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regisassao

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  1. Interessante esses cafés... notas altas, preço equivalente, mas me interessei... Seria legal um cupom de desconto, sim, o frete fica meio caro pro Sudeste, mesmo com cupom de desconto da Shopee. Valeu pela dica!
  2. Estava checando aqui os dados de um este que fiz variando diversos parametros do PID: Em nenhum deles consegui um delta proximo de 5 graus. Talvez consiga aumentando P, sacrificando a estabilidade posterior, mas como nunca tiro dois espressos seguidos e sempre deixo preaquecendo por uns 15 min, nao me causaria grandes problemas. @gabrieltravassos você tentou usar o ESP32 para jogar mais potência ignorando o controle do PID?
  3. Tem razao. Ignorancia minha. Tinha na memoria uma imagem da maquina aberta com 4 "termostatos", mas na verdade sao 2 termostatos, de extração e de vaporização, e os outros dois pontos sao a fixação da resistência interna
  4. O problema não é a temperatura de partida da extração, mas a variação de temperatura ao longo da extração. Se o "ideal" para o seu gosto, sua receita, o cafe que esta usando, é digamos 94 graus, ao cair para 80 esta subextraindo e trazendo mais acidez. Se deixar a temperatura chegar a 100, vai trazer muito amargor, vai superextrair no início. Mesmo que a temperatura final seja 86 e portanto mais perto dos 94, não quer dizer que o café será melhor. Com relação aos termostatos, usa-se em pares, um que aciona por exemplo em 85 graus e outro que desliga em 95. O par de termostatos de vaporização trabalham em temperaturas mais elevadas, mas o princípio é o mesmo. O grande problema é não saber a temperatura de partida e só ligar a resistência quando a água já está em 85 graus. Somado ao atraso no aquecimento da água, possivelmente a queda de temperatura sem PID vai ser muuuuito maior. Quando não se tem PID, o que se faz é surfar a temperatura. Por exemplo, ao desligar o led, você sabe que a água está em 95 graus (exemplo fictício, não sei qual a temperatura de desligamento na Philco), então, depois de pré-aquecer a maquina, se nao sabe a temperatura de partida você pode dar um flush até desligar o led, esperar acender, e quando acender iniciar imediatamente a extração. Também pode colocar em modo vaporização por uns 3s como no vídeo do Tom, pra deixar a resistência pré-aquecida. Agora, se o seu café sai morno, tem outras alternativas, por exemplo, escaldar a xícara, deixar a máquina pré-aquecer com portafiltro no grupo por uns 15 min... não necessariamente o problema está na máquina.
  5. Fiz um teste diferente aqui: deixei a máquina extraindo um longo tempo, com o bolo do café extraido anteriormente, pressão em 9 bar. O resultado é que mesmo deixando um longo tempo em extração, o PID não consegue fazer a temperatura subir, no máximo deu uma estabilizada uns 23 graus abaixo do set. Só consegue subir se diminuir a vazão. Por ser um período longo, o PID já deveria ter entendido o gap e colocado no máximo, mas eu observava o led piscando, sinal de que não estava usando 100% da potência. De qualquer forma, acredito que a troca de calor não é eficiente o suficiente para extrair a potência necessária. Mesmo com resistência interna e o fluxo gerando alguma convicção. Algum dia faço o teste com bypass no PID...
  6. Nada como a voz de um especialista... No vídeo do hack, ele resolve parcialmente o atraso colocando em vaporização rapidamente e logo mudando pra extração. Não sei o quanto isso melhoraria aqui, mas na próxima vez que abrir a minha máquina, acho que vou religar o botão de vaporização para testar. E talvez coloque um botão pra ligar a resistência bypassando o PID durante a extração, deixando-o mais para pré-aquecer e depois como termômetro durante a extração. Com isso eu resolveria o atraso na medição da temperatura com a entrada da água fria na caldeira e a atuação do PID na resistência. Quando eu fizer esse teste, compartilho os resultados aqui.
  7. Sabe que você me deu uma ideia de fazer calculos de termodinâmica (engenheiros mecanicos sao bem vindos pra aperfeiçoar o raciocínio): Se minhas lições simplificadas de física de segundo grau (ou ensino médio para os mais novos) estiverem corretas, 1000 W dariam 1000 joules por segundo ou 239 cal/s. Em 30s, a resistência poderia fornecer 7170 calorias, o suficiente para aquecer 60g de água em 119 graus. Porém, existe uma inércia térmica. Esse modo vaporização é um overshoot pra resistência pular para sua temperatura máxima, ou quase máxima, mas rápida o suficiente para não aquecer demais a água dentro do boiler e queimar o café. Um PID fica medindo a temperatura, vendo a diferença para o alvo, e correndo atrás desse alvo, medindo os próximos passos em função do aumento ou diminuição do erro. Isso também tem uma curva que pode ser mais ou menos rapida a depender dos ajuste de P, D e I. Mas tem um atraso. Fazendo a conta reversa, digamos que a temperatura alvo é 95 graus e a temperatura no reservatório é 25. Sabemos que precisamos de 70 X 60 cal em cerca de 30 s, ou 4200 cal, ou seja, resistência funcionando em cerca de 60% do tempo, caso já esteja na sua temperatura máxima no início da extração. Porém, a troca de calor não é 100% eficiente, não sei se a perda é superior a 40%, porém, o que eu observo na minha máquina é que a vazão de extração não permite jamais que o PID recupere a temperatura. Mesmo no momento em que o PID parece estar no máximo de potência, ele não consegue aumentar a temperatura no boiler, exceto quanto erro na moagem e tiro um espresso em mais de 1 min. Um teste que eu poderia fazer é tentar "jumpear" o PID e manualmente jogar a temperatura da resistência para o seu pico, e a partir daí deixar o PID trabalhar, que é essencialmente o que esse cara fez no vídeo. Outro teste poderia ser manter a resistência em 100% e usar o PID pra medir a temperatura ao longo da extração, para ver se a resistência consegue gerar calor suficiente pra manter a temperatura ou não. Com isso, poderíamos saber empiricamente se o limite é da resistência ou do controle. Infelizmente, eu desativei a função vaporização na minha máquina, pois a ideia era controlar a temperatura pelo PID também, senão, já testava aqui. Mas se alguém se animar e puder compartilhar o resultado seria ótimo. Obs: essa máquina é uma Delonghi Dedica e pelo que sei tem um PID simples, mas tem. O mesmo hack tende a não funcionar tão bem numa Philco que tem termostato e só acionaria a resistência quando a temperatura percebida pelo termostato caísse uns 10 graus mais ou menos. Teria que colocar um PID na philco para testar.
  8. Eu tenho uma Poemia com PID e o problema é o mesmo. A queda de temperatura deve ocorrer com qualquer máquina doméstica pois o boiler é muito pequeno, na casa dos cento e poucos mililitros. Quando adiciona 60 ml de água em 30s a temperatura ambiente, mesmo com uma resistência na faixa dos 1000W, não vai conseguir manter em 90-95 graus. Se pegar uma Silvia, uma máquinas de uns 800 dólares nos EUA, já tem uma caldeia de uns 200 e alguma coisa (ml), melhora a estabilidade, mas ainda tem uma queda considerável na temperatura, mais de 10 graus se não engano. @MarcioMO, quanto você observa aí na sua? Uma possibilidade é modificar a máquina colocando um tubo de cobre enrolado na caldeira, formando uma serpentina. Na prática, você está aumentando o volume do boiler e melhorando a estabilidade térmica, mas também não vai fazer milagre e não é uma modificação fácil de se fazer. Outra coisa que pensei em fazer foi preaquecer a água do reservatório, quem sabe até uns 50 graus que deve ser seguro ainda, pra diminuir a queda de temperatura na caldeira. Mas demandaria mais um PID, SSR, termopar, resistência, e um desperdício de energia razoável para aquecer 1.2L de água e usar 60 ml. As máquinas que teriam boa estabilidade térmica passam de 1500 dólares. No Brasil, nem temos boas opções. Somente máquinas profissionais usadas, na faixa de R$ 10k ou mais. Acho que recentemente o Magaldi anunciou uma La Spaziale restaurada por 3500, mas o portafiltro é 53mm, é uma máquina 220V, exige ponto de água ou instalação de bomba/galão, tem um tamanho que não cabe em qualquer cozinha, enfim, as profissionais não são muito fáceis de ter. Ja o problema da pressão, pode ser resolvido com manômetro e dimmer, e algumas máquinas domésticas mais caras tem OPV regulável ou mods. Gaggia Classic e Silvia, por exemplo. Mas a Gaggia usada mais barata que vi por aqui nos últimos tempos estava em 1500 reais.
  9. Já experimentou dar uma ligeira afrouxada no parafuso? Só cuidado pois alguns parafusos do chuveiro são com rosca invertida, ou seja, aperta no sentido anti-horário.
  10. Acho que sua pergunta depende muito do perfil. O Acaia do AKSA eu gosto no espresso, mas acho ele mais espresso tradicional. Para filtrados, em geral, prefiro mais frutados, com mais acidez, mas são raras as vezes que tomo filtrados em casa. Sou daqueles que só toma espresso, 90-95% das vezes. Comparando o V60 com o Melitta, o Melitta tende a passar mais lentamente, o que deve reforçar mais doçura e amargor que acidez, comparado com um V60. Vai depender da sua moagem também. O que eu te sugeriria é testar grãos com perfis diferentes e diferentes moagens. Pega um Azedinha da Crio, por exemplo, que não é muito caro, tem torra toda semana, vai te dar um belo contraste com o Acaiá. Experimente moer uns 2 ou 3 cliques mais grosso e experimente diferentes proporções, tipo 12g para 200 g de água, ou 15 para 200, 18 para 200. Vai descobrindo o seu gosto. Compre um V60 da Waals. Vai sair uns 40 reais na Shopee, mais uns 30 reais em filtros. Observe como ele passa mais rápido que o Melitta e a diferença no sabor, veja se o V60 de agrada mais. Teste métodos de despejo diferentes tbm. Eu gosto do Tetsu Kasuya, novamente focando acidez. Enfim, divirta-se!
  11. Posta um vídeo aí que facilita... pode ser a borracha de vedacao entre portafiltro e grupo, por exemplo.
  12. Boa pergunta. Eu tendo a achar normal, até porque há uma influência grande do olfato e do que comemos antes de tomar o café. Porém, você deve conseguir estabilizar as variáveis, caso contrário não haveriam Q-graders e outros profissionais de degustação que precisam ter muita consistência.
  13. Uma alternativa: pega um K4, coloca uma parafusadeira com torque de 19 N.m ou mais, pede para um marceneiro fazer um suporte e por uns mil e poucos reais terá um moedor elétrico excelente.
  14. Com essas opções fica até difícil, ambos são excelentes. Vai mais do sensorial que você prefere, mas são nuances que a maioria de nós só detectaria num teste lado a lado. Eu ficaria com o Bravito para privilegiar a produção nacional, de excelência a propósito, não deve nada para os tops renomados internacionalmente. O @MarcioMO é fã do Kinu, tem uma boa quilometragem com ele, recentemente adquiriu um Bravito, e pode te dar todos os detalhes sobre a diferença de um e outro, mas tbm tem muita informação aqui no fórum, inclusive do próprio Márcio.
  15. O C2 acho uma boa para quem vai fazer apenas coados. Mas por um pouco mais você compra o K2 que atende bem coados e espressos. Caso queira conforto, lembre apenas que o K2 é um pouco duro de moer para espresso especialmente torras claras. Provavelmente por moer muito rápido, acabou ficando mais duro. O K4 é excelente para espresso, mas em coados não vai ressaltar tanto a acidez. Tem moagem mais confortável, ajuste externo, precisão de 16 microns por clique, é o meu moedor atual. Já sobre os demais, não tenho experiência como usuário, mas a reputação é excelente. 1zpresso tem muita equivalência com os Kingrinders, parece que eram a mesma empresa, que se dividiu em algum momento. Seus equivalentes são um pouco mais caros, mas vem em packs mais premium, como pincel e case melhores. Em termos de performance, diria que é como escolher entre Civic e Corolla, tem um que é um pouco melhor aqui e pior ali, fica por conta de necessidades e gostos individuais. Possuem mais opções de modelos também, fica mais confuso escolher, mas tem muita informação aqui no fórum. E se quiser ir no máximo do ajuste com steps, não conheço nada inferior aos 8.8 microns por clique do JMax, teria que ir para os stepless como os citados acima.
  16. Já que mencionou, eu nem cogito comprar um elétrico. São 3 espressos por dia aqui em casa, não é uma casa onde se prepara 12-16, lógico que facilita, mas em termos de performance e custo, acho que são imbatíveis.
  17. Me impressiona o fato de ser um problema recorrente, em vários modelos, e a Baratza não ter desenvolvido uma engrenagem de metal…
  18. @Astroman e a quem mais possa interessar, está rolando uma compra coletiva Best Brew / Waals: https://compracoletiva.tcoffeeroaster.com Não sei valores, nem outros detalhes, mas criaram um grupo para tirar dúvidas também: https://chat.whatsapp.com/CA2k7XHDl7OAAMCpWah40w
  19. A minha Poemia ficava com o ponteiro parecendo um ventilador com manometro sem glicerina. Com o manômetro com glicerina ficou perfeita mesmo sem o capilar de cobre.
  20. Ficou show essa instalação! Usou o termopar tipo parafuso ou anel? Eu acabei comprando um tipo anel separado, achei que teria mais contato com a caldeira e seria mais preciso, mas não necessariamente. Depois conta aí sobre a precisão desse termopar.
  21. Ficou muito bom mesmo o review. Achei bem fiel à minha experiência com o K2.
  22. Comprei uns cafés da Crio: Azedinha: achei ácido demais pra espresso. Fica até interessante, não é ruim. Provavelmente bom pra filtrados, que não é a minha praia. Delicado: tirei aqueles espressos de Instagram, ficou tigrado, mas para o meu paladar, que gosto de uma leve acidez, quando fica bonito, geralmente não é o que mais me agrada no paladar. Achei um pouco amargo demais, afinal a moagem, diminui a temperatura no PID, atualmente ele me agrada, mas é um café que eu tomo e acho apenas bom. Qual o grande diferencial pra mim: a Crio tem um bom custo benefício e entrega rápido, no mesmo dia pra quem está em SP Capital. Torram semanalmente, grãos são bons. Pode não ser o seu café top, mas não vai fazer feio e na emergência resolve muito bem o problema. Vou guardar aqui como coringa para aqueles dias que planejar mal as compras e ficar no risco de faltar café.
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