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Octávio

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Tudo que Octávio postou

  1. Olá! Em minha experiência com o K2, não percebia problemas com fines. Pelo contrário. E justamente no Koar, a extração ficava embargada, em moagens mais finas, por conta de agitação demasiada e saturação do café. O filtro em si também não me agradava. Alguns fatores podem extrapolar a esfera de atuação do moedor sozinho. A dinâmica muda muito de café para café, sugiro ir adaptando a receita, com base no que está sentindo no copo.
  2. Caso for ajudar e queira postar: no https://imgur.com/ selecione "new post" > arraste o arquivo ou clique em "Choose Photo/Video". Surgirá a imagem. Na imagem gerada, com o botão direito do mouse, selecione "copiar endereço da imagem", daí basta copiar tal link aqui na mensagem, aparece automaticamente.
  3. Olá. É importante, especialmente, fazer wdt e compactar reto, para evitar canalização, canalização esta que também pode favorecer o gosto adstringente. Além disso, diria para ajustar a dose e a proporção. Não tenho a gaggia, mas aqui, quando a coisa sai muito ácida, estando a temperatura ok, busco fazer com que passe um pouco mais de água, ou inserir mais 5 g de café por vez. Creio que são ajustes mais imediatos, antes de a suspeita recair sobre a água.
  4. Elder, notou alguma diferença a se destacar em comparação ao K6, no sensorial?
  5. Olá, Há a versão Aerobie no Menu Café neste link. Há um cupom para primeira compra (NAOECHAFE), mas creio que, com o frete, fica um tanto salgado (como em todos os lugares, mas em comparação até que está bom). Em minha visão, o melhor, porém, é trazer pelo https://grabr.io/pt . Já utilizei, tive uma boa experiência. Pode demorar um pouco, mas me foi seguro, compensou. Basta colocar o link da amazon de fora. Simulei aqui, resultou por volta de 311 reais.
  6. Tenho gostado bastante desta torrefação: https://tocaya.com.br/ Em especial este Café do Alpendre. Recomendo. Basicamente, foi o primeiro grão que me mostrou o que era doçura no espresso, e de maneira suave, delicada, sem bater na porta. Em geral, é a um só tempo especial e simples, e o que tem me chamado a atenção é o fato de se dar bem em todos os métodos. Muito coringa. As embalagens são bem elegantes e discretas, fácil de fechar, sem poluição de informações.
  7. Importante ponto. Em especial a percepção da acidez muda muito, a depender da temperatura. Também já passei por isto de achar que a extração não foi boa, quando na verdade estava provando muito quente. Por outro lado, no lugar de alta transparência e clareza das notas, às vezes é preferível uma sensação mais simples, uniforme e direta. Afinal, há as circunstâncias do tempo (clima mesmo), da vida e do cotidiano. E assim, em vez de visão de ideal, acho legal perceber a forma como o café se encaixa em nossos dias, a um só tempo na medida da possibilidade e a realçar tais dias. Pois, a rigor, tem que fazer algum sentido para a vida que se leva. Na moka e prensa costumo preferir forçar um contraste de temperatura, ao levar o café para uma jarra imediatamente, sem mesmo preaquecê-la.Como me soa muito intrusivo usar termômetro no momento de beber, costumo mesmo ver pelo tempo, esperando uns bons minutos (5 a 7 mais ou menos, para 200 ml, extração a 90°) depois de terminada a extração. E mesmo o nível de torra se torna um convite ou não para esperar mais um pouco...
  8. Olá! Tentando contribuir, diria que a principal reflexão deva ser acerca do moedor, não da máquina. Aqui, há muitas possibilidades. Recomendaria o Linglong R2, Kingrinder k4/k6 e os 1Zepresso (jmax, kmax, JE etc.) da loja Jaffee coffee Store ou Leshu Coffe Store no Aliexpress. Outras lojas também são confiáveis. Direto no Brasil, o Bravo IT, cujo próximo lote em breve estará disponível em: https://www.bravocoffee.com.br/moedor-de-cafe-bravo-it As primeiras opções giram perto dos 500/600, 1k, e a última, 2,3k. Dessas máquinas que citou, diria que a Gaggia é a melhor opção. Mas, no seu lugar, sacrificando um pouco a pretensão de vaporização/latte art, consideraria uma Flair. Em caso de não viagem própria, é difícil trazer para o Brasil, mas é possível pelo https://grabr.io/pt . Eu mesmo fiz assim. Indico a manual pois você diz que tem predisposição para estudar e ir a fundo, e as manuais são um laboratório para trabalhar e aprender sobre as variáveis, entregando uma bebida de grande qualidade, além de sua versatilidade quanto ao perfil de extração. Há a Aram também, com site próprio. A partir daí, uma balança, um bom tamper se precisar. Bem como fazer wdt, improvisado mesmo (comprando agulhas de acupuntura). De grão, recomendo Torra Fresca, os pacotes vêm com 500g, dá para treinar bastante... Há um tópico aqui sobre grãos recomendados, há ótimas opções. Das que conheço destacaria a torrefação da Wolff Café. https://forum.clubedocafe.net/topic/9496-torra-fresca-caf%C3%A9s/#comment-232693 Dar uma olhada nos tópicos de moedores aqui do fórum, além dos Classificados, em que aparecem boas opções também. https://forum.clubedocafe.net/forum/5-moedores/ Em suma, há um gasto alto de início, e recomendo que este seja focado no moedor, se se precisar economizar. Enquanto isso, buscar aprender pelos conteúdos do fórum, vídeos e publicações pela internet.
  9. Olá! Só para complementar, diria que o caminho é realmente focar no grão, preparo e receita: Acho que dá para ficar tranquilo quanto a este moedor. É um moedor bom, ao que tudo indica. Embora tenha limitações de ajuste, a Flair 2 pro é bem flexível em relação à precisão de ajuste e ao uso de moagens mais grossas do que o comum, além do formato do bolo formado, se influi diretamente em todas as demais variáveis, customizando o perfil de extração. E assim se tem ampla margem de perfis de extração Tanto que a recomendação deles no guia é evitar somente os trituradores de lâmina. Este vídeo aqui é bem didático, e as dicas ajudam bastante. Recomendo, pelas legendas mesmo.
  10. Olá, é bem difundido o entendimento acerca da dificuldade a envolver o espresso, mas, de minha parte, penso que os desafios da extração de coados também não são simples, por serem estes desafios largos, com possibilidades sutis. Um maestro famoso dizia que é mais difícil reger Mozart do que Mahler: pois a música daquele exige uma transparência absoluta, de modo que qualquer erro fica escancarado; já em Mahler um erro seria fácil de esconder, tendo em vista a amplitude e escopo musical de suas obras. Nos coados (em analogia, nosso Mahler), é muito fácil surgir inconstância, o “erro” ficar escondido, não chegar a se estragar o café, mas o deixando em um resultado um tanto quanto sem graça. E aí surge a questão da repetibilidade. Com cada grão se inicia nova busca por extração, senão ideal, pelo menos adequada. Da mesma forma, qual a proporção com que você tem trabalho? Claro, dá para tomar alguns pontos de partida a depender do perfil de torra (temperatura mais alta para torra clara, por exemplo). Uma coisa que noto é que replicar proporcionalmente uma receita não dá muito certo. Uma receita de Melitta, tida como boa ao resultar 160 ml, mesmo com tudo proporcionalmente mantido, provavelmente não gerará resultado equivalente, se se buscar alcançar 300 ml. Veja se os grãos estão em tamanho e torra uniformes. Brinco que determinados grãos são teimosamente bons, pois chegam a ficar bons de quase todo jeito. Portanto, tente testar mais coisas diferentes do que testou. Algo interessante pode ser gastar uns 7 g para fazer um cupping simples, para entender melhor como será o grão. Também recomendo não mudar muito entre métodos, antes de explorar um bom potencial em um único. Creio que a Clever é ótima para repetir resultados, observando-se os tempos finais de extração, a intensidade de agitação, e demais variáveis. De todo modo, não desanime! É questão de tempo, sentirá mais à vontade, conforme passa o tempo. É importante considerarmos os fatores subjetivos também, como humor, tempo que se dispõe para apreciar/tomar o café. Às vezes estamos mais sensíveis e dispostos a perceber as coisas.
  11. Olá, cada tipo de grão exigirá uma dinâmica diferente, então coisas como número de clique, e até mesmo dose, são afetadas. Pode perceber que determinados grãos preenchem mais o cesto do que outros, mesmo que com g igual. Sugiro dar uma olhada na questão de densidade. Por isso, ainda mais para o começo, é melhor focar um um grão, até encontrar a extração ideal, para só depois partir para outro. Até por conta das limitações de pressão e temperatura nas máquinas mais simples e puras, mesmo a referida extração ideal perde repetibilidade. Daí, tudo igual, e ainda pode ser diferente... imagina então com outro grão. Minha dica é focar em grãos mais simples, não alternar muito.
  12. Olá, cheguei a participar deste por um tempo: Era bem movimentado, com bastante interação. Não sei se ainda está ativo. Devem ter outros também, referentes a espresso.
  13. Legal! Ultimamente o W0 da Wolff Café tem vindo com torra bem escura. Até estranhei quando peguei o grão na mão, de tão perceptível que foi, em comparação com o que recebia antes e os demais da linha da própria Wolff. Contudo, li em um material que se trata de torra média. Claro, é minha percepção no tato, e a impressão que vem com as extrações. No último mês, por exemplo, no v60 estava extraindo com 86 graus, um pouco que isso amargava muito, e no espresso estava gerando muito corpo.
  14. @MarcioMOMuito legal! Sei que não é muito o objeto, mas de maneira geral, teve a impressão de que houve um salto grande em relação a Flair?
  15. Octávio

    Linglong ACE R2

    Estou com um aqui há um tempo, e as impressões são bem no sentido de tudo que foi bem dito no tópico. Valeu, Márcio, é um ótimo achado. Tenho conseguido tirar bons espressos para meu gosto, sensorial agradável, doce, com corpo, geralmente gerando crema oleosa, cor bonita e bem viva. É o único moedor manual que senti de fato a necessidade de usar a borrachinha para firmar a mão, não é que seja algo de outro mundo, mas realmente demanda um bom esforço! Por outro lado, é bem rápido mesmo. Para 16 g em moagem de espresso levo uns 20 segundos. A única coisa que me desagradou um pouco é a tampa da alavanca, por não não vedar completamente (conforme se vê na imagem). Se tiver muito grão e se se inclinar um pouco o moedor, na hora da moagem, escapa resquício de café no espaço que fica aberto O que acaba até sendo pedagógico para moer com o moedor reto...
  16. Régis, lembro que brincou certa vez sobre a questão do link do Ali, que não sabia "ganhar dinheiro". Você chegou a gerar um? Adoraria usar.
  17. Olá, Em termos práticos, quanto se perde de café, ao usar tal peneira? Caso, por exemplo, quisesse fazer uma receita com 14 g, a quantidade a ser moída seria de mais ou menos quanto?
  18. Olá, cada moedor da Kingrinder realça certa característica, como velocidade para moer, ergonomia ao moer, tipo de regulagem (se interna ou externa) e, principalmente, precisão entre os cliques. E assim, de maneira geral, são competentes nos coados, a questão é o espresso... Creio que o K6 seja o mais coringa de todos. Acho k2 e k6 ótimas opções. Do que leio por aqui, destacaria o Linglong ace40 plus, 1zpresso jx-pro e kmax. Dê uma olhada no conteúdo de moedores aqui do fórum:
  19. Octávio

    JAFFEE J1

    @jssneto, comecei a aventura com o moedor no espresso! Em resumo, me lembrou do resultado que alcançava com o K2 (sem a precisão deste). Usei grão de café especial com torra bem desenvolvida, puxado para o amargo. Fechei toda a regulagem, de modo que a manivela não girava, daí, partir desse zero real, abri 7 cliques. No manual recomenda "espresso" entre 8-12, mas aí acho que fica muito grosso, pelo menos nesse caso. Tudo foi em máquina simples sem modificação e pf de 51. Comecei com 16,5 g. Achei que para moer iria demorar muito, mas leva cerca de 1:20s, e bem macio. Moído, fiz wdt, usei distribuidor, depois o tamper (só com os dedos e com quase que inofensiva força), coloquei o puckscreen. A extração foi bem tranquila, homogênea, 1:2 saiu mais ou menos em 30 segundos, De gosto achei muito ácido, coisa estranha para este grão, e sem corpo (foto abaixo). Acaba sendo melhor, então, regular pela dose, e fiz com 17 g. Sobre a questão da força, pelo menos na Dedica, sinto que se forçar com o tamper acaba que a extração não fica legal pelo fato de a pressão da máquina ter certa inconsistência. De todo modo, achei o resultado bem decente. Diria que não entrega corpo, bem como essa questão da precisão que deixa um pouco o moedor engessado no método. Para cafés mais simples creio que quebra um bom galho. Regulando pela dose e proporção, dá para extrair bem. Desejo testar mais, com outros grãos.
  20. olha, já vi referências a projetos em que a cúpula do moedor ficaria acoplada a algum tipo de congelamento, não a mó em si. De minha parte, creio que nem sempre maximizar o resultado até a última gota está em consonância com o bom senso...
  21. olha, recomendo pesquisar vídeos e informações sobre os modelos. Principalmente as que detalhem o processo de preparação, não os exibicionismos dos vídeos curtos. A Flair 58 passa bem do preço citado. Caso não for trazer de viagem, pode ser interessante o https://grabr.io/pt É preciso ter paciência, mas é seguro e dá certo. São ótimas escolhas, mas vai depender das características que você julga ter maior prioridade no seu caso, como tamanho do pf, acessórios, ergonomia para extrair, estilo de pré aquecimento, material do produto, tamanho, portabilidade etc. A aram sem dúvida ficou ainda mais interessante, pois agora há medidor de pressão e tem o interessante trabalho feito pelo Luis aqui do fórum quanto à resistência, para preaquecer.
  22. Olá! Aparentemente você já tem um ótimo moedor. Sendo assim, incrementando o valor citado, haveria a possibilidade de adquirir máquina manual (Flair ou Aram). O processo de preparo não é um enfado ou intrincado quanto aparenta, são máquinas muito adequadas para o aprendizado na "arte do espresso", pelo grande controle das variáveis, e, principalmente, acarretam um salto de qualidade muito perceptível, quando se compara com primallate e similares. Caso não venha a se adaptar, ambas parecem vender fácil no mercado de usados.
  23. Octávio

    JAFFEE J1

    Caro @jssneto, prometo que ainda farei os testes no espresso, não me esqueci! kkk Se me permite uma intromissão, é bom lembrar que o puckscreen diminui o espaço entre chuveiro e bolo, e a quantidade de café já está bem considerável para PF de 51. Sendo assim, há muita chance de canalização excessiva ou outro problema. Da mesma forma, não é muito indicado uso de cafés mais complexos; pelo contrário, no caso seria melhor café com torra mais desenvolvida. Estou gostando bastante desse moedor. No v60, não raro prefiro o resultado ao do gerado com o uso do K6. Talvez, no lugar de acessórios, fosse interessante incrementar um pouco e trazer a versão pro, para uso em espresso.
  24. Acho muito legal essa live que teve com o fundador da Flair, ele falando em português... Conta um pouco da história e propósito. Infelizmente tem poucos acessos. Há pouco tempo que descobri que se trata de brasileiro. São máquinas muito bem pensadas, e caso os colegas queiram reativar esse tópico com contribuições, receitas, técnicas relacionadas a Flair também seria bem legal.
  25. Olá! pode compartilhar um pouco a experiência que tem com o método? Fiquei curioso, parece interessante
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