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Octávio

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Tudo que Octávio postou

  1. Octávio

    JAFFEE J1

    Olá, boa tarde! Creio que há, sim, diferença muito grande. O k6 é muito completo e coringa, de espresso a cold brew entrega bebida bem redonda. No espresso, dá para regular com os pés nas costas, tem pouco salto entre os cliques e entrega um interessante sensorial. O J1 creio não ser adequado para espresso, pouquíssimas vezes o usei. A rigor, dá para quebrar o galho se existir todo um contexto propício a isso, como o uso de um grão mais simples, acaba sendo necessário regular pela dose (por ex., se passar muito rápido, em vez de mexer na moagem, colocar mais 5g de café para moer). Mas sempre é um desafio! Nos filtrados, a coisa fica um pouco mais relativa, mas acredito também que o k6 se sai melhor em geral. Aqui, gosto bastante de usar o J1 em moagens médias e média grossa, acabei de fazer há pouco uma extração de v60 no método 4:6/Tetsu Kasuya, usando este moedor. Ficou bem bom, não pensaria noutro moedor, muitas vezes, sobretudo nesse caso, preferia o café com a moagem do J1 ao do k6. Já em regulagens de moagens mais finas não gosto tanto do resultado... no k6 justamente usava com frequência moagem fina e média fina no v60/b75, com proporções mais largas, tipo 12g de café para 200g de água, o que não costumo fazer com o J1 (no caso de moagem mais fina). E creio que um bom meio termo entre esses dois moedores seja o K2.
  2. Achei boa a yuropress. Bem construida, não dá indícios de que será descartável num curto período e, sobretudo, não passa resíduo para a bebida, o que era meu receio. Os acessórios são bons também. Obrigado por compartilhar mais este achado, Régis.
  3. Octávio

    JAFFEE J1

    Depois de alguns meses usando este moedor, gostaria de acrescentar o seguinte ao que havia dito: - Seu ponto forte para mim foi o resultado entregue com moagens médias na Clever e Melitta, entrega uma bebida limpa, com notas bem separadas e corpo. Não gostei muito de usá-lo com ajuste de moagem média fina e fina no V60, mas não se sai mal. Me lembrou mais ou menos o k2 nos coados, mas este gerava mais acidez. - O que menos gostei são as voltas infinitas para rosquear e desrosquear o copo do moedor do corpo. Às vezes dá uma aflição quando não está 100% ajustado e se tenta dar a volta, meio que trava, vai em falso, parece aquela sensação ruim de giz na lousa. É possível contornar isso: quando for encaixar, gire o corpo do moedor, não o copo (conforme vídeo abaixo). Melhora bastante a usabilidade! - Por último, não recomendo desmontar este moedor. Basta uma limpeza por fora, com pincel, porque o moedor, digamos, é um pouco excêntrico.
  4. Interessante. Tenho um Koar de acrílico há um ano e dois meses, azul/transparente, e não notei nenhum detalhe, nem mesmo marca, parece novo.
  5. nossa, bom saber! Não costumo tomar nenhum cuidado quanto a isto, instantes depois de tomar o café já tiro o filtro com a borra e enxaguo o porta filtro com água a temperatura ambiente. Tenho gostado bastante do b75, e percebo que esta questão térmica é atenuada, por conta das ondas do filtro. Em tese no Koar é assim também, não?
  6. Octávio

    Bravo Mini

    Aqui o Gilberto fala um pouco sobre os modelos/produtos da Bravo, ao longo do tempo.
  7. Nunca usei a Aram. Não sei dizer. De todo, já que está nesta fase de busca, recomendo pesquisar sobre a Flair, sim, suas peculiaridades, características, potencial. Mesmo que eventualmente for partir para uma máquina com energia no futuro, poderá aprender bastante na prática, ao mesmo tempo que consegue boas extrações. No meu caso, me rendi ao mundo das máquinas manuais. Não achei tão difícil e trabalhoso quanto parece, é possível controlar as variáveis, notei grande salto de qualidade no resultado, em relação à máquina simples semi automática/não modificada. É necessário, claro, preparar tudo direitinho, em especial o pré-aquecimento. Até por isso é bom pesquisar sobre, para ver como encaixaria aí. Acho que este vídeo ajuda a ilustrar bem o funcionamento: Também dê uma olhada neste tópico:
  8. Chegou a cogitar uma máquina manual? Com 3k, é possível comprar um Flair 2 Pro + ling long r2/je/k6. Um jmax até, se se esticar um pouco mais.
  9. O que lhe custa respeitar a própria moderação do fórum? É de se estranhar que uma reflexão acerca da razão de ser do fórum ofenda tanto a sensibilidade de alguns. Ou, aparentemente, o tempo é rei e se encarregou também de enviar seus emissários aqui para o fórum, verdadeiros paladinos da honestidade, as sentinelas do comportamento não hipócrita.
  10. Olá! Qual ajuste você tem usado? Qual a dose? Será que não está fino demais? Pois o jmax tem uma infinidade de configurações, presumo que se pode chegar a algo bem mais fino do que ao que se chega com o k1. Sei que isso envolve algo muito peculiar, não tem como, de premissa, definir se será tranquilo para moer ou não, vai muito de cada um -- muita gente detesta os manuais. De todo modo, embora não seja um moedor amigo da ergonomia e suavidade, geralmente, pelo menos comigo, o esforço não é algo de outro mundo. Enfrento, por exemplo, no linglong r2 um pouco mais de dificuldade, mas também razoável. Minhas sugestões seriam: verificar se está fino demais o ajuste, fazer uso da borrachinha no corpo do moedor para ajudar na ergonomia, testar grãos com torras mais desenvolvidas, cuja moagem sempre é mais fácil em relação às torras claras; também tentar manter o moedor na vertical e, com a mão que segura seu corpo, fazer movimentos circulares também, em sentido oposto ao que gira a manivela.
  11. Em minha desimportante opinião, palavras hostis trazem... hostilidade ao ambiente. Não entendo o porquê de entrar em mérito moral, com palavras grosseiras. Para isto, já temos basicamente a internet inteira.
  12. Olá! Em minha experiência com o K2, não percebia problemas com fines. Pelo contrário. E justamente no Koar, a extração ficava embargada, em moagens mais finas, por conta de agitação demasiada e saturação do café. O filtro em si também não me agradava. Alguns fatores podem extrapolar a esfera de atuação do moedor sozinho. A dinâmica muda muito de café para café, sugiro ir adaptando a receita, com base no que está sentindo no copo.
  13. Caso for ajudar e queira postar: no https://imgur.com/ selecione "new post" > arraste o arquivo ou clique em "Choose Photo/Video". Surgirá a imagem. Na imagem gerada, com o botão direito do mouse, selecione "copiar endereço da imagem", daí basta copiar tal link aqui na mensagem, aparece automaticamente.
  14. Olá. É importante, especialmente, fazer wdt e compactar reto, para evitar canalização, canalização esta que também pode favorecer o gosto adstringente. Além disso, diria para ajustar a dose e a proporção. Não tenho a gaggia, mas aqui, quando a coisa sai muito ácida, estando a temperatura ok, busco fazer com que passe um pouco mais de água, ou inserir mais 5 g de café por vez. Creio que são ajustes mais imediatos, antes de a suspeita recair sobre a água.
  15. Elder, notou alguma diferença a se destacar em comparação ao K6, no sensorial?
  16. Olá, Há a versão Aerobie no Menu Café neste link. Há um cupom para primeira compra (NAOECHAFE), mas creio que, com o frete, fica um tanto salgado (como em todos os lugares, mas em comparação até que está bom). Em minha visão, o melhor, porém, é trazer pelo https://grabr.io/pt . Já utilizei, tive uma boa experiência. Pode demorar um pouco, mas me foi seguro, compensou. Basta colocar o link da amazon de fora. Simulei aqui, resultou por volta de 311 reais.
  17. Tenho gostado bastante desta torrefação: https://tocaya.com.br/ Em especial este Café do Alpendre. Recomendo. Basicamente, foi o primeiro grão que me mostrou o que era doçura no espresso, e de maneira suave, delicada, sem bater na porta. Em geral, é a um só tempo especial e simples, e o que tem me chamado a atenção é o fato de se dar bem em todos os métodos. Muito coringa. As embalagens são bem elegantes e discretas, fácil de fechar, sem poluição de informações.
  18. Importante ponto. Em especial a percepção da acidez muda muito, a depender da temperatura. Também já passei por isto de achar que a extração não foi boa, quando na verdade estava provando muito quente. Por outro lado, no lugar de alta transparência e clareza das notas, às vezes é preferível uma sensação mais simples, uniforme e direta. Afinal, há as circunstâncias do tempo (clima mesmo), da vida e do cotidiano. E assim, em vez de visão de ideal, acho legal perceber a forma como o café se encaixa em nossos dias, a um só tempo na medida da possibilidade e a realçar tais dias. Pois, a rigor, tem que fazer algum sentido para a vida que se leva. Na moka e prensa costumo preferir forçar um contraste de temperatura, ao levar o café para uma jarra imediatamente, sem mesmo preaquecê-la.Como me soa muito intrusivo usar termômetro no momento de beber, costumo mesmo ver pelo tempo, esperando uns bons minutos (5 a 7 mais ou menos, para 200 ml, extração a 90°) depois de terminada a extração. E mesmo o nível de torra se torna um convite ou não para esperar mais um pouco...
  19. Olá! Tentando contribuir, diria que a principal reflexão deva ser acerca do moedor, não da máquina. Aqui, há muitas possibilidades. Recomendaria o Linglong R2, Kingrinder k4/k6 e os 1Zepresso (jmax, kmax, JE etc.) da loja Jaffee coffee Store ou Leshu Coffe Store no Aliexpress. Outras lojas também são confiáveis. Direto no Brasil, o Bravo IT, cujo próximo lote em breve estará disponível em: https://www.bravocoffee.com.br/moedor-de-cafe-bravo-it As primeiras opções giram perto dos 500/600, 1k, e a última, 2,3k. Dessas máquinas que citou, diria que a Gaggia é a melhor opção. Mas, no seu lugar, sacrificando um pouco a pretensão de vaporização/latte art, consideraria uma Flair. Em caso de não viagem própria, é difícil trazer para o Brasil, mas é possível pelo https://grabr.io/pt . Eu mesmo fiz assim. Indico a manual pois você diz que tem predisposição para estudar e ir a fundo, e as manuais são um laboratório para trabalhar e aprender sobre as variáveis, entregando uma bebida de grande qualidade, além de sua versatilidade quanto ao perfil de extração. Há a Aram também, com site próprio. A partir daí, uma balança, um bom tamper se precisar. Bem como fazer wdt, improvisado mesmo (comprando agulhas de acupuntura). De grão, recomendo Torra Fresca, os pacotes vêm com 500g, dá para treinar bastante... Há um tópico aqui sobre grãos recomendados, há ótimas opções. Das que conheço destacaria a torrefação da Wolff Café. https://forum.clubedocafe.net/topic/9496-torra-fresca-caf%C3%A9s/#comment-232693 Dar uma olhada nos tópicos de moedores aqui do fórum, além dos Classificados, em que aparecem boas opções também. https://forum.clubedocafe.net/forum/5-moedores/ Em suma, há um gasto alto de início, e recomendo que este seja focado no moedor, se se precisar economizar. Enquanto isso, buscar aprender pelos conteúdos do fórum, vídeos e publicações pela internet.
  20. Olá! Só para complementar, diria que o caminho é realmente focar no grão, preparo e receita: Acho que dá para ficar tranquilo quanto a este moedor. É um moedor bom, ao que tudo indica. Embora tenha limitações de ajuste, a Flair 2 pro é bem flexível em relação à precisão de ajuste e ao uso de moagens mais grossas do que o comum, além do formato do bolo formado, se influi diretamente em todas as demais variáveis, customizando o perfil de extração. E assim se tem ampla margem de perfis de extração Tanto que a recomendação deles no guia é evitar somente os trituradores de lâmina. Este vídeo aqui é bem didático, e as dicas ajudam bastante. Recomendo, pelas legendas mesmo.
  21. Olá, é bem difundido o entendimento acerca da dificuldade a envolver o espresso, mas, de minha parte, penso que os desafios da extração de coados também não são simples, por serem estes desafios largos, com possibilidades sutis. Um maestro famoso dizia que é mais difícil reger Mozart do que Mahler: pois a música daquele exige uma transparência absoluta, de modo que qualquer erro fica escancarado; já em Mahler um erro seria fácil de esconder, tendo em vista a amplitude e escopo musical de suas obras. Nos coados (em analogia, nosso Mahler), é muito fácil surgir inconstância, o “erro” ficar escondido, não chegar a se estragar o café, mas o deixando em um resultado um tanto quanto sem graça. E aí surge a questão da repetibilidade. Com cada grão se inicia nova busca por extração, senão ideal, pelo menos adequada. Da mesma forma, qual a proporção com que você tem trabalho? Claro, dá para tomar alguns pontos de partida a depender do perfil de torra (temperatura mais alta para torra clara, por exemplo). Uma coisa que noto é que replicar proporcionalmente uma receita não dá muito certo. Uma receita de Melitta, tida como boa ao resultar 160 ml, mesmo com tudo proporcionalmente mantido, provavelmente não gerará resultado equivalente, se se buscar alcançar 300 ml. Veja se os grãos estão em tamanho e torra uniformes. Brinco que determinados grãos são teimosamente bons, pois chegam a ficar bons de quase todo jeito. Portanto, tente testar mais coisas diferentes do que testou. Algo interessante pode ser gastar uns 7 g para fazer um cupping simples, para entender melhor como será o grão. Também recomendo não mudar muito entre métodos, antes de explorar um bom potencial em um único. Creio que a Clever é ótima para repetir resultados, observando-se os tempos finais de extração, a intensidade de agitação, e demais variáveis. De todo modo, não desanime! É questão de tempo, sentirá mais à vontade, conforme passa o tempo. É importante considerarmos os fatores subjetivos também, como humor, tempo que se dispõe para apreciar/tomar o café. Às vezes estamos mais sensíveis e dispostos a perceber as coisas.
  22. Olá, cada tipo de grão exigirá uma dinâmica diferente, então coisas como número de clique, e até mesmo dose, são afetadas. Pode perceber que determinados grãos preenchem mais o cesto do que outros, mesmo que com g igual. Sugiro dar uma olhada na questão de densidade. Por isso, ainda mais para o começo, é melhor focar um um grão, até encontrar a extração ideal, para só depois partir para outro. Até por conta das limitações de pressão e temperatura nas máquinas mais simples e puras, mesmo a referida extração ideal perde repetibilidade. Daí, tudo igual, e ainda pode ser diferente... imagina então com outro grão. Minha dica é focar em grãos mais simples, não alternar muito.
  23. Olá, cheguei a participar deste por um tempo: Era bem movimentado, com bastante interação. Não sei se ainda está ativo. Devem ter outros também, referentes a espresso.
  24. Legal! Ultimamente o W0 da Wolff Café tem vindo com torra bem escura. Até estranhei quando peguei o grão na mão, de tão perceptível que foi, em comparação com o que recebia antes e os demais da linha da própria Wolff. Contudo, li em um material que se trata de torra média. Claro, é minha percepção no tato, e a impressão que vem com as extrações. No último mês, por exemplo, no v60 estava extraindo com 86 graus, um pouco que isso amargava muito, e no espresso estava gerando muito corpo.
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