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Mostrando conteúdo com maior reputação em 18-08-2023 em todas as áreas
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Interessante sua descrição do paladar da crema em máquinas com bombas rotativas e vibratórias. Vi que possui diversas máquinas, então deve ter muita propriedade e experiência para poder fazer esses comparativos. Sobre a questão da máquinas caseiras de entrada disponíveis no mercado (e suas modificações), o sentido se chama "realidade Brasil", um país onde infelizmente nem todos podem ou mesmo conseguem se dar o luxo de possuir em casa uma máquina italiana de metal com canos de cobre, caldeira volumosa e bomba rotativa, além de um moedor elétrico de milhares de euros. Mas olha, é possível tirar um espresso de boa qualidade com essas máquinas pequenas de caldeira de alumínio e conexões abundantes de plástico, mas utilizando técnica correta, um bom moedor manual para espressos e um ótimo café com torra recente. Obviamente não dá pra chegar na qualidade das importadas, mas tira-se um espresso bem honesto, e que não se acha em qualquer cafeteria com máquinas caras e baristas de habilidade duvidosa. Com relação as modificações nessas máquinas, na minha opinião vale a pena, porque o custo é muito baixo em comparação com o salto de qualidade que é possivel conseguir (não se chega gastar nem 200 reais com peças e materiais). Basta comprar umas coisinhas na internet, ter boa vontade e curiosidade, que é possível subir alguns degraus no espresso. E atesto por experiência própria pois fiz todas essas modificações que você citou (dimmer, pid, manômetro) e estou vendo como é possível evoluir. E os relatos dos outros colegas aqui do fórum que também se aventuraram nessa empreitada são parecidos. Referente ao controle de temperatura através da bomba, isso é possível nas máquinas da Decent pois elas utilizam 2 bombas vibratórias, uma trabalhando com a água quente e outra com água em temperatura ambiente. Assim, ela faz a leitura e consegue realizar micro ajustes instantâneos na temperatura da água durante a extração, mantendo a estabilidade térmica de acordo com o álvo determinado previamente. Ótimo papo aqui, é sempre bom aprender com a pessoal mais experiente do fórum. Quando eu for fazer um upgrade de máquina vou te procurar para pegar umas dicas.2 points
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Obg pelas dicas, estou tentando melhorar a cada dia, e tive bons resultados com a Clever recentemente. Tenho recebido meus pacotes sempre com 1 ou 2 meses de torra, pois não faço assinatura, compro direto da Amazon. Sobre o Mellita, digo que é o método que mais tenho dificuldade pra tirar cafés em proporções diferentes, quando utilizo a receita de 20g pra 300ml geralmente tiro uma boa xicara, mas quando tento tirar menos ou muito mais que isso, o resultado sempre é diferente. Alem disso, no Mellita sempre foi um desafio pra mim extrair o café de forma uniforme, sem deixar nada nas bordas e sem empoçar, nem sempre a receita sai como esperado. Olha, não sei até que ponto um café com torra mais passada pode influenciar em métodos filtrados, eu já li muito que impacta de forma bem negativa nos espressos. Geralmente pago de 20 a 25 reais nos pacotes de 250g e procuro variar as opções, sendo esse valor, livre de frete. Para assinaturas em geral, eu notei que vou gostar perto do dobro disso, pois pra ter torra recente o custo é maior, e pra minha região (RO) nao teria frete gratis. Mas eu cogito pelo menos pegar um kit degustação em algum momento. E Obg pelas dicas pessoal.1 point
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Vamos lá, o grão cru passa por um processo de torra em alta temperatura por alguns minutos, e sai a mais ou menos 200 graus, depois de pronto, moído, recebe água em alta temperatura para a extração de sabores, não vejo sentido em resfriar os aparelhos, a não ser em métodos que envolva choque térmico, mas isso com a bebida já extraída, exemplo, as esferas que ajudaram o atual campeão mundial de barismo, uma máxima bacana de sempre lembrar, e que geralmente os grãos são congelados para manter ao máximo as características já existentes, evitando ao máximo a oxidação, e não para mudar alguma característica no preparo.1 point
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Boa tarde @eric.lepore, tudo se desmonta, só ter a ferramenta certa e a habilidade, por vezes é melhor deixar na mão de quem tem os dois, mas e preciso saber o porque, se precisa de alinhamento, aperto ou desbaste, analise com calma antes de abrir o equipamento.1 point
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Olá. Concordo, @eldermarco. Para quem está longe das microtorrefadoras, é uma possibilidade a se considerar. Colegas aqui mesmo de Fórum como o @Allexlimaa2 oferecem ótimos cafés e fazem entrega bem rápida com torras frequentes. Eu compro de pouco em pouco, direto do torrefador, por estar em uma cidade com bons fornecedores (Moka Clube, Klas, Lucca Cafés, Supernova, Le Mont, Coffee and Joy, Argenta, Café do Mercado, Kaveh Kanes...), então comprar de fora daqui de Curitiba é só de vez em quando para experimentar algo diferente. Saudações!1 point
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Boa! Eu também prefiro comprar dessa maneira, mas a parte ruim de comprar pequenas quantidades é o frete, que pode levar uma parte boa da grana que poderia ser utilizada para comprar bons cafés. Nesse caso acaba valendo mais a pena comprar uma quantidade um pouco maior e tentar algum método para prolongar a vida útil.1 point
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Olá. Caso a opção seja por congelar, há um tópico bem interessante sobre o assunto: Mas confesso que prefiro optar por comprar pequenas quantidades de grãos torrados recentemente. Saudações!1 point
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Prezado: Qual a data da torra dos cafés que vocês usa? Principalmente com torras mais desenvolvidas (o que me parece ser o caso desses cafés na sua prateleira) a mudança de sabor, para pior, tende a ser exponencial conforme o tempo passa. A partir de umas 3 ou 4 semanas tem um declínio rápido de qualidade, dia após dia. Estou chutando que possa ser um dos problemas da inconsistência. Eu faço coro ao que disseram por aqui, e sugeriria pegar só um método daqui em diante, utilizando uma técnica fixa, com a mesma quantidade de café e água. Dos vários que você tem, acredito que o Melitta com filtros da três corações entregue o melhor resultado (gosto pessoal meu).1 point
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No site da Tramontina a maioria das peças nem aparece como opção. E nos sites da Breville também não. No ereplacementparts.com é possível ver que muitas das peças - contei 31 - aparecem como "Discontinued". Pelo que li, essas mangueiras são de PTFE. Talvez consiga encomendar na Plastifluor, em Guarulhos.1 point
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a Espresso Prima teve uma promoção as uns anos atras e eram vendidadas por 100 reais novas na caixa de uma empresa que vendia café torrado também, muitos aproveitaram a promoção na época, acho que tem até um tópico por aqui sobre isso, alguém lembra dele ai ?1 point
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Gaggia classic nova sem dúvidfa alguma, estavam vendendo por 3500 e com 12 meses de garantia.1 point
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Boa noite! Eu não sou afeito aos aspectos mais científicos das extrações. Pessoalmente considero o esquema "segunda onda" tradição italiana muito mais prazeroso que todos esses processos matemáticos e científicos, cheios de apetrechos além do tamper, Athos. Dito isto, observe que me referi a máquinas com caldeira de alumínio. Você está colocando apenas uma das máquinas mais interessantes do mundo no debate e eu quando falei das bombas rotativas, me referi ao conjunto da obra, claro. Num contexto que você tem os melhores materiais do mundo disponíveis num projeto, observar alguma diferença somente entre as bombas, seria a meu ver preciosismo. Da mesma forma que meu paladar não me permite distinguir tantas outras variáveis, enfim. Embora a crema produzida pela bomba rotativa me pareça muito mais agradável ao paladar que a crema produzida pelas bombas vibratórias. No olho nu, me dá a impressão de que a bomba rotativa produz mais partículas e menores de crema, enquanto a bomba rotativa produz partículas maiores, menos 'micro', extremamente difícil de explicar...Não tem nada a ver com temperatura, até porque não é a bomba que interfere na temperatura das máquinas. Mas quando você faz o conjunto, materiais baratos e com forte influência de processos corrosivos mais bomba vibratória de baixa qualidade, num projeto que invés de canos de cobre tem válvulas de plástico e mangueiras de silicone (materiais que apresentam forte ação microbiana depois de um determinado tempo sem a devida assepsia), além de residual metálico em decorrência do alumínio, não me parece ter sentido fazer determinadas modificações buscando atingir um patamar de sabor que simplesmente ficará abaixo porque não dá mesmo. A não ser que seja um hobby ou fazer pra aprender que além de ter o seu valor, é divertido. Não estava nem tanto falando das bombas (ainda que as bombas rotativas tenham evidentes vantagens) em si e mais da soma desses materiais e o resultado final que cada um vai proporcionar que é inevitável, por isso cada uma tem seu nicho.1 point
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Ola amigo Que bom que vc está avançando no projeto. Na época eu não comprei o torra bem, então não fiz nenhuma modificação que poderia contribuir contigo. A resistência dele não queima com facilidade, e a rotação vai ajudar bastante. Compra um termômetro a laser pra vc ter um controle mais efetivo, mirando direto no grão de vez em quando. Mas desde já vá postando seu progresso... Vai ajudar bastante a galera. Estou torcendo por vc. Boa sorte e parabéns! Cordialmente, Ricardo Gobbi da Silveira Embaixador do CDC Gobbi Old School Coffee Venda de máquinas, moedores e torradores de café usados. WhatsApp: 34-99937-1222 Instagram: @gobbidasilveira1 point
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Terminei a adaptação na minha pipoqueira fica ai a ideia para algum aventureiro. Resumindo, um dimmer na resistencia, uma fonte de tensão variavel de 12v a 24v pra controlar o cooler e alimentar o termometro, e esse termometro que sera inserido por cima ficando sem contato com as paredes da pipoqueira. Fiz alguns testes, esta funcionando muito bem. Gostaria de saber de vocês, fontes para perfis de torra, as torras que fiz não ficaram legais infelizmente. Futuramente pretendo adicionar um rele entre o dimmer e a resistência como uma medida de segurança, o rele só ativa quando ligar a ventoinha, evitando que a resistência seja ligada sem o cooler.1 point
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Olá, é bem difundido o entendimento acerca da dificuldade a envolver o espresso, mas, de minha parte, penso que os desafios da extração de coados também não são simples, por serem estes desafios largos, com possibilidades sutis. Um maestro famoso dizia que é mais difícil reger Mozart do que Mahler: pois a música daquele exige uma transparência absoluta, de modo que qualquer erro fica escancarado; já em Mahler um erro seria fácil de esconder, tendo em vista a amplitude e escopo musical de suas obras. Nos coados (em analogia, nosso Mahler), é muito fácil surgir inconstância, o “erro” ficar escondido, não chegar a se estragar o café, mas o deixando em um resultado um tanto quanto sem graça. E aí surge a questão da repetibilidade. Com cada grão se inicia nova busca por extração, senão ideal, pelo menos adequada. Da mesma forma, qual a proporção com que você tem trabalho? Claro, dá para tomar alguns pontos de partida a depender do perfil de torra (temperatura mais alta para torra clara, por exemplo). Uma coisa que noto é que replicar proporcionalmente uma receita não dá muito certo. Uma receita de Melitta, tida como boa ao resultar 160 ml, mesmo com tudo proporcionalmente mantido, provavelmente não gerará resultado equivalente, se se buscar alcançar 300 ml. Veja se os grãos estão em tamanho e torra uniformes. Brinco que determinados grãos são teimosamente bons, pois chegam a ficar bons de quase todo jeito. Portanto, tente testar mais coisas diferentes do que testou. Algo interessante pode ser gastar uns 7 g para fazer um cupping simples, para entender melhor como será o grão. Também recomendo não mudar muito entre métodos, antes de explorar um bom potencial em um único. Creio que a Clever é ótima para repetir resultados, observando-se os tempos finais de extração, a intensidade de agitação, e demais variáveis. De todo modo, não desanime! É questão de tempo, sentirá mais à vontade, conforme passa o tempo. É importante considerarmos os fatores subjetivos também, como humor, tempo que se dispõe para apreciar/tomar o café. Às vezes estamos mais sensíveis e dispostos a perceber as coisas.1 point
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Boa noite Cabra do café. Achei interessante o que você colocou. Não sei se em moedores manuais as rotações chegam a esquentar suficientemente os grãos através da fricção a ponto de alterar as características do café, mas essa é uma das principais variáveis. Perde-se muito tempo e energia com variáveis que alteram muito menos. Um exemplo é fazer um sem número de modificações em máquinas com bomba vibratória que jamais vão entregar na xícara nem perto da qualidade de uma bomba rotativa, por mais que você regule OPV pra não sei quantos bar, dimmer (???) e outras coisas que vejo o pessoal fazendo por aí, principalmente em máquinas com caldeiras de alumínio. Das máquinas extrai-se apenas água quente. As pessoas acabam super valorizando essas modificações e esquecem que o produto é o café e não a água quente. Fazendo alterações simples no moedor e na rotina de uso você já consegue resultados fantásticos. A principal razão do moedor elétrico precisar moer rápido é justamente a menor interação possível dos grãos com as lâminas. Essa interação gera dois efeitos colaterais; Um é o superaquecimento dos grãos durante a moagem, o outro é a energia estática criada pelo excesso de rotações das lâminas. O superaquecimento é perceptível ao toque, basta moer um pouco de café num copo descartável e pegar por baixo, você vai sentir que o pó está quente demais. Já a energia estática, o pó tende a se aglutinar de forma que a olho nu, quando você passa um WDT por exemplo, você tem a impressão de estar soltando a moagem, porém microscópicamente, o pó é tão fino que ele se aglutina em núcleos de partículas maiores e isso gera canalização. Principalmente em torras menos desenvolvidas, normalmente cafés mais caros e refinados, sofrem muito com essa fricção dando um leve sabor de pneu queimado à bebida no final das contas. Daí muito da vontade de fazer mudanças, modificações, alterações e tudo mais vem justamente de resultados ruins da moagem e não das máquinas, como se os engenheiros europeus super capacitados, de empresas com décadas de experiências estivessem errados e os caras do YouTube é que estão consertando tudo por aí. Esse é assunto de alta complexidade porque envolve anos de observação de pó de café de todos os jeitos possíveis e imagináveis até que cada um, através da sua experiência pessoal consiga entender qual é o melhor caminho pro seu gosto, porém as empresas que constroem moedores já estão focadas na solução do problema. Eu não sei até que ponto moedores manuais exercem essas mudanças de temperatura, mas em moedores elétricos é importante que eles tenham lâminas grandes pra moer rápido, ou seja, reduzir a interação das lâminas com o pó. Além disso boa parte dos moedores construidos após 2018-2019 já vem com coolers e outras tecnologias pra reduzir estática e calor excessivo das lâminas. Enfim, vou deixar aqui a leitura do PDG que considero bastante relevante sobre o tema: https://perfectdailygrind.com/2019/03/how-ground-coffee-temperature-causes-uneven-espresso-extraction/ Bons cafés a todos ☕☕1 point
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@Monalisa Castro Começou muito bem com esse moedor! Eu tenho um e estou muito satisfeito com ele. Lá vai outro textão hein... Rs... Dá pra aprender e tirar bons espressos e fazer Latte art com a Philco 20 bar ou qualquer uma das que mencionei anteriormente, é tudo uma questão de estudo, treino e upgrades conforme sentir necessidade. Latte art depende menos de upgrades na máquina. Em geral, você tira o panarello (aquele bico plástico que serve pra fazer bolhas) e comeca a treinar vaporização até atingir a textura ideal. Vai precisar de uma pitcher, se quiser um termômetro culinário pra parar na temperatura certa e aumentar ou diminuir com uma referência mais precisa (o pessoal fala em vaporizar até não conseguir manter a mão no fundo da pitcher, mas o quanto cada um aguenta de calor é muito relativo). Depois de aprender a vaporizar, começa a treinar os desenhos. Espresso já acho mais difícil, pois tem muita melhoria disponível e quando a gente vicia na coisa, sempre queremos dar um passo a mais. Vou te contar como foi minha evolução: 1 - Da Nespresso para uma semiautomatica pressurizada (Saeco Poemia usada) a diferença ja foi absurda. 2 - Despressurizando, tem o aprendizado de regular a moagem. Comecei usando um Timemore C2 que o meu irmão me emprestou. Tinha cafés mais ou menos, com torras antigas, de uns 30-60 dias. Não era tão melhor que um café com portafiltro pressurizado. Comprei um K2, distribuidor e tamper, cafés com torras recentes, mudou da água pro vinho, nunca mais usei filtro pressurizado. 3 - De tanto ler aqui, comecei a surfar a temperatura. Você pode buscar tópicos específicos, mas basicamente as máquinas caseiras usam termostatos que mantém a temperatura numa faixa de 85-95 graus aproximadamente. Depois de muita leitura aqui e testes, deixava a máquina esquentar uns 15 min, dava um flush, esperava a luz de extração acender, passava pra vaporização por 5-10s, e extraía. Melhorou um pouco, mas era um ritual trabalhoso. 4 - Coloquei dimmer pra variar pressão, tentando chegar nos míticos 9 bar com meu fusquinha. Descobri que o que manda na pressão é moagem e o que mantém em 9 bar é uma OPV, que é difícil instalar na Poemia. Mas dimmer controla vazão e dá pra brincar com flow profile. Rende mais um mês de diversão... kkk... 5 - Coloquei PID: melhor modificação que fiz. Dá precisão nas comparações, a extração sempre parte do mesmo ponto e você tem consistência, é muito confortável ligar a máquina e esperar chegar na temperatura desejada com erro de +- 1 grau. E aí comecei a variar temperatura em 1-2 graus, comparar as xícaras, combinar com diferentes perfis de fluxo, mais 1 mês ou 2 de diversão. E a esposa achando que a pandemia estava me fazendo muito mal...kkk... 6 - Comprei uma ferramenta de WDT com o @Felipe_Silva e achei que melhor mais um pouco. Rende mais uns testes de WDT + Tamper vs WDT + nivelador vs WDT + nivelador + Tamper vs nivelador + Tamper e por ai vai... 7 - Cortei um portafiltro e fiz um naked pois é difícil achar naked pra 53mm que encaixe na Poemia. Deu mais uma melhorada e a extração é linda no naked. Nos ajustes iniciais de cada grão, faz um pouco de sujeira, esguicha mesmo com boa distribuição se a moagem não estiver no ponto ideal. 8 - Agora estou pensando em montar alguma traquitana pra automatizar um cronômetro de extração e talvez uma balança integrada à máquina. Talvez montando algum sisteminha com Arduino. Mas isso já é frescura, ajuda mó conforto, mas não interfere tanto na qualidade. Sinceramente, se eu pegar o Paraíso da UmCoffee e tomar lá, extraido por um profissional, numa La Marzocco, sai claramente melhor que na minha Poema Tunada. Mas a mesma Poemia do passo 3 já entregava cafés melhores que 95% dos espressos que posso tomar no ABC Paulista. A Poemia do passo 8 talvez esteja acima de 98% dos cafés do ABC. Não que seja uma máquina fantástica, com moedor galático e que eu seja um Hoffmann, pelo contrário, aqui é tudo bem básico, mas na rua ainda são raros os lugares que tem um bom grão fresco, moedor bem regulado, máquina de qualidade, e barista treinado. Detalhe: minha Poemia foi comprada em 9 de julho de 2021, há menos de 1 ano. Então: Com certeza consegue. O lance é começar, ir aos poucos, e se divertir com a experiência. Se não der certo, vende tudo nos classificados do fórum que tem sempre mercado para os usados aqui. Boa sorte aí, se precisar de qualquer ajuda, pode mandar mensagem privada ou postar aqui no fórum que tem muita gente bacana disposta a ajudar! Abs!1 point
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Para iniciantes, e ainda me considero um, diria que podemos dividir em algumas faixas de preço para direcionar seu apetite: 1 - As mais baratas, usadas, ficam na faixa de 300-450 reais. São máquinas como a Mondial C-08, Saeco Poemia, Chef Crema Silver. Com 450-500 reais dá pra comprar uma Philco 15 bar ou a 20 bar. Essas máquinas são muito parecidas: boiler pequeno, aquecimento com resistência interna ou externa em alguns casos (fora da caldeira), usam termostatos cuja temperatura varia numa faixa de 10 graus, possuem filtro pressurizado, são fracas para vaporizar exigindo mais habilidade e treino se quiser fazer cappuccino com Latte art, são todas single boiler, ou seja, caldeira única para espresso e vaporização. Nesse patamar, você pode comprar café já moído ou moer com um triturador tipo cadence ou Hamilton Beach que são mais baratos. Seu café deve ser um pouco melhor que Nespresso, mas longe do potencial de um espresso caseiro em boas máquinas, moedores e técnica. 2 - Tem um nível um pouco mais confortável que diria ser uma máquina tipo Oster Prima Latte, na faixa de 800 a 1000 reais usada ou uns 1400 nova. Também usa portafiltro pressurizado, o leite é vaporizado automaticamente, não dá pra fazer Latte art, em termos de sabor não será o melhor dos mundos, mas pode ser un Leite vaporizado prático de fazer (e chato de limpar a máquina deoois). Essa máquina aceita cápsulas nespresso. 3 - Opção 1 com filtro despressurizado: as máquinas da opção 1 podem ser usadas com filtro despressurizado, cada uma tem uma forma de se fazer, algumas demandam a compra de um portafiltro novo. Eu tenho a Poemia, paguei 300 reais, soltei uns parafusos e tirei umas peças internas, bem fácil. Mas você terá de comprar um moedor pra espresso se quiser fazer um café bom, assim como um tamper. O moedor de entrada que recomendo é o Kingrinder K2, por uns 400-450 reais no Ali. Tamper pode ser do Ali também, na faixa de 100 reais. Aqui o café já muda de patamar. Com um pouco de leitura e treino, dá pra tirar um espresso muito bom. Depois, pode partir para outros incrementos como a compra de um nivelador/distribuidor (uns 100 reais no Ali), WDT (uns 50 reais que umas pessoas aqui no fórum vendem), se tiver alguma habilidade pode acrescentar PID para controlar a temperatura na máquina (100 a 150 reais), dimmer se quiser variar o fluxo, manômetro pra ver a pressão de extração, algumas máquinas possuem OPV e dá para colocar uma de 9 bar, enfim, muitas opções que elevam o seu café em mais um ou dois degraus. A partir da compra de moedor, tamper e despressurizacao do portafiltro acho que já vale investir em grãos melhores, variar mais os perfis, pois você consegue extrair muito mais desses grãos. Com portafiltro pressurizado, eu ficaria nos cafés especiais mais tradicionais para espresso. 3 - Máquinas Gaggia / Rancilio / ECM / Faema etc Sempre aparece aqui uma galera vendendo suas máquinas mais top, ainda semi-automáticas como a Gaggia Classic Pro / Baby Twin / Baby class ou Rancilio Silvia. Dependendo do estado, acessórios, modificações, são ofertadas entre 1500 a 3000 reais. São máquinas com portafiltro de 58 mm, que é o tamanho comercial e facilita na compra de acessórios e se você viciar na coisa e fizer upgrades de máquina. Possuem válvula solenoide, construção melhor (mais metal enquanto as outras são feitas com muito plastico), originalmente vem com termostato mas alguns podem já ter feito o upgrade de PID, manômetro e dimmer. Eu hoje considero comprar uma delas e adicionar PID e dimmer. Com elas poderia comprar filtros de precisão da IMS ou VST, além de um shower screen melhor, que podem melhorar o fluxo da água. 4 - Diria que esse é o nível da Oster Xpert Perfect Brew e a Breville trazida para o Brasil pela Tramontina. São máquinas na faixa de 3 mil a 5 mil. O pessoal tem conseguido comprar a Oster Xpert por uns 2500 combinando vários descontos e cashback. São máquinas que seriam o nível "prosumer brasileiro". Dessas, eu iria de Oster por ter portafiltro de 58mm, já tem PID, mas ela é equivalente a Breville, cada uma com seus pros e contras. É tipo comparar corolla com civic, um pouco de gosto e preferência pessoal, mas difícil cravar uma como muito melhor que outra. Depois dessas ja diria que você vai para o nível de máquinas profissionais, aí o céu é o limite. Tem máquinas de 10 mil, 20 mil, 30 mil... Resumindo: eu começaria com o grupo 3 ou 4. Sugiro também que veja os vídeos do Não Sou Barista no YouTube que vai dar uma boa luz sobre essas opções que te dei.1 point