. Na próxima torra vou testar manter ligadas no final apenas a superior e a traseira ou até mesmo apenas a superior. No estágio final, quando a temperatura já estiver no "alvo", talvez o melhor seja ligar as três resistências para que a potência fique igualmente distribuida. Todas estas "maracutaias" são para controlar melhor o forno de forma manual nesse estágio de desenvolvimento de um melhor perfil. Passada essa etapa, é só botar no PC e deixar o OSPid fazer todo o controle de forma mais precisa e automática.
  10. Vocês estão me tentando a torrar o Catuai antes de acabar com as torras que fiz do Rubi. Kkkk
  11. A questão e que o Rubi e um café mais denso. A diferença fundamental entre as minhas torras foi na etapa de desidratação. A cor ficou bem próxima na verdade. Vou ver se tiro fotos quando voltar para casa a noite.
  12. Mortari, espero que não aconteça o mesmo que aconteceu na torra que eu e o Guilherme fizemos do Rubi na sexta feira passada, pois apesar da bela coloração e aroma, apareceu bastante scorching assim como na sua. O café não ficou ruim e não amargou, mas apareceu início de sabores de madeira queimada. Não chega a atrapalhar e há paladares que gostam, mas pelo menos para mim e para o Guilherme fica um pouco "além do ponto". Pela regulagem que tive que usar no moedor, a perda de massa foi pequena. Como não pesamos antes e depois da torra, não temos como dizer qual foi. Deduzi isto por que hoje provei de uma torra que fiz no domingo em que a perda foi 15,8%. Mesmo engrossando em uma micro no Vario em relação ao batch da sexta, a extração da minha torra ainda foi muito longa, na casa dos 35s. Falando desta outra torra, apesar de um pouco mais escura, apresentou muito pouco scorching. Na xícara não foi apresentado nenhum indício de sabor de "queimado", mas ficou no limiar de começar a aparecer amargor, o qual atribuo a extração lenta demais. Moendo no ponto isso deve se resolver. No demais, essa torra revelou um sabor bastante achocolatado e amendoado, porém, devido a perda, de fato a acidez sumiu. Ontém fiz uma outra torra em que a perda ficou na casa dos 15%, mas infelizmente apareceu muito scorching. Daqui uns dias provo e vejo com ficou, mas deve ter ficado parecida com a de sexta. Como estou sem tempo agora, depois posto os parametros das torras que fiz. A de sexta deixo para o Guilherme postar.
  13. Por mim não tenho nenhum problema em esperar a sua vinda para Brasília em dezembro, tenho estoque suficiente ate lá. Contudo, o Guilherme precisar antes, também não tenho problema em pagar o frete. Salvo engano, de Brasília apenas nos dois participamos dessa vez. Poderíamos aproveitar para combinar algo em dezembro.
  14. Marcia, não se preocupe tanto com as diferenças de regulagem, não há regras para isso. Temos as "faixas" esperadas, mas cada torra, uma torra, e cada moedor, uma regulagem. Lembrei de uma vez em que me trouxeram um Catuai Vermelho da Grenat de presente, vindo direto de Curitiba. A torra foi a mais clara que já passou por aqui e ainda estava um pouco velha. Resultado, moagem na macro 1. No mesmo dia e para os mesmos que me deram este café fiz um shot dele e um do Blend Expresso Brasil em uma rodada de degustação. Enquanto o Catuaí tive que moer na macro 1, o Expresso Brasil foi na macro 3. Sem problemas, consegui ótimos shots e o pessoal apreciou bem os cafés. Minhas moagens sempre estão sendo por dose e com frequencia mudo os cafes e a regulagem em uma mesma rodada de degustação. Só tive problemas quando o moedor estava desregulado. Considerando que estão usando o mesmo café (nisso considere a mesma torra, inclusive), se num Vario o ponto é em 2K e no outro em 3E, isto significa que o segundo está com regulagem mais fina, pois chegou no ponto "mais cedo". Na pratica, estes dois ajustes estão mecanicamente iguais, o que mudou foi apenas a regulagem e, como consequencia, a posição na escala, porém, fisicamente, os discos estão na mesma distância nos dois moedores. Recomendo o mesmo que o Alex falou, se não tem problemas, não precisa mexer na regulagem somente por que a regulagem de outros está diferente. Porém, se o comportamento não está coerente, considere fazer os testes que falei para verificar a regulagem e, se necessário, alterá-la. Estou querendo colocar o meu Vario a prova, então estou precisando de uma dica de um café notadamente duro e fácil de se adquirir pela net.
  15. É fantástica a dimensão que o Clube do Café ganhou, muito legal mesmo as nossas compras coletivas diretamente com os produtores. Parabéns a todos os envolvidos.
  16. Com isto aqui entendi a última parte que faltava (creio que para o Gil também). Parabens pela disposição em esclarecer todos os aspectos!. Sabendo como funciona, fica difícil de imaginar a possibilidade de sobreposição de ajustes, já que cada "pulo" na macro fará a barra cilíndrica subir ou descer em uma distância equivalente ao maior diâmetro do ajuste micro. Digo que hoje não tenho essa experiência de sobreposições e, assim como a Anita falou, cada ajuste micro modifica de forma perceptível o comportamento da extração (considerando que todos os outros pontos se manteram inalterados). Ainda assim, quando estava com o moedor mal regulado tive experiência semelhante ao mudar o ajuste nos pontos limítrofes entre uma macro e outra, ou seja, com variação grande no ajuste de micro em conjunto.
  17. Tenho que comprar um pouco desse "detergente mágico", fez milagre mesmo. Desde que comprei ainda não fiz outra limpeza profunda desmontando estas peças do grupo, estou apenas nos backflushes.
  18. Que discussão tensa, até uma camera foi sacrificada . Gil, creio que ao ligar o moedor o giro do platô expulsará o que eventualmente tenha se acumulado no ponto que citou.
  19. É aquela velha história de fóruns, nem sempre conseguimos passar a idéia que queremos quando escrevemos. Temos que ter cuidado com isso. Sérgio, apenas para reflexão, e muito mais comum as pessoas escreverem sobre problemas e pedir ajuda do que vir apenas depor a favor. Isso não necessariamente representa a realidade da maioria, portanto. Do outro lado, um produto pouco comentado não necessariamente tem menos problemas, pois pode simplesmente ser pouco popular. Uma avaliação correta destas situações depende do conhecimento do total de usuários para, assim, poder calcular a proporção. Uso o Vario a mais de um ano e praticamente apenas para espresso e nunca tive problema com a precisão dele. Nas minhas rodadas de café com frequência mudo o tipo de grão e consequentemente mudo a regulagem. Ou eu nunca peguei um destes cafés duros ou realmente nunca me deram problema.
  20. Kkkkkk,boa. Nem esquente, a única coisa que esteve errada no meu Vario foi a primeira regulagem que fiz.
  21. Vejamos se será possível arrumar mais do rubi. Aumentei minha parte por conta de um parente que se interessou, mas e possível ajustar.
  22. Para colocar mais lenha, segue uma dúvida sobre um comportamento que observei ao fazer ajustes de granulometria no Vario: Quando faço um ajuste no sentido de afinar consigo ver a mó inferior subindo com o moedor desligado. Na mesma condição, caso o ajuste seja para engrossar, a mó não meche, ela apenas desce quando boto o moedor para girar. Não entendo o motivo desse comportamento, mas creio que tem relação com estas últimas dúvidas. Diferente de muitos moedores, a conexão do sistema de ajuste do Vario não me parece ser direta com as mós.
  23. "Os braços (macro e micro) fazem o eixo subir ou descer, os parafusos de regulagem primária (acionado pela chave sextavada) e o secundario , marcados pelas setas vermelha e azul respectivamente , limitam ou expandem o passeio do eixo da mó inferior." Com isto que destaquei de fato o que você quis dizer é que o movimento se torna mais ou menos "amplo", ou é simplesmente aquela questão de afastar ou aproximar a mó "móvel" da "fixa"? Otávio, meu convivio com o Vario é só alegrias, o único problema que tive com as regulagens foi por que numa vez mexi e regulei errado. O único "problema" que tive foi do micro ajuste "pular" sozinho, coisa que resolvi facilmente conforme já foi descrito neste tópico.
  24. Estes dois modos são novidade pra mim, nunca experimentei dessas mudanças repentinas.
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