Octávio

Olá, cada moedor da Kingrinder realça certa característica, como velocidade para moer, ergonomia ao moer, tipo de regulagem (se interna ou externa) e, principalmente, precisão entre os cliques. E assim, de maneira geral, são competentes nos coados, a questão é o espresso... Creio que o K6 seja o mais coringa de todos. Acho k2 e k6 ótimas opções. Do que leio por aqui, destacaria o Linglong ace40 plus, 1zpresso jx-pro e kmax. Dê uma olhada no conteúdo de moedores aqui do fórum:

@jssneto, comecei a aventura com o moedor no espresso! Em resumo, me lembrou do resultado que alcançava com o K2 (sem a precisão deste). Usei grão de café especial com torra bem desenvolvida, puxado para o amargo. Fechei toda a regulagem, de modo que a manivela não girava, daí, partir desse zero real, abri 7 cliques. No manual recomenda "espresso" entre 8-12, mas aí acho que fica muito grosso, pelo menos nesse caso. Tudo foi em máquina simples sem modificação e pf de 51. Comecei com 16,5 g. Achei que para moer iria demorar muito, mas leva cerca de 1:20s, e bem macio. Moído, fiz wdt, usei distribuidor, depois o tamper (só com os dedos e com quase que inofensiva força), coloquei o puckscreen. A extração foi bem tranquila, homogênea, 1:2 saiu mais ou menos em 30 segundos, De gosto achei muito ácido, coisa estranha para este grão, e sem corpo (foto abaixo). Acaba sendo melhor, então, regular pela dose, e fiz com 17 g. Sobre a questão da força, pelo menos na Dedica, sinto que se forçar com o tamper acaba que a extração não fica legal pelo fato de a pressão da máquina ter certa inconsistência. De todo modo, achei o resultado bem decente. Diria que não entrega corpo, bem como essa questão da precisão que deixa um pouco o moedor engessado no método. Para cafés mais simples creio que quebra um bom galho. Regulando pela dose e proporção, dá para extrair bem. Desejo testar mais, com outros grãos.

olha, já vi referências a projetos em que a cúpula do moedor ficaria acoplada a algum tipo de congelamento, não a mó em si. De minha parte, creio que nem sempre maximizar o resultado até a última gota está em consonância com o bom senso...

olha, recomendo pesquisar vídeos e informações sobre os modelos. Principalmente as que detalhem o processo de preparação, não os exibicionismos dos vídeos curtos. A Flair 58 passa bem do preço citado. Caso não for trazer de viagem, pode ser interessante o https://grabr.io/pt É preciso ter paciência, mas é seguro e dá certo. São ótimas escolhas, mas vai depender das características que você julga ter maior prioridade no seu caso, como tamanho do pf, acessórios, ergonomia para extrair, estilo de pré aquecimento, material do produto, tamanho, portabilidade etc. A aram sem dúvida ficou ainda mais interessante, pois agora há medidor de pressão e tem o interessante trabalho feito pelo Luis aqui do fórum quanto à resistência, para preaquecer.

Olá! Aparentemente você já tem um ótimo moedor. Sendo assim, incrementando o valor citado, haveria a possibilidade de adquirir máquina manual (Flair ou Aram). O processo de preparo não é um enfado ou intrincado quanto aparenta, são máquinas muito adequadas para o aprendizado na "arte do espresso", pelo grande controle das variáveis, e, principalmente, acarretam um salto de qualidade muito perceptível, quando se compara com primallate e similares. Caso não venha a se adaptar, ambas parecem vender fácil no mercado de usados.

Caro @jssneto, prometo que ainda farei os testes no espresso, não me esqueci! kkk Se me permite uma intromissão, é bom lembrar que o puckscreen diminui o espaço entre chuveiro e bolo, e a quantidade de café já está bem considerável para PF de 51. Sendo assim, há muita chance de canalização excessiva ou outro problema. Da mesma forma, não é muito indicado uso de cafés mais complexos; pelo contrário, no caso seria melhor café com torra mais desenvolvida. Estou gostando bastante desse moedor. No v60, não raro prefiro o resultado ao do gerado com o uso do K6. Talvez, no lugar de acessórios, fosse interessante incrementar um pouco e trazer a versão pro, para uso em espresso.

Acho muito legal essa live que teve com o fundador da Flair, ele falando em português... Conta um pouco da história e propósito. Infelizmente tem poucos acessos. Há pouco tempo que descobri que se trata de brasileiro. São máquinas muito bem pensadas, e caso os colegas queiram reativar esse tópico com contribuições, receitas, técnicas relacionadas a Flair também seria bem legal.

Olá! pode compartilhar um pouco a experiência que tem com o método? Fiquei curioso, parece interessante

Caso não tenha visto, eis uma boa opção:

Olá! Depende! Sugiro completar as informações do seu perfil, sobretudo a referente a seus equipamentos, não para competição ou ostentação, mas para que o pessoal possa dar dicas mais específicas, considerando o cenário. Seria com café já moído? Pretende usar o filtro original pressurizado, ou o despressurizados? O que seriam esses updates? Caso for utilizar café já moído e queira ainda ter a opção de cápsula, aí recomendo as duas últimas citadas. Caso queira experimentar aos poucos a jornada de filtro despressurizado + moer para espresso, balança etc., aí recomendo pegar a mais barata e focar no conhecimento, moedor e grãos.

poderia dizer se nesse ínterim já sentiu muito impacto no sensorial?

Vídeo da receita da Wolf, para quem tenha interesse: https://www.instagram.com/reel/Cnmz8R3BxSs/?igshid=Y2NjODRjZjZkZg== Não tenho instagram, mas aqui deu para ver.

Ah, sim. Aqui minha jarra, uma genérica, e a Clever de 500 ml também cabem tranquilo, ficando estável. O problema é que atrapalha um pouco a visão dos números! kkk

Olá! Fica pequeno se usar jarra, com copo e xícara fica tranquilo. Quanto a flair, dá certinho, mas acaba ficando melhor usar sem a proteção, para que o movimento da alavanca não interfira no peso. No mais, recomendo demais a balança, já derramei diversas vezes água fervente, inclusive perto da abertura do USB... e depois da primeira recarga, a bateria tem durado todo esse tempo, desde que postei o vídeo. Porém, meu uso não é muito parâmetro, tenho suado pouco durante a semana

Olá. Creio que começou bem! Infelizmente não sei dizer, não o testei ainda para espresso. Posso fazer isto no fim de semana, daí lhe digo. Mas chuto que talvez seja o caso de tentar regular ajustando a dose, pelo que disse. Sobre coados, usei a partir do clique 15. Mas vai muito da receita, das demais variáveis e do gosto pessoal. De todo modo o intervalo 10~14 me parece bastante razoável.

o k6 é melhor em tudo, mas na xícara, em termos de limpeza e sabor, achei os dois parecidos. Pode ser que, talvez, com testes mais metódicos e uma sensibilidade mais treinada que a minha as diferenças se acentuem.

Trago alguns pontos sobre este moedor: - moagem bem macia na mão; - para moer, em regulagem média, 22g (mais ou menos a capacidade da parte de cima, no copo cabe mais), leva uns 55 segundos; - achei a construção bem decente, para rosquear o copinho devem dar umas três voltas, fica bem seguro... - não é lá muito confortável este relevo para ajudar na pegada, mas nada demais, aqui inseri aquele acessório da 1zpresso; - achei ótimo para levar na mochila, para o trabalho, é pequeno e discreto. - sobre a moagem em si, testei na Clever e percolação direta, percebi bebidas limpas e com sabor ressaltado, em um dos usos até aqui testei com uma torra bem desenvolvida, e ainda assim não senti prevalência de amargor, mesmo com variáveis a apontar para isto. No cotidiano, me pareceu bem consistente, com moagem uniforme. Para coados, achei uma boa pedida!

perdão pela intromissão, mas poderia dizer se em termos de resultado na xicara um filtro de 58 tem vantagem intrínseca em relação a um filtro de menor tamanho?

sim! Mas caso não sinta que fique tudo encaixado, pode testar diferente. Assista a este vídeo:

Ficou muito legal! Quando for dobrar a parte lateral do filtro, teste fazer isto não tão fino, mas sim envolvendo uma boa parte do papel. O filtro encaixa melhor ao porta filtro. Muita gente também troca o termômetro por um digital (não sei se nesta sua é possível tal adaptação). Na minha chaleira, bem mais ou menos, os ponteiros têm atraso, não há todos os números (de 89 passa para 95). Um bom termômetro digital é o da Timemore.

Olá. Tenho o j-max, gosto bastante de usá-lo na Clever, além dos espressos. Creio que se pode ter um bom aproveitamento com este moedor também nos coados, às vezes testo no próprio v60. Antes, esperava que a água fosse demorar horrores para passar nesses casos. Não é o que ocorre. No sensorial realmente não se tem muita delicadeza e suavidade da acidez, mas não diria que se adultera, que se mascara completamente a acidez. Por outro lado, há o corpo... Embora a tendência seja esta, trocando de método, ajustando algumas outras variáveis, é possível virar a lógica de tal tendência. E tudo depende do grão e perfil. Vendo de fora, considerando que espresso está fora de teu radar, aí realmente creio que há escolhas melhores. Eu daria uma olhada em outro da 1zpresso, ou no linglong ace 40 plus.

Olá. Aparentemente, tudo certo. Não me lembro se esta primeira peça, logo antes da mola, sai com facildiade. Dê uma olhada aqui, tem vídeo aliás (no vídeo ele não retira essa peça que citei): https://www.kingrinder.com/blog/fr-interior Sobre a limpeza, o pincel que vem é frágil, creio que um pincel de loja de construção já basta. O soprador é indicado também, dá para comprar avulso, mas, sinceramente, creio que um bom pincel já é suficiente.

Olá! Recomendo pedir Torra Fresca (enviar mensagem no 1195550-6302), são ótimos grãos e vêm muito novos. Recomendo também https://www.wolffcafe.com.br/, vai na opção de clube, mas pagando via pix é como se fosse compra avulsa, não renova automaticamente. Também são ótimos e frescos. No caso da Wolff dá para retirar pessoalmente, na República. Cheguei a retirar grão com dois dias de torra (o que, na verdade, nem é adequado haha, afinal fica bom a partir de uma semana mais ou menos). Caso seja apenas para retirar pessoalmente, aí recomendo olhar o tópico sobre cafeterias em SP, parte também vende café para levar: E mais relatos e recomendações:

Preconceito e ignorância.

Olha, gosto dos dois. Não os acho iguais, tampouco excludentes. Aqui sinto que a dinâmica de extração muda um pouco quando troco. Creio que o Koar está mais próximo ao porta-filtro da Melitta. Isto é, em relação ao V60, tende a favorecer a doçura, o fluxo demora um pouco mais, mas ainda assim é versátil, trabalhando-se com a moagem e temperatura. Tenho a percepção de que o filtro não encaixa instantaneamente, então é preciso ter atenção no momento de escaldar, afinal o filtro, no contato, segue as ondulações, ficando um pouco suspenso. No Koar é mais fácil conseguir equilíbrio, enquanto que o v60 é ótimo para explorar a acidez, alargar a proporção. Aquele problema de a extração ficar embargada e demorar é mais difícil de acontecer no V60, dando maior flexibilidade à receita (maior número de despejos sem tanto receio), a coisa soa mais temperamental, o que traz ótimos sabores também. Outro ponto é que pululam receitas de v60 por aí. Vai de gosto, se preferes algo em que seja mais tranquilo tirar corpo, equilíbrio, ou algo mais direto.