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eldermarco

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Posts postados por eldermarco

  1. Seria interessante entrar em contato diretamente com a Tramontina para confirmar isso. Eu acho estranho que comercializem uma máquina sem que exista peças de reposição. E se o problema ocorrer durante a garantia? Uma outra possibilidade é que as máquinas mais recentes podem utilizar peças diferentes das máquinas mais antigas e daí não existir a peça. Mas ainda dessa maneira eu consideraria um ponto negativo, dado que o antigo que estamos falando é 2017.

    De qualquer maneira, eu acho que vale a pena conversar com a Tramontina. Por vezes a assistência técnica sabe menos que o cliente sobre o produto que eles cobrem.

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  2. 1 hora atrás, Octávio disse:

    Olá, é bem difundido o entendimento acerca da dificuldade a envolver o espresso, mas, de minha parte, penso que os desafios da extração de coados também não são simples, por serem estes desafios largos, com possibilidades sutis. Um maestro famoso dizia que é mais difícil reger Mozart do que Mahler: pois a música daquele exige uma transparência absoluta, de modo que qualquer erro fica escancarado; já em Mahler um erro seria fácil de esconder, tendo em vista a amplitude e escopo musical de suas obras.   

    Nos coados (em analogia, nosso Mahler), é muito fácil surgir inconstância, o “erro” ficar escondido, não chegar a se estragar o café, mas o deixando em um resultado um tanto quanto sem graça. E aí surge a questão da repetibilidade.

    Com cada grão se inicia nova busca por extração, senão ideal, pelo menos adequada. Da mesma forma, qual a proporção com que você tem trabalho? Claro, dá para tomar alguns pontos de partida a depender do perfil de torra (temperatura mais alta para torra clara, por exemplo). Uma coisa que noto é que replicar proporcionalmente uma receita não dá muito certo. Uma receita de Melitta, tida como boa ao resultar 160 ml, mesmo com tudo proporcionalmente mantido, provavelmente não gerará resultado equivalente, se se buscar alcançar 300 ml.

    Veja se os grãos estão em tamanho e torra uniformes. Brinco que determinados grãos são teimosamente bons, pois chegam a ficar bons de quase todo jeito. Portanto, tente testar mais coisas diferentes do que testou. Algo interessante pode ser gastar uns 7 g para fazer um cupping simples, para entender melhor como será o grão.

    Também recomendo não mudar muito entre métodos, antes de explorar um bom potencial em um único.

    Creio que a Clever é ótima para repetir resultados, observando-se os tempos finais de extração, a intensidade de agitação, e demais variáveis.

    De todo modo, não desanime! É questão de tempo, sentirá mais à vontade, conforme passa o tempo. É importante considerarmos os fatores subjetivos também, como humor, tempo que se dispõe para apreciar/tomar o café. Às vezes estamos mais sensíveis e dispostos a perceber as coisas.

    Um dos motivos de eu frequentar esse fórum é que sempre tem respostas bastante completas e pessoas com um ótimo conhecimento por aqui. Muito bom.

    Além da Clever, eu acho que a AeroPress também pode ser utilizada como método para testes.

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  3. 19 minutos atrás, QueroCafe disse:

    Fala pessoal, gostaria de compartilhar com vocês uma dificuldade que tenho e tem me desanimado um pouco nos preparos de café. É o fato que, independente do método, as vezes consigo uma xicara muito boa e outras horas com a mesma receita, a xicara fica diferente, e quando muda de café então, é sempre um ritual, e os pacotinhos de 250g acabam num estalo. Eu não sei exatamente o que acontece, mas até coisas como o horário, tem interferido na minha xicara (por exemplo, preparos de manha ou a noite, tem resultados diferentes). Gostaria de saber se mais alguém passou ou passa por isso e quais dicas poderia dar.

    Obs, tenho todos os itens necessários para métodos filtrados e por infusão, meu setup é:

    image.png.549fc3fbefb014556d3498b08aaf42a2.png

    Vez ou outra eu tenho um problema semelhante com a extração de espressos, mas pude perceber que existe alguma relação com o uso de puck screens. O seu caso é mais estranho. 

    Você usa o mesmo nível de moagem, mesma técnica e mesma temperatura para a água? E ainda sobre a água, você costuma aquecer uma quantidade razoável para evitar uma queda muito brusca durante a extração? Eu já tive um resultado bem ruim na xícara pq a temperatura caiu bastante entre o primeiro e o último despejo.

  4. E os moedores da KINGrinder parecem ser bem resistentes e duráveis. Tenho o K6 e acho a construção dele muito boa. O K4 tem um perfil mais em linha com o que você procura. Mas se quiser algo para a vida toda mesmo e tiver disposto a gastar um pouco mais, a minha sugestão seria o Bravito, mencionado pelo Marcio. A construção dele é de alta qualidade e você ainda tem suporte do criador diretamente, que é o Gilberto, da Bravo.

  5. 14 horas atrás, Octávio disse:

    Olá, cada tipo de grão exigirá uma dinâmica diferente, então coisas como número de clique, e até mesmo dose, são afetadas. Pode perceber que determinados grãos preenchem mais o cesto do que outros, mesmo que com g igual. Sugiro dar uma olhada na questão de densidade. Por isso, ainda mais para o começo, é melhor focar um um grão, até encontrar a extração ideal, para só depois partir para outro. 

    Até por conta das limitações de pressão e temperatura nas máquinas mais simples e puras, mesmo a referida extração ideal perde repetibilidade. Daí, tudo igual, e ainda pode ser diferente... imagina então com outro grão. Minha dica é focar em grãos mais simples, não alternar muito. 

    Ótima dica.

    Eu acrescentaria, pela minha experiência, que o uso de puck screen deve ser cauteloso pq ele pode contribuir, ironicamente, com extrações com menor repetibilidade. Mas é isso, as máquinas caseiras te dão a oportunidade de aprender no modo hard. :D

     

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  6. Vou colocar as faixas que eu costumo variar nos métodos que eu costumo usar e com os moedores que eu tenho:

     

    Kingrinder K6 (zero real em -10):

    Espresso: 0V40-0V50

    Melitta: 1V20-1V40

    V60: 1V15-1V35

    AeroPress: 0V55-1V05

     

    Bravo IT:

    Espresso: 1V2-1V11

    V60: 1V30-1V05

    Melitta: 2V10-2V30

    AeroPress: 1V30 (usei poucas vezes com o Bravito e foi com essa regulagem).

    XVZ - X voltas e Z cliques.

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  7. 19 minutos atrás, pedro.syd disse:

    Olá!

     

    Já faço coado a um tempo e sempre usei o Capresso Infinity que me serviu muito bem

    Infelizmente na divisão de bens com minha ex namorada deixei com ela já que ela amava o moedor.

     

    Agora vou me aventurar também no espresso e queria um moedor que fosse bom para coado e espresso.

     

    Vi que muitos aqui recomendam o Kingrinder pro espresso. Também é bom para coado?

     

    Além disso, quais seriam boas recomendações em faixas de preço diferentes? Estou disposto a investir mais e pegar um elétrico que funcione para coado e espresso.

     

    Obrigado!

     

     

     

     

    Rapaz, é gosto pessoal, mas eu gostei bastante do Kingrinder K4 para espressos e coados. Tem um comparativo dele com o Bravito em coados e espressos no canal do Thales:

     O K6 também é uma boa pedida nos dois, ressaltando um pouco mais a acidez. Se tu não tiver um paladar muito apurado, vai ficar satisfeito com um ou outro.

  8. 4 minutos atrás, Cabra do café disse:

    Alguém já testou colocar um moedor no congelador para moer com ele o mais frio possível? Ouvi dizer que o superaquecimento dos fragmentos dos grãos gerado pelo atrito durante a moagem pode gerar sabor ruim na bebida, e que esse é um dos motivos para a utilização de outros elementos no metal das lâminas (nitrogênio por exemplo), para evitar esse fenômeno térmico. Suponho que resfriar o moedor seja bem mais eficaz que congelar apenas os grãos. Isso acabou de me passar pela mente, então não tive tempo de testar com um moedor mais "arriscável". Kkkk. Alguém poderia explicar se é plausível ou absurdo... Alguém já testou?

    Esse povo inventa cada coisa :D

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  9. 1 hora atrás, valacomum disse:

    Olá.

    Não sou fã de Nespresso e similares, mas considerando o pouco espaço e o fato de que muita gente gosta desse tipo de "café", talvez a versão comercial deles seja algo a se considerar.

    Saudações!

    Pode ser mais prático e vantajoso se considerarmos que o empreendedor não quer levantar a bandeira dos cafés especiais. Para um público pouco exigente, a Nespresso atende super bem e mais fácil de operar.  Mas é claro que é necessário verificar se é possível cobrar um preço que torne o negócio lucrativo. As cápsulas da Nespresso não são baratas.

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  10. 7 minutos atrás, Heuko disse:

    Vou olhar sim ainda não tinha chego nele. Sobre a máquina gosto de me desafiar e aprender coisas  novas.

    Lembrando aqui a 20 anos tive uma máquina, porém era muito novo para entender o potencial que tinha em mãos. 

    Acho que vou na mais simples evoluir nos equipamentos e posteriormente investir em uma máquina melhor.

    Acham um bom caminho?

    Sim, comece devagar e vai vendo se é exatamente isso que você quer. Além do café de qualidade, o moedor é um dos itens principais e que deve ser a principal preocupação. Por sorte, um moedor de boa qualidade não é tão caro assim. Um Kingrinder já pode ser o suficiente para você, que está começando.

  11. 7 horas atrás, gbcastro disse:

    Pessoal, fui estudar a aquisição de um novo moedor da 1Zpresso e me encantei com o J Max por vários motivos:

    Construção (sem comentários né, é 1Zpresso), ajuste externo, tampa com fecho de imã, capacidade do recipiente (35g a 40g), moagem rápida, acabamentos em cores escuras, bem servido em acessórios, recipiente com superfície anti derrapante, regulagem com mais de 400 cliques, cada clique mudando por 8,8 mícrons (fino, literalmente). Só não curti o fato da tampa ser fosca, mas aí é chatice minha.

    Enfim, e pelo preço que é possível encontrar (por volta dos R$ 900,00) estou considerando-o fortemente.

    Só que temos um aparente problema nisso: meu foco no momento é estritamente nos coados (sou um velho apreciador de café mas iniciante no café de especialidade, então desconsidero os expressos por enquanto).

    Bom, esse moedor é especialmente desenvolvido para expressos. Em algumas buscas vi que ele gera fines além do esperado, mascara um pouco acidez do café e limita o melhor da extração em coados. Isso soou pra mim quase como uma adulteração no sensorial.

    Fiquei preocupado quanto a versatilidade dele. Quer dizer, será que eu realmente tenho que grilar com isso ou consigo passar de ano com ele nos coados?

    Aceito ideias de moedores da mesma marca, mais baratos que podem ser um alternativa para ele nos coados, um JX-PRO seria uma saída? (com aquela regulagem interna superior bizarra que eu achei massa, confesso).

    Enfim, ajudem com esse dilema, meus queridos!

    Screenshot_20230627-235110_Chrome.jpg

    Vai depender bastante dos seu gosto pessoal e até do momento. Eu usei o K4 - que também é voltado para espressos - nos coados e gostei bastante. Também tem casos onde prefiro um pouco mais de acidez e uso o K6 - que é mais voltado para coados - nos espressos. 

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  12. Em 22/06/2023 at 14:50, valacomum disse:

    Olá.

    Concordo que cursos, especialmente os presenciais, são dispensáveis (exceto para quem quer formação profissional), mas tinha levantado essa possibilidade porque eles oferecem algo que os livros e a internet não proporcionam, que é a "mão na massa", a degustação como aprendizado, como uma "visita guiada" ao mundo dos cafés especiais. E, claro, repito que uma boa conversa com um bom barista que tenha algum tempo e paciência vale ouro.

    Saudações!

    Eu cheguei a fazer um curso presencial com um pessoal conhecido aqui no Rio. E eu também não recomendo, nem para conhecer métodos, que é algo que se pode fazer pedindo na cafeteria. O custo costuma ser muito alto para o que se tem em troca. Uma conversa com um barista ou, ainda mais importante, estudar conteúdos pela internet e trocar algumas ideias por aqui vale bem mais a pena e não pagamos por isso.

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  13. 3 horas atrás, Edx disse:

    Eu já vi essa tiendamia e nunca arrisquei comprar nada. Teve referência?

    Uma questão: como era o plug da tomada?

    Eu tenho uma la bravia (elétrica) e outra Melitta (fogão). Atendem bem. Mas penso num upgrade para ter um controle melhor da temperatura.

    Na época eu pesquisei um pouco a respeito dessa empresa e contou o fato de eles serem razoavelmente bem avaliados no Reclame Aqui e também terem um alto índice de respostas. Da minha parte a experiência foi muito boa com eles, que deram total atenção ao pedido. 

    Sobre o plug, é o padrão americano mesmo, já que se trata de um produto vendido na Amazon USA para o mercado interno. Mas não é nada que um adaptador simples não resolva.

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