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Mostrando conteúdo com maior reputação em 28-11-2023 em todas as áreas

  1. Tive que criar uma conta só para agradecer! Chegou ontem, e acho que posso ter me empolgado e bebido café demais a noite kkkkkk
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  2. Concordo muito com o Elder. Planilha ou alguma tabela artesanal pode ser um instrumento muito útil. Para registro usado para ponto de partida, mas também, a depender de sua estrutura, como uma maneira de instigar o pensamento a interagir com o paladar, pois no momento de preenchimento se acaba sendo estimulado a explorar e expressar o sensorial. Com o tempo, se cria até um léxico próprio aos gostos próprios, comparando-se os grãos e moedores. De fato nossa memória e circunstâncias de momento têm na anotação um bom préstimo.
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  3. Opa, A chance de erro é menor na AeroPress. A menos que faça uma moagem totalmente fora do comum. Tirando temperatura, eu basicamente uso a mesma moagem e receita em quase todos os cafés que eu compro e todos ficam ótimos para o meu gosto. Nós coados eu já preciso ser mais cuidadoso, mas também costuma ser tranquilo. Verifique a faixa recomendada de ajuste para o seu moedor e uso como ponto de partida. O desperdício é maior nos espressos, conforme o colega mencionou acima. Eu "perdi" bastante café com os espressos no início, mas faz parte do aprendizado. Uma boa sugestão é guardar as regulagens em uma planilha para você ter como um ponto de partida mais fino no futuro.
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  4. Pô, diversas torrefações oferecem alguns cafés de entrada. A Roast, por exemplo, tem a linha perfis que sai R$ 99 por 1 kg. A Fuzz cafés, Sabino, o Alex Torra fresca, para citar alguns. Todo mês quase na compra coletiva DDUCL tem cafés nessa faixa também.
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  5. Eu comprei uma seladora a vácuo bem baratinha no Mercado Livre e comecei a congelar café. Foi a melhor dica (crédito também ao @regisassao)... mudança de vida! Congelando ele em embalagem a vácuo elimina o problema da condensação quando descongela. Então já divido em porções menores pra não precisar ficar abrindo e fechando um pacote congelado. Agora posso comprar quantidades maiores, aproveitar promoções e não ficar naquela neura de gastar o café antes dele ficar velho. Acabei até cancelando o clube de assinatura que eu tinha feito recentemente, pois gosto de ter mais liberdade pra comprar cafés conforme oportunidades, e não ficar "preso" a uma mesma quantidade de um só lugar todo mês.
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  6. Atualizando sobre a compra do ZP6 sem pagar as taxas na hora da compra: Recebido pelos correios dia 25/11 Liberado hoje, 27/11 sem taxas. Valor pago: R$998,00 no cartão. Se fosse no pix teria sido por volta de R$930,00 Compensou muito!
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  7. Na gringa a ideia de fazer água customizada para café é algo bem comum, mas me parece pouco discutido por aqui. Não achei muito material prático em português e os poucos tópicos aqui do fórum mais falam sobre filtros e etc. Pois bem. Não tendo a intenção de esgotar o assunto, nem dar carteiraço de autoridade, até porque químico eu não sou, mas vou repassar pra vocês a minha rotina caseira de preparação de água do zero, passo a passo, pra qualquer um fazer. Posso garantir que o salto de qualidade pode ser muito grande, a depender da água que o leitor hoje use, comparável a um upgrade de moedor, por assim dizer. Na minha experiência dos últimos tempos, eliminar a água como uma variável da extração é algo muito positivo, principalmente porque os filtros de água tentem a perder eficácia com o tempo, e isso muda a quantidade de minerais na água; quem opta por água mineral ainda pode sofrer do mesmo dilema, ainda que em menor escala, porque existe uma padronização maior. Essa água também me fez cafés melhores do que os filtros que já usei, então mais um ponto positivo. Chega de enrolação. Alerta de post longo. VOCÊ VAI PRECISAR DE 1) Água destilada ou próxima disso: É bem comum partir de uma água com o mínimo de sólidos possível (TDS 0,0). Você tem a opção de comprar água destilada (comprada em garrafão), utilizar um sistema de osmose reversa na sua casa (bem caro) ou, como eu faço, utilizar um pitcher da ZeroWater, que agora temos a sorte de ser vendido no Brasil com distribuição oficial da IBBL (que também faz ótimos filtros, diga-se de passagem) Segue o link: https://www.ibbl.com.br/jarra-purificadora-domestica-zerowater-azul-90080001/p?idsku=135&gclid=CjwKCAjw1YCkBhAOEiwA5aN4ATOnFC3OxN29SUci5zxk5jkLgKLwai-TXBhrac2MAYis_zsNhhiTFRoCVxAQAvD_BwE O pitcher em si é um investimento relativamente alto, mas já vem com um filtro (que custa na média de 150 reais) e um medidor digital de TDS, que é interessante para saber como está sua água “pura” e da torneira, e se você não fez burrada na receita. É um medidor simples, mas serve para saber se você está no caminho certo. O recomendável é fazer medições com a água em torno de 25º para maior precisão. A durabilidade do filtro, como qualquer outro, depende da dureza da água que passa por ele. Como aqui a água é relativamente mole (60ppm), eu posso esperar uma vida útil perto de 200 litros (o medidor de TDS vai começar a apontar 0,05, por exemplo, e aí está na hora de trocar). Na ponta do lápis, pelo menos na minha cidade, sai mais barato que comprar água destilada 2) Minerais: Pela internet existem várias receitas com várias combinações possíveis. Uso uma combinação de três minerais que conseguimos achar com relativa facilidade no Brasil. Você vai precisar comprar a) Bicarbonato de sódio (NahCO3): esse normal que se acha em qualquer mercado. Sem firulas. b) Sulfato de Magnésio Heptahidratado (MgSO4.7H2O): não se assuste com o nome. É bem provável que você ache em farmácias com a denominação de “sal de epsom” ou “sal amargo”. A questão fica se o produto que você encontrar é alimentício, garanta isso por questões de saúde. Mais sobre isso adiante. c) Cloreto de Cálcio (CaCl2): você provavelmente vai achar em duas formas, “anidro” ou “di-hidratado”. As duas formas servem, apenas mudará a dose – tenha, porém, certeza de qual forma está comprando, porque às vezes na embalagem/site apenas estará escrito “cloreto de cálcio” e nada mais. Na dúvida, pergunte ao vendedor. Também garanta que o produto é alimentício. Os dois últimos podem ser facilmente achados em lojas de produtos de cerveja artesanal (pelo menos no Brasil, esse pessoal está na nossa frente nesse tópico – é algo comum nesse meio trabalhar com a composição da água). Eu recomendo a www.piquiribrewshop.com.br. Fui muito bem atendido, envio rápido, e tenho certeza das especificações dos minerais, além da garantia de ser alimentício. Sulfato de magnésio: https://www.piquiribrewshop.com.br/produto/sulfato-de-magnesio-alimenticio-100g.html Cloreto de cálcio: https://www.piquiribrewshop.com.br/produto/cloreto-de-calcio-alimenticio-100g.html OBS: não se anime em comprar grandes quantidades para “baratear”. São utilizadas quantidades muito pequenas. Potes de 100g devem durar alguns anos. 3) Balança: Eu uso uma “balança de joalheiro”, com precisão de 0.000. Comprei essa do Aliexpress e tem funcionado bem: https://pt.aliexpress.com/item/32849231936.html?spm=a2g0o.order_list.order_list_main.11.543fcaa4appVIb&gatewayAdapt=glo2bra É mais um gasto para todo o processo, mas ainda entendo ser melhor gastar 70 reais para melhor consistência, porque, como verão adiante, são quantidades bem pequenas a serem misturadas. O pessoal que tem balança Acaia com precisão de 0.00 acredito que não precise comprar outra. Não vou desencorajar quem só tenha balança com precisão de 0.0 a fazer a receita, mas faça por sua conta em risco, sabendo que a precisão estará comprometida. 4) Um recipiente grande: Para não ter que fazer diariamente a mistura, eu opto por fazer 5l de uma só vez, e vou usando ao longo dos dias. Uma solução bem barata é comprar um garrafão de 5l de água mineral em qualquer mercado. Depois de beber toda a água mineral (ou fazer café?), você terá um bom recipiente para sua água customizada por um punhado de reais. Apenas lembrando que as garrafas PET têm uma validade, então fique de olho nisso. SOBRE A RECEITA: A ideia do post não é falar sobre o papel de cada mineral no resultado, mas algumas breves considerações precisam ser feitas. Em primeiro lugar, essa receita é focada em café coado, ou outro método manual que preferir. Uma receita para espresso fica para um segundo momento. O magnésio e o cálcio tem o papel de definir a dureza da água (o alvo é 60ppm nessa receita) e o bicarbonato de sódio definir a alcalinidade da água. A alcalinidade de água tem relação com a percepção de acidez do café, que naturalmente é uma bebida ácida, ainda que estejamos falando de café com torra escura (!). Um café muito ácido é difícil de tomar de tão azedo, um café pouco ácido é sem graça. No meio termo disso temos um ponto de equilíbrio, mas onde fica esse ponto é muito subjetivo, incluindo o gosto pessoal de quem bebe. A SCA recomenda por padrão 40ppm de KH, e esse é um número bem difundido e capaz de geral bons resultados. Eu, particularmente, prefiro 30ppm (medida que aumenta a percepção de acidez) em razão do meu gosto pessoal por cafés mais frutados, cítricos. Não fiz testes cegos, triangulações e tudo mais. Pode ser apenas um viés de confirmação de minha parte. Abaixo vou colocar as medidas com 40ppm e 30ppm de KH. Fique a vontade para usar a que preferir, ou mesmo mudar, para cima ou para baixo, ajustando a quantidade de bicarbonato de sódio, mantendo igual o magnésio e o cálcio. PREPARAÇÃO 1) Pegue seu recipiente e coloque 5l de água pura dentro. Reserve. 2) Pegue sua balança e meça as seguintes quantidades de minerais: OBS: entre parênteses coloquei as medidas em 0.000, mas eu sempre arredondo na segunda casa decimal (duvido que eu vá perceber a diferença): a) Sulfato de Magnésio: 0.51g (0.506g) b) Cloreto de Cálcio: 0.14g (0.137g) se di-hidratado ou 0.10g (0.104g) se anidro. c) Bicarbonato de sódio: 0.25g (0.251g) para 30ppm KH ou 0.34g (0.336g) para 40ppm KH. 3) Despeje no recipiente com a água pura. Provavelmente vão ficar bastante mineiras colados na “conchinha” para medir. Dê uma “chuchada” na água para que não fique nada sobrando. 4) Dê uma boa chacoalhada no garrafão e pronto! Sua água está pronta para consumo. Eu guardo a água na geladeira e vou usando. É possível deixar fora, e se você consumir dentro de uma semana, provavelmente não terá nenhum prejuízo. Isso vai depender do clima, da umidade e do quão rápido você consome. Se por acaso sentir um cheiro estranho, ou gosto diferente no café, sugiro cogitar armazenar na geladeira. Era isso por hoje. Desculpem o post longo. Estou à disposição para quem quiser um auxílio, mas, como viram, não é nada muito complicado. Abraços.
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  8. É como o Diego escreveu: você não precisa usar grãos que estejam em nenhum dos extremos. Diria até que pode ser não somente um especial mais em conta, como até mesmo um gourmet com qualidade aceitável. Obs.: desconheço café especial no Brasil que esteja nesta faixa de preço que o @Diego Nunes colocou; apenas a partir de uns R$ 40,00. Agradeço se o colega puder compartilhar algumas sugestões.
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  9. Olá. Faço de modo similar ao Zephyr. Além disso, tem algumas coisas que podem ser testadas com qualquer grão, como por exemplo, achar o ponto de moagem adequado. Feito(s) o(s) teste(s) com um grão comum, aí eu parto para o grão especial. A tendência é que eu precise de no máximo um teste com este grão mais caro antes da "receita" definitiva. Óbvio que às vezes acontece de fazer mais um ajuste fino para somente então acertar na terceira xícara. E, sim, já joguei fora café "com lágrimas", pois mesmo tendo facilidade em comprar o mesmo grão novamente, dá pena. Saudações!
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  10. Eu só provei o do Fruto Mineiro, curiosidade mesmo pra ver se tinha descafeinado especial bom e gostei. Era mais tradicional, docinho, não muito frutado, mas bom. Esses outros citados nao tenho experiência, mas sugiro testar o fruto mineiro ja que vai precisar de variedade de descafeinados.
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  11. Olá, além das dicas dos colegas, não sei se assim está procedendo, mas é importante antes da extração em si escaldar bem o grupo e porta filtro, de forma que fiquem bem quentes e não roubem temperatura. Por exemplo, sem café no filtro na máquina, apertar para extrair umas duas vezes, enquanto se pesa e moi o grão) Bem como fazer wdt (as agulhas). Caso não tenha um basta improvisar com uma tampa qualquer (rolha de garrafa, recipiente de manteiga de cacau) + agulhas:
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  12. Voce pode tentar aumentar a quantidade de po no porta filtro.
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  13. Olá Danilo! Deixa eu entender, você está tirando com essa moagem um espresso com mais de um minuto? Se for isso eu tenho um K2(mesmas indicações de clicks do K1) eu normalmente minha moagem ficava sempre próxima do click 50 a 60. Para passar 18 a 20g numa philco 15 bar em um filtro duplo não pressurizado levava na faixa de 30 segundos. O ideal é testar uma variável de cada vez, normalmente se o café demora muito pra passar ele estaria indo para o lado do amargor. Mas pode ser que a temperatura seja pouca e o café ainda esteja saindo ácido, mesmo com mais de 1 minuto de extração. Eu tentaria primeiro ver a moagem, depois tentar a quantidade de café. Temperatura acho complicado. Mas de repente tentar aumentar a temperatura colocando no modo de vaporizar por um tempo e desligando antes de chegar na temperatura final pode ser que consiga fazer esse surfing de temperatura.
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  14. Opa, Sim, eu mesmo fiz a instalação. O trabalho seria feito por um técnico após eu adquirir as peças, mas ele estava demorando para me responder e eu achei melhor assumir o risco e fazer por conta. E é bem simplesmente no final, mas eu já tinha visto vários outras conteúdos na internet a respeito antes de iniciar. Sobre as ferramentas e itens, eu precisei do seguinte (uso e modificação por conta e risco de quem tentar fazer): - A OPV, é claro; Obs.: Caso a OPV não tenho vindo montada, será necessário montar e aplicar uma graxa própria para uso com alimentos na o-ring que vem com ela. - Um conector próprio para uso com alimentos para mangueiras com diâmetro externo de 4mm e rosca de 1/8 BSPP; Obs.: E recomendável que o conector aguente uma faixa adequada de temperatura e uma pressão mais alta do que a pressão máxima da bomba. É o caso desse que eu citei. - Fita veda-rosca PTFE para rosquear a OPV na bomba e o conector na OPV. Eu também encaixei a borracha que estava na rosca da OPV de fábrica na rosca da nova OPV para ter uma melhor vedação com a bomba e evitar possíveis danos a própria bomba; - Fitas de nylon para prender a mangueira; - Uma espuma para colocar entre a OPV e a tampa traseira, evitando ruídos quando a OPV começar a vibrar junto com a bomba, batendo na tampa; - Chaves de fenda; - Chaves Philips; - Chave de boca para apertar o conector na OPV; - O porta-filtro com o filtro cego para poder ajustar a pressão (coloquei em 10 bar com o filtro cego, mas você pode brincar com isso); - Alicate de bico para cortar a fita de nylon que está na máquina e aparar a nova que será colocada; Eu precisei cortar a ponta da mangueira de 4mm para poder encaixar no conector. E também precisei retirar temporariamente os parafusos do suporte superior da bomba para deslocar ela um pouco para frente e ter espaço para rosquear a OPV. Para não ficar no suspense, eu posto abaixo algumas fotos da OPV após a montagem. É importante ficar atento a possíveis vazamentos quando ligar a máquina pela primeira vez após a mudança, já que estamos falando de componentes internos energizados que podem entrar em curto se entrarem em contato com a água. Eu ainda estou tentando resolver um ruído igual ao que eu tinha com a OPV de fábrica quando eu tentava limitar a pressão máxima em um valor menor. Talvez seja a aplicação da graxa que eu citei acima e não me dei conta na semana passada. Estou esperando chegar para eu poder testar. Posto depois os resultados e se não der certo, vejo se os colegas do fórum tem alguma sugestão. No momento eu ainda não tentei desviar a água de volta para o reservatório, mas tenho planos de fazer isso em uma etapa posterior. @Pedro Freire @DanCGC @Kleber Pontes
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  15. Ola, ela a mola, está dentro do tubo o que não deixa entortar e a variação é mínima . É um pequeno afastamento da borracha que se fosse transparente a válvula seria difícil de ver . De qualquer forma arranjar uma moja parecida não é difícil. E é seguro Bons cafés !
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  16. Ótimo guia! Eu estava para postar sobre a ZeroWater e um breve resumo da minha rotina aqui também, mas vou aproveitar teu tópico. Estou usando a Jarra ZeroWater por 2 meses quase. Abasteço com água já filtrada (filtro comum de carvão e sedimentos) que entra com ~160ppm e sai zerada. Minha abordagem no momento tá sendo misturar a água 0 TDS com a filtrada comum na proporção de 1:1. Eu também tenho os concentrados de minerais, mas queria uma forma mais prática para o dia-a-dia. E apesar de não ter um kit para medir a dureza e alcalinidade, nos testes de extração essa mistura tem funcionado bem. MUITO melhor que a água filtrada comum pura que tenho aqui. Como disse, também tenho as soluções com minerais para quando quero fazer uma composição específica. Nos meus testes, e também confirmado por algumas fontes, é que alcalinidade é o que causa o maior impacto. A dureza eu tolero uma faixa bem longa, o café até muda, mas não deixa de ficar bebível. Já a alcalinidade alta, destrói completamente o café para mim. Por isso acho preferível usar uma água com baixo TDS, pois dessa forma sei que a alcalinidade não será alta. Outro ponto que estou para testar é usar o cloreto de magnésio no lugar do sulfato de magnésio. Vi algumas pessoas falando que o sulfato não traz um sabor tão bom. Já estou com o cloreto de magnésio, mas ainda não consegui fazer os testes. Por coincidência o Scott Rao postou hoje no blog dele um resumo bem bom sobre água: https://www.scottrao.com/blog/2023/6/4/demystifying-water-for-coffee
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  17. A diferença entre os moedores tops é bem sutil, chegando a ser questão de perfil sensorial na xicara como disseram. Para mim, seguem na ordem, os melhores que já testei: Espresso - kinu, bravito, hiku kanso, brewistaX, feld4, lido et, je plus, k4, k pro, k6, j-max, jx pro, timemore X Coados - Comandante, k pro, k6, bravito, kinu, JS, r11, lido,jx Bons cafés! Enviado de meu SM-G973F usando o Tapatalk
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  18. Tutorial para Aeropress Introdução: Este tutorial serve como diretriz para extração na Aeropress tanto pelo método normal quando pelo método invertido. De acordo com o Wikipedia, inventado em 2005, a AeroPress é um dispositivo para fazer café. O método consisten de deixar o café em infusão por um tempo e, em seguida, forçar a passagem do líquido através de um filtro, pressionando o êmbolo através do tubo. Os filtros utilizados são os filtros de papel Aeropress ou filtros de metal em forma de disco. O fabricante descreve o método com características de espresso, enquanto outros mencionam que o método assemelha-se mais a coados. Apresentação: Segundo o fabricante, a vantagem da Aeropress é que o café está totalmente imerso em água quente, resultando em uma extração rápida e extensa dos dos componentes aromáticos. O controle de tempo de infusão de acordo com a preferência pessoal é uma outra grande vantagem, pois permite controlar a acidez/amargor devido à extração. Os resultados, de acordo com o fabricante, o café resultante desta extração é mais suave, pois, devido a temperatura ideal e a leve pressurização produzem um café rico em sabor, com menor acidez e sem amargura. Além disto, a imersão completa do pó moído, resulta em uma extração uniforme, diferente de outros métodos, que por exemplo, coados, que podem sobreextrair no centro do filtro e subextrair nas bordas. E pode-se desfrutar do café com pouco tempo de preparo. Ou seja, rápido e prático. A Aeropress é feita completamente de copoliéster translúcido e não contem BPA e pthlalates. Itens da embalagem: · Aeropress (corpo, êmbolo e tampa inferior) · Funil para pó · Colher medidora · Agitador · Suporte para filtros de papel · 350 filtros de papel Itens necessários para extração: · Aeropress · 18g de café (em grãos, moído na hora) · 200g de água quente (+- 85°C) · Filtro de papel ou metálico · Copo/xícara/caneca que permita apoiar a Aeropress sem dificuldade Vale lembrar que as medidas citadas aqui vão do gosto de cada um, podendo variar em massa de pó ou água, assim como a temperatura da extração. Cafés diferentes requerem ajustes diferentes. A mudança de cada variável acima, resultará em um café mais ácido/amargo. O tempo de pré-infusão e infusão podem variar também, dependendo do resultado desejado. O ideal é fazer este método uma vez e depois adequar ao seu gosto. Itens adicionais para extração: · Balança · Cronômetro · Termômetro · Copo graduado ml Recomendações iniciais: 1. Escaldar a AP antes da extração para melhores resultados. 2. Pré-aqueça o copo, caneca ou xícara para melhores resultados. 3. Utilizar café moído na hora. 4. O café deverá ser moído em granulometria entre espresso e coado (mais ou menos como o sal de cozinha). 5. Caso não tenha balança, utilize a colher medidora. Ela comporta aproximadamente 15g. 6. Caso não tenha termômetro, espere a água ferver, aguarde alguns segundos e faça a extração. 7. Caso não tenha copo graduado, meça água pelo tubo do êmbolo. Encha o tubo e coloque para ferver. O tubo suporta pouco mais de 200ml. Extraindo no Método Normal: Primeiro, retire a tampa preta roscada na parte inferior da Aeropress. Coloque um filtro de papel no interior da tampa. Umedeça o filtro de papel com água quente por alguns segundos e depois rosqueie novamente a tampa. Com a Aeropress já escaldada, coloque o funil no topo e despeje o café moído. Adicione bem devagar, 50ml de água quente (ou até a marca 1 gravada no corpo da Aeropress) aproximadamente. Conte 40 segundos. Esta etapa, chamamos de pré infusão. Logo depois, despeje o restante da água e agite bem por 10 segundos. Aguarde um minuto e meio. Umedeça o êmbolo de borracha em toda sua superfície. Acople o êmbolo ao corpo da Aeropress. Não é necessário pressionar com muita força. Apenas tente abaixar o êmbolo à uma velocidade constante. A extração deverá parar logo após a água seja toda extraída, ou seja, imediatamente após iniciar a “extrair ar”. Retire a Aeropress e aproveite bem o café. Extraindo no Método Invertido: O método invertido é muito parecido com o método normal, mas possui algumas particularidades. Vamos lá. Primeiro, retire a tampa preta roscada na parte inferior da Aeropress. Umedeça o êmbolo da outra peça e acople na Aeropress até pouco abaixo da marca 1 do corpo. Vire a Aeropress de cabeça para baixo. Aproveite esta etapa para escaldar a Aeropress bem como o filtro metálico. Logo após coloque o pó de café moído e acrescente aproximadamente 50ml de água quente ou até próximo a marca 2 do corpo. E aguarde 40 segundos. Passado o tempo, adicione o restante da água e misture bem por 10 segundos. Espere um minuto e meio. A parte diferente do método normal vem agora. Posicione o filtro metálico no bocal da Aeropress. Depois de ter certeza que o filtro metálico está bem centralizado com o corpo, encaixe a tampa roscada. Esta parte requer atenção. Pegue o copo e vire de cabeça para baixo, encaixando-o bem à Aeropress e desvire todo o conjunto de uma só vez. Feito isto, pressione o êmbolo para começar a extração. Desça suavemente e de preferência a uma velocidade constante até que começe a sair apenas ar da Aeropress. Não é necessário apertar o êmbolo até o final pois solúveis indesejados podem começar a ser extraídos também. Alterando o resultado final. Retire a Aeropress e aproveite bem o café. FAQ: 1. Por que o filtro metálico funciona apenas no método invertido? Simples. Porque os filtros metálicos permanentes possuem furos grandes o suficiente para que a água escoa através dele sem que haja o pressionamento do êmbolo. Desta forma, ao despejar a água, ela escoa imediatamente, não dando tempo suficiente para a infusão. 2. Além do filtro metálico utilizado, existem outros? Sim. Existem outros tipos de filtros que podem ser utilizados na Aeropress, como os filtros de papel que vêm junto na embalagem do produto. Existem também outros filtros permanentes que podem ser adquiridos à parte, como o Able Disk Standard, Kaffeologie S Filter, e talvez outros mais. 3. Então, qual seria a vantagem do filtro permanente? Segundo o fabricante, “Este de tipo de filtro é reutilizável. Permite que mais óleos passem durante à extração sendo capaz de extrair um café mais encorpado e completo. Além de eliminar a necessidade dos filtros de papel, sendo mais conveniente em viagens, por exemplo.” (Tradução do autor) 4. Gostei dos filtros permanentes, qual devo comprar então? No caso dos Able, existem duas opções disponíveis: Standard e Fine. As diferenças entre são: Filtro Standard: Café mais encorpado e com um pouco mais de particulados na xícara. É um filtro mais espesso e podendo ser bastante utilizado, sendo muito difícil empená-lo ou danificá-lo. Filtro Fine: Café mais doce com pouco ou nenhum particulado. É muito mais fino (1/3 da espessura do filtro Standard) e devem ser manuseados cuidadosamente para evitar empenos ou danos. 5. E os filtros de papel? Posso reutilizá-los também? Segundo experiência dos colegas do fórum, é possível a reutilização do filtro permanente em pelo menos 3 extrações. Sendo que o ápice do filtro, está no terceiro uso, pois já não sobrou nenhum gosto de papel. 6. Ótimo, então é só passar bucha e detergente e está pronto para uso novamente? Não. Não faça isto. Para limpeza dos filtros de papel, basta colocá-los debaixo de água corrente por alguns segundos para retirar vestígios do pó da última extração. Não é necessário esfregar e muito menos aplicar detergente. O detergente deixará gosto no papel e transferirá este para o próximo café. 7. E para lavar a Aeropress? Como faço? Para limpeza da Aeropress após seu uso, basta desenroscar a tampa inferior e retirar o filtro. Próximo a uma lixeira, terminar de pressionar o êmbolo até o final. O bolo de café cai praticamente todo. Depois, basta colocar a Aeropress debaixo de água corrente e passar a mão em toda a superfície. Não é necessário utilizar detergente. Mais informações: http://www.aeropress.com/ http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4-aeropress/ https://www.youtube.com/watch?v=ZAOWdU8rhto Espero que todas as dúvidas tenham sido solucionadas. E caso não tenham sido, não hesite em nos perguntar. No mais, Bons cafés!
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