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Boa noite Cabra do café. Achei interessante o que você colocou. Não sei se em moedores manuais as rotações chegam a esquentar suficientemente os grãos através da fricção a ponto de alterar as características do café, mas essa é uma das principais variáveis. Perde-se muito tempo e energia com variáveis que alteram muito menos. Um exemplo é fazer um sem número de modificações em máquinas com bomba vibratória que jamais vão entregar na xícara nem perto da qualidade de uma bomba rotativa, por mais que você regule OPV pra não sei quantos bar, dimmer (???) e outras coisas que vejo o pessoal fazendo por aí, principalmente em máquinas com caldeiras de alumínio. Das máquinas extrai-se apenas água quente. As pessoas acabam super valorizando essas modificações e esquecem que o produto é o café e não a água quente. Fazendo alterações simples no moedor e na rotina de uso você já consegue resultados fantásticos. A principal razão do moedor elétrico precisar moer rápido é justamente a menor interação possível dos grãos com as lâminas. Essa interação gera dois efeitos colaterais; Um é o superaquecimento dos grãos durante a moagem, o outro é a energia estática criada pelo excesso de rotações das lâminas. O superaquecimento é perceptível ao toque, basta moer um pouco de café num copo descartável e pegar por baixo, você vai sentir que o pó está quente demais. Já a energia estática, o pó tende a se aglutinar de forma que a olho nu, quando você passa um WDT por exemplo, você tem a impressão de estar soltando a moagem, porém microscópicamente, o pó é tão fino que ele se aglutina em núcleos de partículas maiores e isso gera canalização. Principalmente em torras menos desenvolvidas, normalmente cafés mais caros e refinados, sofrem muito com essa fricção dando um leve sabor de pneu queimado à bebida no final das contas. Daí muito da vontade de fazer mudanças, modificações, alterações e tudo mais vem justamente de resultados ruins da moagem e não das máquinas, como se os engenheiros europeus super capacitados, de empresas com décadas de experiências estivessem errados e os caras do YouTube é que estão consertando tudo por aí. Esse é assunto de alta complexidade porque envolve anos de observação de pó de café de todos os jeitos possíveis e imagináveis até que cada um, através da sua experiência pessoal consiga entender qual é o melhor caminho pro seu gosto, porém as empresas que constroem moedores já estão focadas na solução do problema. Eu não sei até que ponto moedores manuais exercem essas mudanças de temperatura, mas em moedores elétricos é importante que eles tenham lâminas grandes pra moer rápido, ou seja, reduzir a interação das lâminas com o pó. Além disso boa parte dos moedores construidos após 2018-2019 já vem com coolers e outras tecnologias pra reduzir estática e calor excessivo das lâminas. Enfim, vou deixar aqui a leitura do PDG que considero bastante relevante sobre o tema: https://perfectdailygrind.com/2019/03/how-ground-coffee-temperature-causes-uneven-espresso-extraction/ Bons cafés a todos ☕☕

Moedores manuais não usam rotação suficiente pra ter problema de aquecimento. Mesmo assim, faria mais sentido moer os grãos congelados ao invés de congelar o moedor! E sim, mesmo sendo inoxidável a umidade da condensação pode estragar o moedor.

olha, já vi referências a projetos em que a cúpula do moedor ficaria acoplada a algum tipo de congelamento, não a mó em si. De minha parte, creio que nem sempre maximizar o resultado até a última gota está em consonância com o bom senso...

Esse povo inventa cada coisa

Prezado, Meses atrás cotei com a La Spaziele Brasil uma S1 Mini Vivaldi II, ficava por 12k à vista, com possibilidade de parcelamento. É uma máquina compacta e de um grupo, mas de qualidade comercial, com certificação NSF. Dual boiler, possui reservatório, PID, dosagem volumétrica. Melhor estabilidade térmica que máquinas com E61.

Eitcha! Confundi mesmo. Obrigado pelo esclarecimento, @DouglasES.

Opa! Não entendi. A S1 Mini Vivaldi possui reservatório. O modelo "não mini" é que vai na hidráulica! Talvez o colega tenha se confundido. Abraço.

Pode ser mais prático e vantajoso se considerarmos que o empreendedor não quer levantar a bandeira dos cafés especiais. Para um público pouco exigente, a Nespresso atende super bem e mais fácil de operar. Mas é claro que é necessário verificar se é possível cobrar um preço que torne o negócio lucrativo. As cápsulas da Nespresso não são baratas.

Olá. Não sou fã de Nespresso e similares, mas considerando o pouco espaço e o fato de que muita gente gosta desse tipo de "café", talvez a versão comercial deles seja algo a se considerar. Saudações!

Muito obrigado pela força pessoal ! na verdade uma questão que não citei foi que a principio seria algo móvel, meu sócio entraria com a comida ( brunch ) e eu com a parte do café, então a maquina afunilaria mais ainda minha escolha de maquina, pois teria que ser ou com reservatório ou com adaptação de galão de agua, gostaria sim da maquina manual para por pratica ao meu curso de barista. Outra questão que dividiria a quantidade de saída do expresso seria a adição de métodos coados ao cardápio. uma vez que minha cidade também é pequena e a Priori a rotatividade inicial seria baixa.

mais uma atualização Customs clearance There will be no fees required upon receiving the parcel, as we have already covered the tariff expenses. If you are charged any local extra fee, kindly provide us with an official invoice, and we will reimburse the amount accordingly.

Acho que que seu raciocínio está coerente e eu também seguiria na mesma linha, pode ser que alguém com mais entendimento destas questões ajude em mais alguma coisa assim como o @Felipe_Silva e outros que realizaram também outros mods aqui no fórum como o @regisassao, mas o mais importante aconteceu o agrado do café, agora é ir refinado até que esteja de pleno agrado, vamos aguardar por mais ajuda e assim também um entendimento melhor de tantas variáveis que precisam ser convergidas, é preciso lembrar também que tudo é parametrizado para as Gaggias e levar isso para outras maquinas assim como você e o Felipe fizeram é a parte mais fantástica desse projeto e até para incentivar outros assim como eu, fico contente pelo seu avanço e registro aqui no fórum.

Olha, eu nem em sonho deixaria meu irmão desamparado. Certeza pegaria um encore pra ele e seria obrigado a ficar com o sculptor

Olá. Complementando o que o @Pereira escreveu, máquina caseira pode até servir para estabelecimento comercial, desde que seja um local que tenha uma estimativa de tirar umas poucas xícaras por dia, isto é, que não seja uma cafeteria. Sugiro dar uma pesquisada aqui no fórum por esta mesma pergunta feita por você, que já foi feita por vários outros colegas, como por exemplo: Spoiler: talvez seja mais vantajoso alugar uma máquina. Boa sorte no empreendimento! Saudações!

Acredito que nenhuma dessas máquinas voltadas ao público doméstico irá funcionar em uma operação de cafeteria. Esse tipo de equipamento não foi projetado para uso comercial, ou seja, tirar vários espressos durante o dia. Os componentes não irão suportar esse tipo de uso.

Rafael, tenho esse sonho igual a você, sempre fico de olho em locais bons para se abrir. Você já pesquisou se vale a pena alguma franquia? Sou iniciante nesse mundo do café, mas caso precise de ajuda com a concepção da abertura da empresa, me chama que nesse sentido posso ajudar.

Fala Rafael! Blz? Cara seguinte, eu sou tão iniciante quanto acho que você seja, mas acho que já vi você perguntando a respeito num post anterior e queria tentar te ajudar. Pelo menos a formular melhor a sua questão. Um bom ponto de partida seria entender qual o seu orçamento: Maquinas caseiras podem partir de R$ 500,00 a até sei lá, uns R$ 5.000,00. Isso considerando um público mais "tradicional". A Rocket tem uma máquina considerada caseira, chamada "Appartamento" tá sendo vendida na Pasquali por mais de R$ 15k. Então só filtrando por preço já dá pra perceber que o mercado de máquinas é muito amplo haha Enviado de meu moto g(60) usando o Tapatalk

Vc esta certo Trosk tiristores (SCR ,Triac e etc.) geram distorção harmonica , mas , circuitos resistivos são pouco afetados , já a bomba Ulka terá provavelmente um aquecimento maior (10 /20%) e talvez um pequena redução da vida util. No caso da bomba talvez o uso do circuito PWM indicado pela propria ulka reduza ao minimo esse problema : http://www.home-barista.com/espresso-machines/voltage-controlled-pump-pressure-ulka-t14153-40.html Flowell kc04(made by flowell-south korea company) Esse é um problema que existe ,mas , na minha opinião com esse circuito ele deve ser minimo. Abs C. Eduardo

Na eletrônica não se chama esse tipo de controlador de PWM (pulse width modulation) e sim controlador por ângulo da fase. Nesse controlador a largura do pulso, que é o caso do PWM, não varia, e sim o momento em que o(s) scr(s) (ou triac) é ligado.