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José Cal Neto

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Tudo que José Cal Neto postou

  1. Feynman tem vários livros desse gênero. Em um deles fala sobre uma visita ao Brasil, fala negativamente, até onde me lembro, Os livros de física dele são bons (Feynman's Lectures on Physics). Esses de divulgaão são interessantes, mas o cara tirava muita onda Não lembro em qual livro conta a história sobre os aneis de borracha do ônibus espacial que explodiu. Esse episódio pra mim é o que melhor exemplifica como era o homem. Li a Piaui desse mês há pouco tempo. Muito boa, com vários artigos que achei bem interessante. Agora chegaram duas New Yorkers da assinatura. A entrega é horrível, chegam 2, 3 juntas, completamente fora de ordem cronológica. Sem falar que ficam mais de mês sem entregar e quando você renova a assinatura é que mandam 4 de uma vez pra fingir que está tudo indo bem. A mais recente, acho que de uma semana atrás era bem legal também. Essa tem vezes que tem muita coisa que interessa mais a americanos, mas no geral vale a pena assinar.
  2. de fato, talvez a pergunta fosse sobre torrar os dois juntos. Eu diria para torrar sim. Não imagino que dê problema. Café da safra passada não é considerado velho, caso seja corretamente armazenado.
  3. me parece que a única coisa que faria diferença é a umidade do café verde. Não é comum ter medidor de humidade (num curso que fiz foi a única vez que vi). Se os grãos foram bem armazenados, entretanto, não devia haver diferença. Pelo que entendo você vai torrar em casa. O jeito é torrar e ver se o 1C acontece em tempos diferentes etc. Nada sei que você devesse fazer de antemão.
  4. Pior que isso só outra vez (era outra também) que tinha duas opções: ghostbusters 2 e afogando em números (Greenaway). Eu insisti pra vermos o afogando em números. Saímos no primeiro terço do filme. Pelo menos teve final feliz fora o filme. Não a longo prazo (foi mais essa vez mesmo). Eu gostava dela, mas ela não quis muita coisa depois. Casou aí com um outro qualquer. Tomara que tenha engordado!
  5. teve remake com ele. Eu vi. Bom mesmo. Ia falar do Gêmeos, mas a Anita foi mais rápida. Pra mim foi um date movie. A garota nunca mais falou comigo.
  6. A Missão também é com Jeremy Irons. O cartaz era impressionante, com a cruz descendo as cataratas (não lembro quem tava amarrado). Mas confesso que também achei o filme chato. Vi na época no cinema. True Grit eu só vi o remake, idem pra Cabo do Medo. Sabia que os dois eram remakes, mas não me animei pra ver. Tirando a falta de originalidade, é possível um remake ser melhor do que o original. Invasion of the Body Snatchers com o Donald Sutherland é um remake (e tem mais remake), provavelmente melhor do que o original. Eu sou a Lenda com o Will Smith é remake de um filme com o Charlton Heston. Vi os dois. O remake é melhor, apesar de o original não ser de todo ruim. Baixei a biografia do Sacks pra ler. O chato é que são vários arquivos.
  7. Para quem já leu algum dos seus livros (eu li vários), um dia de luto: http://www.nytimes.com/2015/08/31/science/oliver-sacks-dies-at-82-neurologist-and-author-explored-the-brains-quirks.html Morre Oliver Sacks, que escreveu sobre os vários casos peculiares que tratou (um virou filme com Robin Williams e Rober De Niro). O neurologista vinha escrevendo recentemente artigos sobre a própria morte no NYT. O último já em tom de despedida, avisando que seus músculos já estavam derretidos pela doença. Sacks era um autor especialmente doce e contava histórias incríveis. Minha passagem preferida era sobre um paciente que tinha uns problemas loucos e era pintor amador. Sacks conta que ao observar os quadros dele ao longo dos anos, ficava claro como as imagens a princípio realistas iam ficando cada vez mais loucas e no final já eram completamente abstratas e incompreensíveis. Comentou com a esposa do dito cujo, que retrucou que era "apenas o estilo novo dele". Como dizem, the Nile is not only a river in Egypt.
  8. essas coisas são mais complexas. Com bala na agulha, você consegue entrar. É só ver o Starbucks. Cobra caro e não por um café especialmente bom. Mesmo a coisa de oferta e demanda não é exatamente como "deveria se". O comércio em grande parte funciona com uma mark up fixo. O supermercado compra uma coisa, aumenta o preço em x% e pronto. A Coffee Lab, pelo que dizem na entrevista, fica com filas imensas na porta. Se a lei do mercado fosse sagrada, o preço dobraria e as filas diminuiriam. As pessoas ficam com receio de subir preços assim e ficar a fama de mercenária, que levaria muito mais gente a parar de comprar. Ou seja, mesmo a mesma loja parece cobrar pouco pelo café no lugar (filas) e muito pelos grãos (não parece estar sempre esgotado). Enfim, não sou economista, por isso não queria entrar muito no mérito, mas tem coisas que claramente contradizem a regra sacrossanta do mercado.
  9. Eu acho os livros deles um ótimo material pra ler no ogirinal para quem já tem algum domínio de inglês e quer aprimorar. Carrie é realmente legal. Fizeram um remake, mas sem sentido. Praticamente uma refilmagem quadro a quadro. Fizeram isso também com Psicose. Li It (A Coisa). É um livro grande também. O filme é uma porcaria, mas o livro foi legal.
  10. Por falar em Stephen King, ele escreveu hoje um artigo no New York Times, sobre se um autor prolífico pode ser bom (olha que ele próprio é pra lá de prolífico): http://www.nytimes.com/2015/08/31/opinion/stephen-king-can-a-novelist-be-too-productive.html Legal o texto. Stephen King é um cara interessante. É fácil esnobar, dizendo que escreve bobagem, livro de terror pra gente boba, mas é de uma honestidade incrível. Ele dá uma justificativa visceral pra ter escrito mais de 50 livros, vários dos quais viraram filmes de Hollywood.
  11. Eu acho que teria mais interesse em ler a história do Bernardinho, que faz a apresentação, do que a dele. MJ era um cara tão talentoso que parecia até sobre-humano. Por mais que por trás de casos como o dele sempre haja muito trabalho duro, fica uma nuvem mística no ar que talvez atrapalhe. Já o Bernardinho era um cara que apesar de ter sido da seleção, não chamava atenção. Se não me falha a memória, era levantador reserva e nem de longe dava pra imaginar que seria um técnico tão bem sucedido. De qualquer forma, eu gosto de biografias. O negócio é que muitas são puro marketing pessoal, com um bando de lorota. Você leu essa do MJ? Vale a pena? Uma muito boa e completamente na contramão das típicas é a do Ricardo Semler, Virando a Própria Mesa. Ele também escreveu um outro livro, vários anos depois. Li os dois e achei bem interessante.
  12. Ela disse em algum lugar o quanto pagou pela saca do café que vendia por R$ 312 o quilo. A margem era muito maior (mais que o dobro) do que a de uma cafeteria japonesa que comprou aquele café que bateu recorde de preço. Ou seja, é falta de concorrência mesmo. Por que você acha que no Japão a margem não era tão alta? Ah, outra coisa da entrevista. Quando falam sobre a tradição de café na Europa e não nos países exportadores, também me impressionei com ninguém falar o óbvio: apesar de não sermos mais colônia na época do café, as relações comerciais não eram assim tão diferentes. O café, como o açúcar antes, era plantado para eles beberem. A gente bebia também porque afinal, o que fazer com a raspa do tacho que fica? Teria sido mais interessante perguntar sobre a Coreia ou Taiwan, que estão historicamente mais próximas dos produtores do que países europeus, mas já conseguiram desenvolver uma cultura de café bem mais forte. Se você contar o número de Q-graders do Brasil e comparar com esses países, fica impressinado.
  13. Aumentar imposto é uma forma. A outra é cortar gastos. Só que a pátria educadora prefere cortar gasto na educação e saúde (os dois mais atingidos). Até a tímida redução de 10 ministérios é pra inglês ver, já que é uma mudança meramente cosmética: Banco Central, por exmplo, só vai perder o status de ministério. Quanto será que custa aos cofres públicos um status? Várias outras secretarias que hoje têm esse status, também vão perdê-lo, sem de fato diminuir de tamanho. Ou seja, nada vai mudar.
  14. esse não era o quinhão do Lair Ribeirto? E ele, por onde anda? Me lembro que tinha uma história de você dormir com uma nota de dinheiro na mesinha de cabiceira pra criar uma relação positiva com dinheiro.
  15. off topic curto: o Haddad acho de longe o menos nocivo desse povo. A Piauí publicou uma vez um perfil longo dele. Sé me parece um cara meia-bomba. Low energy, low energy, como diria o The Donald.
  16. Ah sim, terminei não comentando. Pra mim, a parte mais legal é quando ela professa amor à torra. Torrar café é realmente muito legal. Sempre achei legal consumir coisas que eu mesmo fiz (em algum sentido). Nada melhor do que oferecer um café para alguém, que fica encantado com o gosto pra depois complementar, "ah, fui eu que torrei". Também mostra que não adianta tanto ter uma cafeteria com todos os apetrechos se a torra não for boa. Também tenho que comentar os paulistas dizendo que a Raposeiras não tem sotaque. Quantas vezes paulistas não me disseram a mesma coisa (eu fui criado no Rio). Caros paulistas, como é o nosso sotaque?
  17. pelo que me contou o Bruno, no curso do Ensei Neto, a coisa começa pela água. Daqui a pouco chegamos lá também: "tire essa água insossa da minha frente!". Que polêmica do racismo? Raposeiras só se queixou do tratamento preconceituoso embutido na expressão "elite branca". O termo é usado para desmerecer brancos abastados, mas só se forem contra o PT. Sim, porque não vamos nos esquecer que Lula, Dilma, Palocci, Dirceu, Vaccari, Delúbio, Mercadante, Edinho... são todos brancos e, pelo menos agora enriquecidos com nosso dinheiro, claramente (com trocadilho, óbvio) elite. A persona pública da Raposeiras acho respeitável. Acho muito mais legal se posicionar em questões como essa do que simplesmente fingir que nada acontece e só tentar vender mais café. Ela cobra muito caro, mas acho que isso tem mais a ver com quase não ter concorrência.
  18. Vocês não estão falando de A Queda?
  19. experimenta e posta o que você achou. Se fosse assim de um ser melhor que o outro, o teste não teria graça.
  20. Achei boa a entrevista. Engraçado a hora em que perguntam que outros lugares têm café bom e ela até que começa elencando Suplicy, Sofá Café... achei que pegava bem, empresária bem sucedida, sem receio de enaltecer a concorrência... até ela finalizar dizendo que Starbucks também merece menção. Luva de pelica! A história da xícara é para você ver se é a mesma sensação. Tem gente que acha o paladar diferente. Alguns membros aqui fizeram o teste e postaram a impressão. Eu nunca fui a Coffee Lab, só no Sofá Café do Rio - bom café, serviço sub-par. A água, assunto já abordado por muita gente boa, é aquela história: você tem termômetro? Qual? Ferver é bem simples, vai ser sempre à mesma temperatura (desde que seja sempre o mesmo lugar). Como ela mesmo fala, se for aquecer xícara etc, quando colocar água no pó, já vai estar a uma temperatura mais amena. Quem sabe eu não compro outro café dela? É só não pensar na resposta arrogante... Ih, já lembrei.
  21. fiz agora um duplo com o Ninho da Águia da torra mais recente, que completou uma semana hoje. Ficou muito bom. A perda ficou abaixo de 15%.
  22. as delações premiadas já estão explicando quase tudo isso que você pergunta. o negócio é mudar o jogo. Onde está a lista para eu assinar com a sugestõa de lei por iniciativa popular que o MP preparou? Se em vez de passar um par de semanas no xilindró, esse povo passasse 5 anos, me pergunto se não teriam mais receio de roubar. Na verdade, todo o sistema jurídico no Brasil me deixa estarrecido. Impressiona ver como corrupto só é preso se for condenado a mais de 7 (ou 8) anos. Isso é desmoralizante. É como se o potencial preventivo fosse o mesmo: ir preso ou pagar uma cesta básica.
  23. alguém já provou "chocolate" de cupuaçu? As frutas são parentes e acho que fazem o mesmo processo só que com a semente do cupuaçu. A amazon beer lançou uma cerveja de chocolate que usa esse chocolate.
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