regisassao

Tinha aquela de Campinas por 4k e do José do Café por 6k. Acho que não vai ter grandes dificuldades. Se já usa filtro despressurizado e regula moagem para cada café, não muda muito. Se não usa é decide usar naked, tem um aprendizado aí. Mods pode ir no seu ritmo, sem pressa. Altura não sei, melhor perguntar nos tópicos das duas maquinas

Se seu intuito é preencher o filtro, WDT (agulhas) não resolveriam, mas ajuda a deixar o bolo mais uniforme, com menos chance de canalização e pode melhorar o sabor. Para preencher, você pode usar cafés de baixa densidade. Geralmente são torras mais escuras, que possuem menos água no grão, portanto a densidade fica menor e preenche melhor o filtro. Outro fator que influencia a densidade é a altitude da plantação do café. Não tenho certeza, mas acho que quanto mais alto menor a densidade, mas pode ser o contrário, só dar uma pesquisada. Não sei a medida do filtro, mas você também pode tentar colocar um puck screen, que vai preencher mais uns 5 mm.

@ivoesazevedo, essa é minha opção preferencial: O @MarcioMO instalou tudo de uma vez. Você pode comprar uma Silvia usada e revisada. Depois, quando quiser subir uns degraus, adiciona o PID, Dimmer, chuveiro IMS, e manômetro.

Com um Rex-C100 ou o XMT também dá pra controlar ambos. Os PIDs controlam a temperatura no boiler. Se aumentar de 95 para 130 graus, o PID fará a função do termostato da vaporização. Na minha Poemia, eu apenas desconectei o termostato e coloquei o PID + SSR no lugar. Funciona perfeitamente.

Moedor integrado pra mim não rola. Acho que você pode ficar entre Silvia e Gaggia mesmo. Eu particularmente gosto mais da Silvia, ainda que usada

Tentadora essa Dedica... Mas só troco minha Poemia por uma máquina com portafiltro de 58 mm. As que me interessam, infelizmente estão acima de 15 mil, vou ter trazer na mala em alguma viagem no futuro...

Exato: reduzir, reutilizar, reciclar.

As duas coisas. Tem gente que vai preferir pela sustentabilidade. E até toparia pagar um pouco a mais por isso. Mas certamente criar barreira de entrada estava na lista dos prós quando fizeram o business plan. 98% do alumínio ser reutilizado só diminui o impacto ambiental. Os catadores de latinha tem uma vida bem precária, é um trabalho que não garante nem o básico. Além disso, os catadores não pegam as cápsulas pra tirar o café, o anel de silicone, e vender só alumínio. Cápsula de alumínio só é reciclável se entregar numa loja da Nespresso. Caso contrário, vira parte dos 2%. Indo além, se a questão é diminuir ao máximo o impacto ambiental, tem que ir pra semiautomaticas ou superautomaticas, ou mudar para french press. Não pode nem fazer V60 ou Aeropress porque precisa de papel, a maior parte papel branco, e tem todo o impacto da indústria de celulose. O papel ate é compostável mas maior parte vai pra aterro, não é compostado de fato. Teríamos ainda que comprar nossos cafés de produtores orgânicos para diminuir o uso de adubos e pesticidas. Complicado ser um Coffee Lover sustentável... rs...

O café não sendo moído na hora, com crema falsa, torra antiga, que deve ser no máximo gourmet, vai ficar anos luz de uma semiautomatica. É opção pra quem quer praticidade, não sabor. Mas mesmo sendo de qualidade similar a Nespresso, se eu fosse do time cápsulas, iria nas bolinhas pelo impacto ambiental.

Não vejo diferença pra Gaggia nesse ponto. Vai ter que ajustar a moagem (já supondo que usara os filtros despressurizados), moer, nivelar, compactar, controlar os pesos e tempos, e ainda tem um recurso a mais que são as variações de temperatura. São apenas 3 modos, mas já te dá um recurso a mais e, portanto, mais complexidade. Por que acha que seria para os mais comodistas? Acho que um degrau acima da Gaggia é Dedica seria a Oster Xpert e Breville Mas sao bem mais caras, deve estar uns 4k atualmente e ambas são grandes. Acima dessas, também grandes só as prosumers tipo Rocket. Acho que a Pasquale tem a Appartento, Mozzafioto e Cinquantotto. Mas seria acima de 15 mil. Isso pensando so em máquinas novas, disponíveis no Brasil com assistência e garantia. Lá fora você consegue umas em torno de 1200 dólares ou euros, mas o problema é trazer. São máquinas de uns 30 kg, se for prosumer. Já a Gaggia sai por uns 500 dólares. Lá fora, tbm pensaria na Flair 58. Vai dar trabalho escaldar umas três vezes, não é do grupo das comodistas, dá pra comprar com aquecimento elétrico e três níveis de temperaturas se não me falha a memória, e pode controlar vazão e pressão na alavanca. Ainda é razoavelmente portável.

Veja com o @marcosmrai se ele ja vendeu a Silvia. A dele já tinha PID, filtro naked, simples e duplo. Eu ainda colocaria um manômetro e dimmer. Acho que o @MarcioMO instalou tudo isso, mais um chuveiro IMS de competição. Entre a Gaggia com tudo isso e a Silvia com os mesmos mods, eu iria na Silvia, que tem uma caldeira maior e dá mais estabilidade térmica. Mas a Gaggia também é uma boa, só não faria mod em máquina nova, pois perde a garantia. Você tbm pode esperar acabar a garantia para modificar. Você também pode comprar uma Delonghi Dedica EC680 ou EC685. Ela já tem um controle controle de temperatura simples de fabrica, são três ajustes: baixa, média e alta, e usa termobloco, não resistência interna ou externa à caldeira, e em teoria aquecendo mais rápido. Além disso, se tiver acessórios como tamper, distribuidor, filtro despressurizado, portafiltro naked etc, deve servir na 680/685. Acho que todas são de 51 mm. E em termos de tamanho, é das mais compactas e gosto do design dela.

Acabar com a vida útil é complicado, mas derrubar e danificar uma ou outra peça, nao é tão difícil. Eu derrubei o meu K2. O comentário do Márcio é super relevante nesse aspecto.

Isso vale para quem quer ser importador e revendedor, não para pessoa física. A Pasquali que passou a importar as Rocket precisou disso certamente, mas pessoa física não precisa.

Sugiro ver o vídeo do teste as cegas do Bravito, Comandante, Q2, que o Thales (não sou barista) fez com o Pedro (@fazumcafe no insta) recentemente. Tem mostrado que no sensorial, os moedores de 2 mil pra cima não tem performance tão significativamente melhor que os na faixa de 500 a 1000 reais. Para espresso, o melhor custo benefício é o K4 se preferir corpo e doçura ou K6 se gostar de acidez, clareza. O nosso colega aficcionado por moedores, @MarcioMO, tem os dois e prefere o Kinu. Tem uns comentários mais elaborados da opinião dele em outros tópicos, basta fazer uma busca e verá análises muito completas do Márcio.

Com relação à Gaggia, ela não tem controle de temperatura, pressão, não vem regulada pra 9 bar, nem tem manômetro. Se quiser nova, eu consideraria a Oster Xpert, que é 58 mm e numa próxima troca, você não tem que comprar todos os acessórios de novo. A Breville que o Lauro citou também é bacana, mas é 54 mm. Se topar uma usada, eu sugeriria uma Silvia e colocaria PID e manômetro. Tinha uma anunciada aqui, 4 mil reais, máquina em Campinas, já com PID e não lembro exatamente mas acho que tinha manômetro e dimmer. Você também pode encomendar ao @Fogo ruivo ou @cabeca ou Magaldi. Obviamente não vai sair por 4 mil, mas te poupa o trabalho de modificar, esses caras estão acostumados a reformar e revender, e a máquina ja chega revisada, com uma boa limpeza de grupo, caldeira etc. Acho que o José do Café tinha uma a 6 mil, mas acho que estava original.

Quase todo mundo que compra a Picopresso é taxado. Nesse caso, exceção é quando não é taxado. Eles só vendem por uma loja, se não me engano, nao tem alternativa no Ali. E enviam com o valor real dos produtos, por isso cai automaticamente nos taxados. Outros equipamentos rotineiramente são enviados por valores bem menores e descrições que não chamam atenção, tipo chaleira por 30 reais, mas na verdade tem uma chaleira bico de ganso elétrica com controle de temperatura que voce pagou mais de 1000 reais. Eu recomendo encomendar para algum amigo em viagem. Aqui no fórum tinha uma pessoa vendendo uma usada, acho que por 800 no Pix ou 850 no ML. Olha lá nos classificados.

Interessante... e tem um cupom de 70 reais. Sai a 380...

Acho que a principal diferença é que o K2 é muito mais preciso, conforme citado acima, mas é mais duro de moer, especialmente torras claras. Quanto ao espresso, o K2 sempre me atendeu perfeitamente. Dessa forma, pode ser uma opção para o futuro, se mudar de ideia em relação a so fazer coados. Já se tiver um C2 e resolver tomar espresso, terá que comprar outro moedor, não dá pra tirar bons espressos com qualquer grao com o C2.

Na minha máquina, quando tive esse problema, pingava um pouco de água pelo lado externo do portafiltro e o cachimbo girava, eu tinha que segurar. Depois que troquei, parou de acontecer isso.

Isso. Se olhar por baixo, deve dar pra ver / sentir a borracha no grupo. Deve encontrar fácil se o problema for esse

Você pode desmontar e montar novamente, fazendo uma ligeira correção até chegar mais próximo do zero, pode ser que não coincida em nenhuma posição. O meu, por exemplo tinha 2 cliques de diferença, depois que emprestei para o Thales voltou com 4 cliques de diferença, mas não me incomoda a ponto de fixar desmontando e montando até zerar ou chegar no -2. Apenas somo 4 cliques na numeração que estiver marcando, para ter sempre uma referência em relação ao zero real.

Pois é, e além disso ainda tenho PID e consigo aumentar ou diminuir a temperatura, e com uma temperatura mais alta, às vezes posso ter uma moagem mais grossa, ou temperatura mais baixa com moagem mais fina.

No Q&A 23, o Não sou Barista recomendou: Coffee Five Cafezaum 22 Coffee Beco do Café Crosta Artemis Lunático Todas no Rio ou Niterói.

O seu 80 seria 95 na minha regulagem. Eu uso de 70-85 em geral, uso 17-18 g de café, e extraio uns 36g em cerca de 20 segundos (mas curto cafés mais acidos). Você tá extraindo quanto e em quanto tempo? Acidez dá uma sensação de salivação e amargor seca a boca, só pra dar um norte, não é pra levar ao pé da letra, pois secura também é sinal de adstrigencia (lembre de um vinho tinto seco encorpado, como de uvas Tannat, por exemplo, que costumam ser mais adstringentes). Outra dica pra diferenciar amargor é aquele gosto de café queimado se tomar um Pilão. Mas o caminho é esse mesmo. Vai testando, mudando uma variável por vez, e achando o que te agrada mais. O moedor que você tem é excelente, agora é questão de ajustar ao seu paladar mesmo.

A solução para reduzir os espirros está aí. Moagem adequada e WDT são 90% da solução. O que observo na minha máquina é que moagem mais fina reduz a canalização. Porém, para o meu paladar, prefiro moagens um pouco mais grossas que tendem a gerar canalização. O dimmer ajuda um pouco a evitar canalização, mas acho que a principal vantagem é no sensorial: eu uso pressão mais baixa no início da extração, como uma pré-infusão, quando começa a sair café aumento gradualmente até os 9 bar. Outro ponto a considerar é que a moagem interfere muito na pressão. O dimmer controla a vazão. Porém, vazão baixa com moagem fina leva a pressões mais altas. Como eu tenho manômetro, consigo ajustar a pressão em tempo real controlando o dimmer, independente da moagem. Então, você vai ter que testar até identificar seus parâmetros preferenciais. Tem uma discussão sobre regulagem pela vazão aqui: Sobre o buraco no bolo, concordo com o Caio. Puck screen ajuda muito na limpeza e elimina o buraco no bolo.